https://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/issue/feedRevista Trilhas da História2025-12-10T23:48:55+00:00Mariana Esteves de Oliveiramariana.esteves@ufms.brOpen Journal Systems<p><strong>ISSN 2238-1651 (online)</strong></p> <p style="text-align: justify;">A Revista Trilhas da História, periódico vinculado ao curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas, completou em julho de 2021 uma década de contribuições para a pesquisa histórica em Mato Grosso do Sul. Seu propósito, desde o primeiro número, foi de atuar como uma via de mão dupla para a divulgação das pesquisas e atividades produzidas por docentes e discentes do curso de História do CPTL, ao mesmo tempo em que se oportuniza ao público nacional uma possibilidade de divulgação científica de qualidade, pautada em ética e compromisso profissional.</p>https://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/24661APRESENTAÇÃO DE DOSSIÊ2025-12-10T23:48:41+00:00Patrícia Helena Milanipatriciah.milani@gmail.comAndré Luiz do Amaralamaral.andre@ufms.br<p data-start="240" data-end="702">O dossiê <em data-start="249" data-end="279">Autoritarismos no Século XXI</em> reúne estudos apresentados no <em data-start="310" data-end="406">I Colóquio Interdisciplinar sobre Autoritarismos no Século XXI: linguagens, espaços e memórias</em> (UFMS/CPTL, 2024), articulando reflexões críticas sobre as múltiplas expressões do autoritarismo no Brasil contemporâneo. Os artigos exploram, sob diferentes perspectivas disciplinares, as relações entre poder, desigualdades, práticas políticas, produções culturais e disputas epistemológicas.</p>2025-12-09T20:31:42+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/24662APRESENTAÇÃO DE ARTIGOS LIVRES, ENSAIO DE GRADUAÇÃO E RESENHA2025-12-10T23:48:42+00:00Dolores Pugadolores.puga@ufms.brMariana Esteves de Oliveiramariana.esteves@ufms.brLívia Silva Pereira Campesatoliviacampesato08@gmail.comWayla Silva Sáwayla.sa@ufms.br<p>A edição especial de 2025 da <em data-start="100" data-end="129">Revista Trilhas da História</em> reúne um dossiê que examina, em múltiplas escalas e perspectivas, os impactos dos autoritarismos contemporâneos. Os artigos livres abordam temas como memória, violência, identidade, educação, colonialidades, inclusão e práticas culturais; o ensaio de graduação analisa discursos de poder e misoginia na literatura medieval; e a resenha discute os desafios pós-humanistas colocados à historiografia. Em conjunto, os textos reafirmam o papel crítico da História na defesa da democracia e na construção de futuros plurais.</p>2025-12-09T20:36:43+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/24061FASCISMO E CAPITALISMO DEPENDENTE: UM ENSAIO SOBRE A INSTABILIDADE CRÔNICA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO2025-12-10T23:48:42+00:00Thiago Araujo Santosthiago.a@ufms.br<p>A experiência colonial e a posterior inserção dependente na divisão internacional do trabalho consolidam a desigualdade econômica como elemento intrínseco da formação nacional brasileira. Disso resulta um quadro de instabilidade política e institucional, apoiado na normalização social da violência e da intensa exploração das populações trabalhadoras do campo e da cidade. Isso sugere a existência de um terreno fértil para o surgimento do fascismo como ameaça de solução radical em contextos de conflito social agudizado, o que implicaria numa ruptura reacionária como possibilidade iminente. O argumento principal deste ensaio vai numa direção oposta. Em vez de uma cisão definitiva, típica do fascismo, o capitalismo dependente brasileiro, cronicamente instável, seria marcado por uma tendencial fuga das mudanças revolucionárias (sejam elas de caráter socialista ou fascista), prevalecendo inovações “pelo alto” com forte caráter restaurador diante das crises.