Revista Edutec - Educação, Tecnologias Digitais e Formação Docente

A relação entre EaD e o aprendizado não-formal via plataformas de streaming

2025-11-27T13:35:01+00:00

O presente artigo se propõe a analisar a relação entre a Educação a Distância (EaD) e o aprendizado via plataformas de streaming, com o objetivo de verificar se esse tipo de aprendizado pode ser considerado uma modalidade de EaD, à luz de seus desafios e características específicas. Para isso, realizamos uma breve recapitulação da história da EaD, desde seus primórdios, com o ensino por correspondência, até sua consolidação com o uso de tecnologias digitais. Em seguida, exploramos conceitos fundamentais para a compreensão do aprendizado mediado por plataformas de streaming, como comunidade virtual, ciberespaço e cibercultura. A EaD tem evoluído ao longo do tempo, beneficiando-se dos avanços tecnológicos que ampliaram seu alcance e impacto. Atualmente, as plataformas de streaming desempenham um papel crescente nesse cenário, proporcionando flexibilidade e acessibilidade ao ensino. No entanto, seu uso levanta questões sobre a qualidade da educação, a interação entre os participantes e o potencial pedagógico dessas ferramentas. A partir da revisão bibliográfica e da análise dessas novas práticas de ensino, discutimos as vantagens e desafios do aprendizado via streaming e sua possível equiparação ao modelo tradicional de EaD. Por fim, o artigo busca contribuir para o debate sobre as transformações no ensino a distância, avaliando as implicações do uso de plataformas de streaming para a democratização do conhecimento e a inclusão educacional.

Educação e tecnologias no período de distanciamento social

2025-06-23T17:29:53+00:00

O presente artigo tem como objetivo compreender como o estado de São Paulo, por meio de sua Secretaria da Educação (Seduc-SP), atuou normativamente no desenvolvimento de políticas educacionais tecnológicas no contexto de distanciamento social da Pandemia de Covid-19, no período de 2020 a 2022, bem como entender se Seduc-SP já contava com uma estrutura de desenvolvimento tecnológico, com investimento orçamentário em tecnologias educacionais e capacitação profissional para área, ou se ela foi elaborada apenas para atender a uma necessidade do contexto pandêmico. Mediante pesquisa exploratória, utilizando-se análise documental, bibliográfica e confrontando com dados se buscou analisar se a Rede Estadual de Educação, no âmbito de sua política educacional, já contava com uma estrutura de desenvolvimento tecnológico que estava subutilizada ou se ela foi elaborada apenas para atender a uma necessidade emergencial do contexto pandêmico. Realizou-se, também, uma análise do impacto educacional e social das ações adotadas pela Seduc-SP no período. O estudo demonstrou a existência de uma infraestrutura básica para a adoção de recursos tecnológicos, no entanto, evidenciou a ausência de uma política tecnológica prévia e contínua, que impõe desafios profundos para a concretização de um ensino qualificado por meio das tecnologias e a necessidade de novos estudos, com o intuito de verificar a permanência da política educacional tecnológica implantada e seus respectivos resultados.

Pensamento Computacional e sua identidade conceitual no pós-BNCC

2025-09-15T14:29:15+00:00

A inclusão do Pensamento Computacional (PC) como competência obrigatória na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Computação em 2022 consolidou sua presença no currículo da Educação Básica brasileira. No entanto, a consolidação conceitual do PC ainda enfrenta desafios significativos, especialmente no campo da formação docente e da produção acadêmica. Este artigo analisa criticamente oito documentos, entre artigos científicos e materiais educacionais, publicados após a publicação da BNCC Computação, com o objetivo de identificar padrões recorrentes de ambiguidade conceitual e uso indevido do termo. A metodologia adotada foi qualitativa, com abordagem crítica-documental e análise epistemológica. Os resultados indicam que muitos dos documentos analisados apresentam definições vagas, apropriações metafóricas ou interpretações imprecisas do conceito de PC, frequentemente baseadas em leituras acríticas da definição inaugural de Wing (2006). Identificaram-se também exemplos de uso do conceito como rótulo genérico, dissociado de critérios técnicos mínimos, como a necessidade de estruturação lógica, representações formalizáveis e potencial de execução computacional. A análise evidencia o risco de diluição do conceito no campo educacional, comprometendo sua aplicação curricular e a formação docente. Como alternativa, propõe-se uma reconstrução conceitual ancorada em três princípios: clareza epistemológica, fidelidade técnica e sensibilidade didática. O artigo conclui com diretrizes para definições educacionais mais precisas de PC, defendendo sua especificidade como competência computacional distinta e sua relevância pedagógica quando corretamente compreendida e aplicada. A contribuição desta análise está em reforçar a necessidade de rigor conceitual para garantir a efetividade do PC no contexto educacional brasileiro.

