TY - JOUR AU - Milena Dalariva Amorim AU - Daniela Miyuki Sato AU - Joice Lourenço da Silva AU - Elen Ferraz Teston PY - 2021/12/24 Y2 - 2024/03/28 TI - Acompanhamento de pacientes em área descoberta pelo Serviço de Atenção Domiciliar JF - Perspectivas Experimentais e Clínicas, Inovações Biomédicas e Educação em Saúde (PECIBES) JA - PECIBES VL - 7 IS - 2 SE - Seção IV - Atenção Multiprofissional na Atenção Primária DO - 10.55028/pecibes.v7i2.14947 UR - https://periodicos.ufms.br/index.php/pecibes/article/view/14947 AB - Introdução: o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), regido pela Portaria n° 825/2016, organiza-se a partir de uma base territorial também denominada região de saúde, e constitui um dos pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Contudo, nem todo território possui cobertura das ações oferecidas pelo SAD o que necessita do envolvimento de outros pontos da RAS. Objetivo: descrever como ocorre o cuidado à pacientes que residem em área descoberta pelas equipes do SAD. Material e métodos: pesquisa descritiva-exploratória, qualitativa, realizada com profissionais do SAD de uma capital do centro-oeste brasileiro. Os dados foram coletados nos meses de agosto a outubro de 2019, por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidas à análise de conteúdo proposta por Bardin. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética sob parecer n° 3.226.138. Resultados: participaram sete profissionais. Eles referiram que para o acesso e continuidade das ações de cuidado pelos pacientes e suas famílias residentes em regiões descobertas pelo serviço, orientam a busca pelo atendimento nos demais pontos da RAS. O contato telefônico e a visita domiciliar são realizados para reconhecimento do paciente e seu contexto familiar, seguidos pelo acionamento da região de saúde para verificação da disponibilidade de atendimento pelos profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF). A ausência de uma unidade de saúde da família que atenda a área de moradia do paciente foi elencada como dificuldade para o direcionamento e manutenção da assistência. Conclusões: o fluxo dos pacientes residentes fora da área de abrangência do SAD perpassa burocracias relacionadas à organização da rede. Entretanto, constata-se que as equipes deste serviço tentam articular suas ações com vistas ao reconhecimento pela RAS e a consequente oferta de uma assistência integral e contínua às famílias. Palavras-chave: Serviços de assistência domiciliar. Atenção primária à saúde. Sistema único de saúde. Continuidade da  Assistência ao Paciente. Integralidade em Saúde. ER -