https://periodicos.ufms.br/index.php/SIEL/issue/feedAnais dos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e das Semanas de Letras - FAALC/UFMS | E-ISSN: 2675-74192024-07-30T15:27:24+00:00Eluiza Bortolotto Ghizzieluizabortolotto.ghizzi@gmail.comOpen Journal Systems<p><strong>ISSN 2675-7419 (online)</strong></p> <p style="text-align: justify;"><em>Os</em> <em>Anais SIEL e Semanas de Letras - FAALC/UFMS</em> têm como objetivo a divulgação de pesquisas na área de Letras e Linguística, bem como nos Estudos de Linguagens nas suas relações intra, inter e transdisciplinatres. As submissões são resultantes de trabalhos apresentados nos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e Semanas de Letras - FAALC/UFMS, na edição dos eventos realizada no ano imediatamente anterior ao de cada edição dos anais. Os textos devem ser inéditos, não podem ser submetidos a outro periódico simultaneamente e são encaminhados para parecer duplo-cego.</p>https://periodicos.ufms.br/index.php/SIEL/article/view/20371UM... DOIS... TRÊS PORQUINHOS 2024-07-30T15:27:18+00:00Bella Beatriz Martins Gomes de Oliveirabellabeatriz0204@live.com<p>Ao tratar sobre as representações em uma determinada narrativa, muitas vezes, estamos analisando as possibilidades de criação de um universo narratológico apresentado por uma obra, seja ela literária, cinematográfica, seja artística ou mesmo outra. Esses mundos, especialmente na literatura contemporânea, ressaltam situações cotidianas a partir de uma ilusão que depende das concepções do leitor para que possam ser interpretadas, mas sem, necessariamente, serem fiéis à realidade em que vivemos. Em Amnesia: A Machine For Pigs, de The Chinese Room, e Porco de Raça, de Bruno Ribeiro, percebemos que as situações de violência representadas nas duas narrativas se baseiam em um elemento em comum: o porco. De tal modo, assim como um porco, os sujeitos ditos marginais servem apenas para o entretenimento, como um animal de rinha, ou para executar funções como um escravo servil e dócil. Diante disso, este estudo tem como objetivo analisar o símbolo do porco nessas narrativas, com o intuito de demonstrar como esse elemento está associado à representação da opressão e da violência de personagens marginalizadas.</p>2024-07-30T14:28:53+00:00Copyright (c) 2024 Anais dos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e das Semanas de Letras - FAALC/UFMS | E-ISSN: 2675-7419https://periodicos.ufms.br/index.php/SIEL/article/view/20384O NU DO BOREL2024-07-30T15:27:19+00:00Carla Andreia Schneidercasddos@gmail.comMaria Luceli Faria Batistotemarialucelifaria@gmail.com<p>EEste estudo é um desenvolvimento da análise da produção de sentidos na fotografia <em>Beleza interior</em> (FAVELAGRAFIA, 2016) pela perspectiva teórica da semiótica discursiva, realizada em nossa tese de doutorado. Nosso objetivo foi depreender quais relações são estabelecidas por meio das <em>assinaturas</em> que resultam no efeito de sentido de ironia. As <em>assinaturas</em> são estruturas discursivas e narrativas complexas que envolvem relações de poder e de visão de mundo implícitas entre os sememas e semas e que trazem as marcas de um corpo-actante, um sujeito linguístico, semiótico, que a apõe, por ser fiduciário de valores, paixões e experiências sensório-motoras. A fundamentação teórica utilizada foi a semiótica discursiva e a teoria das assinaturas a partir das reflexões de Agamben (2019). Os resultados mostram que ao fotografar a beleza da mulher no interior de um cômodo na favela, o enunciador faz uso do sentido literal em oposição ao sentido figurativo da expressão “beleza interior”. Assim como, a ironia apresenta-se como forma de subversão e crítica à cultura a respeito da favela ao mesmo tempo que denuncia o preconceito e suscita a reflexão sobre a imagem que se tem em relação à favela e seus moradores.</p>2024-07-30T14:30:30+00:00Copyright (c) 2024 Anais dos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e das Semanas de Letras - FAALC/UFMS | E-ISSN: 2675-7419https://periodicos.ufms.br/index.php/SIEL/article/view/20380A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DE MACHADO DE ASSIS NA OBRA DE SILVIANO SANTIAGO E DE JOSÉ ALMEIDA JÚNIOR2024-07-30T15:27:19+00:00Delair Coelhoprofessoradelaircoelho@gmail.comRosana Cristina Zanelatto Santosrzanel@terra.com.br<p>A figura de Machado de Assis desperta, no mínimo, a curiosidade de porquê ainda ser foco de olhares contemporâneos nas letras brasileiras. Sua figura é motivo de estudo não somente pelo seu trabalho literário publicado, mas também pelo prestígio alcançado em vida, sendo um escritor negro em um período escravocrata. Este artigo tem como ponto de partida uma pesquisa de mestrado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (PPGEL) da UFMS, sendo seu objetivo verificar como é construída