https://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/issue/feedRevista Ensin@ UFMS2025-01-21T14:35:49+00:00Eugenia Brunilda Opazo Uribeeugenia.uribe@ufms.brOpen Journal Systems<p><strong>ISSN 2525-7056 (online)</strong></p> <p style="text-align: justify;">ENSIN@ UFMS é uma publicação anual vinculada ao Grupo de Pesquisa Laboratório de Ensino e Pesquisa Multidisciplinar (LEA UFMS) e ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Formação de Professores (GFoRP). Ambos os grupos são formados por professores que atuam na Graduação e Pós-Graduação na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus de Três Lagoas (CPTL). A revista está vinculada a quatro Programas de Pós-Graduação do CPTL/UFMS: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT), Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Geografia (PPGGeo), Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS).</p> <p> </p>https://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/22592Capa e Expediente Dossiê - A Questão Ambiental e a Formação de Professores para a Educação Básica: Um Olhar sobre as Licenciaturas2025-01-21T14:35:48+00:00Revista Ensin@ UFMSrevista.ensinaufms@gmail.com2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ensin@ UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/22595Sumário2025-01-21T14:35:48+00:00Revista Ensin@ UFMSrevista.ensinaufms@gmail.com2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Ensin@ UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/22596Editorial2025-01-21T14:35:48+00:00Patrícia Helena Mirandola Garciapatriciaufmsgeografia@gmail.comEugenia Brunilda Opazo Uribeeugenia.uribe@ufms.brGerson dos Santos Fariasgerson.farias@uesb.edu.br2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Patrícia Helena Mirandola Garcia, Eugenia Brunilda Opazo Uribe, Gerson dos Santos Fariashttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/22597Apresentação Dossiê A Questão Ambiental e a Formação de Professores para a Educação Básica: Um Olhar sobre as Licenciaturas2025-01-21T14:35:48+00:00Patrícia Helena Mirandola Garciapatricia.garcia@ufms.brSuzete Rosana de Castro Wiziacksuzete.wiziack@ufms.brGiseli Gomes Dalla Noragiseli.nora@gmail.com2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Patrícia Helena Mirandola Garcia, Suzete Rosana de Castro Wiziack, Giseli Gomes Dalla Norahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21495Proposta de ensino das categorias geográficas lugar, paisagem e território a partir da bacia hidrográfica como componente físico-natural e territorial2025-01-21T14:35:48+00:00Evandro André Félixeafeliks@gmail.comAdriana Olivia Alvesadrianaolivia@ufg.br<p class="E-Resumo">Com base nos objetivos de aprendizagem da BNCC para o 1º ano do ensino médio e diretrizes curriculares para o 6º ano do ensino fundamental, o trabalho propõe uma abordagem educativa que utiliza a bacia hidrográfica como elemento central para o ensino das categorias geográficas lugar, paisagem e território. Mediante criação de um encarte educativo observando a proposta metodológica de Shulman (2014) para o desenvolvimento do raciocínio pedagógico. Por meio de elementos visuais e textuais, são destacados os principais conceitos e dinâmicas de bacias hidrográficas, com objetivo de promover reflexões sobre os impactos da ação humana sobre os componentes físicos naturais e conexões com as categorias geográficas. Posteriormente, o material passou por avaliação de pares que atuam na rede pública de ensino. Conforme avaliação, o material consegue articular conceitos físicos-naturais e sociais, presentes nas bacias hidrográficas, estimulando reflexões sobre o espaço habitado e as transformações da paisagem em decorrência dos processos de consolidação espacial dos territórios ao longo do tempo, contribuindo com o processo de ensino.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Evandro André Félix, Adriana Olivia Alveshttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21619Interfaces entre educação ambiental e ensino de línguas: ações por meio do cordel “planeta clorofila”, de Manoel Cavalcante2025-01-21T14:35:48+00:00João Batista Sena Netojoaobsenaneto@gmail.comAndrey Luna Saboiaandrey.saboia@ifrn.edu.br<p>Este artigo objetiva analisar ações de Educação Ambiental (EA) realizadas em uma turma do Ensino Fundamental - Anos Finais de uma escola pública rural, localizada no município de Ipanguaçu/RN, em que a Literatura de Cordel “Planeta Clorofila” do artista potiguar Manoel Cavalcante foi utilizada como estratégia metodológica. No âmbito teórico, a pesquisa foi subsidiada, principalmente, em Candido (2011), nas concepções de gêneros textuais de Marcuschi (2008) e nos estudos sobre EA de Carvalho (2012) e Reigota (2012). Os procedimentos metodológicos, assentados na pesquisa-ação de base qualitativa, foram divididos em três etapas: a primeira, voltada à construção do referencial teórico, buscando-se compreender a relação entre Educação Ambiental e Literatura. A segunda etapa, que correspondeu à execução de três momentos na escola. E a terceira, dedicada à interpretação e análise dos resultados observados. Foi possível apreender a capacidade interdisciplinar da Literatura para viabilizar na sala de aula de Língua Portuguesa uma discussão e conscientização a respeito do meio ambiente, de como esse é encarado e do que pode ser feito para uma efetivação de dinâmicas envolvendo responsabilidade social e sustentabilidade.</p>2024-12-31T02:25:06+00:00Copyright (c) 2024 João Batista Sena Neto, Andrey Luna Saboiahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21621Educação Ambiental Crítica: o ensino de Química por meio de uma proposta de reconfiguração curricular2025-01-21T14:35:48+00:00Bruna Luiza Messias Alvesbrunaluiza2018.22@gmail.comElisa Prestes Massenaelisapmassena@gmail.com<p>A organização curricular do ensino de Química na atualidade apresenta algumas lacunas que comprometem a aprendizagem dos estudantes, ocorrendo um ensino pouco contextualizado com a realidade. Como forma de se distanciar de tal modelo de ensino, este trabalho utiliza a proposta de reconfiguração curricular Cenário Integrador (CI), buscando proporcionar uma abordagem contextualizada da Química por meio de um tema de relevância social. Sendo assim, a abordagem da Educação Ambiental Crítica apresenta grande potencial para ser discutida na educação, devido às diversas discussões dos problemas ambientais, especificamente, no Brasil. Com isso, esta pesquisa qualitativa teve como objetivo investigar a abordagem da Educação Ambiental por meio da proposta de reconfiguração curricular CI. Dessa maneira, a pesquisa ocorreu de forma remota com três discentes do curso de Licenciatura em Química que participaram de encontros que foram videogravados e transcritos. Os dados foram analisados por meio da Análise Textual Discursiva, obtendo duas categorias, uma a priori e outra emergente, respectivamente: i) Educação Ambiental Crítica e os caminhos que transcorrem para a formação de sujeitos críticos ii) Enfoques que perpassam a formação docente em Química. A partir da análise observou-se que os participantes apresentavam alguns princípios da Educação Ambiental (EA), entretanto, é necessário amadurecer a EA no viés crítico, de forma que os cursos de licenciatura atuem nessa perspectiva. Além disso, é indispensável que ocorra a construção sociopolítica dos sujeitos, para que o enfrentamento dos problemas ambientais aconteça de forma coletiva nas esferas públicas.</p>2024-12-31T02:33:40+00:00Copyright (c) 2024 Bruna Luiza Messias Alves, Elisa Prestes Massenahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21625Cultivando Conhecimento: As Hortas Pedagógicas como Instrumento de Ensino e Aprendizagem na Educação do Campo2025-01-21T14:35:47+00:00José Carlos Marinho da Silvazekamarinho@gmail.comOnélia Carmem Rossettocarmemrossetto@gmail.com<p>A educação ambiental e a relação com a produção do conhecimento no ambiente escolar estão atreladas à construção de saberes, e quando elas se localizam em zona rural, possibilitam a preservação de tradições e saberes utilizados pelas comunidades há muitos anos. O objetivo do levantamento é analisar a importância da horta pedagógica na educação do campo e sua contribuição para a prática do ensino e aprendizagem de conteúdos relacionados a agroecologia. Os métodos para se obter as devidas informações, consistiram no acompanhamento na instituição de ensino, obtendo informações de como a horta pedagógica e agricultura familiar, contribuem com a soberania alimentar, economia solidária e redução dos índices de desnutrição e fome. Os desafios são inúmeros e, através de uma gestão participativa e apoio direto da comunidade, possibilitam que as atividades sejam realizadas. Observa-se que os conhecimentos obtidos durante as práticas educativas, contribuem com a resistência e a importância dos movimentos sociais que atuam no campo, lutando pela redução da concentração fundiária, êxodo rural e ausência de políticas públicas que fortaleçam a permanência do homem do campo no campo.