https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/issue/feed Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade 2024-10-30T19:08:45+00:00 Josiane Peres Gonçalves josiane.peres@ufms.br Open Journal Systems <p><strong>ISSN 2358-1840 (online)</strong></p> <p style="text-align: justify;">Periódico trimestral e <em>on line</em> da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), <em>campus</em> de Naviraí, voltado para publicações em Educação e Sociedade. ISSN: 2358-1840. <strong>QUALIS B1 (2017-2020)</strong></p> https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/22133 Editorial 2024-10-30T16:23:09+00:00 Josiane Peres Gonçalves josiane.peres@ufms.br 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/22132 Apresentação do Dossiê temático “Educação para a infância na América Latina” 2024-10-30T16:23:11+00:00 Larissa Wayhs Trein Montiel larissa.montiel@ufms.br Míria Izabel Campos miriacampos@ufgd.edu.br Nora Liliana Vásquez Pérez noraaprende2@gmail.com Yancelly Gómez Parra noraaprende2@gmail.com 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21207 Bilingüismo en la infancia: ¿Cómo se concibe el bilingüismo desde la política pública para la primera infancia en Colombia? 2024-10-30T16:23:11+00:00 Diana Marcela Quiroz Ruiz quirozdianam@gmail.com <p>El presente artículo se deriva del proyecto de investigación “A veinte años del Programa Nacional de Bilingüismo: una revisión documental” para optar al título de magister en ciencias de la educación de la Universidad de San Buenaventura. Tras la identificación de los artículos académicos que se han publicado en Colombia indexados a las bases de datos Scielo, Scopus, Redalyc y EBSCO, relacionados al Programa Nacional de Bilingüismo (PNB) en los últimos veinte años (2004-2024), se analizan los aspectos metodológicos, poblacionales y estratégicos en la producción científica del país con relación al bilingüismo. Se reconocen las tendencias en términos de las temáticas, los resultados y los hallazgos relacionados al PNB y para efectos del presente escrito, se construirá una reflexión en torno a las tendencias enunciadas, la producción científica, las políticas públicas y la infancia en Colombia con relación al bilingüismo.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21024 A mediação social das crianças migrantes na América Latina e Caribe: perspectivas transnacionais 2024-10-30T16:23:12+00:00 Deborah Piego deborahpiego@gmail.com Sabrina Leite Santos sabrina.leite117@gmail.com <p>Este estudo de métodos mistos discute a participação das crianças migrantes latino-americanas e caribenhas na socialização de adultos nos países de destino da migração. Destaca-se sua agência na mediação cultural, social e linguística entre suas famílias e a sociedade de destino, enfatizando seu papel como sujeitos ativos nos processos de deslocamento. Sob uma perspectiva transnacional e respaldada na interculturalidade e decolonialidade, reconhece-se que os processos implicados nas migrações vão além de fronteiras geográficas, chegadas e partidas. As discussões se amparam na Sociologia da Infância, destacando a importância da agência das crianças de origem migrante nas estruturas familiar e social, bem como seu protagonismo. Destaca-se o crescimento das matrículas escolares de crianças migrantes observado nos Microdados do Censo Escolar, os quais refletem sua presença na sociedade brasileira. A mediação linguística das crianças é discutida ressaltando seu papel no auxílio à família em questões burocráticas e sociais. O cuidado com a família é destacado como motivação central das crianças latino-americanas e caribenhas na mediação linguística e social. A pesquisa aponta para a necessidade de mais estudos que explorem a experiência das crianças migrantes, reconhecendo sua importância na construção e mediação das relações transnacionais e interculturais.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21213 A infância na Bolívia: uma perspectiva decolonial 2024-10-30T16:23:13+00:00 Tarissa Marques Rodrigues dos Santos tarissamarques@gmail.com <p style="font-weight: 400;">Este artigo investiga a construção social da infância na Bolívia a partir de uma perspectiva decolonial. Focamos em artefatos culturais como brincadeiras e literatura para analisar como práticas culturais refletem e perpetuam dinâmicas de poder colonial. Utilizamos uma abordagem de análise bibliográfica e documental, fundamentada nas teorias de Aníbal Quijano (1992), Walter Mignolo (2007) e Silvia Rivera Cusicanqui (2010), além da análise de discurso de Michel Foucault (1972). O texto faz um contraponto à visão eurocêntrica da infância, destacando as influências religiosas dos ancestrais indígenas, a realidade das crianças que vivem nos Andes, enfrentando grandes altitudes, e a concepção da infância latina que valoriza as identidades culturais locais. A análise de artefatos culturais revelou tanto a perpetuação de estereótipos coloniais quanto iniciativas de resistência e valorização das identidades culturais locais.