Anais do ESEM - Encontro Sul-Mato-Grossense de Educação Matemática

Possibilidades do Perspectivismo de Eduardo Viveiros de Castro na Educação Escolar Intercultural Brasileira

2022-04-25T23:19:15+00:00

O presente texto trata das Possibilidades do Perspectivismo de Eduardo Viveiros de Castro na Educação escolar intercultural. Tem por objetivo refletir sobre os diversos modos de ver a importância da educação escolar nos diferentes meios e culturas e o porquê da ocupação das carteiras escolares nas escolas urbanas pelos indígenas. Justifica-se pela necessidade de compreender o olhar dos indígenas brasileiros e as perspectivas que os levam às escolas fora de suas aldeias. Desse modo, apresentam-se as discussões levantadas por Viveiros de Castro, nas obras “Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena”, “O nativo relativo” e “Metafísicas Canibais”. Considera-se importante a compreensão do conceito “Multinaturalismo” apresentado pelo autor, uma vez que ele inova a ótica perspectivista ao considerar o olhar do ameríndio.

USO DE SOFTWARES EDUCACIONAIS COMO RECURSO PEDAGÓGICO NAS ATIVIDADES DE MODELAGEM MATEMÁTICA

2022-04-25T23:19:16+00:00

Este estudo apresenta e analisa práticas desenvolvidas, a partir do uso conjunto de Modelagem Matemática e softwares educacionais como meio de desenvolver o ensino e aprendizagem de conteúdos matemáticos na sala de aula. Logo, tem como objetivo mostrar as concepções de autores da área que utilizam e incentivam os softwares educacionais como recurso pedagógico nas atividades de Modelagem, fazendo reflexões sobre essa temática. Para a metodologia, foi realizado uma revisão de leitura, visando identificar autores que relatam o uso de Modelagem Matemática em conjunto com tecnologias dando ênfase ao uso de softwares educacionais, acreditando que tais softwares podem contribuir para a elaboração de modelos matemáticos advindos de situações reais e interdisciplinares. Os resultados apontaram que o uso de softwares educacionais potencializam as atividades de modelagem matemática, e, ambos articulados com discussões vinculadas à realidade, estimulam nos estudantes maior interação no aprender e no pesquisar, fazendo-os refletir sobre seus conhecimentos matemáticos por meio de ações resultantes das investigações de fenômenos da realidade.

Quando é que barcos deixam de voar? Educação Infantil, Currículos e a Infância que ocupa esses espaços

2022-04-25T23:19:17+00:00

Neste artigo se apresenta dados produzidos em uma pesquisa de doutorado em desenvolvimento que caminha no cotidiano de uma escola de Educação Infantil movimentada por uma questão: quanto de infância cabe na Educação Infantil? Diante disso, o artigo tem como objetivo problematizar o currículo da Educação infantil com experiências do cotidiano de uma turma do grupo III, formada por 23 crianças, com idade até 3 anos, e três professoras. São apresentadas algumas discussões acerca da constituição da Educação Infantil, com enfoque principal em seu currículo, problematizando a concepção de infância presente em documentos norteadores, as formas de silenciamento e padronização que são impostas e o quanto a infância, a partir da perspectiva desta como condição humana, precisa ser considerada nos espaços ocupados por crianças. Guia-se pela cartografia e pela complexidade para, a partir/com imagens e falas desse cotidiano, questionar o currículo que está proposto e perceber um outro currículo criado pelas crianças na infância. Um currículo vivo, que se faz com os acontecimentos.

Frações e a Geometria: algumas conexões entre as sequências de Farey, os Círculos de Ford e os Sangakus

2022-04-25T23:19:17+00:00

Este artigo é um estudo bibliográfico com base em livros, artigos e dissertações. Tem como objetivo a elaboração de atividades que proporcionem aos alunos e professores da Educação Básica uma nova perspectiva sobre o conteúdo de frações e de geometria plana. Neste estudo, estes conteúdos são relacionados entre si e são apresentados novos conceitos que utilizam essas relações, como as sequências de Farey, os círculos de Ford e os Sangakus. Como referencial teórico foram utilizados, principalmente, a legislação brasileira e estudos que tratam das sequências de Farey, dos círculos de Ford e dos Sangakus. A pesquisa seguiu as seguintes etapas: identificação dos conteúdos e da forma que eles poderiam ser abordados em uma sequência didática, criação de uma sequência de atividades na forma de um livro paradidático que revisa os pré-requisitos, ensina os novos conceitos, cria conexões entre eles e os conecta com suas histórias, e a criação de um questionário para determinar as avaliações dos estudantes. Essa sequência de atividades foi construída para ser trabalhada com os alunos da Educação Básica a partir do 9º ano do Ensino Fundamental e - espera-se, com o seu desenvolvimento - despertar nos estudantes o interesse na disciplina de matemática e na sua história.

Movimentos precursores da constituição do Ensino Médio de Tempo Integral nas Escolas da Autoria

2022-04-25T23:19:18+00:00

Este texto tem como objetivo apresentar reflexões sobre o processo de constituição do Ensino Médio de Tempo Integral nas Escolas da Autoria em Mato Grosso do Sul. Buscamos indícios históricos e nas legislações da constituição da educação de tempo integral, as concepções de educação que vêm influenciando as políticas de educação integral em tempo integral nas escolas brasileiras ao longo dos anos. Entendemos que a educação de tempo integral é uma construção histórica e sua composição vem de mobilizações sociais, sendo pensada para além da permanência do estudante na e sob a responsabilidade da escola, em um tempo superior a sete horas de atividades pedagógicas, mas como uma proposta de ensino voltada para a formação integral do estudante. Há um processo de educação em tempo integral em curso desde 2017 em Mato Grosso do Sul. Recontar a história da educação em tempo integral é compreender as diferentes categorias que a compõe, e expor os diversos movimentos de continuidade ou descontinuidade de políticas públicas ao longo dos anos.

ETNOMODELAGEM NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA

2022-04-25T23:19:19+00:00

Este resumo apresenta recorte de uma pesquisa em andamento com o objetivo de apresentar um projeto de formação de professores, com enfoque na Etnomodelagem, trazendo à luz algumas reflexões sobre o tema. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que para a produção dos dados é utilizada a entrevista semiestruturada e a observação. Desta forma, entende-se que o processo de formação de professores precisa ser inicial e contínuo, o qual propicie um processo de ensino e aprendizagem, mediado pela utilização de abordagens metodológicas, como por exemplo, a Etnomodelagem. Compreende-se que o ensino da Matemática deve atrelar os saberes acadêmicos com os advindos da realidade cultural vivenciada pelos indivíduos, e assim, possibilite aos professores uma mudança nas práticas educativas, desenvolvendo um ensino que apresente significado e sentido para os estudantes. Os resultados sugerem que professores, ao se beneficiarem da utilização dessa abordagem em sala de aula, podem vivenciar mudanças nas práticas educativas, entendendo que o ensino de Matemática perpassa por diversos caminhos, que não se resumem a transmissão do conhecimento de forma pronta de acabada, mas que possa ser construída por meio dos diferentes vieses que o processo de ensino possa ofertar para aprendizagem dos estudantes.

