Os Ritmos que cartografam Natal

  • Felipe Tavares de Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Resumo

Nosso objetivo neste artigo é analisar como os diferentes ritmos de construção de habitações populares na Cidade da Esperança e em Mãe Luíza criaram territórios identificados com as temporalidades neles existentes. Para tanto, examinaremos como as diferentes velocidades existentes em cada uma dessas obras estiveram relacionadas a fatores como fontes de financiamento, contratação de mão-de-obra, interesse político-eleitoral einstituição executora ou mobilizadora de contingente. Avaliaremos, por isso, os níveis de envolvimento do Estado e da Igreja Católica na construção de moradias em Natal bem como as razões desse entrelaçamento de ambos com a problemática da habitação popular.As fontes analisadas neste estudo serão o jornal governista Tribuna do Norte e o hebdomadário católico A Ordem, escolhidos por serem as vozes oficiais das instituições que ajudaram a erguer os espaços em alusão. Assim, para a execução dessa proposta, iremos promover um diálogo entre a História e o campo da Geografia Cultural, com destaque para um dos conceitos de território defendidos pelo pesquisador Rogério Haesbaert (2006). 

Referências

Nosso objetivo neste artigo é analisar como os diferentes ritmos de construção de habitações populares na Cidade da Esperança e em Mãe Luíza criaram territórios identificados com as temporalidades neles existentes. Para tanto, examinaremos como as diferentes velocidades existentes em cada uma dessas obras estiveram relacionadas a fatores como fontes de financiamento, contratação de mão-de-obra, interesse político-eleitoral einstituição executora ou mobilizadora de contingente. Avaliaremos, por isso, os níveis de envolvimento do Estado e da Igreja Católica na construção de moradias em Natal bem como as razões desse entrelaçamento de ambos com a problemática da habitação popular.As fontes analisadas neste estudo serão o jornal governista Tribuna do Norte e o hebdomadário católico A Ordem, escolhidos por serem as vozes oficiais das instituições que ajudaram a erguer os espaços em alusão. Assim, para a execução dessa proposta, iremos promover um diálogo entre a História e o campo da Geografia Cultural, com destaque para um dos conceitos de território defendidos pelo pesquisador Rogério Haesbaert (2006).

Publicado
2015-07-18
Seção
vol.3, n.3 Dossiê História Urbana