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21013 Territórios ribeirinhos, crianças amazônidas e gramáticas sociais 2024-10-30T16:23:13+00:00 Eliana Campos Pojo Toutonge lilicapojo@gmail.com <p>Em suas formas relacionais com o recurso natural efetivo à vida, a água, este artigo esboça algumas ideias sobre as gramáticas sociais de crianças que vivem em territórios ribeirinhos. Assim, o objetivo deste estudo foi refletir sobre a condição infantil de crianças, tendo como base os sentidos e significados de suas vivências às margens das águas. O método adotado abrangeu a pesquisa qualitativa, na vertente bibliográfica e de campo, cuja interface permeou os processos educativos e culturais infantis. O mesmo desenvolveu-se na comunidade quilombola de Tauerá-Açú, município de Abaetetuba (PA), margeada por paisagens, ambientes naturais e repertórios socioculturais, que embora tenha constantes e diversos fluxos com o urbano, continuam e (re)existem na experiência de vida com sentidos e significados patrimonializados, sedimentados ou em construção do viver nas e às margens d’águas. Foi possível perceber, com o auxílio da gramática social produzida por crianças, que seus viveres infantis expõem sentidos relacionais e de intimidade em relação às águas, que constituem processos identitários, bem como seu mundo vivido. Ao mesmo tempo, tais sinalizações podem ser úteis para pensar possíveis (re)configurações à Educação Infantil do e no campo, nessa região.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21036 Infâncias e epistemologias contra-hegemônicas: decolonialidade e interseccionalidade 2024-10-30T16:23:14+00:00 Fernanda Cristina Souza fernanda.souza@ufrb.edu.br Priscila de Melo Basílio priavan2017@gmail.com Suzana Marcolino suzana.marcolino@cedu.ufal.br <p>O artigo tem como objetivo debater contribuições teórico-metodológicas para os estudos das infâncias, sob uma perspectiva decolonial e interseccional, partindo da ideia de que, também para os estudos da infância, é necessário um movimento de insubmissão que faça crítica às bases epistêmicas coloniais. Dessa forma, analisa um conjunto de três pesquisas — duas concluídas e uma com resultados parciais — de um grupo de pesquisadoras vinculadas a universidades públicas localizadas nas regiões Sudeste e Nordeste do país, que articulam o projeto interinstitucional Infâncias e epistemologias contra-hegemônicas: decolonialidade e interseccionalidade. Nessa direção, serão apresentados os princípios que compuseram, no tempo-espaço dessas pesquisas, a ampliação de possibilidades de uma metodologia contra-hegemônica, sustentada por uma rede que compõe nossas memórias, corpos, saberes e ancestralidades. Os estudos apresentam referenciais que caminham entre as teorias decoloniais e o feminismo negro, permitindo construções teóricas inovadoras, no sentido de garantir que a interseccionalidade entre raça, gênero, etnia, idade, classe e deficiência não se apresentem de forma hierárquica, mas como relações que compõem as experiências das pessoas, atravessando suas vidas de formas muito distintas. Do ponto de vista metodológico, são delineadas propostas nas quais os conhecimentos são produzidos em parceria, respeitando a autonomia de pensamento, imaginação e criação do outro.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/20649 A infância da criança pantaneira 2024-10-30T16:23:14+00:00 Rogério Zaim-de-Melo rogeriozmelo@gmail.com Laurianne Sorrilha do Amaral anne.sorrilha@gmail.com Luis Bruno de Godoy godoy.luisb@gmail.com Ida Carneiro Martins tita.carneiromartins@gmail.com <p>Trata-se de uma pesquisa qualitativa que tem como objetivo apresentar a infância, mais precisamente a cultura lúdica da criança que vive nas áreas alagadas do Pantanal Sul-mato-grossense e estuda nas chamadas “Escolas das Águas”. Para o levantamento dos dados realizou-se conversas na forma de entrevistas com 10 crianças que estudam em uma dessas escolas. Os dados analisados possibilitaram conhecer o cotidiano da criança na escola, seus jogos e brincadeiras e as atividades que elas gostam de fazer quando estão nas suas casas. Brincar sozinho e os jogos em pequenos grupos são as principais atividades lúdicas realizada pelas crianças.