Perspectivas da Educação Matemática
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<p><strong>ISSN 2359-2842 (online) ISSN 1982-7652 (impresso)</strong></p> <p style="text-align: justify;">A Revista Perspectivas da Educação Matemática é uma publicação trimestral do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Destina-se à publicação de artigos da Educação Matemática e suas interfaces.</p>Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMSpt-BRPerspectivas da Educação Matemática1982-7652Editorial - Volume 18, número 50 – 2025
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Vanessa NetoMarilena BittarThiago Donda
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2025-08-312025-08-3118501910.46312/pem.v18i50.24090Aprendizagem Semiótica em Portfólio Avaliativo de Atividades de Modelagem Matemática
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<p>Neste artigo objetivamos evidenciar como as ações da professora e dos alunos de uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental a utilizar um portfólio avaliativo de atividades de modelagem matemática podem promover a aprendizagem semiótica. Entendemos a modelagem como alternativa didático-pedagógica e o portfólio como instrumento avaliativo em que o professor pode fazer intervenções de forma escrita, acompanhando o avanço dos alunos. Realizamos uma análise qualitativa de cunho interpretativo dos registros de representação semiótica do portfólio produzido por um grupo de alunos do 6º ano de uma escola de tempo integral do Paraná. As respostas às intervenções da professora permitiram evidenciar três categorias que dizem respeito à aprendizagem semiótica: realizar mudanças em procedimentos e organizar dados, corrigir equívocos e fazer uso de conteúdos do 6º ano. Os resultados indicaram que diferentes componentes da aprendizagem foram evidenciados e subsidiaram a aprendizagem semiótica no portfólio produzido em grupo.</p>Priscila de Castro Barros GrecaKarina Alessandra Pessoa da Silva
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2025-08-142025-08-14185012410.46312/pem.v18i50.22633A Oralidade e o Desenvolvimento do Sentido do Número
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<p class="RESUMO">Este artigo decorre de uma pesquisa de doutorado da primeira autora, sob orientação da segunda autora. O objetivo da pesquisa foi identificar as tarefas e as intervenções pedagógicas da professora-pesquisadora, pautadas na oralidade, que favorecem o desenvolvimento do sentido do número de uma turma de 1.º ano do Ensino Fundamental, através da socialização de diferentes estratégias utilizadas na resolução de problemas pelos alunos. Do estudo que alcançou tal objetivo, apresenta-se aqui os referenciais teóricos sobre o desenvolvimento do sentido do número e a importância da oralidade no processo de ensino e aprendizagem. E, diante disso, realiza-se uma breve discussão do que foi observado no desenvolvimento das tarefas com as crianças da turma pesquisada. Os resultados revelam a importância de criar momentos intencionais em sala de aula para que as crianças se apropriassem do gênero oral e ampliassem seus repertórios, de modo a comunicar suas estratégias de resolução.</p>Marina de Souza BortolucciCeli Aparecida Espasandin Lopes
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2025-08-152025-08-15185010.46312/pem.v18i50.22606Concepções e Percepções sobre o uso do portfólio na avaliação em Matemática
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<p>O texto tem como objetivo compreender as concepções e percepções de professores de Matemática sobre o que é portfólio e sobre o seu uso na avaliação de seus estudantes. Os participantes da pesquisa são professores de Matemática da rede de ensino pública brasileira que realizaram formação continuada online sobre o portfólio como instrumento de avaliação em Matemática. Foi utilizada a metodologia qualitativa de análise, comparando as respostas de duas perguntas – sobre o que é portfólio e sobre seu uso como instrumento avaliativo. Os participantes foram questionados antes da formação continuada, para que fosse possível identificar suas concepções e, após a realização do curso, para identificar suas percepções. Os resultados apontam para modificações entre as concepções e as percepções dos participantes que sugerem um aprofundamento e uma complexificação sobre o conceito de portfólio e seu uso como instrumento avaliativo na matemática.</p>Daniela Stevanin HoffmannCarla Denize Ott FelcherLarissa Testolin Schmiescki dos Santos
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2025-08-062025-08-061850191910.46312/pem.v18i50.22093Letramento Estatístico com dados dos Jogos Olímpicos para alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental
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<p class="RESUMO">O artigo investiga o uso de dados dos Jogos Olímpicos no Letramento Estatístico de alunos do 8º ano do Ensino Fundamental do Centro Municipal de Educação Santa Rita, em Maranguape, Ceará. A pesquisa, alinhada à BNCC, objetivou promover a compreensão de conceitos estatísticos, desenvolver habilidades críticas e práticas de organização e interpretação de dados, e engajar os alunos por meio de atividades contextualizadas e colaborativas. Adotando uma abordagem qualitativa e exploratória, o estudo foi estruturado em cinco aulas sequenciais, com atividades de coleta, organização e análise de dados reais, além da construção de gráficos e tabelas. Os dados foram coletados por observação participante, diário de campo e questionários. Os resultados indicaram a eficácia da abordagem contextualizada com dados dos Jogos Olímpicos para o engajamento e a aprendizagem de conceitos estatísticos. Os alunos relataram maior confiança na interpretação de gráficos, e consideraram o uso de temas atuais mais interessante.</p>Paulo Vitor da Silva SantiagoFrancisco Cleuton de AraújoManderliny de Araújo Costa
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2025-08-072025-08-07185012110.46312/pem.v18i50.22620Dissociação da informação verbal e visual nos livros didáticos de matemática dos anos iniciais
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<p>Este estudo objetivou discutir como a estratégia didática da Teoria da Dupla Codificação (TDC) vem sendo empregada nos livros didáticos de matemática para o ensino do pensamento algébrico nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Tomamos por base os pressupostos teóricos defendidos por Paivio, que sugere a combinação de representações verbais e visuais numa situação didática de ensino, a fim de facilitar a aprendizagem dos alunos. Com uma abordagem qualitativa, buscou-se empregar a análise documental de dois livros didáticos de matemática do 5º ano adotados atualmente na rede escolar de Belém/PA, sendo um deles de uma escola pública e outro de uma escola privada. Após o levantamento e seleção dos conteúdos e tarefas, os dados foram analisados. Os resultados indicam que a abordagem da TDC, nos dados considerados, é uma estratégia válida para ensinar o pensamento algébrico nos anos iniciais, todavia, é empregada de forma descontextualizada e sem associação entre os domínios verbal e não-verbal. Sugere-se que as políticas públicas que fomentam a elaboração dos livros didáticos ou a formação inicial e continuada de professores considerem em suas abordagens a TDC, visando implementar adequadamente imagens em uma estreita relação com o conteúdo e suas tarefas, de maneira indissociável.</p>Danieli Yngridi Neves MeloAna Mara Coelho da SilvaMarcos Guilherme Moura Silva
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2025-08-182025-08-181850181810.46312/pem.v18i50.21282O que mostram as pesquisas sobre a formação de professores para o ensino de Matemática na Educação Infantil?
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<p class="RESUMO">O objetivo do artigo é apresentar o que mostram as pesquisas sobre a formação de professores para o ensino de Matemática na Educação Infantil. Metodologicamente, a abordagem foi qualitativa tendo foco o mapeamento de dissertações, em duas bases de dados, no período de 2018 a 2022. Foram selecionadas 24 pesquisas, as quais foram organizadas em um mapa teórico. Na análise, houve a distribuição das pesquisas por regiões e ano, o destaque aos principais aportes teóricos e a distribuição dos trabalhos por eixos, os quais foram: conhecimentos matemáticos, recursos pedagógicos, contribuições para a docência e conhecimento interdisciplinar. Os principais resultados salientam o ano de 2020 e a região Sudeste com a maior quantidade de pesquisas; Antônio Nóvoa, Francisco Imbernón e Sérgio Lorenzato, os principais autores utilizados. Ademais, foi evidenciada a necessidade de formação continuada aos professores que ensinam Matemática na Educação Infantil.</p>Adrielly Lemos CorrêaLiliane Silva de Antiqueira
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2025-08-182025-08-18185012510.46312/pem.v18i50.21099Promovendo o Desenvolvimento Conceitual em um Curso On-Line na Formação Inicial em Matemática