A robótica educacional como recurso metodológico para o desenvolvimento de competências socioemocionais no Ensino Médio

2025-07-23T12:48:39+00:00

Diante das constantes transformações sociais e tecnológicas, a escola do século XXI enfrenta o desafio de preparar estudantes não apenas para o domínio de conhecimentos cognitivos, mas também para o desenvolvimento de competências não cognitivas, por meio de metodologias de ensino inovadoras. Frente a esse contexto, o presente artigo questiona a inter-relação da robótica educacional com as competências socioemocionais, nos processos de ensino e de aprendizagem, no intuito de compreender como a robótica educacional pode contribuir para o desenvolvimento dessas competências que abrangem a comunicação, trabalho em equipe, resiliência, tomada de decisão, consciência social, entre outras. Para isso, tem-se como objetivo propor o uso da robótica educacional como recurso pedagógico, no desenvolvimento das competências socioemocionais de estudantes do Ensino Médio. A metodologia adota uma abordagem teórica, tendo a aprendizagem baseada em problemas como percurso didático, no qual os estudantes são desafiados a resolver problemas reais, colaborando entre si e refletindo sobre o desenvolvimento de suas competências. A pesquisa evidencia que a robótica educacional pode promover o desenvolvimento de competências socioemocionais, criando um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e significativo. Conclui-se que a robótica educacional, além de estimular o interesse pelos conteúdos escolares, contribui para a formação integral dos estudantes, conectando conhecimentos acadêmicos com habilidades essenciais para o século XXI. Ao promover a integração entre o cognitivo e o socioemocional, essa metodologia favorece uma educação mais humanizadora e alinhada às demandas contemporâneas.

Chatbots com Inteligência Artificial no Letramento Digital de moradores de condomínios rurais à beira de represas

2025-08-18T17:40:39+00:00

O avanço da Inteligência Artificial (IA) tem impulsionado mudanças nos sistemas de comunicação e na prestação de serviços digitais. Apesar disso, há escassez de estudos que investiguem a aplicação dessas tecnologias em comunidades rurais, especialmente como instrumentos de letramento digital. Este estudo teve como objetivo analisar de que forma os chatbots com IA podem contribuir para a inclusão e o letramento digital de moradores de condomínios rurais à beira de represas. A pesquisa é de natureza aplicada, com abordagem qualitativa, e ancorada na epistemologia interpretativista. O instrumento de coleta consistiu em questionário eletrônico, precedido de pré-teste, aplicado a 70 moradores. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo e confrontados com o referencial teórico. Os resultados revelam que os moradores reconhecem os chatbots como ferramentas úteis para comunicação, segurança e acesso à informação. Entretanto, também apontam barreiras como o desconhecimento tecnológico e preocupações com a privacidade dos dados. Conclui-se que os chatbots com IA têm potencial para atuar como mediadores tecnológicos no processo de inclusão e letramento digital, desde que contextualizados à realidade local e acompanhados de estratégias formativas. A pesquisa contribui para o debate sobre tecnologias sociais em comunidades em situação de vulnerabilidade digital.

Elaboração Didática

2025-09-19T17:57:39+00:00

Esta pesquisa objetiva demonstrar o planejamento e o desenvolvimento do trabalho com o gênero discursivo miniconto multimodal e multissemiótico, em uma disciplina extracurricular de uma Escola em Tempo Integral, articulado às práticas de leitura e produção de textos/enunciados em um 5º ano do Ensino Fundamental I, a partir da Elaboração Didática (Halté, 2008) “Menino Maluquinho”. A pergunta de pesquisa que problematiza e orienta este trabalho questiona em que medida a Elaboração Didática introduzida a partir desse gênero, com a temática em tela, pode contribuir na formação de leitores e produtores críticos e reflexivos. No intuito de responder a essa questão, fundamenta-se este estudo na perspectiva dialógica da linguagem (Bakhtin, 2016 [1979]; Volóchinov, 2018[1929]), nos estudos dos multiletramentos e da multimodalidade (Rojo, 2013; 2015; Ribeiro, 2020; Ribeiro e Coscarelli, 2023; Ribeiro, 2025), bem como em documentos norteadores dessa etapa de ensino (AMOP, 2020; Brasil, 2018; Paraná, 2018). Como aporte metodológico, ancora-se na abordagem qualitativo-interpretativa, pautada na Linguística Aplicada (Rojo, 2006; Bortoni-Ricardo, 2008; Kleiman; Vianna; De Grande, 2019), exploratória, com fins explicativos, ao tomar como ponto de partida o contexto de ensino e aprendizagem de linguagem nos anos iniciais. Os resultados indicam que a Elaboração Didática se constitui como caminho possível para o trabalho com o gênero discursivo multimodal e multissemiótico miniconto, nos anos iniciais de ensino, com objetivos de desenvolver a capacidade de leitura e escrita das crianças nos anos iniciais de escola.