</p>2025-12-09T20:43:22+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23979INDÍGENAS E CAMPONESES E AS PRÁTICAS PÓS-FASCISTAS DO GOVERNO BOLSONARO: CONTINUIDADES DESSA HISTÓRIA DO PASSADO AO TEMPO PRESENTE2025-12-10T23:48:43+00:00Maria Celma Borgesmariacelmaborges2017@gmail.com<p>Objetiva-se a discussão do governo de Jair Bolsonaro (2018 a 2022) na história do Brasil recente, a partir, especialmente, do modo como lidou com os camponeses e povos originários, no exercício de suas práticas pós-fascistas. Faz-se fundamental, ainda que de modo breve, de início, a análise das origens dessas violências desde a América portuguesa, percorrendo o Império, início da República e o século XX, especialmente no governo Vargas e na ditadura empresarial-militar, com ênfase para o seu prolongamento, no pós-ditadura. Observa-se em políticas que antecederam ao pós-fascismo, no século XXI, a continuidade das práticas autoritárias frente a esses grupos, tendo o arbítrio como o registro de ações também em governos ditos de esquerda.</p>2025-12-09T20:53:09+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23501OS (DES)CAMINHOS DA SUBALTERNIDADE E DA VIOLÊNCIA NA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: O (NÃO) LUGAR DE "QUERÔ, UMA REPORTAGEM MALDITA", DE PLÍNIO MARCOS2025-12-10T23:48:44+00:00Wagner Corsino Enedinowagner.corsino@ufms.brCeleste da Silva Sousaceleste.isa@hotmail.comMichelle Oliveira do Espírito Santo Corsinomichelle.corsino@ufr.edu.br<p>O objetivo desta reflexão é analisar o romance <em>Querô, uma reportagem maldita</em> (1977), do autor contemporâneo Plínio Marcos. Valemo-nos dos pressupostos teóricos de Carlos Pinto (2000), John Beverley (2004), Gayatri Spivak (2010), Benedicto Silva e Antonio Garcia de Miranda Netto (1986), Luiz Pereira (1978) acerca da noção de subalternidade e marginalidade social, além de trazer à baila as contribuições de Émile Zola (1982), Renata Pallottini (1989), Anatol Rosenfeld (1993), Jean-Pierre Ryngaert (1996), Sábato Magaldi (2003), Antoine Compagnon (2003), Émile Zola (1982) no que se referem aos aspectos que circunscrevem os modos de estruturação do discurso dramático e narrativo. Destacam-se, também, os estudos de Hannah Arendt (2010), Ronaldo Lima Lins (1990) e Jaime Ginzburg (2012) no que tange à manifestação do signo da violência na Literatura Brasileira. Escritor de dramas, contos e romances, o <em>outsider</em> Plínio Marcos procurou transformar “personagens reais” em personagens de ficção, trazendo para o(a) leitor(a)/espectador(a) uma “realidade ficcional”, ponderando sobre o papel dos marginais e dos subalternos na constituição da sociedade; evidenciando, a seu modo, as contradições do ser humano, bem como as de sua própria existência. Na obra, a sociedade é representada por meio de situações conflituosas, as quais são (im)postas pela ordem econômica e cultural no contexto da ditadura militar brasileira pós-1964.</p>2025-12-09T21:48:37+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/24663O LEGADO DE VIANINHA NA DRAMATURGIA NACIONAL: REFLEXÕES SOBRE ARTE E RESISTÊNCIA 51 ANOS DEPOIS2025-12-10T23:48:45+00:00Dolores Pugadolores.puga@ufms.br<p>Cinco décadas após sua morte, Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, permanece como um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, cuja trajetória no teatro e na televisão esteve profundamente ligada ao engajamento político e à resistência cultural durante a ditadura empresarial-militar. Este artigo, escrito 51 anos depois de seu falecimento e após o marco dos 60 anos do golpe de 1964, analisa sua contribuição estética e ideológica, destacando obras emblemáticas como <em>A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar</em>, <em>Rasga Coração</em> e a adaptação televisiva de <em>Medeia</em> para a série <em>Casos Especiais</em> da Rede Globo em 1972. A partir dessas produções, discute-se como Vianinha articulou elementos do teatro épico, do teatro de revista e da teledramaturgia para construir narrativas que uniam crítica social e inovação estética. Também se examina a atualidade de seu legado, ressaltando a relevância de suas reflexões e práticas artísticas para os desafios contemporâneos à democracia e à justiça social no Brasil.</p>2025-12-09T22:17:35+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23900O AUTORITARISMO E AS RUÍNAS DA LINGUAGEM: DE FRANZ KAFKA A JEAN-YVES JOUANNAIS2025-12-10T23:48:46+00:00André Luiz do Amaralamaral.andre@ufms.br<p>Este ensaio procura refletir sobre os conceitos de autoritarismo e linguagem a partir de artefatos literários que remontam a Kafka e avançam na direção da produção mais recente do escritor francês Jean-Yves Jouannais, cuja obra, ao emular a continuidade dos acontecimentos históricos vinculados à ideia de guerra e catástrofe, propõe a ruptura com o <em>continuum</em> da História, num sentido benjaminiano, e uma resistência ao fascismo da linguagem, num sentido barthesiano.