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21303 Niveles de alfabetización inicial… problematizaciones desde la concepción de justicia curricular 2024-10-30T16:23:15+00:00 Nora Liliana Vásquez Pérez noraaprende2@gmail.com <p>Este artículo es un ejercicio reflexivo a partir de la experiencia directa en el aula dinamizando proyectos orientados a procesos de lectura y escritura y acompañando maestros en formación en sus prácticas pedagógicas, en los niveles iniciales y básicos de la escolaridad. Partiendo de la comprensión de que la alfabetización inicial como una de las metas de la educación infantil se enfrenta a tensiones de índole social, pedagógico y curricular que convocan responsabilidades conjuntas y claman por poner a los niños en el centro, se orienta a analizar acciones e implicaciones pedagógicas desde el concepto de justicia curricular que conlleva asumirlos como sujetos que aprenden, conectándose con sus contextos, sentires y experiencias vitales, favoreciendo el derecho a la educación en condiciones de equidad y calidad, retando a los programas escolares, la acción de los maestros, la corresponsabilidad de las familias, las obligaciones del estado y poniendo en debate la justicia educativa como indispensable para la formación de nuevos ciudadanos.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21184 Formação de professores para elaboração de PEI de crianças com TEA na Educação Infantil 2024-10-30T16:23:15+00:00 Morgana de Fátima Agostini Martins morganamartins@ufgd.edu.br Gabriele Aparecida Barbosa Betone gabrielebarbosabetone@hotmail.com Kaio da Silva Barcelos kaiobarcelos07@gmail.com <p>A escola representa um ambiente de trabalho coletivo, oferecendo amplas oportunidades de desenvolvimento, principalmente pensando nas crianças com alguma deficiência e/ou atraso no desenvolvimento. Este artigo teve como objetivo discutir a implementação e avaliação de um programa de formação para uma professora do Atendimento Educacional Especializado visando o uso de um Protocolo de Avaliação de Repertório Comportamental como subsídio para a elaboração de Plano Educacional Individualizado de alunos com TEA. A pesquisa de abordagem qualitativa se configura como uma pesquisa-ação. Foi participante uma professora do Atendimento Educacional Especializado que atuava na Sala de Recursos Multifuncionais que atendia alunos com TEA. A coleta de dados foi realizada em um Centro de Educação Infantil Municipal de um Município localizado ao Sul de Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste do País. Os instrumentos utilizados foram: Roteiro de entrevista semiestrutura; Protocolo de Avaliação de Repertório Comportamental (PARC) de Acosta (2023) e questionário de avaliação da formação. Os resultados apontam que a formação ajudou na criação de estratégias para avaliar o repertório da criança, permitindo a elaboração do Plano Educacional Individualizado adequados às necessidades específicas do aluno. Além disso, a formação promoveu a autonomia da professora, capacitando-a a utilizar o protocolo para avaliar outras crianças e definir novos objetivos educacionais. O modelo de formação proposto no estudo mostrou-se útil para aprimorar práticas docentes, sistematizar avaliações e construir o PEI, ampliando as ações da professora e assegurando que a escola é o lugar de todos e é sempre o lugar mais importante para crianças.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/20963 Crianças imigrantes no Programa UEMS Acolhe: narrativas do cotidiano da Pedagogia / Dourados 2024-10-30T16:23:16+00:00 Giana Amaral Yamin miria.iza.campos@gmail.com Míria Izabel Campos miria.iza.campos@gmail.com Adriana Mendonça Pizatto driih_pizatto@hotmail.com Kamila Gabriela Dias de Souza miria.iza.campos@gmail.com <p>O resgate da documentação pedagógica, construída por meio de mini-histórias, sustenta a apresentação de uma experiência, cujo objetivo foi analisar as concepções que direcionaram ações de estudantes do curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Dourados. As ações desenvolvidas em 20 encontros - abril a novembro de 2023 – bebês e crianças de famílias de imigrantes que acompanhavam os adultos durante as aulas semanais de língua Portuguesa, oferecidas pelo Programa “UEMS ACOLHE”. O brincar, como linguagem universal das crianças, revelou-se como desencadeador das vivências efetivadas em um espaço não formal de educação. Apoiaram a construção metodológica, bem como as análises das narrativas, documentos oficiais da Educação, da Sociologia da Infância, das Artes visuais, entre outros estudiosos das crianças e das infâncias. O planejamento responsivo apoiou individualidades e interesses. A avaliação não procurou resultados, mas entender as crianças e planificar experiências para elas. Questionando a concepção de criança consumidora, as estudantes restringiram a oferta de brinquedos industrializados, valorizaram o brincar e o brinquedo como construções culturais que dirigem valores, ações e comportamentos. Também evitaram explorar livros e músicas veiculadas nas mídias, que geram modelos de desejos de pertencimento e interferem na construção da identidade.