Militância e educação matemática: o que mostram os artigos do Periódicos Capes?

2022-04-25T23:19:20+00:00

O presente artigo, fruto de um desdobramento de uma pesquisa de mestrado em andamento, apresenta uma pesquisa bibliográfica que busca levantar alguns elementos de resposta para a seguinte questão: o que mostram os artigos do Periódicos Capes sobre a interface entre militância e educação matemática? A investigação mostrou uma ausência de um quantitativo expressivo de pesquisas que se inscrevem em tal interface e a necessidade de mais pesquisas sobre o tema em foco. Além disso, apresentamos algumas concepções de militância e seus entrelaces com a pesquisa de mestrado citada, bem como realizamos um singelo convite.

O desenvolvimento do Pensamento Estatístico em um livro didático dos anos iniciais do Ensino Fundamental

2022-04-25T23:19:21+00:00

O presente trabalho tem como objetivo analisar se as abordagens propostas em um livro didático da Matemática do quinto ano, aprovado no PNLD e adotado por uma escola municipal de Itabaiana/SE, podem favorecer o desenvolvimento do pensamento estatístico dos estudantes. Com vistas a alcançar esse objetivo, estruturamos a pesquisa para responder a seguinte questão norteadora: O Livro Didático dispõe de propostas que favoreçam o desenvolvimento do pensamento estatístico dos estudantes? Para tanto, realizamos um estudo qualitativo, baseado em investigação bibliográfica. Os dados foram categorizados e analisados à luz do que propõe Wild e Pfannkuch, considerando os tipos de pensamento: reconhecimento da necessidade de ter dados; transnumeração; variação; conjunto distinto de modelos; e conhecimento do contexto, conhecimento estatístico e síntese entre eles. Como resultado da análise, constatou-se que, as atividades propostas no livro trabalham com a transnumeração, conjunto distinto de modelos e conhecimento do contexto, conhecimento estatístico e síntese entre eles, deixando de contemplar os outros dois fundamentos do Pensamento Estatístico.

Um diálogo sobre narrativas digitais e tecnologias digitais

2022-04-25T23:19:22+00:00

Este texto é fruto de uma pesquisa de doutorado em andamento que integra o projeto (extraído para manter o anonimato (XXXXX)). Temos como temática de pesquisa a discussão sobre o uso de narrativas digitais no processo de produção de conhecimentos de alunos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) em um contexto pandêmico. Para esse artigo, temos como objetivo discutir o que os trabalhos publicados abordam sobre narrativas digitais em Educação Matemática, visto que pretendemos considerar como perspectiva de análise elementos de narrativas digitais. Trata-se de um diálogo de obras publicadas em três bancos de dados: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Portal de Periódicos Capes e SciELO com uma tese em movimento. Pudemos notar, com o levantamento, que poucos trabalhos têm discutido o uso de narrativas digitais no contexto da Educação Matemática, pensando como uma forma de produção de conhecimentos e/ou ainda usado nos processos de ensino e de aprendizagem.

Estruturalismo e o Movimento da Matemática Moderna

2022-04-25T23:19:24+00:00

Temos por objetivo dialogar sobre o estruturalismo no Movimento da Matemática Moderna a partir da perspectiva teórico-metodológica da História Cultural. O Movimento da Matemática Moderna baseou-se na Teoria dos Conjuntos, tendo como ideia central o conceito de estruturas que influenciou os modos do professor ensinar matemática, desde os conteúdos até as metodologias. Como resultado, a ampla divulgação de cursos de aperfeiçoamentos para ensinar investiram na concepção tecnicista da Matemática. Diante disso, foi possível inferir que a característica tecnicista ligada ao estruturalismo se tornou uma metodologia para ensinar e, portanto, o processo de sistematização do conhecimento foi invertido, os manuais foram inseridos na prática do professor, de modo a torná-lo dependente e a não sair do modelo proposto num determinado livro.

A formação inicial e continuada de matemática em tempos de pandemia: possibilidades e enfrentamentos

2022-04-25T23:19:25+00:00

O presente trabalho é fruto de inquietações de integrantes do Grupo de Pesquisa (extraído para manter o anonimato) sobre como a pandemia de COVID-19 potencializou desafios no ensino de matemática no Brasil. Não raramente, alguns discursos sobre o uso de tecnologias indicam a falta de formação para lidar com o ensino remoto emergencial e modos de como isso vem sendo enfrentado desde o início de 2020. Desta forma, temos como objetivo apresentar um levantamento realizado via google formulário sobre desafios, potencialidades e enfrentamentos do ensino de matemática no período pandêmico. O levantamento foi realizado no mês de junho de 2021 e tem como propósito a formulação de um curso de extensão no segundo semestre deste mesmo ano, procurando atender as demandas expressas pelos respondentes, sendo esses profissionais formados ou em formação em matemática. Nota-se com a discussão dos dados que grande parte dos interessados buscam por um curso que traga discussões sobre as questões tecnológicas voltadas à discussão pedagógica, como formas para ensinar e aprender matemática com o uso efetivo de tecnologias digitais.

Palavras-Chave: Ensino Remoto Emergencial. Escuta. Autoria. Colaboração. Educação Matemática.

A MATEMÁTICA DO ENSINO NO CURSO GINASIAL NO MATO GROSSO DE 1942 A 1971

2022-04-25T23:19:25+00:00

O projeto de tese, que será apresentado como artigo, tem como objetivo analisar a matemática do ensino no curso ginasial em Mato Grosso. Para isso, primeiramente irá investigar a implantação e organização dessa modalidade de ensino e, em seguida, aprofundará para a formação dos professores, afim de conhecer a matemática para ensinar e a matemática a ensinar, e por fim caracterizar a matemática do ensino nesse curso. Abordando assim o panorama geral da educação no período de 1942 a 1971, será necessário contemplar a implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) n°5.692/71, além da LDB n°4.024/61, “Reforma Francisco Campos” decreto n°19.890/31 e a “Reforma Gustavo Capanema” ou Lei Orgânica do Ensino Secundário n°4.244/42. Esta pesquisa classifica-se como documental que será realizada por meio de uma literatura cinzenta, aliada aos referenciais da História da Educação Matemática e baseando-se nos pressupostos teórico-metodológicos da História Cultural. Pretende-se pautar a pesquisa em diferentes fontes: cadernos, livros, periódicos, jornais, regulamentos escolares, manuais. Entretanto, o principal local da pesquisa será a Hemeroteca Digital Brasileira.