</p>2024-12-31T02:51:48+00:00Copyright (c) 2024 José Carlos Marinho da Silva, Onélia Carmem Rossettohttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21629Mineração da Bauxita como tema gerador para ações de educação ambiental2025-01-21T14:35:47+00:00Lucicléia Pereira da Silvalucicleia.silva@uepa.brNatália Rodrigues Silvanataliarsilva28@gmail.comArthur Santos Ferreiraarthurferreira0211@gmail.com<p>O objetivo desta pesquisa foi desenvolver ações de educação ambiental em uma vertente freireana, adotando a mineração como tema gerador para discussão sobre conflitos socioambientais, avaliando ocorrência de reestruturação de conhecimentos prévios e/ou produzidos por uma turma de Licenciatura em Química a partir da elaboração de materiais didáticos para divulgação científica. A investigação teve caráter qualitativo com aporte teórico construído por meio de pesquisa bibliográfica, sendo desenvolvida na modalidade de pesquisa participante. Os materiais para análise dos resultados foram respostas obtidas em formulário likert, enviado pelo <em>google forms</em>, assim como os materiais didáticos produzidos pelos discentes. As respostas foram tratadas com estatística descritiva e interpretadas à luz da teoria freireana. Os resultados apontaram que a adoção de tema gerador foi um eficiente aporte teórico-metodológico para a construção de conhecimentos sobre a mineração na região de Barcarena-PA e a geração de conflitos socioambientais, despertando relações dialógicas com apontamento de resoluções para os conflitos expressas em história em quadrinho, podcast e jogo didático.</p>2024-12-31T02:57:46+00:00Copyright (c) 2024 Lucicléia Pereira da Silva, Natália Rodrigues Silva, Arthur Santos Ferreirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/20351A questão ambiental e a percepção dos discentes do curso de licenciatura em geografia - CUC/UFMT - Cuiabá - Mato Grosso2025-01-21T14:35:47+00:00Rafaelly Nunes de Figueiredorafaelly04figueiredo@gmail.comGiseli Gomes Dalla Noragiseli.nora@gmail.com<p>O debate sobre a Educação Ambiental é pertinente para a sociedade atual, tornando-se fundamental para a sobrevivência humana, já que a gravidade das danosas consequências causadas ao meio ambiente pela ação irresponsável da sociedade, o avanço do capitalismo e a evolução a cada ano das indústrias que exploram cada vez mais a natureza agravam os problemas ambientais. O objetivo geral deste trabalho é identificar o que os alunos de licenciatura em Geografia, matriculados em 2023, no semestre 2022/2, pensam sobre Educação Ambiental, e como a Geografia contribui para essa questão. Para isso, analisou-se o Projeto Pedagógico de Curso - 2019 (PPC), averiguando quais matérias adentram ao assunto. Essa análise foi realizada por meio de questionário, dada a importância do estudo para os futuros profissionais da educação. A Educação Ambiental tem o enfoque de conscientizar os seres humanos sobre ações e conhecimentos relativos à relação sociedade e natureza. Esta pesquisa busca discutir a Educação Ambiental no ensino escolar em nível superior. Apesar de a Educação Ambiental ser legalmente instituída, percebe-se que não se mostra eficiente em minimizar os impactos ambientais causados pela sociedade do consumo.</p>2024-12-31T03:05:21+00:00Copyright (c) 2024 Rafaelly Nunes de Figueiredo, Giseli Gomes Dalla Norahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21127Percepção ambiental e climática de alunos da Escola Municipal “Joaquim Marques de Souza”, Três Lagoas/MS2025-01-21T14:35:47+00:00Juliana Carla Pereira de Freitasjuliana.carla@ufms.brGislene Figueiredo Ortiz Porangabagislene.ortiz@ufms.br<p class="E-Resumo">Este estudo baseia-se na perspectiva fenomenológica e na proposição teórico-metodológica da percepção ambiental e climática de Sartori (2000). O objetivo foi compreender a percepção ambiental e climática dos alunos da Escola Municipal “Joaquim Marques de Souza”, localizada em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, analisando como eles percebem os microclimas do ambiente escolar. A metodologia incluiu a aferição de temperatura, aplicação de mapas mentais e questionários semiestruturados. Os resultados destacam a importância do ambiente escolar na formação da percepção ambiental e climática, evidenciando a necessidade de adaptações para proporcionar conforto, melhorar o processo de ensino-aprendizagem e fomentar percepções ambientais mais agradáveis.</p>2024-12-31T14:18:08+00:00Copyright (c) 2024 Juliana Carla Pereira de Freitas, Gislene Figueiredo Ortiz Porangabahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21276Percepções de educadores (as) de uma Escola do Campo sobre Educação Ambiental e Agroecologia2025-01-21T14:35:47+00:00Luis Moreira de Oliveiraprofessorluismoreira@gmail.comFilipe Augusto Xavier Limafilipeaxlima@hotmail.com<p>Esta pesquisa apresenta um estudo de caso na Escola de Ensino Médio João os Santos de Oliveira, localizada em área de reforma agrária no município de Madalena-CE. O objetivo foi investigar a integração da Agroecologia e a Educação Ambiental no currículo escolar, mediante abordagem qualitativa de pesquisa exploratória e descritiva, utilizando-se técnicas de coleta de dados, como a análise documental, rodas de conversa e observações. Os sujeitos da pesquisa foram gestoras e educadores (as). Quando aos resultados, os discursos dos sujeitos e análise documental evidenciaram importância do projeto de escola do campo e da Educação do Campo a partir da Educação Ambiental agroecológica, utilizando-se de: estratégias curriculares, tendo a pesquisa como princípio educativo e o trabalho socialmente produtivo, objetivando o desenvolvimento da matriz agroecológica e tecnologias sustentáveis para a convivência com o Semiárido; a efetivação de uma escola conectada com a vida, mediante suas matrizes formativas; a perspectiva da sustentabilidade e a sociobiodiversidade dos territórios; e o fortalecimento da identidade camponesa. As considerações finais são de que na escola do campo emerge uma educação ambiental do campo que colabora com um projeto agroecológico para o desenvolvimento local, mas que isso é um processo que demanda formação contínua de seus educadores (as).</p>2024-12-31T14:28:21+00:00Copyright (c) 2024 Luis Moreira de Oliveira, Filipe Augusto Xavier Limahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21485Percepção Ambiental de alunos do ensino fundamental no município de Campo Grande – MS revelada por meio de Mapas Mentais2025-01-21T14:35:47+00:00Adriana Lauxenadrianalauxen@hotmail.comSuzete Rosana de Castro Wiziacksuzete.wiziack@ufms.br<p>O estudo investiga como estudantes do Ensino Fundamental percebem o ambiente em que vivem. Usando mapas mentais para expressar essas percepções, nosso objetivo geral foi o de entender a percepção ambiental desses alunos para melhorar o processo de ensino-aprendizagem da Educação Ambiental, tomando como um ponto de partida para a identificação de saberes ambientais, em uma abordagem interdisciplinar presente nos mapas. Os resultados produzidos foram analisados seguindo aspectos presentes na metodologia de Salete Kozel (2007), que destaca a linguagem dialógica para revelar aspectos sociais e culturais dos envolvidos. O estudo envolveu quatro turmas de 9º ano de Escola Estadual localizada em Campo Grande-MS, durante o mês de abril de 2023, com quatro horas de aula dedicadas à criação dos mapas, numa sala ambientalizada para o momento. Aos alunos foi solicitado que apresentassem o lugar onde moram, escrevessem através de palavras ou frases o que lembravam sobre o lugar em que moram. Oito mapas foram selecionados para análise. Foi observado que muitos mapas enfatizavam apenas elementos construídos, sugerindo uma desconexão com a natureza. A metodologia utilizada mostrou-se eficaz, indicando oportunidades para desenvolver habilidades ambientais em sala de aula, com o intuito de promover mudanças de hábitos e uma melhor qualidade de vida.