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<p>O desenho e a implementação de avaliações interativas e práticas de melhoria da aprendizagem constituem um desafio para os ambientes on-line. A pandemia de Covid-19 evidenciou esta complexidade e dificuldade, mesmo para os investigadores. Este artigo ilustra parte de um processo de avaliação realizado em ambiente online com futuros professores de matemática implementado durante o período de pandemia. O instrumento de avaliação é denominado desenvolvimento conceitual. A experiência integra um projeto de pesquisa sobre interações, instrução e aprendizagem em ambiente virtual de aprendizagem com futuros professores de matemática. O estudo aborda questões sobre avaliação on-line em sala de aula, sugerindo um instrumento de autoavaliação que pode promover o compartilhamento de ideias, autonomia e análise conceitual. A ferramenta também tenta superar o momento de busca de informações on-line para promover a reflexão analítica e o aprendizado no meta-nível</p>Marcelo Bairral
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2025-08-182025-08-18185011510.46312/pem.v18i50.22043BNCC, o que você quer de mim? ou como a formação docente pode colocar um guizo na matemática da BNCC
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<p>A partir da pergunta <em>BNCC, o que você quer de mim?</em> e do paradidático <em>Fugindo das garras do gato</em> são problematizados acontecimentos de um curso de extensão oferecido a docentes que ensinam matemática. A questão instiga a pensar como uma política pública curricular, a BNCC, produz modos de pensar e existir atendendo demandas neoliberais, garras de um gato. Coloca-se em xeque as intenções desse documento, perguntando pelos poderes e quereres quando se põe em jogo concepções, competências, habilidades e objetos do conhecimento para o ensino de matemática no Ensino Fundamental. Colocar um guizo no gato: partindo da apresentação da matemática como componente curricular, puxamos fios escondidos num não dito ou na sutileza dos desejos gregários para, enfim, deslocar significantes do sentido único, produzir multiplicidades fazendo falar outras línguas e outras matemáticas e evadir sempre do risco da vida submetida rompendo com os desejos dos discursos da eficácia e eficiência.</p>Margareth Sacramento RotondoMarta OliveiraGiovani Cammarota
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2025-08-182025-08-18185011910.46312/pem.v18i50.21464O ensino da Função Afim: uma intervenção metodológica abordando o Ensino-Aprendizagem-Avaliação através da Resolução de Problemas no 1.º ano do Ensino Médio
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<p class="RESUMO">O presente artigo teve como objetivo analisar as contribuições do Ensino-Aprendizagem-Avaliação através da Resolução de Problemas em uma turma do 1.º ano do Ensino Médio. A pesquisa foi realizada especificamente no contexto do ensino de Função Afim em uma Escola Estadual localizada no município de Nova Andradina – MS. Para a realização deste trabalho de natureza qualitativa, utilizou-se um Relatório Descritivo (RD) como ferramenta para registrar a participação e os avanços dos estudantes durante a intervenção pedagógica. As etapas da Resolução de Problemas, conforme propostas por Onuchic e Allevato (2011), foram adaptadas para quatro momentos distintos. Os resultados obtidos indicaram que a autonomia dos estudantes foi significativamente estimulada através da participação ativa na formulação e resolução de problemas. Observou-se, também, uma dependência dos alunos em relação ao professor quando se utilizavam metodologias tradicionais. A metodologia baseada na Resolução de Problemas, por outro lado, promoveu uma maior interação entre os estudantes, facilitando discussões que estimularam a argumentação, a criatividade e o raciocínio lógico. Esse ambiente colaborativo contribuiu para a construção de conceitos matemáticos fundamentais de maneira ampla e significativa, refletindo um aprendizado mais aprofundado e contextualizado. Um ponto relevante identificado na pesquisa foi a diferença na argumentação entre os estudantes que já haviam tido contato com a metodologia de Resolução de Problemas em comparação àqueles que não tinham. Aqueles que já haviam tido contato com a metodologia demonstraram um domínio mais consistente dos conceitos matemáticos, além de uma capacidade superior de articular suas ideias e defender seus raciocínios.</p>Edson SouzaKátia Guerchi Gonzales
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2025-08-182025-08-181850222210.46312/pem.v18i50.22200Diálogos entre a Pesquisa Narrativa e a Análise Textual Discursiva:
