TRAJETÓRIA DO EMPODERAMENTO POLÍTICO DA MULHER BRASILEIRA

  • Agenor Francisco de Carvalho

Resumo

O presente artigo parte de um estudo bibliográfico da trajetória do empoderamento
 político da mulher no Brasil. Tendo por referência Algranti (1999), Perrot (2005),
 Priore (2012), Saffioti (1987) Piscitelli (2009), De Oliveira & Zanchett apud Colling (2015),
 Puga apud Colling (2015) e outros autores. Diante do oceano de silêncio que a cultura latino
 americana do machismo impõe às mulheres, desde a colonização, algumas mulheres ousaram
 e se permitiram ingressar num universo exclusivamente masculino. Embora tenham participação 
efetiva na história do Brasil, algumas mulheres não possuem registro na história, são mulheres 
que dada à participação e ousadia em suas épocas, foram legadas ao esquecimento por uma 
sociedade cujo poder intrinsecamente está apenas garantido aos homens. Mulheres negras como
 Dandara e Tereza de Benguela, revolucionárias como Anita Garibaldi, Hipólita Jacinta, Chiquinha 
Gonzaga, Olga Prestes, guerreiras como Maria Quitéria, Maria da Penha e tantas outras cujo sacrifício
 garantiram o espaço feminino na sociedade brasileira. Representando mais de 52% do eleitorado,
 as mulheres ainda não conseguiram efetivar sua participação no poder, seja no congresso, nos governos, 
assembleias, prefeituras ou câmaras. A tímida presença das mulheres na política ainda é um dos desafios
 da atualidade.
Publicado
2016-04-16
Seção
vol. 3, n. 4 (2016)