</p>2024-12-31T14:37:44+00:00Copyright (c) 2024 Adriana Lauxen, Suzete Rosana de Castro Wiziackhttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21617As representações sociais como estratégia para investigar o trabalho com educação ambiental no ensino básico2025-01-21T14:35:47+00:00Marta Jacinto de Oliveiramartaojacinto@gmail.comLéia Aparecida Veigalveiga.geo@gmail.comMarcia Aparecida Procópio Scheermarcia.scheer@unila.edu.br<p>Tendo como recorte temático as representações sociais e a educação ambiental, esta pesquisa objetivou investigar e discutir as representações sociais sobre água e meio ambiente. O estudo foi realizado com estudantes de uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental II em uma escola pública de Foz do Iguaçu/PR, no ano de 2019.<strong> </strong>Para tanto foram realizados levantamentos junto a fontes secundárias (material bibliográfico e documental) e primárias (levantamentos das representações sociais sobre os termos meio ambiente e água junto aos estudantes). Verificou-se que os/as estudantes participantes do levantamento apresentaram, na sua maioria, a ideia de meio ambiente em uma perspectiva naturalista e antropocêntrica, e acerca do entendimento do termo água, predominaram as ideias naturalista e utilitarista. Conclui-se que nas aulas de Geografia e Educação Ambiental ainda há lacunas no trabalho com o par dialético sociedade-natureza, dificultando assim o entendimento em uma perspectiva mais globalizante dessa questão.</p>2024-12-31T14:47:34+00:00Copyright (c) 2024 Marta Jacinto de Oliveira, Léia Aparecida Veiga, Marcia Aparecida Procópio Scheerhttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21627Reflexões sobre a percepção ambiental de Lívia de Oliveira e a Educação Ambiental2025-01-21T14:35:46+00:00Diogo Cerdan Britod.cerdan@ufms.brPatricia Helena Milanipatriciah.milani@gmail.com<p>Desenvolvemos neste trabalho uma reflexão que teve como base a Percepção do Meio Ambiente trabalhada e fundamentada ao longo dos anos por Lívia de Oliveira, com o objetivo principal de abordar a aplicabilidade das ideias da autora em pesquisas e a sua relação com a Educação Ambiental. A metodologia adotada se constitui em uma revisão literária, na qual analisamos três trabalhos publicados em conjunto com a autora, em que foi aplicada sua perspectiva de percepção ambiental. Os resultados apontam para a pertinência teórico-metodológica da percepção de Lívia na contribuição para soluções de problemáticas ambientais e também para a própria Educação Ambiental.</p>2024-12-31T14:53:10+00:00Copyright (c) 2024 Diogo Cerdan Brito, Patricia Helena Milanihttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21568Contato de crianças com a natureza e a importância da formação inicial dos professores2025-01-21T14:35:46+00:00Andréa Inês Goldschmidtandreainesgold@gmail.comLarissa Bazalha Izidoriolarissa.bazalha@acad.ufsm.brBianca Pecke Rodrigues biapecke15@gmail.com<p class="E-Resumo">Atualmente, as crianças passam mais tempo conectadas à internet do que brincando ao ar livre, o que tem provocado o distanciando da natureza, tornando-se prejudicial para o seu desenvolvimento. O espaço escolar é um ótimo local para dar início à alfabetização ambiental, contribuindo para restabelecer a conexão com os ambientes naturais, através de propostas de educação ambiental. Os professores também devem estar sensibilizados, por meio de reflexões e vivências nos cursos de formação inicial. O estudo busca investigar quais os fatores que atraem e distanciam o contato com a natureza, de crianças de anos iniciais do Ensino Fundamental, a fim de se proporem trilhas ambientais de sensibilização. A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi realizada em uma escola pública do interior do Estado do Rio Grande do Sul, com 25 alunos de anos iniciais do Ensino Fundamental, através de um questionário com questões abertas e contendo imagens acerca da floresta, tato clara, quanto de ambiente escuro, em que as crianças respondam individualmente, se passearam e dormiriam nos locais como os que estavam sendo mostrados. Eram ainda observadas suas emoções frente às fotografias. Os resultados mostraram que as crianças sentem fascínio pela floresta, mas a iluminação e o medo de animais foram fatores presentes para o afastamento, assim como a natureza vista como sinônimo de sujeira. Também se verificou que um número muito pequeno de crianças tem contato direto com locais como estes, relatando vivências, como passeios, pescarias e brincadeiras de exploração, fundamentais ao seu desenvolvimento.</p>2024-12-31T15:01:53+00:00Copyright (c) 2024 Andréa Inês Goldschmidt, Larissa Bazalha Izidorio, Bianca Pecke Rodrigues https://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21590Questões socioambientais na formação de professores: possibilidades para o diálogo interdisciplinar2025-01-21T14:35:46+00:00Rolién José Vieira Cirilorolienvieira@gmail.comJennifer Coelho de Oliveirajennifer.oliveira@sou.unifal-mg.edu.brElaine Angelina Colagrandeelaine.colagrande@unifal-mg.edu.br<p>O presente relato pretendeu discutir uma experiência de estagiários docentes, em uma disciplina optativa do curso de Química-Licenciatura de uma universidade sul mineira, que inseriu discussões relacionadas à questões socioambientais. Mais do que descrever a experiência, este estudo possibilitou reflexões sobre a potencialidade interdisciplinar da educação ambiental a partir da abordagem de questões socioambientais no ensino, bem como discutir e pensar a necessária formação ambiental (inicial e continuada) de professores como forma de consolidação da educação ambiental como um instrumento de sensibilização e fortalecimento da tomada de decisões individuais e coletivas de forma reflexiva. O relato explora dois eixos de discussão: o primeiro a respeito do relato da disciplina, seu planejamento e o potencial interdisciplinar das temáticas abordadas e o segundo a partir da vivência do estágio docente e seu impacto na formação ambiental dos estagiários. A integração do saber ambiental pode, neste contexto, contribuir para a construção da própria identidade docente, oportunizando que cada sujeito possa (re)pensar seu papel enquanto articulador pedagógico do processo de ensino e aprendizagem. Por fim, considerou-se também a necessidade de abranger as demais áreas do conhecimento, a partir da discussão do potencial interdisciplinar de duas questões socioambientais específicas tratadas no âmbito da disciplina.</p>2024-12-31T15:10:03+00:00Copyright (c) 2024 Rolién José Vieira Cirilo, Jennifer Coelho de Oliveira, Elaine Angelina Colagrandehttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21626Formação inicial de licenciandos: a urgência de uma Educação Ambiental Crítica e Emancipatória2025-01-21T14:35:46+00:00Cristiana Marinho da Costacristianamcosta@usp.brAndreza Aquino Pereiraandrezaaquino@usp.br<p class="E-Resumo">A sociedade dotada de desafios ambientais, sociais e econômicos exige que o professor esteja preparado para trabalhar diferentes temáticas de modo que possa despertar um posicionamento crítico acerca dessas questões, para tanto, o professor necessita ter uma formação que almeje a transformação social. Esse trabalho visa refletir sobre a educação ambiental na perspectiva do racismo ambiental e da promoção da justiça ambiental, buscando identificar a presença dessa temática no Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA) entre os anos de 2017 e 2023. A pesquisa qualitativa e documental utilizou a análise de conteúdo de Bardin (1997) para a coleta e análise dos dados. A temática do racismo ambiental associada aos trabalhos de educação ambiental publicados no EPEA, no intervalo de tempo pesquisado, é pouco expressiva, evidenciando a necessidade da inserção dessa perspectiva de modo mais aprofundado e frequente nos cursos de formação de professores. A literatura mostra a dificuldade das Universidades em trabalhar com a educação ambiental interdisciplinar e crítica, tendo como um dos fatores principais, a deficiência dessa abordagem nos currículos das licenciaturas, fator este que contribui para a não implementação deste ensino na educação básica. É preciso formar professores capazes de ultrapassar o ensino de conhecimentos específicos das suas áreas, sobretudo no que se refere à educação ambiental, buscando promover um ensino que verse sobre as questões socioambientais. A educação ambiental crítica é capaz de promover transformação social e para que ela aconteça, o debate sobre o racismo ambiental e a busca por justiça ambiental, é imprescindível.