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<p>O objetivo deste estudo é analisar as narrativas formativas que expressam os sentimentos e as experiências vivenciadas como contribuições para a formação docente. Este estudo é de abordagem qualitativa, pois a pesquisa é narrativa, realizado no período de março a junho de 2024. Os participantes da pesquisa são dois professores de Matemática em formação doutoral. Os instrumentos para a construção e análise de dados são as entrevistas e as cartas dispostas pelos participantes da pesquisa. A análise das cartas e das entrevistas foi realizada de acordo com o espaço tridimensional, que envolve quatro direções: introspectiva, extrospectiva, retrospectiva e prospectiva. Utilizou-se também a análise textual discursiva no <em>corpus</em> textual de acordo com as etapas: unitarização, categorização e metatexto. Como resultados, verificamos que para além das experiências vivenciadas no contexto formativo de reflexão introspectiva, extrospectiva, retrospectiva e prospectiva sobre “tornar-se professor”, as contribuições quanto ao aperfeiçoamento da prática pedagógica se revelam para o desenvolvimento do ser humano em suas múltiplas dimensões.</p>Antonia Lilia SoaresValdenildo Alves de AraújoKecio Gonçalves LeiteGilberto Francisco Alves de Melo
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2025-08-062025-08-061850222210.46312/pem.v18i50.21764A Possibilidade de Relações Diretas Entre o ser Humano e o Pensamento, na Matemática (e nas Aulas de Disciplinas das Licenciaturas em Matemática), em Concordância com a Teoria da Complexidade
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<p>A pesquisa descrita nestas laudas é/foi de natureza teórica e direcionou-se para os assuntos “Homem, Linguagem (Mediação) e Pensamento”. Em específico, investigaram-se “Homem, Linguagem Matemática (<em>LM</em> ou Elemento Mediador / <em>EM</em>) e Pensamento Matemático”. Para isso, fez-se uso da Filosofia da Complexidade (de Edgar Morin). Deu-se ênfase aos Princípios Complexos <em>Dialógico</em>, <em>Recursivo</em> e <em>Hologramático</em>. Buscou-se estudar a possibilidade de <em>links</em> entre Homem (<em>A</em>) e Pensamento Matemático (<em>B</em>) sem que exista (sem que existisse) intermediação propiciada pela Linguagem Matemática (<em>EM</em>). Nesse sentido, examinaram-se as duplas componentes do conjunto “<em>A </em><em>ó</em><em> EM </em><em>ó</em><em> B</em>”, ou seja, pesquisaram-se: “<em>A</em><em>ó</em><em> EM</em>”; “<em>EM </em><em>ó</em><em> B</em>”; “<em>A </em><em>ó</em><em> B</em>”. As duplas, primordialmente “<em>A </em><em>ó</em><em> B</em>”, foram analisadas pelo ângulo dos três princípios complexos morinianos. Concluiu-se que, em tese, pode haver <em>links</em> imediatos (quer dizer, sem atuação de <em>EM</em> – Linguagem Matemática), de tal maneira que a viabilidade do par “<em>A </em><em>ó</em><em> B</em>” (<em>Homem </em><em>ó</em><em> Pensamento Matemático</em>) foi evidenciada, tanto quanto é e sempre foi viável a estrutura “<em>A </em><em>ó</em><em> EM (LM) </em><em>ó</em><em> B</em>” (<em>Homem </em><em>ó</em><em> Linguagem Matemática </em><em>ó</em><em> Pensamento Matemático</em>). O objetivo maior da investigação foi a elaboração de argumentos que possam/pudessem integrar conversas, de formadores com alunos de licenciaturas em Matemática, (conversas) impactantes nas constituições das identidades de membros de ambos (formadores e graduandos) os grupos</p>Lênio Fernandes Levy
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2025-08-152025-08-151850161610.46312/pem.v18i50.21451Etnomatemática Direcionada ao Ensino de Estudantes com Paralisia Cerebral
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<p>Este artigo aborda a questão da Paralisia Cerebral e as diferentes formas de matematizar. O objetivo <br>é refletir e discutir, a partir de uma abordagem Etnomatemática, sobre as formas de matematizar, as <br>distintas estratégias utilizadas por estudantes com Paralisia Cerebral e o reconhecimento dessas <br>formas pelo professor. Trata-se de um ensaio teórico que discute e articula as diferentes perspectivas <br>de autores considerados pilares em alguns dos temas: inclusão; Paralisia Cerebral; diversidade; <br>equidade; alteridade; Etnomatemática. As confluências evidenciam que existem diferentes formas de <br>comunicação em Matemática e que algumas delas devem ser mais utilizadas por estudantes com <br>Paralisia Cerebral, visto que a escrita matemática não é acessível a todos. Nesse sentido, uma <br>abordagem Etnomatemática mostra-se adequada para trazer à tona e valorizar as diferentes <br>estratégias criadas por estudantes que possuem limitações motoras, favorecendo uma Matemática <br>Humanista. A Etnomatemática, por meio do movimento de contraconduta, contesta algumas das <br>bases estruturais do campo acadêmico da Matemática, e inspira a necessidade de repensar as <br>formas de ensinar e aprender, redimensionando a perspectiva educacional constituída e se <br>associando ao surgimento de escolas mais inclusivas. Articula-se no decorrer do texto, inclusive <br>sobre as diferenças entre integração e inclusão apontando que não é suficiente somente integrar o <br>estudante na instituição escolar, para que a inclusão efetivamente ocorra, a escola precisa se adaptar <br>para receber o estudante, propondo ações visando melhorias de acessibilidade, rompendo <br>paradigmas capacitistas, concretizando a igualdade de oportunidades a todos, respeitando o <br>processo de equidade, consequentemente promovendo a alteridade cultural e social.</p>Fabricia Souza NazárioIsabel Cristina Machado de Lara
