https://periodicos.ufms.br/index.php/intm/issue/feedInterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação - UFMS2025-11-14T18:44:09+00:00Profa. Dra. Fabiany de Cássia Tavares Silva - Editora chefafabiany.tavares@ufms.brOpen Journal Systems<p><strong>ISSN 2674-9947 (online) ISSN 1413-0963 (impresso)</strong></p> <p style="text-align: justify;">A revista InterMeio é o periódico do <a href="http://cchs.sites.ufms.br/pos-graduacao/ppgedu/" target="_blank" rel="noopener">Programa de Pós-Graduação em Educação</a> da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, possuindo classificação A3 (QUALIS CAPES 2022). Um dos seus objetivos é a publicação de trabalhos inéditos na área de educação resultantes de pesquisas. Compreendemos por trabalhos inéditos os artigos e relatos originais de pesquisa na área educacional, bem como resenhas de livros de destaque e, eventualmente, documentos especiais e traduções. Tem como propósito abordar questões que se colocam como atuais e significativas para a compreensão dos fenômenos educativos. </p>https://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/23710IMPACTOS DA ROTA DE INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA NO TERRITÓRIO INDÍGENA KADIWÉU2025-11-14T18:44:09+00:00Kátia Cristina Nascimento Figueirakatiafigueira@uems.brLéia Teixeira Lacerda leia@uems.brMaria Leda Pintomarialedapinto25@gmail.com<p>Este artigo apresenta os resultados da pesquisa interinstitucional “Análise dos Impactos Educativos e Sociais da Construção da Rota Bioceânica sobre os Grupos Originários da Reserva Indígena Kadiwéu, MS, Brasil” vinculada ao Eixo de Trabalho Impactos Sociais desenvolvido em parceria com as Universidades da Rota de Integração Latino-Americana (UniRila). A pesquisa qualitativa realizada no Território Indígena Kadiwéu localizado em Porto Murtinho, foi construída em três momentos: o primeiro com a apresentação da proposta para as lideranças, moradores, professores, gestores da Escola Municipal Indígena "Ejiwajegi" – Polo e Extensões e a Secretária de Educação de Porto Murtinho; o segundo com a participação nas festividades da Cultura Kadiwéu e o terceiro com a escuta e diálogo com moradores, professores e gestores da referida Escola. Dessa forma, foram doados materiais escolares, aplicado um diagnóstico da escola e realizadas entrevistas, registros fotográficos e filmes. A preocupação com a implantação da Rota de Integração latino-Americana (Rota Bioceânica) evidencia os seguintes pontos: preocupação com o rapto de crianças que circulam livremente em um território aberto (538 mil hectares); Intensificação do tráfico de drogas e de pessoas; Interferências no ir e vir das crianças; Expectativa de aumento de fluxo de turismo e venda do artesanato</p>2025-11-06T02:27:51+00:00Copyright (c) 2025 InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação - UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/24429CORREDOR BIOCEÂNICO, UNIRILA E INTERNACIONALIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS NA GOVERNANÇA EDUCACIONAL2025-11-14T18:44:09+00:00Arlinda Cantero Dorsaacdorsa@ucdb.brRuberval Franco Macielruberval@uems.br<p>Neste artigo, analisamos o papel da Rede Universitária de Integração Latino-Americana (UniRila) na consolidação de uma governança educacional transnacional no contexto da Rota Bioceânica, iniciativa estratégica para a integração logística e comercial entre América do Sul e Ásia. Desde 2016, pesquisadores da UniRila têm articulado ações voltadas à cooperação acadêmica entre universidades do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, promovendo a integração regional por meio da educação superior. O artigo adota abordagem qualitativa, com base em revisão bibliográfica, análise documental e observação participante, destacando a importância da diplomacia acadêmica, da resiliência institucional e das alianças interinstitucionais construídas. A governança educacional é discutida como eixo estruturante do processo de internacionalização, com foco em agendas comuns de pesquisa e formação cidadã alinhadas às hélices tríplice e quíntupla. O estudo evidencia os desafios enfrentados, como a histórica falta de articulação entre as universidades do Cone Sul e a baixa mobilidade acadêmica, e ressalta o potencial da UniRila em fomentar transformações territoriais e sociais por meio da educação superior integrada.</p>2025-11-06T02:44:36+00:00Copyright (c) 2025 InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação - UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/23586SENTIDOS COMPARTILHADOS E LIÇÕES DAS PRÁTICAS DE PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO EM TEMPOS DE PANDEMIA2025-11-14T18:44:09+00:00Laeda Bezerra Machadolaeda01@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo identificar as representações sociais de escola de ensino médio em tempos de pandemia, construídas por professores indicando sentimentos e possíveis lições das práticas vivenciadas. Utilizando a entrevista semiestruturada, desenvolvemos um estudo de campo com 15 professores de diferentes escolas de ensino médio de Recife-PE. Os resultados revelaram representações sociais marcadas por mudanças, adaptação à novidade ruim, tristeza e atraso na educação. O trabalho confirma o valor da escola como espaço de convivência social e aprendizagem para os estudantes e professores, bem como os prejuízos do isolamento social decorrentes da pandemia para a educação.