</p>2024-12-31T15:25:12+00:00Copyright (c) 2024 Cristiana Marinho da Costa, Andreza Aquino Pereirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21630Um conto das éticas ambientais das águas: (quase) tudo o que encontramos na trilha2025-01-21T14:35:46+00:00Neilton dos Reisneilton.dreis@gmail.comLaís de Souza Rédualais.redua@uemg.br<p class="E-Resumo"><span style="color: windowtext;">Este artigo é um exercício de experimentação de escrita acerca da Educação Ambiental e sua relação com a formação </span>docente. O foco principal é pensar as éticas ambientais (Daniel Braga Lourenço) que parecem movimentar as licenciaturas. Para isso, partimos de uma atividade de um projeto de pesquisa e extensão que ocorreu no ano de 2023 em uma Universidade Pública no estado de Minas Gerais. Na atividade, foram recolhidas impressões de crianças estudantes, da Educação Básica sobre a natureza. Reunimos essas impressões em um conto-discussão que debate as temáticas propostas pelo foco do artigo. Não buscamos uma análise detalhada de cada registro, mas seguindo métodos, pesquisas e escrita propostos por Glória Anzaldúa e também por Renata Lima Aspis, procuramos compor histórias com conceitos, componho com epistemologias dissidentes um arcabouço de discussões que podem ser instrumentos ao questionamento. Propomos, assim, uma perspectiva de ética ambiental para a formação docente: a urgência da paixão.</p>2024-12-31T15:32:40+00:00Copyright (c) 2024 Neilton dos Reis, Laís de Souza Réduahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21631Análise dos licenciandos em ciências biológicas sobre a abordagem da educação ambiental em espaço não formal educativo2025-01-21T14:35:46+00:00Betânia Cristina Guilhermebetania.cguilherme2@ufrpe.brCaio Henrique de Moura Santana caio.hmoura@ufrpe.brFlávia Carolina Lins da Silvaflavia.lins@ufrpe.brKlyvia Leuthier dos Santos klyvialeuthier@gmail.com<p>Este trabalho apresenta uma análise da pesquisa realizada com licenciandos em um espaço não formal educativo, com foco nos estudos da problemática ambiental e na produção de práticas investigativas e socioambientais. O objetivo é avaliar a potencialidade de uma atividade didático-pedagógica que promove a imersão dos estudantes em um espaço não formal de educação, por meio do estudo de ambientes estuarinos e seus serviços ecossistêmicos, buscando a construção de conceitos relacionados ao meio ambiente, à sustentabilidade e às questões socioambientais. Por meio de uma análise qualitativa, realizada durante quatro momentos didático-pedagógicos (idealização, problematização, compreensão e extrapolação), registramos que a percepção dos estudantes, após a aula de campo, análise, compreensão e autoavaliação, foi enriquecida pela socialização dos saberes, destacando as principais relações e o papel da imersão em espaços não formais de aprendizagem. Observou-se que os licenciandos, a partir da atividade de campo, refletiram sobre a proposta de imersão nesses espaços e construíram seu arcabouço teórico e metodológico. Constatou-se também que, ao longo das atividades didático-pedagógicas, tanto no campo quanto em sala de aula, a discussão se ampliou de maneira crítico-reflexiva, e os relatos evidenciaram a importância dos espaços alternativos no processo de formação do sujeito ecológico.</p>2024-12-31T15:42:57+00:00Copyright (c) 2024 Betânia Cristina Guilherme, Caio Henrique de Moura Santana , Flávia Carolina Lins da Silva, Klyvia Leuthier dos Santos https://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21712A formação de professores em Educação Ambiental na Educação do Campo no Maranhão2025-01-21T14:35:46+00:00Juliana Rodrigues Rochajuliana.rr@ufma.brMaria Clara Silva-Forsbergcforsberg@uea.edu.br<p class="E-Resumo">Esta pesquisa teve como objetivo analisar como as questões ambientais são orientadas a serem inseridas no processo de formação de futuros professores de Licenciatura em Educação do Campo/Ciências da Natureza e Matemática. De caráter qualitativo, utilizou-se a técnica de análise documental e procedeu-se a análise de conteúdo. A pesquisa verificou como o Projeto Político-Pedagógico do curso insere a educação ambiental na formação dos professores e a frequência que as questões ambientais são abordadas no texto do PPC. Os resultados mostram que o curso, apesar de não ter uma disciplina específica, apresenta 12 disciplinas com abertura para discussões com o tema, além de um estágio de educação popular que auxilia na formação dos professores para a educação ambiental. Em busca de encontrar alguma corrente que sustentasse os ensinamentos do tema durante o percurso acadêmico dos professores, identificou-se que, apesar de não estar explícito, há direcionamentos que se aproximam da corrente crítica e da corrente da sustentabilidade. Assim, o curso de Educação do Campo tem buscado, ao longo do percurso acadêmico, inserir as temáticas ambientais na formação dos professores, colaborando para o desenvolvimento de futuros educadores ambientais para o Estado do Maranhão.</p>2024-12-31T15:51:55+00:00Copyright (c) 2024 Juliana Rodrigues Rocha, Maria Clara Silva-Forsberghttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21682Formação inicial do professor de Língua Inglesa: questões ambientais no estágio curricular2025-01-21T14:35:45+00:00Jancileidi Hübnerjancihubner@gmail.comLuciane Sturmlusturm@upf.brCleonice Pletschcleo@upf.br<p><span style="font-weight: 400;">A educação socioambiental é pauta interdisciplinar que, apoiada nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs), pode fomentar a implementação do ensino de língua inglesa (LI) voltado a práticas sociais de linguagem que contribuam para a formação de jovens na perspectiva da cidadania global. Embora a discussão acerca dos ODSs na escola seja um compromisso dos educadores de todas as áreas do conhecimento, o ensino nessa perspectiva ainda é incipiente no contexto nacional. Desse modo, este artigo tem como objetivo relatar e discutir a inserção de temáticas socioambientais no planejamento de sequências didáticas, elaboradas para a realização do Estágio de Língua Inglesa II (curricular obrigatório) do curso de Letras. Além disso, analisa-se a contribuição de um projeto de colaboração internacional, no modelo <em>COIL</em>, como estratégia para ampliar a conscientização socioambiental em paralelo ao aprimoramento linguístico em inglês por meio de interações internacionais. Apoiada no Interacionismo Sociodiscursivo, a proposta busca contribuir com a formação de um professor de inglês, cidadão global, capaz de articular seu trabalho às demandas socioambientais e éticas contemporâneas. O trabalho analisa a percepção de 17 estudantes sobre a importância de integrar as pautas socioambientais ao planejamento de aulas de LI. O estudo parte da perspectiva do ensino de LI, mas os resultados evidenciam a importância de os cursos de licenciatura de todas as áreas do conhecimento abrangerem temáticas dessa natureza enquanto pautas transversais e interdisciplinares a partir de uma metodologia crítica, para a formação de professores que promovam o ensino voltado a práticas sociais conectadas à vida em sociedade.</span></p>2024-12-31T16:03:59+00:00Copyright (c) 2024 Jancileidi Hübner, Luciane Sturm, Cleonice Pletschhttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21719A formação de professores em educação ambiental para a atuação na escola básica Paraense a partir da Lei nº 9.981/20232025-01-21T14:35:45+00:00Maria do Socorro Vasconcelos Pereiravasconcelosmariadosocorro67@gmail.comMaria Ludetana Araujoludetana@ufpa.br<p>O debate sobre a Educação Ambiental (EA) na educação formal possui um histórico de contradições quanto a sua finalidade e forma de execução, contexto que, na realidade do estado do Pará, agrava-se, porque o ordenamento jurídico estadual institui a EA como disciplina e não como forma interdisciplinar, como ocorre na orientação federal. Assim, este artigo tem o objetivo de analisar as mediações e contradições da Lei nº 9.981, de 6 de julho de 2023, em relação à formação de professores para trabalharem com a EA na realidade do Pará. A partir da pesquisa bibliográfica e documental, os resultados revelaram que há implicações para os cursos de licenciaturas no Pará, na medida em que ainda não houve tempo para possível alinhamento dos currículos, enquanto há um retrocesso pelo fato de a EA ter sido regulamentada de maneira unilateral por meio de um componente, o que pode descontextualizar o tema da totalidade pedagógica necessária para a formação de cidadãos críticos e comprometidos com a causa humana, gerando-se o risco de a questão ambiental não alcançar diretamente aquilo preconizado pela política nacional.