&nbsp; Os resultados apontam que meninos e meninas são corajosos, não percebem escadas ou ladeiras como obstáculos, mas como possibilidades de viver a vida em movimento. A experiência conclui a importância de uma formação docente que acenda olhares, que fomente o senso estético em diálogo com os princípios éticos e políticos.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21073 A socialização como aspectos formativos do professor da infância: questões introdutórias 2024-10-30T16:23:17+00:00 Hellyna Viana Oliveira hellynaviana@gmail.com Léia Gonçalves de Freitas leiafreitas@ufpa.br Marcos Marques Formigosa mformigosa@ufpa.br Irlanda do Socorro de Oliveira Miléo irlanda@ufpa.br <p>O artigo objetivou analisar as estratégias utilizadas por professores da educação infantil como elemento que promove a interação social e o desenvolvimento profissional, abordando a socialização como aspecto catalisador do processo de formação inicial docente no contexto escolar. A pesquisa é resultado das vivências no Estágio Supervisionado na Educação Infantil desenvolvida de forma remota, no período da Pandemia do Covid-19. Os questionamentos que conduziram nossas investigações foram: as atividades cotidianas na EMEI, organizadas de forma intencional ou não pelas professoras regentes, possibilitou a socialização de discentes/docentes? Se sim, como elas contribuem para a formação de professores para infância? Se não, quais as dificuldades encontradas pelos acadêmicos de Pedagogia, durante a imersão na sala de aula? A metodologia utilizada foi a pesquisa participante em uma Escola Municipal de Educação Infantil&nbsp; - EMEI , em Altamira – PA, além da análise relatórios de estágio de cinco discentes, que apresentou os resultados: sob a ótica discentes, a professora ao criar estratégias educativas visando a aprendizagem das crianças da educação infantil, possibilitou a sociabilidade entre os pares e ao desenvolver ludicamente as aulas remota, produziu conhecimentos, permitindo aos sujeitos serem protagonistas e autores da vida pessoal, coletiva e profissional.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21086 La infancia en Chihuahua, una mirada desde la investigación en historia de la educación 2024-10-30T16:23:18+00:00 Stefany Liddiard Cárdenas stefanyliddiard@gmail.com Jesús Adolfo Trujillo Holguín jatrujillo@uach.mx <p>En este documento se exponen los resultados de un análisis de investigaciones sobre la historia educativa en Chihuahua, con enfoque en la infancia. Inicia con una mirada crítica a la investigación infantil como herramienta útil para y desde la infancia, mencionando trabajos similares y describiendo la metodología del análisis documental. Los resultados se organizan en tres áreas: instituciones y castigos en la infancia, la infancia como grupo vulnerable, y formación docente y prácticas pedagógicas relacionadas con la infancia.</p> <p>.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21153 Educação ambiental na primeira infância: análise de pesquisas desenvolvidas no Brasil e em países da América Latina 2024-10-30T16:23:18+00:00 Vanessa Helena Seribelli vanessa_seribelli@hotmail.com Suzete Rosana de Castro Wiziack suzete.wiziack@gmail.com <p>O artigo é um recorte de uma pesquisa de doutorado que está sendo desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. O principal objetivo do trabalho foi analisar as concepções dos professores de educação infantil sobre o tema educação ambiental, no currículo e nas práticas da área. Para isso, alguns objetivos específicos foram traçados e, neste recorte, versaremos sobre o primeiro deles, que consistiu em identificar como as pesquisas em relação a educação infantil e a educação ambiental estão sendo desenvolvidas no Brasil e em países da América Latina nos últimos quinze anos. A relevância deste estudo está em compreender como as pesquisas se ocupam da discussão de dois campos tão indispensáveis ao desenvolvimento humano, visando dar às crianças pequenas, a possibilidade de tornarem-se cidadãos conscientes de seus papéis sociais e ambientais, podendo assim rebelarem-se frente aos delitos socioambientais de que são submetidos todos os dias.&nbsp; No percurso metodológico, lançamos mão da pesquisa qualitativa e analisamos trabalhos encontrados em três bases de dados. As análises dos estudos evidenciaram elementos como: conhecimento limitado sobre as especificidades da infância, criança, educação infantil e educação ambiental, por parte dos docentes; ausência do protagonismo infantil no planejamento e nas práticas pedagógicas; preocupação exacerbada com a linguagem escrita em detrimento de outras formas de manifestação infantil; direitos infantis negligenciados, em especial, o direito a uma educação ambiental de qualidade.