a imagem desse escritor com base nos romances <strong>Machado</strong>, de Silviano Santiago (2017), e <strong>O homem que odiava Machado de Assis</strong>, de José Almeida Júnior (2019). Não se trata de buscar criar mais uma biografia do escritor; almeja-se sim analisar preliminarmente a maneira como esses autores constroem a imagem machadiana na criação de suas personagens. Silviano faz um recorte de 1905 a 1908 e apresenta a personagem no pós-morte de sua esposa, Carolina. Almeida Júnior traz à cena a visão narrativa de uma personagem ficcional, conhecida na infância do escritor, e que teve sua vida amorosa entrelaçada com a ele desde a adolescência, destacando o contexto histórico da escravidão. Utilizamos para a análise ora empreendida estudos sobre Machado de Assis, com destaque para Alfredo Bosi (2003), André Nogueira (2021), John Gledson (2006) e Lúcia Miguel Pereira (1936).</p>2024-07-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Anais dos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e das Semanas de Letras - FAALC/UFMS | E-ISSN: 2675-7419https://periodicos.ufms.br/index.php/SIEL/article/view/20386A VIOLENTA COMPAIXÃO DA REVOLTA2024-07-30T15:27:20+00:00Indaya de Souza Nogueiraindaya.souza@ufms.br<p>A presente reflexão apresenta um recorte do projeto de Iniciação Científica intitulado “ESCREVER PARA COM-VIVER: Racionais MC’s e o rap como devir descolonial” desenvolvido enquanto proposta PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) no NECC (Núcleo de Estudos Culturais Comparados) sob orientação do Prof. Dr. Edgar Cézar Nolasco. Dito isso, busco estabelecer um estudo comparatista entre a crônica “Mineirinho" (1999), de Clarice Lispector, e o álbum musical <em>Sobrevivendo no Inferno</em> (1997), dos Racionais MC’s, a partir da aproximação de ambos com o conceito de <em>revolta</em>. Assim, procuramos elencar, com base em um método comparatista fundamentado na epistemologia descolonial da crítica biográfica fronteiriça (NOLASCO, 2015), as aproximações entre a <em>“violenta compaixão da revolta”</em> (LISPECTOR, 1999) de <em>Mineirinho</em> e a concepção de revolta tratada na obra dos intelectuais Racionais MC’s, para melhor fundamentação conceitual, valemo-nos da obra <em>A ignorância da revolta</em> (2019), de Edgar Cézar Nolasco. Logo, o nosso pensar se guia pela proposição que Clarice Lispector exprime com relação à violência incutida na justiça brasileira. Ela corporifica o olhar do cidadão brasileiro branco de classe média, que se torna espectador da violência do alto do prédio; em contraponto, os Racionais MC’s aproximam-se da perspectiva do mineirinho porque veem a violência<em> a partir</em> dos eixos periféricos. Dessa forma, evidenciamos as aproximações feitas pelo conceito de revolta que permeia as duas obras e abarcamos a concepção que Clarice traz do <em>outro</em> (MIGNOLO, 2003; 2017a; 2017b), tratando não somente das afinidades entre as obras, mas, primordialmente, das semelhanças-nas-diferenças ali retratadas.</p>Copyright (c) 2024 Anais dos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e das Semanas de Letras - FAALC/UFMS | E-ISSN: 2675-7419https://periodicos.ufms.br/index.php/SIEL/article/view/20361A DESRAZÃO É UMA LEITURA DO CORPO2024-07-30T15:27:21+00:00Lara Dallagnol Debarbara da Silva Ferreiralara.ddsf@gmail.com<p>Enquanto fruto de Iniciação Científica financiada pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e desenvolvida no NECC (Núcleo de Estudos Culturais Comparados), o presente artigo tem por objetivo conceituar a desrazão enquanto uma perspectiva descolonial do fazer poético, apoiada nos conceitos de colonialidade do ser (Maldonado-Torres, 2022), corpogeopolítica (Mignolo, 2010) e gramática de fronteira (Nolasco, 2019). Dessa forma, por meio de uma revisão bibliográfica dos autores supracitados, objetiva-se também dialogar a discussão da desrazão com as obras de Manoel de Barros (1998) e Alberto Caeiro (2019), esperando, como resultado, contribuir para uma leitura descolonial de suas produções poéticas.</p>2024-07-30T14:37:06+00:00Copyright (c) 2024 Anais dos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e das Semanas de Letras - FAALC/UFMS | E-ISSN: 2675-7419https://periodicos.ufms.br/index.php/SIEL/article/view/20388A MEMÓRIA EM “MENINO SEM PASSADO”2024-07-30T15:27:22+00:00Lara Nycole Ojeda de Souzalara.nycole24@gmail.com<p>Este artigo trata acerca do conceito de<em> des-memória</em> com o artifício da<em> crítica biográfica fronteiriça</em> (Nolasco, 2015). Nesse intento, propomos uma forma <em>outra,</em> pela máxima de “aprender a des-aprender para re-aprender” sinalizado por Walter Mignolo, para compreender a conceitualização de memória fundada por Jacques Derrida em <em>Mal de arquivo:</em> uma impressão freudiana (2001), por meio do subsídio