OS DIREITOS HUMANOS, O SISTEMA PENITENCIÁRIOS E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS

  • HEITOR ROMERO MARQUES Universidade Católica Dom Bosco
Palavras-chave: Constituição Federal de 1988; Sistema Penitenciário; Educação; Direitos Humanos; Remição de Pena pela Leitura.

Resumo

Esta pesquisa apresenta como é o funcionamento dos Direitos Humanos aplicado no sistema Penitenciário nas construções para uma educação na prática, tendo por tema o instituto na Lei n.º 7.210/1984, elegendo-se como objeto de estudo a educação no sistema penitenciário e a Remição da Pena por meio da leitura. Objetiva-se verificar as condições de como o sistema penitenciário desenvolve as práticas educacionais dos apenados, sua história e suas finalidades, com ênfase na remição da pena por meio da leitura que vem sendo implantada em Mato Grosso do Sul, como arcabouço ressocializador. Justifica-se também em razão do avanço dos discursos que clamam pelos direitos que deveriam ser vistos como fundamentais. Para tanto, será abordada a Lei de Execução Penal que prevê as regras da execução da pena, bem como o instituto da remição. Em seguida, será analisada a Recomendação n.º 44 do CNJ, que recomenda aos Tribunais dos estados que estimulem a implantação da remição por meio da leitura. O método foi o dedutivo, com base em pesquisa bibliográfica. Os presídios brasileiros, atualmente vivem em desordem, quanto aos direitos fundamentais do preso de acordo com a Constituição Federal de 1988. O Sistema Penitenciário (Sejus), fornece dados sobre as ações do preso e seus trabalhos de todo o Estado. O direito a educação nas penas privativas de liberdade, gera no Estado o dever de promover a integração social do condenado. A pena exerce intimidade direita sobre o condenado de forma que, se adotadas medidas para reintegração social diminui as chances de volta à delinquência

Biografia do Autor

HEITOR ROMERO MARQUES, Universidade Católica Dom Bosco
LICENCIADO EM CIÊNCIAS E PEDAGOGIA, ESPECIALISTA EM HISTÓRIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO, MESTRE EM EDUCAÇÃO- FORMAÇÃO DE PROFESSORES, DOUTOR EM DESARROLLO LOCAL Y PLANTEAMIENTO TERRITORIAL

Referências

AMNESTY INTERNACIONAL. Anistia Internacional: Informe 2021/22: o Estudo dos Direitos Humanos no Mundo. Disponível em: https://www.amnesty.org/en/documents/pol10/4870/2022/bp/ Acesso em 18 jul. 2022
APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, Curitiba, 2012. Disponível em Acesso em: 22 out. 2014 http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/nZUTrgZIZGsNcbg_2019-2-28-17-37-30.pdf
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. Tradução de Paulo M. Oliveira Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2011.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da Pena de Prisão - Causas e Alternativas. 4.ed . São Paulo: Saraiva, 2011.
BRASIL. Conselho Nacional do Ministério Público. A visão do Ministério Público sobre o sistema prisional brasileiro. Brasília: CNMP, 2013. Disponível em:. Acesso em: setembro de 2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988
BRASIL. Ministério da Justiça. Conselho Nacional de Política Criminal Penitenciária. Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Brasília: MJ, 2011. Disponível em: . Acesso em: setembro de 2013. CARVALHO, Robson Augusto Mata de. Cotidiano Encarcerado: O Tempo como pena e o trabalho como “premio”. São Paulo: Conceito Editorial, 2011. Capítulo III, p.133-138.
CARVALHO, Robson Augusto Mata de. Cotidiano Encarcerado: O Tempo como pena e o trabalho como “premio”. São Paulo: Conceito Editorial, 2011. Capítulo III, p.133-8.
CORANO, Ana Carolina, et al, Políticas Públicas da previsibilidade a obrigatoriedade – uma análise sob o prisma do Estado Social de Direitos, Ed. Boreal, Bririgui, São Paulo, 2011, capítulo 03, pg. 36
DIRETORIA DE POLÍTICAS de APAC e Co-gestão, Disponível em < http://www.dac.mg.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemi d=55> Acesso em: 22 out. 2014
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Disponível em: https://www.pensador.com/frase/NTI4NjQw/ Acesso em 21 ago. 2021
GADOTTI, Moacir. Educaçăo como processo de reabilitaçăo. In: MAIDA J.D. (org.). Presídios e educaçăo. Săo Paulo: Funap, 1993
MACHADO, Nicaela Olímpia; GUIMARÃES, Issac Sabbá. A Realidade do Sistema Prisional Brasileiro e o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de Ciências Sociais e Jurídicas da UNIVALI. v. 5, n.1, p. 566-581, 1º Trimestre de 2014. Disponível em: www.univali.br/ricc - ISSN 2236-5044
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal. 11.ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2008.
MONITOR DA VIOLÊNCIA. Disponível em: https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/ Acesso em 20 ago. 2021.
VOLPE FILHO, Clovis Alberto. Ressocializar ou não-dessocializar, eis a questão. DireitoNet, 18 de mai de 2010. Disponível em: WWW.direitonet.com.br/artigos/exibir. Acesso em: 28 de mai. de 2015.
Publicado
2023-01-25