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21482 Educación de los niños menores de tres años: "rencores a las puertas del gueto" y efectos de las políticas focalizadas 2024-10-30T16:23:19+00:00 Marcela Pérez Blanco marceperezblanco@yahoo.com.ar <p>Históricamente, en Argentina la intervención estatal respecto a lxs niñxs menores de tres años ha sido considerada una concesión caritativa, destinada exclusivamente a lxs infantes sin familia o, más tarde, a lxs hijxs de mujeres trabajadoras. Esta sectorización (hoy diríamos carácter focalizado) aún en la actualidad está presente en las instituciones para niñxs de 0 a 3 años. En este artículo se analizan algunos impactos de las políticas focalizadas que generalmente han sido descuidados en la bibliografía. Utilizando el enfoque etnográfico se describen tramas de significaciones que legitiman relaciones sociales que, a nivel macro, podemos leer adversas a los propios intereses pero que en lo inmediato y cotidiano son percibidas por sus efectos concretos como favorable al desarrollo de la vida cotidiana. Este trabajo retoma parte de los resultados de una investigación en la cual se documentaron prácticas y reflexiones de familias porteñas sobre la primerísima edad de la vida respecto a crianza, educación y responsabilidad estatal. Las políticas focalizadas (incluyendo tolerar una extensa privatización de la educación) promueve la “pelea del anteúltimo contra el último” y no condicen con una estrategia tendiente a unificar a todos los sectores sociales en pos de la democratización radical de la sociedad. Las políticas públicas deberían promover, profundizar y extender políticas universalistas tanto por una cuestión de principios como estratégica.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/20664 Análise do discurso de documentos oficiais sobre educação de bebês e crianças bem pequenas 2024-10-30T16:23:19+00:00 Klinger Teodoro Ciríaco klinger.ciriaco@ufscar.br Fernando Schlindwein Santino fernando.santino@estudante.ufscar.br Isabella de Freitas Noronha isabellanoronha@estudante.ufscar.br <p>Este artigo discute a integração entre cuidar e educar na Educação Infantil, com foco especial em crianças menores de três anos. Para tanto, o objeto de análise foram documentos oficiais do Ministério da Educação (MEC) que oferecem orientações ao trabalho pedagógico com base na indissociabilidade do binômio cuidar e educar, ressaltando a necessidade da continuidade da exploração e aprimoramento do trabalho docente a fim de garantir o desenvolvimento para crianças em seus primeiros anos de vida no contato com o mundo. A metodologia adotada foi a pesquisa qualitativa, de caráter descritivo-analítico, que envolve o procedimento de análise documental. Analisamos os seguintes documentos: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Como conclusão, a análise desses documentos possibilitou perceber a presença de uma preocupação e certa evolução na compreensão do binômio, com uma ênfase crescente nas especificidades das práticas pedagógicas para bebês e crianças menores de três anos. Por fim, destacamos a necessidade de comprometimento contínuo com a melhoria da qualidade da Educação Infantil, incluindo a formação profissional e desenvolvimento de processo educativos que sejam capazes de fortalecer princípios de cuidado e educação.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21044 Interseccionalidade saúde-educação: caminhos para a promoção da saúde na educação infantil 2024-10-30T19:08:45+00:00 Gustavo Nunes de Oliveira oliveiragn@ufscar.br Viviane Sperandio Rosa Querubim vivianequerubim@usp.br Ana Carla Schiavinato Batista anacschi@gmail.com <p>O presente artigo explora a intersecção entre saúde e educação na infância, propondo contribuições teórico-metodológicas e reflexões acerca dos desafios contemporâneos enfrentados pelas políticas públicas na América Latina, com especial foco nos problemas relacionados ao predomínio da perspectiva biomédica e à centralidade da saúde, conforme indicado por estudos avaliativos anteriores. A investigação foi embasada em referenciais teóricos da antroposofia aplicada à saúde e à educação, da hermenêutica e da análise institucional, articulados na experiência de um projeto de extensão universitária realizado em escola infantil localizada no interior do estado de São Paulo, Brasil. A sustentação teórico-metodológica visou traçar novas perspectivas para a investigação da interseccionalidade saúde-educação, com ênfase especial no conceito de salutogênese e no potencial de uma educação sanadora. Além disso, buscou sugerir caminhos para a criação de dispositivos organizacionais que possibilitem o acompanhamento multiprofissional longitudinal e individualizado do desenvolvimento infantil no contexto escolar. O artigo procurou evidenciar a relevância da integração entre ensino, serviço e comunidade, assim como a cooperação técnica entre universidades e escolas para o fortalecimento do campo e para a melhoria das políticas públicas na interface entre saúde e educação infantil.