</p>2025-12-09T22:38:36+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23557GÊNERO E AUTORITARISMO CIENTÍFICO NA GEOGRAFIA: TENSÕES E DESAFIOS EPISTEMOLÓGICOS2025-12-10T23:48:47+00:00Patricia Helena Milanipatriciah.milani@gmail.com<p>O texto apresenta um debate sobre o autoritarismo científico na Geografia, focando nas relações de gênero e nas hierarquias de poder que marcam a produção acadêmica no Brasil. O discurso de neutralidade científica esconde um viés androcêntrico, machista e elitista, negligenciando as dimensões de raça, gênero, classe e sexualidade nas pesquisas. O artigo propõe a epistemologia feminista e a interseccionalidade como fundamentos metodológicos para tensionar as visões universalizantes e hegemônicas do conhecimento geográfico. O texto é estruturado para evidenciar a tradição epistemológica masculina e sugerir possibilidades de fissuras, enfatizando a necessidade de uma ciência mais reflexiva, localizada e sensível às múltiplas experiências socioespaciais dos sujeitos.</p>2025-12-09T22:49:54+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23160“O AQUI E LÁ NA FRONTEIRA”: HISTÓRIAS DE MULHERES BRASIGUAIAS RETORNADAS PARA O BRASIL E PARA O PARAGUAI2025-12-10T23:48:47+00:00Vanucia Gnoattovanuciagnoatto@gmail.com<p>O presente artigo propõe analisar alguns aspectos da história de migrantes brasileiras retornadas, buscando compreender como estas mulheres experienciam seus retornos tanto para o Brasil como para o Paraguai. Trata-se de um estudo de história oral de vida e história oral temática, que busca reconstituir trajetórias de vidas e migratórias, realizado a partir da técnica da entrevista aprofundada, de forma <em>online </em>e presencial, entre janeiro de 2021 e abril de 2023. O trabalho foi dividido em duas seções. Na primeira seção, contextualizou-se, de forma geral, a ida e o retorno, elencando causalidades das emigrações. Na segunda seção, foram trabalhadas as duas histórias de retornadas e as suas particularidades. Conclui-se que o retorno nem sempre é o fim da carreira migratória de um sujeito e que as experiências de retornos de mulheres nos revelam outras camadas e complexidades que análises mais gerais não nos mostrariam.</p>2025-12-09T23:15:11+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23044EXPERIÊNCIAS DECOLONIAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA: A LITERATURA AFRO-BRASILEIRA PARA ALÉM DOS MUROS DA UNIVERSIDADE2025-12-10T23:48:47+00:00Betânia Maria Lidington Linsbmllins@ucs.brJosé Edimar de Souzajesouza1@ucs.br<p>O presente artigo tem o objetivo de analisar as memórias e experiências pedagógicas de professores de Língua Portuguesa sobre o ensino da Literatura Afro-Brasileira em escolas do estado de Pernambuco. O estudo sobre a temática da história e cultura afro-brasileira tornou-se obrigatório no currículo oficial da Educação Básica do Brasil com a aprovação da Lei nº 10.639/2003. A relevância deste estudo se justifica pela visibilidade que temas sobre as relações étnico-raciais desempenham na escola para criar um currículo decolonial, que rompe com saberes dominantes eurocêntricos e apresenta epistemologias baseadas em outros padrões raciais. Metodologicamente, memórias de cinco egressos foram recolhidas a partir de entrevistas semiestruturadas baseadas na história oral. Elas revelaram o percurso formativo desses docentes - todos egressos do curso de Letras/Português da UFPE, formados entre 1998 e 2018 - e como as suas experiências na graduação reverberaram na atuação em sala de aula. Concluímos que esses sujeitos foram capazes de ir além do currículo escolar estabelecido e mostraram seu protagonismo como professores reflexivos, pautando temas relevantes e trazendo autores que refletem questões sociais da realidade brasileira com seu pertencimento étnico-racial, a partir da Literatura Afro-Brasileira.