Desenvolvimento do Caapedia

2025-10-01T18:03:52+00:00

Este artigo apresenta o desenvolvimento do Caapedia, um jogo educativo digital voltado para a promoção de práticas sustentáveis no semiárido brasileiro. Concebido como uma ferramenta de aprendizagem baseada em jogos digitais, integrando elementos de gamificação, narrativa interativa e simulação de recursos naturais, de modo a possibilitar uma experiência lúdica e ao mesmo tempo formativa. O objetivo central consiste em documentar as etapas de concepção, planejamento e implementação técnica do jogo, oferecendo subsídios metodológicos e tecnológicos para pesquisas na área de jogos sérios e educação ambiental. A metodologia adotada fundamentou-se no Game Development Life Cycle (GDLC), que orientou o processo em seis fases iterativas: Iniciação, Pré-produção, Produção, Testes, Beta e Lançamento. O Caapedia simula a gestão de recursos hídricos, financeiros e ambientais em uma propriedade rural na Caatinga, permitindo que os jogadores enfrentem desafios semelhantes aos vivenciados por comunidades locais, compreendendo as consequências de suas decisões produtivas. Além disso, a narrativa foi estruturada para valorizar a agricultura familiar, a biodiversidade regional e os saberes tradicionais, articulando ciência e cultura em um mesmo ambiente digital. Foi desenvolvido utilizando tecnologias web modernas, assegurando acessibilidade por navegadores em diferentes dispositivos, sem necessidade de instalação. Na fase Beta, alcançou 164 usuários ativos, registrando um tempo médio de engajamento de 15 minutos e 18 segundos, com mais de 13 mil visualizações de tela, o que evidencia interesse e potencial de imersão da proposta. Os resultados indicam a viabilidade técnica e metodológica da iniciativa, reforçando como ferramentas digitais acessíveis podem fomentar a educação ambiental em contextos regionais. Concluindo-se que a proposta não representa apenas uma ferramenta pedagógica, mas também uma iniciativa de valorização da identidade cultural e ambiental da Caatinga, com potencial de ser replicado em outros biomas e contextos educacionais.

Tecnologias digitais utilizadas como signos mediadores de aprendizagem para o ensino de Língua Portuguesa

2025-11-14T18:38:06+00:00

Este artigo investiga o uso de tecnologias digitais como signos mediadores da aprendizagem, com foco específico no ensino de Língua Portuguesa. Fundamentado na teoria socio-histórico-cultural de Lev Vigotski, o estudo explora como a integração de tecnologias digitais nas práticas pedagógicas pode facilitar não apenas a construção do conhecimento, mas também o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, como a memória, a atenção e o pensamento abstrato. São analisadas diversas ferramentas, entre elas Google Sala de Aula, Google Forms, Padlet, Quizizz e Jamboard, que têm se mostrado produtivos na promoção de um ensino mais interativo, colaborativo e personalizado, capaz de envolver os alunos de maneira ativa e significativa. O artigo propõe estratégias para otimizar a adoção e o uso dessas tecnologias no ambiente educacional, ressaltando que, quando utilizadas de forma planejada e consciente, elas podem contribuir significativamente para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Essas ferramentas tornam o processo de ensino e de aprendizagem ativo, adaptado às necessidades individuais e colaborativas, permitindo que os alunos assumam um papel mais ativo, crítico e protagonista em seu processo de aprendizagem. Conclui-se que o uso adequado dessas tecnologias pode transformar o ambiente educacional, criando um espaço de aprendizado mais interativo, envolvente e acessível, onde os alunos podem desenvolver habilidades cognitivas, participativas e criativas de forma mais produtiva. Essas ferramentas permitem que o processo de ensino se torne mais ativo, flexível e adaptável às diferentes necessidades e estilos de aprendizagem, facilitando uma personalização do ensino que valoriza a autonomia e o protagonismo dos estudantes.