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21025 Concepções de Infância e Agência Infantil em Organizações Não Governamentais 2024-10-30T16:23:21+00:00 Camile Fofano de Almeida camilefofano3@gmail.com Neyfsom Carlos Fernandes Matias neyfsom@ufsj.edu.br <p>Muitas Organizações Não Governamentais (ONGs) garantem e protegem os direitos das crianças e dos adolescentes a partir de diferentes visões. Assim, o objetivo do trabalho foi o de identificar quais as concepções de infância e os tipos de agência infantil que podem ser desenvolvidas por ONGs que atendem crianças e adolescentes, em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte (MG), no Programa Escola Integrada. O delineamento utilizado foi o da netnografia e a amostra do estudo foi composta por oito instituições que possuíam canais de comunicação atualizados na internet. Os resultados apontaram que a visão protecionista, que considera importante proteger as crianças porque elas são incapazes, predomina nas instituições. Conclui-se que, além da proteção social, as instituições sociais podem colaborar no desenvolvimento da agência infantil.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21098 Primeiras ações de atendimento à infância em Naviraí/MS: Clube de Mães e o Centro Integrado de Educação Maria José S. Cançado 2024-10-30T16:23:21+00:00 Giseli Tavares de Souza Rodrigues profa.giselitavares@gmail.com Larissa Wayhs Trein Montiel larissa.montiel@ufms.br <p>Este texto tem como objetivo apresentar o retrato das primeiras ações de atendimento a infância na região sul de Mato Grosso do Sul, e pretende contribuir para o cenário do início do atendimento à infância na região, por meio do Clube de Mães vinculado ao Projeto Casulo e a Legião Brasileira de Assistência, assim como a implementação da primeira creche pública no município de Naviraí no Mato Grosso do Sul. Nesse período há uma mudança significativa no processo administrativo da creche quando ela passa a ser responsabilidade da Gerência Municipal de Educação e não mais da gestão da Gerência da Assistência Social no município. As fontes utilizadas são documentais e fizeram parte de dois trabalhos concluídos uma tese de doutorado e uma dissertação de mestrado, para isso utilizamos os documentos de criação e implementação das instituições, assim como registros fotográficos. Consideramos que o município de Naviraí pode ser um dos primeiros municípios no estado a iniciar o processo de transferência do atendimento da Assistência Social para a Educação. Assim as exigências sociais e legais fizeram com que as mudanças fossem ocorrendo e alterações no cenário do atendimento à criança foi se configurando por meio de transformações dos espaços, da profissionalização docente e a partir da municipalização dos recursos.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/20645 Linguagem oral nas proposições de ensino para crianças de 0 a 3 anos: um estudo a partir do PNLD 2022 2024-10-30T16:23:22+00:00 Fernanda Cristina de Souza fs394285@gmail.com Edilson de Araújo dos Santos ediegidiosantos@gmail.com <p>Neste artigo apresentamos uma pesquisa que teve como objetivo investigar as proposições de ensino elencadas em uma das obras didáticas aprovadas no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2022 – Educação Infantil para o desenvolvimento da linguagem oral em crianças de 0 a 3 anos, a fim de constatar as possíveis implicações desse recurso didático na prática docente. Para isso, realizamos uma pesquisa documental, tendo como suporte de análise os pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, pois com base neles identificamos que a linguagem oral é uma das funções psicológicas superiores (FPS) que regula o comportamento humano e sua formação não é natural, mas decorrente das interações humanas. E a Educação Infantil é um espaço de ensino que deve proporcionar de forma intencional e sistematizada o desenvolvimento dessa função psicológica. Como resultados, constatamos que a obra analisada apresenta trinta e oito proposições de ensino, mas apenas uma orienta o trabalho para o desenvolvimento da linguagem oral. Com isso, inferimos que o desenvolvimento da linguagem oral é dado como espontâneo na obra, bem como esse processo psíquico é secundarizado desde a sua proposição no edital. Esperamos com essa pesquisa contribuir para que os professores reflitam sobre os materiais didáticos distribuídos na rede pública de ensino e sobre as finalidades político-pedagógicas atreladas a esses recursos destinados à prática docente.