</p>2025-12-09T23:26:33+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23062RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADES NA AMAZÔNIA COLONIAL DURANTE A ATUAÇÃO DO SANTO OFÍCIO PORTUGUÊS (1763-1769)2025-12-10T23:48:49+00:00Marcus Vinicius Reismarcus.reis@unifesspa.edu.brGislaine Ribeiro Rodriguesgislainerodrigues@unifesspa.edu.br<p>Este artigo analisa as múltiplas formas de expressão da sexualidade na Amazônia Colonial durante a última visitação do Tribunal do Santo Ofício Português, ocorrida entre 1763 e 1769, sob a liderança do visitador Giraldo José de Abranches. A partir das confissões e denúncias registradas no “Livro da Visitação do Santo Ofício”, o estudo analisa especialmente os delitos da bigamia e sodomia. Ao contextualizar a presença inquisitorial na região amazônica no âmbito do projeto pombalino de normatização social, o trabalho discute as construções de gênero e os dispositivos de controle dos corpos coloniais, com destaque para as tensões entre normas religiosas e práticas sociais cotidianas. A análise revela a pluralidade dos discursos sobre o homoerotismo e a sexualidade indígena, evidenciando as resistências e os silenciamentos impostos pelas estruturas coloniais e religiosas do período.</p>2025-12-09T23:33:10+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/24060ANÁLISE CRÍTICA DOS MATERIAIS DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ: VAZIOS DEMOGRÁFICOS OU SILENCIAMENTOS HISTÓRICOS NA OCUPAÇÃO TERRITORIAL DO ESTADO?2025-12-10T23:48:49+00:00Maria Rita Vieira Regassomariarita.vieira@uel.brMilena Piscinato Piedade Rosamilena.piscinato@uel.brFabiane Taís Muzardofabianemuzardo@uel.br<p>O presente trabalho tem por objetivo discutir questões acerca do apagamento da história indígena nos materiais didáticos produzidos e disponibilizados pelo governo do Estado do Paraná, juntamente com as problemáticas referentes ao processo de plataformização do ensino. A temática, emergida a partir de questões vivenciadas durante a regência do Estágio Supervisionado em um colégio público na cidade de Londrina, PR, constitui-se como um importante objeto de reflexão sobre o negacionismo e as tendências homogeneizantes que permeiam a atual política educacional do estado. A exaltação da plataformização do ensino, presente nos discursos da Secretaria de Educação do Governo do Paraná, relaciona-se diretamente com a perda da autonomia docente e com a busca pela padronização e pelo controle do trabalho pedagógico. Sob essa conjuntura, defendemos que o apagamento da história de grupos historicamente marginalizados nos materiais oficiais de ensino faz parte de um projeto político-educacional que prioriza a formação de indivíduos para o mercado de trabalho, em detrimento da formação de sujeitos críticos do mundo e de suas transformações históricas.</p>2025-12-10T00:08:26+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23045EDUCAÇÃO HISTÓRICA E INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM TEA: CONTRIBUIÇÕES DA PROGRAMAÇÃO DE ENSINO2025-12-10T23:48:50+00:00Yndi Lara Lacerda dos Anjosyndidosanjos@gmail.comDanilo Rabelorabelodanilo62@ufg.br<p class="western" align="justify">Neste artigo, investigamos as contribuições da Programação de Ensino, campo da Análise Comportamental, para pensar o currículo e a Educação Histórica escolar de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), numa perspectiva inclusiva. O percurso desta investigação parte do cenário de estudos sobre o currículo, no qual analisamos as discussões em torno do currículo da disciplina de História e das políticas públicas educacionais para a inclusão de alunos com TEA. Destacamos aspectos epistemológicos e filosóficos discutidos pela área de Educação Histórica. Abordamos alguns marcos do desenvolvimento da Análise do Comportamento, seus princípios epistemológicos e considerações sobre a Educação. Discutimos a interface entre as áreas de Programação de Ensino, Educação Histórica, Currículo e Inclusão de estudantes com TEA. Concluímos com a proposição de um conjunto de comportamentos-objetivo de aprendizagem que defendemos ser basilar para pensar inclusão curricular, na Educação Histórica, de alunos com TEA. Nossa proposição tem em vista que a produção de conhecimento histórico deve partir de reflexões filosóficas e epistemológicas acerca desse conhecimento.