O uso do PPC como instrumento balizador em pesquisas

2022-04-25T23:19:26+00:00

O presente texto apresenta diferentes olhares/usos de um instrumento que orienta cursos de graduação em instituições de nível superior, o Projeto Pedagógico de Curso (PPC). Ele tem como principal atribuição apresentar um panorama geral do curso, nele se estabelece desde o perfil do público alvo, até o profissional egresso que se pretende formar. Voltamos nossos olhares principalmente ao item Matriz Curricular contido nos PPCs de Licenciatura em Matemática de Universidades Federais. Apresentaremos aqui a importância do documento na condução de duas pesquisas, em andamento, que fazem parte do grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (HEMEP). Ambas pesquisas não possuem resultados conclusivos, as informações apresentadas estão sob análise e tratamento de dados.

Educação matemática e cidadania: uma reflexão sobre as relações étnico-raciais

2022-04-25T23:19:27+00:00

Neste trabalho temos como objetivo refletir sobre as relações étnico-raciais na educação, em particular na educação matemática, buscando estabelecer formas de conceber uma educação matemática para as relações étnico-raciais em prol da construção da cidadania da população negra, partindo do pressuposto de que nos encontramos numa situação de cidadanias mutiladas. Para isso, estabelecemos interlocução com a teoria/postura decolonial em Walsh (2008) e Quijano (2009), com a etnomatemática em D’Ambrosio (2002), além do conceito de cidadanias mutiladas em Santos (1996). Para o alcance dos objetivos, o percurso metodológico foi feito por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, onde utilizamos procedimentos qualitativos onde análise, como (i) análise documental da lei 10.639/2003, (ii) impactos da lei na educação matemática e (iii) reflexão da potencialidade da lei e de sua implementação na educação matemática para os processos de cidadanização da população negra. Entendemos que a educação matemática precisa estabelecer esforços para que haja atuação de pesquisa e prática pedagógica em prol da implementação da lei 10.639/2003, de modo a estabelecer formas de corroboração para a cidadanização da população negra brasileira.

O ENSINO DE GEOMETRIA PLANA EM AULAS NÃO PRESENCIAIS COM APORTE DA TEORIA VYGOTSKYANA POR MEIO DO SOFTWARE SKETCHUP FOR SCHOOLS

2022-04-25T23:19:28+00:00

Produções áudio visuais por residentes de matemática em contexto remoto

2022-04-25T23:19:28+00:00

Este tem por objetivo apresentar e discutir a produção de vídeos em matemática por um grupo de residentes do Programa Residência Pedagógica em contexto remoto para alunos do AJA (Avanço do Adolescente e do Jovem na Aprendizagem) de uma escola de Aquidauana – MS. Com base em autores como Felcher et al. (2017) e Mandarino (2002) discute o papel de vídeos no ensino e aprendizagem escolar. Ao final, considera-se que as produções áudio visuais elaboradas pelos residentes proporcionaram desenvolvimento formativo, tanto pessoal quanto profissional, oportunizando a participação ativa e criativa, adaptabilidade, imersão com o fazer docente e à realidade educacional em contexto remoto.

Investigando telas de smartphones por meio de modelagem matemática

2022-04-25T23:19:30+00:00

Este trabalho, recorte de uma modelagem matemática realizada em uma disciplina de Prática de Ensino em um curso de Licenciatura em Matemática no primeiro semestre de 2021, tem por objetivo apresentar uma investigação sobre telas de smartphones por meio da modelagem matemática. Como embasamento teórico, pauta-se em Bassanezi (2006). Ao final, considera-se que o estudo permitiu compreender a importância da proporcionalidade na tela do dispositivo, matematizar situações com referência à realidade e a trabalhar com uma metodologia de ensino que permitiu participação ativa dos estudantes e autonomia na condução das ações.

AVALIAÇÕES FORMATIVAS COM O GOOGLE FORMS: POSSIBILIDADES EM UMA DISCIPLINA DE CÁLCULO I NO CONTEXTO PANDÊMICO

2022-04-25T23:19:32+00:00

O presente trabalho decorre de uma iniciação científica vinculada ao grupo de pesquisa (extraído para manter o anonimato). Nosso objetivo é investigar possíveis práticas avaliativas utilizando o Google Forms em uma disciplina de Cálculo I no contexto pandêmico. A pesquisa é qualitativa e os sujeitos são os alunos dessa disciplina, ministrada pela professora (extraído para manter o anonimato), no segundo semestre de 2020 na Universidade (Extraído para manter anonimato). Faremos a análise de dados com base nas avaliações escritas que foram realizadas pelos alunos no Google Forms. Pretendemos analisar as potencialidades dessa plataforma digital para a prática da avaliação formativa, observando as ferramentas que possibilitam a elaboração de provas, como também as ferramentas de comunicação. Almejamos que os resultados obtidos nos indique contribuições da avaliação formativa com tecnologias digitais para a aprendizagem matemática.

USO DO GEOGEBRA NA CONSTRUÇÃO DO INCENTRO DE UM TRIÂNGULO: UMA PROPOSTA PARA SALA DE AULA DO 8° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

2022-04-25T23:19:35+00:00

Neste trabalho, discutimos os resultados de uma proposta de atividade que foi desenvolvida com os alunos do 8° ano do ensino fundamental. O objetivo deste estudo foi construir um incentro de um triângulo com o auxílio do GeoGebra. A perspectivas teóricas está alicerçada na Teoria da Aprendizagem e no uso das tecnologias da Informação e comunicação (TICs). Utilizando uma abordagem qualitativa de pesquisa, os dados foram produzidos a partir da observação e a aplicação de um questionário. O software GeoGebra permitiu a visualização e manipulação dos objetos matemáticos e conclui-se, que a utilização do recurso tecnológico na construção do incentro de um triângulo proporcionou uma aprendizagem e um maior interesse dos discentes.

Progressão Geométrica e Escape Room: Uma experiência na Residência Pedagógica

2022-04-25T23:19:36+00:00

Devido às restrições causadas pela Pandemia do COVID -19, durante o primeiro semestre de 2021, as aulas continuaram remotamente, por isso nossas atuações enquanto residentes também foram à distância. Com o objetivo de envolver os alunos nas atividades desenvolvemos uma atividade no modelo de Escape Room inspirado no personagem do Super Mário, sobre o conteúdo de Progressão Geométrica, sendo hospedadas no Google Formulário. Percebemos que por meio desta atividade, houve motivação na execução da tarefa por parte dos alunos e com isso uma participação significativa nas atividades.