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21152 O discurso do brincar digital como auxiliar da atenção para a aprendizagem: linhas de fuga 2024-10-30T16:23:22+00:00 Adilson Cristiano Habowski adilsonhabowski@hotmail.com Cleber Gibbon Ratto cleber.rato@unilasalle.edu.br <p>Este texto explora as linhas de fuga do dispositivo do desenvolvimento, valendo-se de pesquisas já realizadas sobre o brincar das crianças em relação às tecnologias digitais na Educação. No dispositivo do desenvolvimento, observamos que este agencia saberes e práticas educativas da infância onde se efetiva o brincar com as tecnologias digitais como um meio que estimula o desenvolvimento (progressivo) cognitivo e fornece meios facilitadores para a aprendizagem escolar. No contexto do desenvolvimento da aprendizagem, destaca-se a atenção como um elemento essencial para a realização de tarefas cognitivas. Deste modo, o brincar com as tecnologias é compreendido como um recurso no processo de aprendizagem, direcionando a atenção das crianças para estímulos externos e objetos, facilitando a absorção e busca de informações. Aqui, a incapacidade de processar essas informações externas é interpretada como desatenção e falta de concentração. Neste texto, abordaremos as linhas de fuga do dispositivo do desenvolvimento a partir das experiências dos autores que geraram ideias, o que ali permaneceu em potencial, como virtualidades a serem atualizadas. Ao olharmos para essas linhas de fuga, percebe-se que a propensão das crianças à dispersão reflete um desejo por novidades em relação ao mundo, o que dificulta manter uma experiência consistente e intensa por muito tempo. Ao contrário de situações em que a concentração é necessária, a atenção no brincar digital demanda uma forma de distração focada. É uma atenção à temporalidade, envolvendo um desafio temporal em vez de espacial.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/20970 Práticas pedagógicas para séries iniciais do ensino fundamental: um estudo de caso sobre infâncias e negritude 2024-10-30T16:23:23+00:00 Nubea Rodrigues Xavier nubea.xavier@uems.br Cintia Santos Diallo cintia@uems.br <p>A infância é um período de extrema importância para a formação da criança tanto em aspectos cognitivos como de valores e conhecimentos sobre respeito, diferença e diversidade. Tornando-se imprescindível a apreensão, discussão e aplicabilidade sobre as questões étnico-raciais desde muito cedo nos espaços educacionais, para isso, essa pesquisa tem como objetivo compreender como as trajetórias e práticas pedagógicas de professoras podem acarretar na aprendizagem de crianças em séries iniciais do ensino fundamental a partir das relações étnico-raciais. O que torna justificável a pesquisa, pelas inúmeras situação de discriminação que uma criança preta ou parda vivencia em sala aula, tanto na relação por adulto-criança, bem como por criança-criança. Para desenvolver essa análise, utilizaremos a ferramenta da interseccionalidade para discorrer sociologicamente sobre raça, em consonância com as questões de gênero, etariedade, classe social e formação profissional, almejando obter quais as implicações que o preconceito e discriminação racial podem impactar em vidas infantis pretas. Como embasamento, tomaremos como suporte autoras que discutem a infância como Cavalleiro e Cardoso e, para as questões da negritude, Bento, Carneiro e Diallo. Para os resultados, apontar como a trajetória e formação profissional&nbsp; podem incorrer em práticas pedagógicas desalinhadas com os dispositivos legais como o ECA/1990; DCNEI/09 e a Lei 10639/03.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21042 Entre fronteira e cerca de arame: os desafios da alfabetização durante a pandemia em uma escola de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul 2024-10-30T16:23:24+00:00 Ilma Saramago de Souza ilma.saramago@ufms.br Natália Cristina de Oliveira natalia_oliveira@ufms.br Maria Luisa Magalhães Martines maria.l.magahaes@ufms.com <p>Este trabalho objetivou discutir e refletir sobre os desafios da alfabetização de estudantes durante o período da pandemia de COVID-19 em uma escola municipal na região de fronteira entre as cidades de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O aporte metodológico pautou-se na pesquisa qualitativa, com base na pesquisa de campo, cujo instrumento foi a entrevista semiestruturada feita com três professoras do ensino fundamental da referida escola. Os resultados apontaram as dificuldades dos professores em relação a distância física dos alunos ao serem alfabetizados, uma vez que o processo de alfabetização exige diálogo, interação e acompanhamento constante. Indicaram a necessidade dos docentes em aprender de forma aligeirada e insuficiente o manuseio das novas tecnologias, a fim de atender as novas demandas educacionais. Ademais, evidenciaram a carência de ferramentas adequadas, como, por exemplo, celular, notebook, computador de mesa e o acesso à uma internet de qualidade, tanto para as famílias dos estudantes como para os próprios docentes, o que torna-se imprescindível para o ensino e a aprendizagem, em especial no período de pandemia.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21179 Literatura, brincadeiras e direitos infantis: diálogos possíveis na contação de histórias 2024-10-30T16:23:24+00:00 Luciene Cléa da Silva luciene.silva@ufms.br Stéfane Barbosa de Lima stefalima077@gmail.com Viviane Roseti Schimitt vivianerosetischimitt@gmail.com Gabriela de Souza Dantas gabisouzad.gs@gmail.com <p>Contar e ouvir histórias possibilita a preservação e continuidade da memória cultural e afetiva do ser humano, além de ampliar o repertório linguístico e o compartilhamento de crenças, valores, conhecimentos e tradições acumulados por gerações e de assegurar os direitos das crianças à uma infância lúdica e potente. Assim, o texto em questão apresenta algumas ações realizadas no Projeto Histórias, Brincadeiras e Narrativas Infantis, as quais objetivaram compreender a literatura, a brincadeira e as narrativas infantis como elementos constituintes da cultura e essenciais para a educação infantil; desenvolver a linguagem por meio da contação de histórias e de brincadeiras, ampliando as possibilidades de socialização e construção do conhecimento e refletir sobre o acesso das crianças ao lúdico e às múltiplas linguagens como direitos assegurados à infância, especialmente à infância da América Latina e como elementos essenciais para o seu desenvolvimento integral. As ações aconteceram na Brinquedoteca aberta da UFMS, na Cidade Universitária de Campo Grande/MS, no período de agosto a dezembro de 2023, com crianças de dois a sete anos. Além de colaborar com o processo formativo das acadêmicas em questão, tais propostas contribuíram com o desenvolvimento das crianças de forma lúdica, ampliando as possibilidades de socialização e construção do conhecimento, investigando e ponderando acerca das contribuições da literatura e do brincar para a formação da criança e como um direito essencial para seu pleno desenvolvimento.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/21032 Um movimento de uso de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação com crianças da Educação Infantil 2024-10-30T16:23:25+00:00 Cleide Maria dos Passos Arruda cleide.arruda@ufms.br Suely Scherer suely.scherer@ufms.br <p>Este artigo apresenta dados de uma pesquisa de Mestrado que teve por objetivo analisar um movimento de uso de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) com crianças da Educação Infantil. O estudo foi desenvolvido em parceria com uma professora da Educação Infantil e sua turma de crianças de aproximadamente 4 anos de idade, em uma escola pública de Campo Grande/MS. Esta pesquisa foi desenvolvida numa abordagem qualitativa, pois os dados foram produzidos no contexto natural dos participantes, a escola, sendo analisados ao longo do processo. A pesquisadora se integrou ao &nbsp;local de estudo, pois estava preocupada em compreender as ações desenvolvidas em seu ambiente habitual de ocorrência. Para a produção de dados da pesquisa, foram realizadas ações na escola que incluíram estudo do currículo prescrito e planejamento de aulas; observação e acompanhamento de aulas desenvolvidas; reuniões de avaliação das ações com a professora parceira. Essas ações foram registradas em diário da pesquisadora e gravadas em vídeo, áudio e fotografias, constituindo-se em&nbsp; dados da pesquisa. Os dados foram apresentados em formato de narrativa, orientadas por estudos sobre integração de TDIC ao currículo escolar. Com a pesquisa foi possível concluir que a proposta de atividades com uso de TDIC oportunizou o desenvolvimento de competências e habilidades do currículo prescrito para crianças da Educação Infantil.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/19506 Parceria público-privado: o Projeto Trilhas de Futuro na Escola Estadual Dom Francisco Silva, Espírito Santo do Dourado/MG 2024-10-30T16:23:26+00:00 Noemi Márcia Alavrenga Mateus noaalvarenga@gmail.com Sueli Machado Pereira de Oliveira sueli.machado@muz.ifsuldeminas.edu.br <p>Este artigo tem como objetivo analisar o projeto Trilhas de Futuro, criado em 2021 pelo governo de Minas Gerais, fruto de Parceria Público-Privado (PPP), no contexto de sua implementação na Escola Estadual Dom Francisco Silva, localizada na cidade de Espírito Santo do Dourado/MG. A pesquisa classifica-se como de caráter qualitativa, exploratória e descritiva. