Migração e experiência estudantil: um estudo de caso.

  • Thiago Reisdorfer

Resumo

Historicamente o ensino superior brasileiro se concentrou em grandes cidades e capitais brasileiras. Se até o século XIX e ainda no início do século XX o envio de jovens para a Europa, em especial, Portugal, para a realização de cursos universitários foi comum, no século passado, foram construídas universidades em diversas grandes capitais brasileiras. No sudeste, com a USP, a UFF, a UFRJ e a UFMG, entre outras, se concentrou boa parte das mais importantes universidades do país. Somente no início do século XXI houve um movimento maciço de descentralização do ensino superior. Universidades, institutos federais, e universidades tecnológicas federais foram implantadas no interior de diversos estados. Estes, por sua vez, ampliaram a oferta de cursos, campis, faculdades e universidades estaduais por seu interior. Entretanto, este movimento não foi suficiente para o fim de uma das mais significativas características do ensino superior nacional: a migração estudantil como condição de estudo universitário. É à análise de elementos desse fenômeno, através de um estudo de caso, que dedicamos nosso olhar aqui.
Publicado
2017-03-03
Seção
Volume 4, número 6