Escape Room como metodologia de ensino da Matemática no ensino remoto

2022-04-25T23:19:38+00:00

O trabalho que aqui será apresentado tem o intuito de apresentar uma das atividades desenvolvidas com uma turma de 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Profª Dóris Mendes Trindade durante o primeiro semestre de 2021. Como as aulas, continuaram de forma remota, devido a pandemia do Covid-19, uma das estratégias utilizadas para abordar o conceito de Progressão Aritmética aos alunos de maneira diferenciada e explorando os recursos tecnológicos que a turma dispunha, foi utilizado uma adaptação do Escape Room como recurso didático para o processo de ensino-aprendizagem da matemática.

Residência Pedagógica: estudos introdutórios

2022-04-25T23:19:39+00:00

Este trabalho tem como objetivo apresentar estudos e ações de preparação para o desenvolvimento do Programa Residência Pedagógica (PRP) em Matemática e refletir acerca de aprendizagens construídas a partir desses subsídios em contexto remoto. Para tanto, pauta-se em documentos oficiais da Secretaria Estadual de Educação (SED) e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e em autores como Panizzolo (2012). Ao final, considera-se que os estudos e diálogos desenvolvidos foram essenciais para a integração dos residentes às atividades escolares e enriquecedores para suas formações enquanto futuros professores.

Modelagem Matemática: construindo a própria camiseta baby look

2022-04-25T23:19:41+00:00

Este trabalho foi desenvolvido em uma disciplina de Prática de Ensino do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Aquidauana (UFMS/CPAQ) e tem por objetivo apresentar a construção de uma camiseta baby look por meio de uma modelagem matemática, com base em Barbosa (2004) e Araújo (2013), quanto a aspectos teóricos e práticos de um trabalho com modelagem. Considera-se que houve uma contribuição significativa com a formação das licenciandas em relação a matematização em um elemento cotidiano e explorar e compreender o papel da matemática no objeto estudado.

O O XADREZ NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA

2022-04-25T23:19:42+00:00

Este trabalho refere-se a um recorte de uma pesquisa de mestrado, em fase inicial, com foco no uso de xadrez numa perspectiva de resolução de problemas. Tem-se como objetivo perceber e analisar as contribuições do uso do xadrez, numa perspectiva de resolução de problema, na prática docente de professores que ensinam matemática, durante um curso ministrado na cidade de Doverlândia-GO. Tem-se como questão de investigação: Como o uso do xadrez, numa perspectiva da resolução de problema, pode contribuir na formação de professores que ensinam matemática? Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo ação. A produção das informações da pesquisa se dará por meio de questionários, atividades, relatórios, entrevistas, gravações vídeos e áudios, diário de bordo. Com este trabalho espera-se contribuir para com a formação continuada de professores que ensinam matemática através da reflexão sobre o uso de xadrez na sala de aula.

O ESTUDO DE FUNÇÕES HIPERBÓLICAS POR MEIO DO GEOGEBRA NO ENSINO REMOTO

2022-04-25T23:19:45+00:00

Esse trabalho é um recorte de uma pesquisa mestrado, em andamento. Tem-se como objetivo analisar o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) no Ensino Remoto Emergencial (ERE), bem como propor uma sequência de atividades utilizando o Software Geogebra para a aprendizagem de funções hiperbólicas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico. Para tanto, realizou-se um levantamento bibliográfico no banco de teses e dissertações do PROFMAT cujas palavras-chave foram: o Ensino Remoto Emergencial, as Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação e o Software Geogebra para a aprendizagem de Funções Hiperbólicas. Num primeiro olhar para o material, pode-se perceber o papel das TIDC como fundamental para que o ensino escolar não fosse interrompido durante o período de distanciamento social, bem como evidenciou que há a necessidade de uma reflexão mais aprofundada sobre o papel das mesmas para a real inclusão dos alunos. Ainda, está-se em fase de análise do material, assim espera-se ter mais dados para ser apresentado durante o evento.

O Papel do corpo na aprendizagem matemática

2022-05-11T14:15:34+00:00

O presente texto constitui parte dos estudos relacionados à pesquisa intitulada O corpo e a matemática: construções e desconstruções numa sala de aula de 6º ano que está sendo desenvolvida e tem como objetivo reforçar a importância do corpo e seus movimentos junto ao materialismo inclusivo na Educação Matemática, o saber/fazer interagindo com os conceitos durante o percurso enquanto o aluno habita uma sala de aula. Desta forma, pretende-se entender a/s noção/ões de corpo que participa/m da construção do conhecimento matemático. A pesquisa utiliza-se da cartografia para a coleta de dados com resultados parciais a qual está sendo realizada em uma escola pública do município de Campo Grande na rede Municipal de Ensino. Nesse contexto, em face ao cenário da pandemia buscamos a inserção nos vários formatos ou modalidade que estas aulas estão sendo ministradas para acompanhar e compor o relatório sensível como resultado deste trabalho. A produção dos dados ocorre por meio de fotos, vídeos e demais recursos tecnológicos utilizados no Ensino Remoto. Esperamos compreender os modos de operação com o corpo e como estes são fabricados pela inclusão/exclusão em situações de ensino, além de contribuir com a desconstrução da estrutura colonial que reforça binarismos dentro da Educação Matemática.

Humanos, algoritmos que aprendem e fabricação de mundos

2022-05-12T17:17:03+00:00

Este trabalho visa apresentar nossa pesquisa de doutorado, que envolve um dos aspectos desta época em que os homens estão trazendo profundas mudanças para o mundo, como nenhuma outra era, o que alguns denominam antropoceno. Este aspecto é a digitalização/algoritmização da(s) vida(s)/do(s) mundo(s). Encontramos respaldo para entender que essas ferramentas são poderosas, podendo ser danosas a muitas pessoas ao redor do mundo, mas que com bancos de dados gratuitos na internet, e ferramentas de análise e cruzamentos de grandes quantidades de dados, podemos construir narrativas, além de ações interessantes e impactantes com estudantes do ensino médio de uma escola pública do ensino médio integrado a cursos técnicos, do interior de Mato Grosso do Sul. Para uma análise crítica, apoiamo-nos em discussões ontológicas sobre números, quantificação, hierarquização e novas posturas frente à(s) matemática(s), que sejam perspectivas não binárias, aristotélicas nem cartesianas. Um experimento insólito é proposto por nós e com base nele podemos discutir como as máquinas performam atos humanos e até mais-que-humanos. Como aporte metodológico, estamos considerando o Modelo dos Campos Semânticos.

Indicadores para Avaliação do Portfólio Reflexivo no âmbito da Avaliação Continuada para aprendizagem em Matemática Discreta

2022-04-25T23:19:46+00:00

Este texto tem objetivo de apresentar resultados parciais de uma investigação e de uma experiência em andamento na educação superior, versando sobre avaliação de portfólios reflexivos usados como instrumentos de avaliação continuada. Apresenta indicadores para monitoramento da aprendizagem em uma proposta de instrumento de avaliação e autoavaliação de portfólios reflexivos usados na disciplina de Matemática Discreta para Ciência da Computação numa experiência envolvendo avaliação multiagentes.