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2025-08-062025-08-061850181810.46312/pem.v18i50.21069A Construção de Telhados e suas Relações com a Semelhança de Triângulos: Um Estudo Sob a Ótica da Etnomatemática
https://periodicos.ufms.br/index.php/pedmat/article/view/19887
<p>Este artigo tem como objetivo explorar os métodos e técnicas usados na construção das empenas de telhados de casas de alvenaria, relacionando tais conhecimentos com a semelhança de triângulos ensinada nos anos finais do ensino fundamental. A pesquisa está fundamentada na tendência em Educação Matemática denominada Etnomatemática. A metodologia tem abordagem qualitativa. Quanto ao método, trata-se de um estudo de caso com uso de entrevistas semiestruturadas. Destaca-se: o ensino de matemática dinâmico e contextualizado, a valorização do meio social dos alunos e sua formação como cidadãos críticos e reflexivos. Inicialmente discutiremos sobre o ensino de matemática atual, a profissão dos pedreiros e o ensino de semelhança de triângulos. Por conseguinte, dialogaremos sobre os resultados obtidos na pesquisa e suas implicações no ensino de matemática em sala de aula. Assim, caminhando para o encerramento nas considerações finais.</p>Gilberto Gonçalves de SousaIago Deyvid Mendes da SilvaLucas Morais do Nascimento
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2025-08-142025-08-141850161610.46312/pem.v18i50.19887Uma discussão de Medidas Estatísticas a partir de Questões Socioeconômicas em uma intervenção no Programa Residência Pedagógica
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<p>O presente trabalho foi desenvolvido junto ao Programa de Residência Pedagógica de um Núcleo de Licenciatura em Matemática e tem como objetivo apresentar reflexões sobre uma intervenção baseada nas discussões sobre média aritmética e média aritmética ponderada dentro de situações cotidianas. A ação envolveu questões relacionadas ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e renda média per capta a partir do Produto Interno Bruto, bem como realizou discussões num processo investigativo e dialógico do conteúdo a partir das concepções de Ole Skovsmose e Paulo Freire, aproximando o contexto da sala de aula com implicações e reflexos na realidade socioeconômica de cada família. Os dados apresentados permitem inferir resultados da ação como um processo significativo de apropriação dos conhecimentos matemáticos estudados e das discussões apresentadas, visualizando a percepção global em entender os processos econômicos, sociais numa investigação mediada por diferentes situações financeiras.</p>Jônatas Nunes Pereira EleutérioElcio Pasolini MilliEdmar Reis Thiengo
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2025-08-152025-08-151850181810.46312/pem.v18i50.22798Que matemática acontece em um Ateliê de Matemática? Cartografias afetivas em oficinas com crianças
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<p class="RESUMO">Neste artigo, traçamos cartografias afetivas em oficinas realizadas com crianças que participam de um Núcleo de Apoio ao Escolar (NAE), um espaço multidisciplinar voltado a estudantes com dificuldade na escola, e de um projeto de extensão, intitulado XXXX. As atividades desenvolvidas entre os anos de 2022 e 2024 aconteceram na forma de oficinas, em uma espécie de plano de composições com a matemática, em meio a um processo cartográfico e formativo. As oficinas foram criadas e executadas por estudantes do curso de graduação em Licenciatura em Matemática, da Universidade XXXX. O processo envolvido nesse trabalho forma um conjunto de saberes, experiências e sensibilidades que, ao pensar como a matemática acontece nesse espaço e sob essas condições, coloca-se em modo de investigação. Neste artigo, pretendemos expor algumas das oficinas realizadas, esboçando sentidos e afetos fomentados e experimentados por estudantes de graduação, crianças de escolas, pesquisadoras e coordenadoras.</p>Debora Wagner Cláudia Regina FloresRita de Cássia Fernandes Signor
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2025-08-082025-08-081850212110.46312/pem.v18i50.22329