</p>2025-11-06T02:55:03+00:00Copyright (c) 2025 InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação - UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/22982ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA2025-11-14T18:44:09+00:00José Leon Crochickjlchna@usp.brMaria Terezinha Bellanda Galuchmtbgaluch@uem.br<p>Objetiva-se refletir sobre o enfrentamento à violência escolar e a individuação possibilitada pela incorporação da cultura, bem como sobre a aquisição da cultura como marca de inclusão social e como adaptação e acerca do desempenho de alunos em avaliações externas, que indica a precariedade, inclusive, da pseudoformação. Nessas relações, busca-se a compreensão dos mecanismos escolares propícios à violência entre pares e do agravamento da crise na educação. Concluímos que essa diferenciação individual é dificultada, sobretudo, pela redução da cultura à pseudocultura, tal como indica Adorno. A cultura se torna a marca a ser adquirida e não algo que nos envolve e nos possibilita uma experiência individual conjugada com um repertório coletivo, e mesmo essa pseudoformação está comprometida, tendo em vista o desempenho insatisfatório dos alunos brasileiros em avaliações externas nacionais.</p>2025-11-06T03:22:21+00:00Copyright (c) 2025 InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação - UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/22911SOBRE O DESEMPENHO ESCOLAR EM CIÊNCIAS DOS ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 20 ANOS (1999 E 2019)2025-11-14T18:44:09+00:00Fabio Alexandre Ferreira Gusmãofa_bio_gus@hotmail.com<p>A pesquisa feita por XXX (2011) na dissertação intitulada Índices educacionais como preditores da proficiência de ciências: um estudo multinível demonstrou o pífio rendimento acadêmico dos estudantes da 8º série do ensino fundamental, em Ciências, no ano de 1999. Após vinte anos o texto é revisitado com o objetivo de verificar a situação do rendimento escolar dos estudantes da 8ª série/9° ano do ensino fundamental, em Ciências, tendo como base os indicadores do desempenho escolar dos alunos. Enquanto método de investigação, optou-se pela pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, realizada a partir do exame dos relatórios técnicos e pesquisas empíricas do campo da avaliação educacional sobre o SAEB e o PISA e da análise histórica acerca da área de Ciências na educação básica. Os resultados indicam que, passados 20 anos, o ensino de Ciências nos anos finais do ensino fundamental ainda é marcado pelo insucesso e pelo fraco desempenho acadêmico dos estudantes, conforme verificado em todas as edições do SAEB e do PISA que avaliaram o desempenho escolar em Ciências dos estudantes concluintes do ensino fundamental. Conclui-se que uma grande parcela dos estudantes não adquiriu os conhecimentos, habilidades, valores e atitudes associados à educação científica.</p>2025-11-06T03:13:19+00:00Copyright (c) 2025 InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação - UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/22402CONSELHOS ESCOLARES COMO MECANISMO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO MARCO NORMATIVO BRASILEIRO2025-11-14T18:44:09+00:00Andréia Vicência Vitor Alvesandreiaalves@ufgd.edu.br<p>Este estudo objetiva apreender como os Conselhos Escolares são apresentados no marco normativo educacional brasileiro a partir de 1996, com especial atenção a Lei n. 14.644, de 02 de agosto de 2023, que prevê a instituição de Conselhos Escolares e de Fóruns dos Conselhos Escolares nas escolas públicas brasileiras. Para tanto, utiliza-se de pesquisa documental, tendo como fontes: a Lei 9.394 (LDB), a Lei 10. 172; a Lei 13.005; o Relatório do 4º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação 2024; o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares; a Lei 14.644; e o Documento Final da Conae 2024. Conclui-se que a implantação e o fortalecimento dos Conselhos Escolares não vêm sendo realizada de forma incisiva ao longo dos anos, já que o quantitativo de órgãos intraescolares em funcionamento no Brasil é de 41,5%, o que indica que eles não estão em funcionamento na maioria das escolas, constituindo-se em impasse para a constituição desses Conselhos. Com a aprovação da Lei 14.644, reafirmada na discussão sobre o novo Plano Nacional de Educação, cabe aos governantes colocar em prática a implantação desses Conselhos e de seus Fóruns, o que se constituem perspectivas relevantes para a sua materialização nos sistemas de ensino brasileiros.</p>2025-11-06T02:49:38+00:00Copyright (c) 2025 InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação - UFMS