Ensino Híbrido: a Nova Tendência para Educação

2022-04-25T23:19:47+00:00

O texto mostra uma pesquisa realizada no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais que mostra a opinião dos alunos sobre o Ensino Híbrido. Os resultados apontaram que a maioria dos alunos se mostram a favor dessa nova modalidade de ensino.

Um primeiro olhar para as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)

2022-04-25T23:19:48+00:00

Integração entre Pedagogos e Matemáticos através da Geometria

2022-04-25T23:19:49+00:00

Letramento Estatístico e Criticidade: uma experiência na educação básica

2022-04-25T23:19:50+00:00

Esse trabalho apresenta-se como um relato de uma pesquisa, ainda em desenvolvimento, acerca de uma experiência didática ocorrida em um colégio federal localizado no estado do Rio de Janeiro. O objetivo desse trabalho consiste em evidenciar as impressões crítico-reflexivas de estudantes do 1º ano do Ensino Médio, acerca da temática racial em contexto social e de interpretação e divulgação de dados estatísticos. Nesse sentido, considera-se que o objetivo de os provocar para um debate crítico mais aprofundado acerca do racismo encontrado no mercado de trabalho foi alcançado. As ideias que foram expostas através do formulário pelos alunos expressam pensamentos reflexivos acerca do tema.

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE PESQUISA NA FORMAÇÃO INICIAL

2022-04-25T23:19:53+00:00

A Produção de Vídeos na Pandemia: Uma experiência vivenciada no Pibid de Matemática

2022-04-25T23:19:55+00:00

No ano de 2020, a pandemia causada pelo novo coronavírus afetou a rotina e o modus operandi da população em escala global. Com o fechamento das escolas, os ambientes de aprendizagem virtuais foram sendo utilizados com maior frequência na educação para que os estudantes de todos os níveis de ensino pudessem dar continuidade em sua vida escolar/acadêmica. Nesse cenário, a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na educação cresceu consideravelmente e a produção de vídeos, tornou-se uma ferramenta auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo apresentar um relato de experiência sobre o planejamento e a produção de videoaulas de Matemática durante a pandemia, bem como suas contribuições para a formação das bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) Interdisciplinar do Núcleo de Matemática do Instituto Federal Catarinense campus Rio do Sul. Tal atividade foi realizada com as turmas do sexto ano do Ensino Fundamental até a primeira série do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Deputado João Custódio da Luz (SC). As bases teóricas que, neste estudo, sustentam o exercício analítico empreendido sobre a experiência vivida estão construídas a partir de Freire (2018), de Larrosa (2011) e de Freitas (2012), entre outros. O estudo, de caráter qualitativo, teve início em fevereiro de 2021 e foi finalizado em julho do mesmo ano e, contou com oito fases adaptadas de (OECHSLER; BORBA, 2018), são elas: (i) Apresentação da proposta ass bolsistas, escolha do tema e realização da pesquisa do conteúdo matemático; (ii) Elaboração do roteiro/planejamento; (iii) Revisão do roteiro/planejamento pelo professor supervisor da escola e pela coordenadora do núcleo; (iv) Gravação dos vídeos; (v) Criação de um grupo no WhatsApp constituídos por alunos da turma da primeira série do Ensino Médio; (vi) Criação de um canal do YouTube; (vii) Postagem no canal do YouTube dos vídeos e disponibilização dos links no grupo do WhatsApp; (viii) Auxílio no esclarecimento das dúvidas dos alunos por meio dos grupos do WhatsApp. Após a escolha e pesquisa sobre o conteúdo matemático foi disponibilizado pelo professor supervisor e pela coordenadora do núcleo do Pibid um roteiro que conduziu o planejamento e a produção dos vídeos. As etapas que constituiu o roteiro são: (a) Tema; (b) Pré-Requisitos; (c) Objetivos (geral e específicos); (d) Recursos didáticos; (e) Metodologia de Ensino; (f) Desenvolvimento da aula. Além disso, as videoaulas deveriam ser gravadas obedecendo aos seguintes critérios: (a) Tempo máximo de 15min, podendo ser um ou mais vídeos (todos os vídeos juntos deveriam permanecer dentro do tempo especificado); (b) Uso de material manipulável (quando possível) ou a partir de exemplos práticos ou situações problema; (c) Propor alguns exercícios aos alunos (no máximo três). Após o retorno de maneira híbrida (tempo escola e tempo casa) das atividades escolares, verificou-se a necessidade de também oportunizar durante as aulas de Matemática presenciais que, os alunos assistissem aos vídeos. Visto que, alguns tinham dificuldades de recebimento de sinal da internet em suas residências. Este relato não tem a pretensão de construir verdades únicas. Estamos cientes de que este trabalho gerou, apenas, algumas possibilidades de refletirmos sobre a atividade desenvolvida. Diante disso, ressaltamos algumas considerações, são elas: a) o uso das TICs por meio de um roteiro/planejamento com objetivos fixados e com uma metodologia pré-estabelecida é significativo no processo de ensino e aprendizagem da Matemática; b) no decorrer da aplicação da atividade os alunos demonstraram interesse e tornaram-se também responsáveis pela construção do seu próprio conhecimento; c) auxiliou as bolsistas no desenvolvimento de saberes pedagógicos necessários para seu futuro como professora; d) oportunizou as Pibidianas conhecer como utilizar as TICs e como pode preparar uma aula de fácil compreensão e que seja mais atrativa por meio da produção de vídeos.

Residência Pedagógica: o SuperLogo na formação inicial

2022-04-25T23:20:00+00:00

Introdução

Este trabalho tem como objetivo relatar as experiências ocorridas durante a participação de duas discentes do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) no Programa de Residência Pedagógica (PRP). Esse programa tem o objetivo de “contribuir para o aperfeiçoamento da formação prática nos cursos de licenciatura, promovendo a imersão do/a licenciado/a na escola de educação básica a partir da segunda metade de seu curso.” (UFMS, 2021). Neste aspecto, nossa participação como residentes neste programa foi positiva para nossa formação como discente do Curso de Matemática – Licenciatura da UFMS. Durante a participação no PRP buscamos aprofundar nossas discussões sobre a prática docente. Começamos no PRP em outubro de 2020 durante a pandemia da Covid-19. Esse momento nos trouxe aflição, já que era algo muito novo tanto para os professores orientadores, como para os preceptores (professores das escolas), em que tivemos de nos adaptar à uma realidade de ensino remoto emergencial. Assim, nossas discussões se basearam nos recursos tecnológicos disponíveis e de que forma poderíamos utilizar tais recursos para o modo de ensino vigente.