</p>2025-12-10T00:20:44+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23039NARRATIVAS HISTÓRICAS ÉTICAS ENSINÁVEIS EM TEMPOS DE FAKE HISTORY 2025-12-10T23:48:51+00:00Marciano Kraemermarciano.univali@yahoo.com.brPaulo Rogério Melo de Oliveirapaulo_rmo@hotmail.comYomara Feitosa Caetano Oliveirayomaraoliveira@ors.uespi.br<p>A finalidade deste artigo é refletir sobre as contribuições da História narrativa de Paul Ricoeur e da Didática da História de Jörn Rüsen para o ensino de história como uma escrita epistêmica em sala de aula, considerando os princípios e os sentidos contemporâneos da objetividade e da verdade. Tomando por base as aproximações entre os dois autores, partimos da seguinte problemática: quais narrativas históricas podem ser ensinadas em sala de aula? Esta reflexão pretende contribuir para a discussão sobre o estatuto científico do conhecimento histórico, deveras importante na nossa contemporaneidade marcada pela proliferação de narrativas falsas e negacionistas sobre o passado, as <em>fake History</em>. A relação entre os pensamentos de Paul Ricoeur e Jörn Rüsen apontam para uma responsabilidade ética nas construções de sentidos das composições das narrativas históricas, em condições de ensino da História na Educação básica. Sentidos estes que devem levar em consideração os valores civilizacionais historicamente constituídos e a esperança de um mundo mais afetivo e diverso.</p>2025-12-10T00:27:19+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23064DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM MOÇAMBIQUE: HISTÓRIA, POLÍTICA E LEGISLAÇÃO2025-12-10T23:48:51+00:00Samuel Vinentesamuel.vinente@ifsp.edu.brMárcia Duarte Galvanisamuel.vinente@ifsp.edu.br<p>Moçambique possui acordos gerais de cooperação com vários países. É membro-fundador da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e, em 1981, aderiu e ratificou a Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos (Carta de Banjul), comprometendo-se com a apresentação de relatórios periódicos à Comissão Africana dos Direitos do Homem e dos Povos (ACHPR). Considerando sua emancipação tardia de Portugal - que se deu apenas em 1975 - e sua forte dependência econômico-financeira dos organismos multilaterais, este estudo teve como objetivo descrever e analisar o processo de (des)construção dos direitos das pessoas com deficiência em Moçambique, contextualizando os aspectos históricos, políticos e legislativos da educação. Trata-se de um estudo desenvolvido por meio do delineamento descritivo, utilizando a abordagem qualitativa e a técnica de pesquisa documental. Como instrumento, foi utilizado um Protocolo de Análise Documental em Políticas de Educação Especial, que permeou a análise em documentos que definiram planos, programas e estratégias. Os resultados apontaram especificidades culturais e políticas, mostrando que o processo de colonização duradouro impactou políticas, ao mesmo tempo em que evidencia um novo processo de colonização, no qual os programas e ações governamentais são construídos a partir das orientações dos organismos multilaterais.</p>2025-12-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/22106SEPULTAMENTOS NA CIDADE DE VIGIA–PA: OS PRÉSTITOS FÚNEBRES ACOMPANHADOS DE BANDAS MUSICAIS (1923 – 1929)2025-12-10T23:48:52+00:00Raimundo Paulo Monteiro Cordeiropaulocordeirovigia@gmail.com<p>Este artigo procura mostrar a presença da cultura musical, especificamente das bandas musicais, nos cortejos fúnebres em sepultamentos de familiares tradicionais pertencentes a uma elite. O objetivo é compreender o papel desenvolvido pelas bandas na tradição de acompanhamentos nesses cortejos. A metodologia envolveu pesquisa documental em arquivos da cidade de Vigia–PA, pesquisa bibliográfica para análise dos dados, pesquisa de campo, análise qualitativa e entrevistas semiestruturadas. Dentre os principais autores, estão Cordeiro (2016), Salles (1985), Reis (1997), Silva (2005) e Leite (1965). Este trabalho revela como a mobilidade da rivalidade propagou e manteve uma rica cultura musical nesta cidade, no nordeste do estado do Pará.