</p>2024-12-31T16:20:26+00:00Copyright (c) 2024 Maria do Socorro Vasconcelos Pereira, Maria Ludetana Araujohttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/20672Políticas públicas ambientais no Brasil: caminhos e perspectivas dos principais marcos2025-01-21T14:35:49+00:00Nathalie de Oliveira Arakakinathalie.arakaki@ufms.brGuilherme dos Santos Claudinoguilherme.claudino@ufms.br<p>Para promover o uso responsável dos recursos naturais e garantir a proteção ambiental, o Brasil estabeleceu uma série de leis, decretos e documentos legais. Essas ações, conhecidas como políticas públicas ambientais, têm o objetivo de proteger o meio ambiente dos impactos negativos causados pelas atividades humanas. Ao longo dos anos, as políticas ambientais no Brasil passaram por diversas transformações. O objetivo deste artigo é revisar os principais marcos das políticas ambientais brasileiras nas últimas cinco décadas, analisando como as iniciativas governamentais, ao longo do tempo, buscaram reduzir os danos ao meio ambiente e promover a sustentabilidade, equilibrando as demandas do crescimento econômico e social. Para um melhor entendimento, foram formulados dois mapas mentais a fim de ilustrar a evolução das políticas ambientais no Brasil, destacando os momentos-chave, as leis mais relevantes, e os desafios enfrentados em cada período.</p>2024-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Nathalie de Oliveira Arakaki, Guilherme dos Santos Claudinohttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21528Trilha mineral no ensino básico em Marituba, estado do Pará, região amazônica2025-01-21T14:35:45+00:00Erik Tenorogoncalvestenoro@gmail.comRosemery da Silva Nascimentorsn@ufpa.br<p>Este trabalho representa o experimento pedagógico que tem como objetivo facilitar o ensino em ciências ambientais na educação básica, usando conceitos de mineralogia, bem como a origem, uso, aplicação destes recursos minerais. O levantamento de dados desta pesquisa foi realizado no Município de Marituba, em Belém-Pará, usando como modelo a Escola Municipal Dom Calábria, a fim de elaborar um roteiro de uma trilha mineral para ensino de ciências ambientais com base nas observações e análises de materiais naturais que ocorrem dentro e nos arredores da escola, usando materiais pétreos de construção civil que possam ser descritos como pontos de destaque e estudo no roteiro da trilha mineral, ressaltando o contexto regional de geodiversidade, no qual a escola está inserida. Desta forma, no roteiro da trilha mineral educacional, são apresentados conceitos básicos da geologia regional, destacando rochas e minerais que são usados na trilha mineral. Estes conceitos básicos são apresentados na forma de uma cartilha digital disponibilizada, a princípio para a Escola Dom Calábria e posteriormente para outras escolas do Município de Marituba, esperamos como resultado motivar e potencializar o ensino e aprendizado em ciências ambientais, avançando na formação de um pensamento mais crítico e social sobre uso e aplicação dos recursos minerais com a divulgação do roteiro Trilha Mineral Educacional nas escolas da região por intermédio do site da escola piloto e dos professores participantes.</p>2024-12-31T19:13:30+00:00Copyright (c) 2024 Erik Tenoro, Rosemery da Silva Nascimentohttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21632Educação Ambiental nos cursos de Pedagogia: diálogos entre o currículo e o pensamento complexo2025-01-21T14:35:45+00:00Orlane Fernandes Silvaorlanefernandessilva@gmail.comAdelmo Fernandes de Araújoadelmo.araujo@arapiraca.ufal.br<p class="E-Resumo">Este artigo objetiva investigar os espaços ocupados pela Educação Ambiental, discursos, concepções e lógicas paradigmáticas que regem os processos de ambientalização curricular dos cursos de licenciatura em Pedagogia e a articulação com o pensamento complexo de Morin. A partir de um estudo de natureza exploratória e documental, analisaram-se sete projetos pedagógicos de curso distribuídos em três instituições de ensino superior públicas alagoanas (UNEAL, UFAL, IFAL). Os dados foram analisados e interpretados tendo como base um trabalho de descrição-interpretativa sobre o dito e o não dito no corpo textual, alicerçados na dialogia com as bases teóricas que sustentam o presente estudo. Os movimentos analíticos revelaram que os currículos apresentam concepções diversas de educação ambiental, de conservacionista a socioambiental, e dentre as lógicas paradigmáticas que se regem, o cartesianismo ainda é evidente, porém novos entendimentos, tímidos, têm emergido direcionando para perspectivas paradigmáticas complexas.</p>2024-12-31T19:20:02+00:00Copyright (c) 2024 Orlane Fernandes Silva, Adelmo Fernandes de Araújohttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21622Desenho vivencial e a formação de professores da educação infantil: uma experiência educativa formativa2025-01-21T14:35:45+00:00Andressa Bono Vicenteandressabono244@gmail.comNájela Tavares Ujiienajelaujiie@yahoo.com.br<p class="E-Resumo">O trabalho visa narrar a experiência de ação formativa e educativa, no que tange ensino, pesquisa e extensão no bojo do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação: teoria e prática (GEPE), o qual é coordenado pela segunda autora que agência ações cruzadas no campo da extensão com o Curso de Formação Continuada de Professores da Educação Infantil: diálogos e demandas, desde 2021, e, orienta pesquisas de iniciação científica que tangenciam ensino de ciências, educação infantil e formação de professores em contexto. No escopo deste trabalho trará para pauta de discussão e análise a práxis do desenho vivencial, uma atividade realizada no ano de 2022 com os partícipes da formação continuada, a qual possibilita correlação homem-meio-natureza, em um experienciar de corpo inteiro para apreender o mundo, através da ação educativa interdisciplinar em articulação com os campos de experiência e transversalidade da educação ambiental. A ação considera mobilização dos professores e engajamento para uma vivência singular, que ao promover afetamento do eu, possa reverberar em sua prática educativa cotidiana junto as crianças da educação infantil, sendo o aporte metodológico de ancoragem a pesquisa-ação interventiva. A análise que buscamos apresentar considera a perspectiva interdisciplinar e transversal do ensino de ciências (UJIIE, 2019) em consonância com os cinco campos de experiência para a educação infantil. Assim, o engajamento dos professores ao longo das edições da formação continuada e da atividade em si tem demonstrado resultados promissores, os quais evidenciam êxito da perspectiva formativa e educativa em contexto realizada, defendida e apresentada.</p>2024-12-31T19:27:18+00:00Copyright (c) 2024 Andressa Bono Vicente, Nájela Tavares Ujiiehttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21344Relato de regência no estágio supervisionado: aulas de ciências sobre serpentes2025-01-21T14:35:45+00:00Vanessa Faustino Rosafaustinorosav@gmail.comTatiane do Nascimento Limatatiane.lima@ufms.br<p>O Estágio Supervisionado dos cursos de Licenciatura é o momento de observação e execução orientada de práticas educacionais, de acordo com os conhecimentos teóricos e práticos obtidos ao longo do curso superior. O objetivo deste trabalho é relatar a atuação de uma acadêmica que, durante a disciplina de Prática de Ensino, explorou os conceitos do Ensino por Investigação para tratar questões ambientais nas aulas de Ciências, e depois aplicou a estratégia de ensino no seu Estágio Supervisionado. O Estágio foi desenvolvido para alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. Nas aulas, foi utilizada a abordagem do Ensino por Investigação, partindo da seguinte questão problema: “O que aconteceria se as serpentes desaparecessem?”