Neste trabalho procuramos dar um panorama sobre nossa participação no PRP que é uma ação da Política Nacional para Formação de Professores, ocorridas principalmente no último ano. Para isso, apresentamos uma experiência vivenciada durante o ensino remoto em que elaboramos e discutimos com outros colegas algumas atividades com uso do software Superlogo.

Desenvolvimento Metodológico

Por uma normativa da UFMS, os acadêmicos que precisam cursar algum estágio podem fazê-lo integrado à residência pedagógica. Em função disso, realizamos também as atividades relativas à disciplina de Estágio Obrigatório III em conjunto às do PRP. Desse modo, em nossos estudos teóricos e metodológicos elaboramos e discutimos possibilidades para o ensino por meio de atividades que podem ser elaboradas com uso de diversos softwares, como, por exemplo, o SuperLogo (BITTAR, 2011). Com ele fizemos planos de aula com o conteúdo de Geometria buscando o desenvolvimento das habilidades em lidar com figuras geométricas planas: suas características, representações e ângulos. Essa experiência que iremos apresentar neste relato.

Primeiramente, definimos o público alvo desta atividade proposta pela professora orientadora e, como tínhamos sido divididos em grupos, pudemos escolher a etapa de ensino que gostaríamos de trabalhar, no caso, as séries iniciais do Ensino Fundamental. Escolhemos turmas do 5º ano, porque acreditávamos que seria interessante, uma vez que os alunos deste ano mostram grande curiosidade e têm familiaridade com o uso de computadores. A escolha do conteúdo se deu por meio de pesquisas com o uso do software, em que percebemos que um assunto bastante trabalhado era geometria, assim concluímos que o SuperLogo obtinha inúmeros resultados positivos nas aulas de matemática em vários níveis do ensino (BITTAR, 2011).

Diante disso, pensamos em elaborar uma sequência de atividades, cujo objetivo era identificar as características das figuras planas, utilizando uma abordagem construcionista, em que os alunos são os autores de seus próprios aprendizados. Assim, no primeiro momento da aula apresentaríamos os comandos básicos do SuperLogo para os alunos. Em seguida, eles deveriam construir um triângulo, um quadrado, um pentágono, um hexágono e um trevo de quatro folhas utilizando seus conhecimentos e os comandos apresentados no software. No segundo momento da aula, os estudantes seriam instigados a refletir sobre as definições dos quadriláteros, por exemplo, questionaríamos se toda figura de quatro lados é um quadrado. A ideia é que eles tentassem construir os quadriláteros para justificar suas respostas. Com isso, encaminhando esses conhecimentos para a construção da próxima figura plana.

Após estudos e elaboração dessas atividades, elas foram aplicadas aos membros do nosso grupo do PRP.

Discussão da Experiência

Nossas discussões na Residência Pedagógica se basearam em desenvolver a habilidade de colocar o aluno como protagonista da sua aprendizagem e de que forma poderíamos “quebrar a barreira” do ensino tradicional e melhorar a relação aluno-professor. Para Mizukami (1986) “a abordagem tradicional é entendida como uma instrução, onde a forma de transmissão do conhecimento é restrita à ação da escola”. Assim, é importante que o professor saiba que cada aluno tem um jeito de construir seu conhecimento, ele deve ser mediador, incentivador e organizador do conhecimento.

A apresentação desta aula ocorreu em um encontro síncrono via Google Meet para os colegas da Residência Pedagógica, em que pedimos para que eles buscassem vivenciar as atividades pensando como um estudante do 5º ano do ensino fundamental faria as atividades. Uma vez que vigorava o modo de ensino remoto emergencial nas escolas públicas do Mato Grosso do Sul, e não poderíamos trabalhar com as crianças da escola. Para a apresentação, pensamos que os colegas deveriam dispor de um computador com o software SuperLogo instalado e iniciamos a exposição da aula questionando se eles recordavam de alguns conceitos da geometria plana, como lados, vértices e os tipos de ângulos. Em seguida, inquirimos os colegas se já conheciam o software e fizemos uma apresentação breve dos comandos básicos. Identificamos que os colegas não tiveram dificuldades para realizar a construção do quadrado, que foi a primeira atividade dada. Porém, ao fazer um triângulo equilátero, os residentes relataram que não estavam conseguindo obter tal figura, pois a tartaruga fazia o ângulo “errado”. Isso suscitou uma discussão no grupo sobre os ângulos internos e externos do triângulo e logo concluíram que a tartaruga usava o ângulo externo, assim, o ângulo a digitar seria 360º dividido pelo número de lados da figura, no caso, 360º/3 = 120º. Depois de construído o triângulo, questionamos o grupo sobre a quantidade de lados, vértices e o que aconteceria se mudássemos o valor do ângulo. Isso se procedeu igualmente para as outras figuras planas propostas.

Figura 1 - Interface do software SuperLogo

Fonte: Software SuperLogo

A forma como vivenciamos essa aula se traduz de forma inédita, dado o fato da pandemia de Covid-19 e o ensino remoto emergencial, em que pudemos apresentar uma aula mais dinâmica. Com uso de um software conseguimos fazer os alunos, que eram colegas de turma, se tornarem sujeitos de sua própria aprendizagem e a participarem ativamente da atividade.

Portanto, com base na experiência relatada, podemos afirmar que os objetivos da atividade foram alcançados, pois o desenvolvimento da aula saiu de acordo com o planejamento. Além disso, a troca de experiências com os demais colegas proporcionou discussões sobre como poderíamos explorar o software em outras turmas do ensino fundamental, médio e também no ensino superior. Dessa forma, a Residência Pedagógica assume papel importante na formação inicial de professores de matemática, possibilitando um ambiente de troca de experiências, contribuindo positivamente na vida acadêmica e profissional das autoras deste trabalho.

Referências

BITTAR, Marilena. A Informática nas aulas de Matemática. SANTOS, R. M.; SANTOS, J. R. V. (Orgs). Instrumentação e Prática de Ensino de Matemática IV. Campo Grande: Editora UFMS, 2011. Cap. II, p. 41-62.

MIZUKAMI, Maria da Graça. Nicoleti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

BRASIL. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Ministério de Educação. Residência Pedagógica. 2021. Disponível em: https://residenciapedagogica.ufms.br/. Acesso em: 30 ago. 2021.