Entre o som e a imagem

2025-12-04T15:49:37+00:00

Este estudo analisa a convergência de tecnologias como estratégia para promover a acessibilidade e a disseminação do conhecimento em contextos educacionais diversos. A pesquisa desenvolve-se como um estudo de caso, centrado na análise de duas ferramentas tecnológicas elaboradas em uma instituição pública de ensino superior na região amazônica: um programa semanal de rádio e televisão voltado à divulgação científica e um sistema de realidade aumentada com objetos interativos, aplicado em atividades pedagógicas. O objetivo é compreender de que modo a integração dessas tecnologias pode ampliar o acesso de diferentes públicos à informação, especialmente em regiões marcadas por desigualdades de infraestrutura e limitações de acesso à educação presencial. A metodologia empregada articula abordagens qualitativas e quantitativas, com observação participante, análise documental e levantamento de dados por meio de plataformas digitais, resultando em indicadores sobre a recepção do conteúdo por parte da comunidade. Os dados apontam que episódios da rádio com temáticas relacionadas à sustentabilidade, ciência aplicada e inclusão social obtiveram maior repercussão nas redes sociais, revelando o interesse do público por temas vinculados à realidade amazônica. Já o projeto de realidade aumentada demonstrou ganhos significativos na compreensão de conceitos científicos, especialmente entre estudantes do ensino básico, que interagiram com os objetos 3D e relataram maior facilidade em assimilar conteúdos tradicionalmente abstratos. A análise comparativa das duas ferramentas, sistematizada em quadro descritivo, evidencia a complementaridade das linguagens — sonora, visual e interativa — na mediação do conhecimento, ao mesmo tempo em que confirma a pertinência do uso de metodologias ativas adaptadas às condições socioterritoriais da Amazônia. Portanto, convergência tecnológica, quando orientada por princípios de inclusão e contextualização, constitui uma estratégia eficaz para potencializar o papel transformador na promoção do conhecimento, ao diversificar os meios de comunicação, ampliar o engajamento dos sujeitos e garantir acesso a práticas educativas mais críticas, plurais e territorializadas.

Refletindo sobre educação inclusiva na era das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – TDIC

2025-12-04T15:49:37+00:00

A partir da interseção da área de formação de professores/as (FP) e dos estudos acerca das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), ambas pensadas para a educação inclusiva (EI), o artigo apresenta um recorte dos estudos realizados no Curso de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (PROFEI), destacando autores como Vygotsky, Freire, Moran e Lemos. Reflete o compromisso com uma educação para todo(a)s, utilizando as TICs como recursos que representam direitos humanos fundamentais, visto que podem contribuir para o processo de uma educação emancipatória a partir do contexto sócio-histórico-cultural em que os/as agentes (estudantes, educadores/as) estão inseridos (Freire, 1970); (Vygotsky, 2001a, 2001b). As novas tecnologias já fazem parte do cotidiano dentro e fora da escola e não convém ser ignoradas pelos educadores/as. Dessa forma, buscamos refletir sobre as mudanças culturais que vêm ocorrendo e o papel da educação para ressignificar práticas, tornando-as mais inclusivas e democráticas, a partir da consideração das possibilidades de utilização dos recursos tecnológicos. A crescente demanda no número de alunos com deficiência e transtornos no espaço escolar impõe desafios aos profissionais da educação e exige o repensar das práticas pedagógicas para que sejam realizadas as adequações e mudanças necessárias para contemplar todas as pessoas. Dentre as propostas inclusivas discutidas neste artigo, pensadas e refletidas para atender à diversidade humana e os contextos de aprendizagem estão as contribuições advindas do Desenho Universal para Aprendizagem - DUA - revelando, por um viés social, princípios de equidade, de valorização das diferenças e do cuidado ético com o outro e preconizando o rompimento de barreiras nesse processo.

Principais tendências de investigação sobre educação aberta

2025-12-10T17:38:47+00:00

Este estudo tem como objetivo mapear e analisar a evolução das publicações sobre educação aberta identificando temas, lacunas na literatura e oportunidades para futuras investigações. Para isso, foi realizado uma revisão bibliométrica com dados extraídos da base de dados Web of Science, no Core Collection, aplicando o filtro types documents e utilizando “open education” como termo de pesquisa. A busca foi limitada aos títulos para garantir o foco no conceito de educação aberta e na seleção de artigos relevantes. O estudo, de natureza quali-quantitativa, possui caráter exploratório e descritivo. O tratamento e a análise dos dados foram conduzidos nos softwares Microsoft Excel e VOSviewer. O estudo resultou em um corpus de 437 publicações, abrangendo o período de 1971 a 2025. Foram analisados o idioma, as áreas de pesquisa, palavras-chave, produção e citação dos autores, afiliação institucional, colaboração entre países, bem como os artigos e periódicos mais citados, oferecendo uma visão abrangente sobre as principais tendências e influências na área. Esta pesquisa reforça a relevância da educação aberta na democratização do conhecimento, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustável e sua integração conceitual com a ciência aberta. As limitações metodológicas apontam para a importância de abordagens complementares que aprofundem a compreensão do tema. O estudo contribui para o avanço da área ao subsidiar investigações futuras e ao propor direções de pesquisa voltadas para inclusão, justiça e transformação social e na consolidação de práticas alinhadas à ciência aberta.