. Todas as atividades ocorreram em seis horas aula (leitura de texto, exposição de vídeos, observação de serpentes). Ao final, os alunos apresentaram um cartaz para socializar suas interpretações desenvolvidas durante as aulas. Como resultado, foi observado que as aulas contribuíram para o despertar da curiosidade dos alunos e a reflexão sobre a importância da biodiversidade local. Quanto à formação do futuro professor, a aplicação da regência, alinhada ao aprendizado de estratégias metodológicas apresentadas no curso superior, mostrou-se exitosa, uma vez que houve o alinhamento entre a teoria e a prática, possibilitando a reflexão sobre a profissão de professor, com todos os seus desafios e possibilidades.</p>2024-12-31T19:34:16+00:00Copyright (c) 2024 Vanessa Faustino Rosa, Tatiane do Nascimento Limahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/20391Educação Ambiental e interdisciplinaridade: um relato de experiência na escola paroquial São Vicente de Paulo2025-01-21T14:35:45+00:00Ludimily Marinholudimily_marinho@hotmail.comSônia Eduardo de Moraissoniamoraisbispo@hotmail.comCarla Fonseca Alves Camposcarlacampos@professor.uema.br<p>O presente trabalho apresenta um relato de experiência de um projeto sobre educação ambiental realizado em uma escola do município de Araguaína – TO. Considerando a necessidade de fundamentar as práticas aplicadas, o objetivo é compreender o papel da interdisciplinaridade e a importância de integrar os princípios dos 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar) no processo educativo, utilizando como suporte o livro didático. Busca-se, ainda, investigar de que forma os livros didáticos podem ser utilizados para alcançar as habilidades previstas nos documentos norteadores. A abordagem metodológica adotada foi qualitativa, por meio de pesquisas descritivas e bibliográficas. Inicialmente, foi realizada uma coleta de dados a partir de atividades desenvolvidas em sala de aula, com base nas sugestões apresentadas pelos livros didáticos. Em seguida, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos. Por fim, as atividades realizadas em sala, voltadas à educação ambiental, foram detalhadas. Os resultados demonstram que a interdisciplinaridade tem a finalidade de romper com a fragmentação dos saberes, e que a política dos 3 R’s pode ser aplicada ao cotidiano dos alunos de forma interdisciplinar. Quanto ao uso do livro didático, cabe ao professor fazer as adequações necessárias para alcançar as habilidades previstas, o que impõe a constatação de que através da interdisciplinaridade é possível conduzir os alunos a um saber mais contextualizado.</p>2024-12-31T19:46:03+00:00Copyright (c) 2024 Ludimily Marinho, Sônia Eduardo de Morais, Carla Fonseca Alves Camposhttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21701Educação ambiental: um relato de experiência do programa residência pedagógica2025-01-21T14:35:45+00:00Daiane Maria dos Santosdaiane.santos.2021@alunos.uneal.edu.brRosane Karine Tavares Idalinorosane.idalino@gmail.comDivanizia Nascimento Souza divanizia@gmail.comJosiene Maria Falcão Fraga dos Santosjosiene.falcao@uneal.edu.br<p>A preocupação ambiental vem ganhando destaque devido às altas taxas de degradação ambiental. O rápido crescimento e os altos níveis de consumo de uma sociedade capitalista podem fazer com que as pessoas se distanciem da natureza, levando-as a esquecer o devido cuidado com ela. Ao reconhecer que somos parte da natureza e dependemos dela para nossa sobrevivência e bem-estar, a educação ambiental nos leva a refletir e adotar práticas mais sustentáveis e respeitosas com o meio ambiente, promovendo, assim, um equilíbrio entre desenvolvimento humano e conservação da natureza. Pensando nisso, este trabalho explora o conceito, a aplicação e a utilização de um jardim sensorial desenvolvido a partir de garrafas PET em ações no Programa de Residência Pedagógica (PRP). O projeto teve como objetivo promover uma sensibilização ambiental de estudantes da educação básica por meio de um jardim sensorial. A estruturação do jardim representou um ambiente que motivou os alunos a se envolverem ativamente na exploração de plantas e no reaproveitamento de materiais, e a compreender que a regeneração do meio ambiente nos leva ao caminho da sustentabilidade. A construção desse espaço, que carrega premissas de sustentabilidade, se configurou como ferramenta didática eficaz para educação ambiental, além de ter apresentado uma relevante etapa na formação docente no PRP.</p>2024-12-31T19:55:34+00:00Copyright (c) 2024 Daiane Maria dos Santos, Rosane Karine Tavares Idalino, Divanizia Nascimento Souza , Josiene Maria Falcão Fraga dos Santoshttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21328A BNC-Gestão e as Demandas Sobre o Papel do Gestor Escolar no atual Contexto Educacional2025-01-21T14:35:44+00:00Luis Carlos Oliveiraluis.oliveira1@servidor.educacao.sp.gov.brArlete Cristina Motovani Ziliani arlete.motovani@gmail.comPaulo Fioravante Giaretapaulo.giareta@ufms.br<p>Este artigo busca abordar a relação da BNC-Gestão - Base Nacional Comum de Competências do diretor Escolar com as reformas políticas na educação brasileira que, desde 1990, vem impactando os sistemas de ensino no que concerne a padronização, regulação e parametrização da educação básica. A metodologia estrutura-se na pesquisa qualitativa com aporte nas pesquisas bibliográficas e documentais, com o objetivo de analisar a relação das políticas púbicas que normatizam as reformas educacionais pactuadas nos ordenamentos neoliberais que coadunam com as propostas dos organismos hegemônicos do capital. Em conformidade com a intencionalidade deste trabalho, as leituras de autores como Laval (2004), Lima (2001), Bernardi, Uczack e Rossi (2018), Mészáros (2008), Freitas (2018), Paro (2010), Shiroma, Moraes e Evangelista (2011) e Giareta (2021, 2022), que possuem grande relevância no que tange a compreensão e demonstração da ação dos organismos multilaterais nas políticas públicas que ressoam na afetação do sistema educacional brasileiro em consonância com os aparatos ideológicos do capital. De fato, as reformas em curso desde 1990, e aprofundadas com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017), atendem as demandas da hegemonia dominante. Deste modo, as instituições escolares buscam aderir às políticas educacionais, como a BNC-Gestão, e se adequarem aos novos arranjos da agenda política afim de resguardar as possíveis sanções que mediante os documentos normativos venham a sofrer.</p>2024-12-31T20:17:39+00:00Copyright (c) 2024 Luis Carlos Oliveira, Arlete Cristina Motovani Ziliani , Paulo Fioravante Giaretahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21297A Experiência do Projeto Educa Lapa e suas Contribuições para a Educação de Jovens e Adultos no Contexto da Pandemia2025-01-21T14:35:44+00:00Solange Balisa Costasolbalisa@hotmail.comLeonídia Cristina Alves Fernandes de Macedoleo.crist@hotmail.comRaimunda Duarte Bonfimmeg.rai@hotmail.comAdenilson Souza Cunha Junioradenilsoncunha@uesb.edu.br<p>Este artigo apresenta a experiência do projeto de educomunicação intitulado EDUCA LAPA: Educação Conectada com Você, materializado por meio de um programa de rádio que propõe o uso das mídias na educação através da produção de conteúdos educativos, realizado pelo município de Bom Jesus da Lapa, BA.O projeto surgiu a partir da seguinte questão: como auxiliar os alunos durante a crise sanitária provocada pela COVID-19, garantindo o acesso à informação necessária sobre os conteúdos escolares desenvolvidos pela rede municipal de ensino? Assim, o objetivo foi socializar os conteúdos educativos desenvolvidos pela rede municipal de ensino e apoiar os alunos em seus estudos, promovendo a interação entre estudantes, pais, professores, gestores e a sociedade civil. As edições do programa eram elaboradas pela assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) em colaboração com as unidades de ensino, sendo transmitidas três dias por semana, com um desses dias destinado especificamente ao público da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Essa experiência teve grande repercussão em toda a região, alcançando ampla audiência e engajando todos os segmentos da sociedade. Os resultados mostram que os estudantes jovens e adultos, ao participarem do programa como protagonistas dessa ação, obtiveram maior motivação para os estudos e, consequentemente, melhor rendimento na aprendizagem escolar. A comunicação tornou-se mais acessível e possibilitou o desenvolvimento de diversas habilidades, tanto que o projeto continuou com uma nova abordagem após o período pandêmico.