Canções Matemáticas no YouTube: criação e manutenção de um canal

2022-04-25T23:20:05+00:00

O objetivo é relatar a experiência de concepção, criação e manutenção de um canal educativo de matemática no youtube, o Eu Canto Matemática, que busca divulgar e discutir canções cujas letras abordam ideias e enunciados matemáticos relativos à Educação Básica. Considerando a importância de se discutir as diversas formas e modalidades de educação matemática, pretende-se contribuir para novos perspectivas acerca da temática bem como suscitar discussões que promovam melhorias no processo de ensino e aprendizagem de matemática na Educação Básica

Processos de Metamorfose de uma Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática

2022-04-25T23:20:06+00:00

Este Relato de Experiência tem por objetivo descrever a caminhada de uma acadêmica do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em uma produção de Monografia de Graduação. Uma pesquisa que tem como base, um estudo com narrativas (auto)biográfica da discente, e com o intuito de ressignificar o seu processo de formação inicial.

Relato de Experiência: Um Estudo da Introdução do Conceito de Limite em alguns Livros Didáticos

2022-04-25T23:20:07+00:00

Este trabalho apresenta um relato de experiência sobre um estudo em andamento realizado por uma acadêmica do Curso de Matemática - Licenciatura da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Que tem por objetivo identificar e analisar as definições de limite de função em um ponto apresentadas em alguns livros didáticos. A investigação está sendo desenvolvida por algumas inquietações que surgiram na minha experiência como acadêmica da primeira disciplina do Cálculo Diferencial e Integral (CDI), geralmente denominada por Cálculo I, em que tive bastante dificuldade em compreender essas definições de limite de uma função. Além disso, percebi que este é um problema comum entre os estudantes dessa disciplina. De fato, algumas pesquisas apontam que os alunos têm muita dificuldade em compreender essas definições e que também, não conseguem relacionar a definição formal com o que é apresentado na definição intuitiva. (AUTOR, ANO; CORNU, 1983 apud AUTOR, ANO; ZUCHI, 2005). Diante disso, em nosso estudo buscamos identificar e analisar as situações utilizadas para a apresentação dessas definições em alguns livros didáticos, por meio dos estudos de Vergnaud (2009). Para esse autor, uma situação envolve, além do conceito, objeto de ensino, um conjunto de outros conceitos de modo imbricado. Desse modo, para o aluno aprender as definições de limite de função em um ponto, é necessário lidar com uma variedade de situações e de conceitos, que é o que Vergnaud denomina de campos conceituais. O estudo dos conceitos envolvidos nas situações, escolhidas para apresentar essas definições, sempre em função das representações utilizadas, permitirá conduzir as análises dos dados produzidos durante nossa pesquisa nos livros didáticos.

Relações Étnico-Raciais e Educação Matemática: a experiência de uma regência

2022-04-25T23:20:09+00:00

Construir e explorar no Sketchometry: vamos compartilhar algumas telas?

2022-04-25T23:20:09+00:00

Em meio às possibilidades oportunizadas por recursos digitais, sobretudo ambientes de geometria dinâmica, on-line ou não, esta oficina tem como objetivo experienciar situações que fomentem reflexões sobre o uso e apropriação de recursos do Sketchometry com tarefas de ambientação e tarefas que abarcam construções geométricas, teoremas e propriedades relacionadas aos pontos notáveis. Estruturada para professores e futuros professores de Matemática ou que ensinam Matemática, a atividade tem como objetivo viabilizar trocas de experiências, tomadas de decisões, elaborações de conjecturas e argumentações, sem deixar o lado prático ao realizar as construções, promover reflexões acerca de limitações do uso de recursos digitais e analisar o design de tarefas para ambientes digitais que podem contribuir para novas práticas em Educação Matemática.

Matemática com Python no colab e Google planilhas

2022-04-25T23:20:11+00:00

Atualmente os softwares têm sido muito utilizados em sala de aula. Segundo Vieira (2015, p.15) dois fatores fundamentais para a construção do conhecimento são a motivação e a prática. Além disso, Vieira defende que o uso de softwares na sala incentiva e motiva o aluno a participar da aula e como consequência o professor também fica satisfeito e motivado. Com o software também é possível trabalhar o pensamento crítico junto com a Modelagem Matemática. Além desses fatores, atualmente é imprescindível que o aluno tenha aulas com utilização de software, pois o mercado de trabalho exige isso. Portanto o professor deve se capacitar e sempre que possível apresentar ao aluno novas ferramentas que venham a contribuir na formação do aluno. Por isso, esta oficina tem como principal objetivo mostrar como utilizar elementos e funções básicas dos softwares Python e Google Planilhas para criar fórmulas nos mesmos. Os professores poderão utilizar esses softwares para trabalhar com os alunos e tornar suas aulas mais interessantes. A programação também tem chegado no meio escolar cada vez mais cedo e é importante que os professores tenham, pelo menos, conhecimentos básicos de programação.

O uso de material concreto como recurso didático para o desenvolvimento do cálculo mental com frações

2022-04-25T23:20:12+00:00

O uso de materiais concretos é uma prática comum em salas de aula e tem por objetivo auxiliar os alunos na compreensão de ideias e propriedades que se deseja ensinar. Para a introdução do conteúdo de frações fez-se a opção pelos materiais frações circulares e barras de cuisenaire, pois por meio deles é possível trabalhar diversos conceitos, como a representação de números fracionários, frações equivalentes, comparação de frações, adição e subtração de frações, entre outros. Consideramos que essa oficina se faz importante uma vez que os números racionais é um bloco de conteúdos complexo, cognitivamente desafiador e que muitas vezes é apresentado aos alunos de forma quase mecânica visando mais a memorização das regras apresentadas, com pouca ênfase na compreensão conceitual, o que acaba dificultando o desenvolvimento do cálculo mental com esse conjunto numérico. Sendo assim, o objetivo desta oficina é mostrar como a utilização de materiais concretos pode contribuir para a introdução desse conteúdo e o desenvolvimento do cálculo mental com frações.

Modelagem Intramatemática na Educação Básica

2022-04-25T23:20:14+00:00

Trata-se da proposição de uma oficina para professores da Educação Básica com o objetivo de discutir procedimento de modelização intramatemática envolvendo conhecimento elementares.

Avaliação da aprendizagem (em matemática): possibilidades com instrumentos outros.

2022-04-25T23:20:16+00:00

Registros escritos de alunos em tarefas de matemática e suas potencialidades em práticas (avaliativas) que acontecem nas salas de aulas.

2022-04-25T23:20:16+00:00

O Ensino de Geometria com o SketchUp for Schools

2022-04-25T23:20:17+00:00

O uso de períodos nas pesquisas em História da educação matemática: algumas reflexões a partir do Repositório de Conteúdo Digital da Universidade Federal de Santa Catarina (RCD-UFSC)

2022-04-25T23:20:17+00:00

A presente oficina surge através de um artigo publicado na Revista de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)[1], com a finalidade de apresentar e problematizar alguns usos de periódicos disponíveis no Repositório de Conteúdo Digital (RCD) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O questionamento que orientou a presente escrita foi: Qual a importância dos periódicos pedagógicos nos estudos de História da educação matemática?

Dessa forma, no respectivo espaço-tempo que nos encontramos inserido, emergido pela pandemia, especificamente, pelo COVID-19, muitos centros de memórias, acervos, entre outros espaços que disponibilizam essa materialidade histórica, encontram-se fechados, assim, surge como estratégia a utilização de repositórios digitais.

Nesta esteira, propomo-nos apresentar o Repositório de Conteúdo Digital (RCD) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esse espaço “virtual, aberto e institucionalizado, especificamente para armazenar fontes diversas, ensaios e pesquisas voltadas para a História da Educação Matemática” (COSTA; VALENTE, 2015, p. 101), contando-se com o apoio de membro do GHEMAT-SC, para a funcionalização e atualização de partes do conteúdo.

De acordo com Viana, Márdero Arellano e Shintaku (2005) o repositório é "uma forma de armazenamento de objetos digitais que tem a capacidade de manter e gerenciar material por longos períodos de tempo e prover o acesso apropriado" (VIANA; MÁDERO; ARELLANO; SHINTAKU, 2005 p. 3).

Portanto, o RCD apresenta-se fecundo e fértil, permitindo-se compartilhamento de documentos encontrados em diversas localidades, que envolvem pesquisadores de diferentes estados brasileiros. Registra-se que, o RCD-UFSC é um ambiente virtual aberto e de fácil acesso, podendo-se ser utilizado por diversos pesquisadores, estudiosos, e afins das temáticas que se encontram emergidas na formação de professores (inicial e continuada), numa perspectiva histórica.

Pontua-se que, os projetos do GHEMAT privilegiam o acesso ao RCD, tanto com novas inserções a cada pesquisa realizada, além da visualização ao que se encontra disponível, com intuito de apresentar-se como terreno fértil e, provocar a realização de novas pesquisas no campo da Hem.

Nesta oficina, privilegia algumas pesquisas de cunho histórico, que possuem como fonte privilegiadas periódicos que encontram-se inseridos no RCD-UFSC, com a finalidade de evidenciar a relevância dessas fontes nas pesquisas em História da educação matemática, no Brasil

[1] Acessar: DOMINGUES, Jonathan Machado; GREGÓRIO, Janine Marques da Costa. A presença de periódicos pedagógicos nas pesquisas de História da educação matemática. Revista de História da UESPI. Ano VIII, Vol. XII, Nº I, p. 240-255. 2021.

Jogo do Nim no Jamboard: uma alternativa para o ensino de divisores de um número

2022-04-25T23:20:20+00:00

A proposta de oficina não solicita resumo, mas o objetivo tem por objetivo de fazer com que os participantes conheçam o Jogo do Nim através do quadro interativo Jamboard e de maneira intuitiva perceber o conteúdo de divisores de um número.

Como desenvolver projetos de ensino em espaços escolares

2022-04-25T23:20:20+00:00

A proposta da Oficina intitulada Como desenvolver projetos de ensino em espaços escolares, apresenta uma opção de fundamentação teórico-metodológica e propõe elementos de execução de atividades a serem realizadas em âmbito escolar. A finalidade é mostrar um aparato para que professores possam se aprofundar no preparo de aulas, instrumentalizando-as para o desenvolvimento de projetos. A fundamentação teórico-metodológica se refere à Metodologia de Projetos (BEHRENS, 2014) e Investigações Matemáticas (PONTE, 2006), as quais partem do princípio de que os professores podem trabalhar também como pesquisadores em seus espaços de atuação. Conforme os primeiros estudos, o professor-pesquisador é aquele que busca uma formação teórica que ofereça suporte ao trabalho docente, salientando o papel do professor como investigador de práticas educacionais (GATTI, 2019). Para o ESEM, propomos algo semelhante: (a) os primeiros 15 min. - apresentaremos os pressupostos teóricos que pautam a Oficina; (b) 15min. seguintes - discorreremos brevemente sobre a Metodologia de Projetos e Investigação Matemática; (c) nos próximos 30 minutos, três ministrantes da Oficina contarão suas experiências para elaboração de seus respectivos projetos; (d) os 30 minutos finais deixaremos para a atividade de simulação de um projeto e para perguntas. Um modelo dessa simulação será apresentado aos participantes.

Utilizando a Arte para ensinar Matemática através da construção de mandalas

2022-04-25T23:20:23+00:00

O trabalho fala dos conceitos matemáticos que pode ser ensinado através da Mandala.

Geometria sona: explorando relações aritméticas em desenhos africanos na areia

2022-04-25T23:20:23+00:00

Muitos estudantes e até mesmo professores e professoras de matemática não imaginam a quantidade de elementos matemáticos que podemos utilizar por meio de artefatos e ornamentos de povos africanos e indígenas. O objetivo desta oficina, além de revelar matemáticas escondidas nesses artefatos presentes nos desenhos africanos na areia (sona), é também apresentar como esses elementos matemáticos podem ser aproveitados na educação matemática. O sona é um tipo de escrita, em que uma pessoa (narrador) conta uma história nos quais ilustram provérbios, contos, fábulas, mitos, dentre outros.

Gerdes (1993, 1994, 2112, 2014) apresenta um levantamento de elementos matemáticos presentes nos sona que podem ser usados na educação básica, tais como: análise combinatória, mínimo múltiplo comum (m.m.c), máximo divisor comum (m.d.c), progressões aritméticas, progressões geométricas, teorema de Pitágoras, simetrias, dentre outros.

Canções Matemáticas: contribuições para ensinar e aprender

2022-04-25T23:20:27+00:00

A oficina proposta tem como objetivo discutir as canções matemáticas. Isso, considerando a especificidade do formato canção, estudos sobre a presença de canções na educação matemática e a definição de canções matemáticas. O interesse deriva da prática com essa estratégia, do seu estudo, e por notar uma indevida reflexão acerca de suas características e de seus elementos pedagógicos, o que envolve diretamente o sucesso do processo educativo. Para auxiliar na compreensão da temática abordada, o referencial teórico é baseado, principalmente, nas contribuições de Tatit (2008), que define a canção como o entrelace entre melodia e letra, de Duval (2013), para quem há que se transitar entre ao menos dois tipos de registros de representação semiótica para que ocorra a apreensão do objeto matemático, e de Caldas (2016), que apresenta o que futuros profissionais dos anos iniciais do Ensino Fundamental compreendem sobre a presença de canções na educação matemática. Relacionando essas ideias apresentadas, serão exibidas e executadas canções usadas no processo de ensino e aprendizagem de matemática, mediante vídeos, áudios e instrumentos musicais, proporcionando discussões necessárias para o alcance do objetivo traçado.

Atividades com SuperLogo para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental

2022-04-25T23:20:29+00:00

Inaugurar lugares, desacostumar olhares: é preciso transver escolas e matemáticas

2022-04-25T23:20:29+00:00