exposto no texto de Adriana Amaral <em>Em torno de Jacques Derrida</em>: sobre memória em Jacques Derrida (2000). Dessa forma, com o intermédio da perspectiva descolonial ao ler o romance <em>Menino sem passado</em>: 1938-1946 (2021) do mineiro Silviano Santiago, objetivamos ir além da concepção derridiana. Assim, os conceitos de crítica biográfica fronteiriça (Nolasco, 2015), opção descolonial (Mignolo, 2008) e memórias subalternas latinas (Nolasco, 2013) servirão como alicerce para sustentar e dar luz à teorização proposta, bem como outros autores e conceituações. Portanto, ao<em> partir do</em> livro memorialístico citado e, juntamente aos conceitos apresentados acima, estabeleceremos uma perspectiva para o que iremos considerar como uma <em>des-memória</em>.</p>2024-07-30T14:39:00+00:00Copyright (c) 2024 Anais dos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e das Semanas de Letras - FAALC/UFMS | E-ISSN: 2675-7419https://periodicos.ufms.br/index.php/SIEL/article/view/20349PESQUISA SOCIOLINGUÍSTICA COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA2024-07-30T15:27:22+00:00Lucas de Souza Machadoluccas.lsm02@gmail.comPatrícia Graciela da Rochapatrigraciro@gmail.com<p>O presente estudo é uma proposta de sequência didática para o ensino médio, 1º ano, especificamente, integrando a pesquisa sociolinguística e o ensino de língua portuguesa. Insere-se como uma metodologia ativa e tem por objetivo geral promover a percepção e reflexão linguística dos alunos, alinhado às diretrizes da BNCC gerando protagonismo e reflexão linguística no alunado. O aporte teórico baseia-se em Bagno (2007), BRASIL (2018), Labov (2008), entre outros. O percurso metodológico apresentado aos alunos durante a sequência didática consiste em cinco passos: Seleção dos informantes a serem entrevistados pelos alunos; Definição do perfil desses informantes e observação de variáveis linguísticas oriundas das entrevistas; A gravação de entrevistas informais como sugere Tarallo (2003); A transcrição das entrevistas realizada pelos alunos segundo normas adaptadas do projeto NURC/SP e, por fim, a análise dos fenômenos linguísticos identificados. Este tipo de prática pedagógica demonstra que a variação linguística pode ser investigada de várias maneiras, e que os alunos, ao se engajarem nesse processo, tornam-se mais críticos e conscientes da diversidade linguística, reforçando que a integração da pesquisa sociolinguística no ensino de língua portuguesa enriquece a formação dos alunos, promovendo uma aprendizagem significativa e participativa.</p>2024-07-30T14:40:37+00:00Copyright (c) 2024 Anais dos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e das Semanas de Letras - FAALC/UFMS | E-ISSN: 2675-7419https://periodicos.ufms.br/index.php/SIEL/article/view/20390A SOLIDÃO FRONTEIRIÇA2024-07-30T15:27:23+00:00Luiz Eduardo Ludvig Alencastroalencastroluiz265@gmail.comEdgar Cézar Nolascoecnolasco@uol.com.br<p>O presente artigo é um recorte da pesquisa pertencente ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) intitulado “Segredos da solidão: o anthropos a partir de Autran Dourado”, fomentado pelo CNPq, no Núcleo de Estudos Culturais Comparados (NECC), situado na Universidade Federal de Mato grosso do Sul, sob orientação do Prof. Dr. Edgar Cézar Nolasco. A seguinte articulação pretende o exercício do conceito de sujeito <em>anthropos</em> (Mignolo, 2017), que se caracteriza essencialmente por seu subjugamento ao discurso hegemônico moderno. Nesse mote, visamos perceber a narrativa articulada pela modernidade (Quijano, 1992) do que se determina <em>anthropos </em>e relacioná-la com o construto do conceito de solidão <em>a partir do </em>livro intitulado <em>Solidão Solitude</em> (Dourado, 1972), objetivando-a enquanto característica intrínseca às sensibilidades do corpo <em>anthropos</em>, performado pelo alter-ego confesso de Dourado, João da Fonseca. Buscamos, também estabelecer uma crítica à consideração dos conhecimentos de fronteira, partindo do lócus sul-fronteiriço da vigente ponderação, endossados pelo pensamento crítico biográfico fronteiriço (Nolasco, 2015). A metodologia da produção foi feita por meio de revisões bibliográficas pertinentes ao tema, englobando a teoria descolonial. Espera-se como resultados um avanço dos estímulos às leituras de Autran Dourado <em>a partir de </em>uma práxis descolonial, corroborando para o desmonte constante da ficção moderna e assim a valorização dos saberes de fronteira, ademais, também se espera a melhor compreensão das condições impostas pelos diversos centros hegemônicos para que se efetue a caracterização do sujeito anthropos dentro dos domínios discursivos da modernidade.</p>Copyright (c) 2024 Anais dos Seminários Internacionais de Estudos de Linguagens e das Semanas de Letras - FAALC/UFMS | E-ISSN: 2675-7419