</p>2024-12-31T20:27:52+00:00Copyright (c) 2024 Solange Balisa Costa, Leonídia Cristina Alves Fernandes de Macedo, Raimunda Duarte Bonfim, Adenilson Souza Cunha Juniorhttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21573A Matemática e o Processo de Permanência/Evasão do Ensino Médio Integrado2025-01-21T14:35:44+00:00Beatriz Almeida de Oliveirabeatriz.dealmeida42@unesc.netMarizete Bortolanza Spessattomarizete.spessatto@ifsc.edu.brRoberta Pasquallirpasqualli@gmail.com<p>Este estudo tem como objetivo apresentar uma revisão sistemática das produções científicas acerca das dificuldades apresentadas pelos estudantes da Educação Profissional e Tecnológica em componentes curriculares relacionados a matemática e como tais dificuldades impactam na desistência, evasão ou reprovação. Trata-se de uma pesquisa básica, qualitativa e descritiva que fez uso da análise de literatura com foco em pesquisas realizadas nas instituições que compõem a Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica publicadas no Portal de Periódicos da CAPES. Como resultados, destaca-se que, embora haja diversos estudos que abordam métodos e estratégias para melhorar a compreensão dos estudantes nessas áreas, ainda há uma escassez de investigações direcionadas à relação entre essas dificuldades e a evasão. O maior foco dos artigos encontrados estava em propor novas metodologias, sem aprofundar a pesquisa na questão das causas das dificuldades ou de sua relação direta com a evasão.</p>2024-12-31T20:38:08+00:00Copyright (c) 2024 Beatriz Almeida de Oliveira, Marizete Bortolanza Spessatto, Roberta Pasquallihttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21370Análise com o Software IRAMUTEQ®: Estado do Conhecimento sobre Percepção Ambiental no Ensino Fundamental2025-01-21T14:35:44+00:00Luana Moura Pintoluana.moura@ufms.brMaria Helena da Silva Andradehelena.andrade@ufms.brMarcos Vinicius Campelo Juniorcampelogeografia@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho é analisar o estado conhecimento sobre percepção ambiental através de publicações científicas que abordam em suas pesquisas, metodologias relacionadas a percepção ambiental de alunos do ensino fundamental de escolas no Brasil e identificá-las. A metodologia deste trabalho seguiu os pressupostos da pesquisa descritiva a partir do levantamento bibliográfico de artigos publicados, encontrados em duas bases de dados, no recorte temporal de 2018 a 2023. Foram encontrados 49 artigos analisados com o auxílio das ferramentas disponibilizadas pelo software IRAMUTEQ®. Os resultados mostraram que 39 artigos abordaram a pesquisa qualitativa, 34 utilizam o questionário como instrumento de coleta de dados,35 não utilizam categoria de análise metodológica. O estado em que mais teve ocorrência de artigos publicados foi a Paraíba e, 2018, foi o ano com o maior número de -se publicações contabilizadas em 15. Os dados e análises obtidos neste trabalho podem auxiliar outras pesquisas sobre o tema.</p>2024-12-31T20:58:13+00:00Copyright (c) 2024 Luana Moura Pinto, Maria Helena da Silva Andrade, Marcos Vinicius Campelo Juniorhttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21709Aulas Experimentais nos Anos Iniciais: Tendências na Literatura Científica Brasileira e uma Proposta de Pesquisa-Intervenção2025-01-21T14:35:44+00:00Thaís Cabral das Nevesthaisdasneves20@gmail.comVivianny Bessão de Assisvivianny.assis@ufms.br<p>Analisamos no artigo a experiência de um estudo, no campo da pesquisa-intervenção, em que o objetivo foi implementar e avaliar uma sequência didática com experimentos científicos em aulas de Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O trabalho também foi composto por uma pesquisa bibliográfica realizada no banco de teses e dissertações da CAPES e os dados foram produzidos com base nas atividades desenvolvidas em uma turma do 2º ano, na qual foram acompanhadas as possibilidades, perspectivas e limites de atuação. O trabalho com a alfabetização científica justifica-se por tratar de uma proposta que visa a contribuir com o processo de alfabetização e pesquisa no início do processo de escolarização. Os resultados indicam que a interlocução entre a alfabetização e o Ensino de Ciências na unidade de ensino analisada, dá pistas ao professor para a observação e a avaliação das capacidades de linguagem e raciocínio dos alunos; fornecendo orientações mais adequadas para a efetivação da aprendizagem da língua materna. Portanto nossos dados sugerem que quando se trabalha envolvendo os alunos em práticas cotidianas, as aulas acontecem de modo menos mecânico e ficam mais significativas.</p>2024-12-31T21:07:06+00:00Copyright (c) 2024 Thaís Cabral das Neves, Vivianny Bessão de Assishttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/22332Desinformação Estatística: Um Olhar sobre a Eleição Municipal de 2024 em Santos-SP2025-01-21T14:35:44+00:00Paulo Cesar Oliveirapaulooliveira@ufscar.brPedro Henrique Cardosopedrohenriquecardoso@estudante.ufscar.br<p>O texto em questão é uma extensão de uma comunicação científica apresentada em novembro de 2024 na quarta edição da Jornada Internacional sobre “Pensamento Visual Matemático” o qual contempla uma proposta de ensino, como parte integrante de um projeto de pesquisa em desenvolvimento. Pautado no referencial teórico de letramento estatístico, com especificidade na leitura e interpretação de gráficos oriundos de uma pesquisa eleitoral, por meio de uma pesquisa qualitativa, elaboramos e analisamos o conteúdo de uma tarefa que teve como objetivo, o combate à desinformação estatística. Levando em conta as competências e habilidades relativas ao estudo de gráficos estatísticos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os resultados dessa pesquisa apontam a ideia de desproporcionalidade nas barras verticais em gráfico como ferramenta de manipulação intencional dos dados, em um contexto de disputa eleitoral no primeiro turno pelo poder executivo do município de Santos, no Estado de São Paulo.</p>2024-12-31T21:18:17+00:00Copyright (c) 2024 Paulo Cesar Oliveira, Pedro Henrique Cardosohttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21348Estudo de Estilos de Aprendizagem para Identificação de Técnicas de Ensino para Sala de Aula2025-01-21T14:35:44+00:00Domicio Cardoso Andrade Júnior juniordomicio@gmail.comMarilyn Aparecida Errobidarte de Matosmarilyn.matos@ifms.edu.br<p class="E-Resumo">O presente trabalho aborda os estilos de aprendizagem (que estão relacionados às formas de cada indivíduo construir conhecimento), explorando fontes atuais publicadas sobre o tema e analisando técnicas de ensino sugeridas por cada autor. O objetivo principal deste estudo é analisar os estilos de aprendizagem promulgados por Kolb (1984), Felder e Silverman (1988) e Fernald e Keller e Orton-Gilingham (1921) elaborando um quadro comparativo para identificar os pontos em comum – e em seguida, relacionar as técnicas que consigam atender, de maneira abrangente, os diferentes perfis de estudantes em sala de aula nos cursos do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS). A metodologia utilizada para desenvolvimento do estudo foi: primeiro, identificar três teorias de estilos de aprendizagem reconhecidas e atuais com indicações de técnicas de ensino; segundo - classificar os estilos de aprendizagem em três grupos conforme similaridades das bases analisadas; terceiro, consolidar as indicações de técnicas de ensino de cada estilo de aprendizagem dos grupos formados. Em seguida foi analisado o conjunto de técnicas disponibilizado no sistema de elaboração de plano de ensino do IFMS e comparado com os achados desta pesquisa. Os resultados obtidos foram reveladores, pois indicam que algumas técnicas de ensino são comuns para diferentes estilos de aprendizagem e possibilitam a oportunidade de melhores formatações de aulas. Concluímos que, mesmo havendo diferentes estilos de aprendizagem e técnicas de ensino sugeridas para cada estilo, ainda haverá um conjunto de técnicas que se adaptam mais facilmente a mais de um estilo, podendo assim ser chamadas de universais.</p>2024-12-31T21:30:14+00:00Copyright (c) 2024 Domicio Cardoso Andrade Júnior , Marilyn Aparecida Errobidarte de Matoshttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21717O Ensino da Parasitologia na Licenciatura de Biologia: Contribuições para a Educação Básica e Promoção em Saúde2025-01-21T14:35:44+00:00Natália Cristina Ataíde Souzanataliaa1751@gmail.comGeneildes Cristina de Jesus Santosgeneildes.cristina@gmail.comDomenica Palomaris Mariano de Souzadomenica.souza@ufnt.edu.br<p class="E-Resumo">A educação em saúde permite uma leitura da realidade do mundo; neste contexto, o ensino de parasitologia torna-se favorável para a compreensão da prevenção das doenças e auxilia nas estratégias para minimizar os impactos gerados à saúde pública. Dado o exposto, o objetivo geral do presente trabalho foi identificar a abordagem do Ensino da Parasitologia e sua contribuição para o ensino de ciências e biologia. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada em periódicos e eventos científicos no período de 2017 a 2022. Os materiais selecionados foram submetidos à análise textual discursiva de Moraes e Galiazzi (2006), resultando em duas categorias de análise: i) contribuições dos eventos científicos no ensino de parasitologia e ii) artigos científicos relacionados ao ensino da parasitologia. Em ambas categorias, fica patente que o ensino de parasitologia se concentrou em estudos e metodologias voltadas para a prática docente, adicionalmente recomenda-se a utilização e a aceitação de novas propostas pedagógicas para que os docentes possam contribuir para formação de indivíduos mais participativos e engajados nas demandas contemporâneas.</p>2024-12-31T21:36:01+00:00Copyright (c) 2024 Natália Cristina Ataíde Souza, Geneildes Cristina de Jesus Santos, Domenica Palomaris Mariano de Souzahttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/21620O Soroban como Recurso Didático no Ensino de Matemática: Reflexões Iniciais2025-01-21T14:35:44+00:00Felipe Bernardino da Silva Lucasf.bernardino@ufms.brValdeci Luiz Fontoura dos Santos valdeci.fontoura@ufms.br<p>Este artigo apresenta um recorte de um Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido na linha de pesquisa Didática, Educação Sexual e Artes – DiESA do Grupo de Estudos e Pesquisas em Formação de Professores – GforP, realizado por um acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática do Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS. O objetivo deste texto é investigar as potencialidades do Soroban no ensino de matemática, além de apresentar ao leitor as operações de adição e subtração realizadas com a ferramenta. A abordagem metodológica adotada é qualitativa, centrando-se na coleta, análise e interpretação de artigos relacionados ao objeto de pesquisa. A análise dos artigos revelou a relevância do Soroban quando incorporado nas aulas de matemática, destacando sua contribuição para o aprimoramento das habilidades matemáticas dos alunos e, consequentemente, para uma formação mais sólida e completa. No entanto, para que seu potencial seja plenamente aproveitado, é essencial que os professores recebam uma formação adequada.</p>2024-12-31T21:42:09+00:00Copyright (c) 2024 Felipe Bernardino da Silva Lucas, Valdeci Luiz Fontoura dos Santos https://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/22170Unidade Temática Geometria no Ensino Médio: Uma Revisão Sistemática sobre a Adoção de Mapas Mentais2025-01-21T14:35:44+00:00Carlos Vinícius da Silva Perronecarlosperronee@gmail.comMarcelo de Oliveira Diasmarcelo_dias@ufrrj.br<p class="E-Resumo">O presente artigo tem o intuito de <a name="_Hlk184360554"></a>verificar sob quais perspectivas os recursos dos mapas mentais vêm sendo utilizados na Educação Matemática, especificamente na unidade temática de Geometria no Ensino Médio, adotando como metodologia, a revisão bibliográfica do tipo revisão sistemática com metanálise. Os mapas mentais oferecem uma abordagem visual e estruturada que pode auxiliar os discentes a organizar e internalizar os conceitos geométricos, promovendo uma aprendizagem mais sólida e autônoma. Dentre os trabalhos selecionados, apenas um utilizou mapas mentais como recurso de aprendizagem na unidade temática Geometria Espacial, especificamente para o trabalho com volume no 2<u><sup>o</sup></u> ano do Ensino Médio. Além disso, observou-se que os trabalhos que utilizam mapas mentais estão frequentemente associados a mapas conceituais, evidenciando a relação entre esses conceitos. Todos os trabalhos analisados utilizaram mapas mentais como recurso para avaliação de conhecimentos, adotando uma abordagem qualitativa, porém apenas dois trabalhos utilizaram os mapas como ferramenta para a construção de conhecimentos. A revisão sistemática e metanálise forneceram evidências que os mapas mentais apresentam potencialidades e contribuições, mas ainda demandam mais pesquisas para a sua consolidação na Educação e na Educação Matemática.</p>2024-12-31T21:49:19+00:00Copyright (c) 2024 Carlos Vinícius da Silva Perrone, Marcelo de Oliveira Diashttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/22349O Voo do Ornitóptero como Proposta para Ensino de Física Associado à Aerodinâmica2025-01-21T14:35:44+00:00Victor Ciro Solano Reynosovicsorey@gmail.comMario Pinto Carneiro Juniormario.carneiro@unesp.br<p>O objetivo do presente trabalho é apresentar os resultados de um estudo teórico conceitual sobre a aerodinâmica do voo e da cinemática do batimento das asas de um ornitóptero, além de descrever a construção de um modelo educacional de baixo custo para uso em atividades de ensino e divulgação da física. O entendimento da teoria do voo dos objetos voadores e a sua aplicação prática contribuem para o conhecimento de conceitos físicos e fornecem motivação suficiente para o aprendizado do aluno devido à conexão da teoria com a prática presente na atividade proposta. O trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa bibliográfica, unindo análise e discussão teórica/qualitativa dos conceitos físicos envolvidos na descrição do voo e do trabalho experimental. Introduzimos conceitos físicos sobre o movimento do ar e das forças aerodinâmicas produzidas no objeto voador, temas que são pouco abordados no ensino médio, mas que têm relevância atual. Procuramos fazer a explicação da física do batimento de asas para obter uma visão sobre como as aves e insetos voam e discutimos as semelhanças e diferenças entre o voo de um avião, dos pássaros e insetos. Os principais resultados deste trabalho são a elaboração de uma descrição qualitativa sistemática dos conceitos físicos de voo de um ornitóptero e a técnica de construção artesanal de um modelo educacional simples utilizando materiais de fácil acesso e baixo custo.</p>2024-12-31T21:55:56+00:00Copyright (c) 2024 Victor Ciro Solano Reynoso, Mario Pinto Carneiro Juniorhttps://periodicos.ufms.br/index.php/anacptl/article/view/22350Pesquisa em Modelagem Matemática em Mato Grosso do Sul: Uma Entrevista com a Professora Doutora Claudia Carreira da Rosa2025-01-21T14:35:44+00:00Claudia Carreira da Rosaclaudia.rosa@ufms.brGerson dos Santos Fariasgerson.farias@uesb.edu.brEugenia Brunilda Opazo Uribeeugenia.uribe@ufms.br<p>Com o objetivo de conhecer melhor as atividades de pesquisa em modelagem matemática realizadas em Mato Grosso do Sul, refletir sobre a relação da modelagem matemática como linha de pesquisa com a estratégia de ensino e a formação (inicial e continua) de professores que ensinam matemática, os editores da Revista Ensin@ UFMS convidaram para entrevista à professora Doutora Cláudia Carreira da Rosa referência na pesquisa em modelagem matemática no Mato Grosso do Sul. A professora Cláudia possui graduação em Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), é mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e é doutora em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Tem experiência docente na educação básica e superior, iniciando como professora concursada da Rede Estadual de Educação do Paraná no período de 2004 a 2010. Atualmente é professora associada emérita na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), lecionando nos cursos de graduação e também como professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática do Instituto de Matemática (INMA) da UFMS em Campo Grande, MS. É fundadora e líder do grupo Formação, Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (GFEPEM), cadastrado como grupo de pesquisa no CNPq. No Campus de Ponta Porã (CPPP) da UFMS, foi coordenadora do curso de Matemática no período de 2013 a 2016 e atuou como Diretora de campus no período de 2017 a 2021. No presente, além do trabalho docente no INMA/UFMS, a professora Cláudia é Diretora Regional da Sociedade Brasileira de Educação Matemática em Mato Grosso do Sul (SBEM-MS) e atua como Secretaria de Programas e Projetos (SEPEX) da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esportes da UFMS.</p>2024-12-31T22:04:15+00:00Copyright (c) 2024 Claudia Carreira da Rosa, Gerson dos Santos Farias, Eugenia Brunilda Opazo Uribe