</p>2025-12-10T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/22358OS MORTOS QUE AQUI JAZEM AINDA ESTÃO VIVOS: LEPROSÁRIO, MEMÓRIA E HISTÓRIA ATRAVÉS DO CEMITÉRIO SANTO ALBERTO2025-12-10T23:48:53+00:00Aline Santos Nobreasn.alinenobre@gmail.comTatiana de Lima Pedrosa Santostatixpedrosa@yahoo.com.brCarla Mara Matos Aires Martinsmila.airesmartins@gmail.com<p>Este artigo aborda os processos históricos envolvidos na formação do Cemitério Santo Alberto, situado na zona leste da cidade de Manaus, no bairro Colônia Antônio Aleixo, antigo Leprosário Colônia Antônio Aleixo. A provável origem deste cemitério remonta ao ano de 1918, quando a cidade vivenciou significativas reformas urbanas, financiadas pela economia da borracha (final do século XIX e início do século XX). Tais reformas, pautadas nos ideais de higiene e salubridade da época, modificaram as formas de se relacionar com o espaço. As necrópoles passaram a ser construídas em lugares distantes da área central, pois eram consideradas veículos de miasmas. No caso do cemitério Santo Alberto, é provável que tenha surgido como alternativa para receber os mortos hansenianos, visto que, a longa distância favorecia a estratégia de manter afastadas as chances de contaminação pela lepra, como era denominada a hanseníase, uma doença muito temida naquele momento. Quanto à metodologia, a pesquisa é qualitativa, exploratória, e descritiva. No que se refere aos tipos/meios, é bibliográfica, documental e de campo. O recorte temporal compreente o período de 1918 a 1978, abarcando desde o surgimento do Cemitério Santo Alberto até a transformação do antigo Leprosário Colônia Antônio Aleixo em bairro. A pesquisa utlizou como base os estudos de Foucault (2021), Giddens (1991), Halbwachs (1990), Pierre Nora (1993), Mesquita (2006), Martins (2021) e Ribeiro (2011), buscando compreender as relações entre higienismo, exclusão, doença, memória e espaços cemiteriais no contexto da cidade de Manaus.</p>2025-12-10T22:01:25+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23142OBJETOS BIOGRÁFICOS E MEMÓRIA SOCIAL: NARRATIVAS E CULTURA MATERIAL NO MUSEU DAS COISAS BANAIS2025-12-10T23:48:54+00:00Nelson Barros Silva Juniornelson.bdsj@edu.udesc.br<p>Qual a função dos objetos biográficos na produção da memória e na criação de narrativas autobiográficas? Neste artigo, analiso a função dos objetos biográficos na preservação da memória e na construção de narrativas autobiográficas, tomando o Museu Virtual das Coisas Banais (UFPel) como referência analítica. A pesquisa, de predominância qualitativa, baseia-se na análise biográfica e expográfica do acervo e das exposições do museu, examinando os relatos associados aos objetos para entender como eles funcionam como dispositivos de resistência à espoliação das lembranças. Argumento que os objetos biográficos, no trânsito entre o ambiente doméstico e o espaço museal, contribuem para a consolidação de laços afetivos, para o direito ao enraizamento e para a elaboração de novos sentidos inscritos na e pela cultura material e na memória social.</p>2025-12-10T22:05:45+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/24209SEXO POR PODER: A LITERATURA ARTURIANA MEDIEVAL E O MALLEUS MALEFICARUM (SÉC. XII-XV)2025-12-10T23:48:54+00:00João Gabriel de Souza Pazjoaogabrielsouzapaz@gmail.com<p>O artigo busca apresentar estereótipos acerca dos que praticam bruxaria, presentes na literatura arturiana dos séculos XII a XV da era cristã, e como eles se comparam ao tratado de identificação e perseguição de bruxas <em>Malleus Maleficarum</em> (<em>O Martelo das Feiticeiras</em>), publicado em 1486. A pesquisa consiste na contextualização sobre as ideias de bruxaria desde a antiguidade, até meados do período medieval; seguida da análise, baseada em bibliografia especializada, de trechos de obras pertencentes a literatura arturiana, passando pelos autores Geoffrey de Monmouth, Robert de Boron e Thomas Malory e pelos escritos anônimos dos ciclos <em>Vulgata</em> e <em>Pós-Vulgata</em>, buscando compreender como a magia é representada em personagens essenciais como Morgana, Merlin e a Senhora do Lago. Finalmente, será explorada a ideologia pregada pelo <em>Malleus Maleficarum</em>, e como ela se compara às obras analisadas.</p>2025-12-10T22:19:39+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/23509ALÉM DE UMA CIÊNCIA DOS HOMENS NO TEMPO2025-12-10T23:48:55+00:00Matheus Mendonça Azevedomatheusmeazevedo@gmail.com<p>RESENHA</p>2025-12-10T22:25:46+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da Históriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/24669REVISTA COMPLETA2025-12-10T23:48:55+00:00Dolores Pugadolores.puga@ufms.br2025-12-10T23:29:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Trilhas da História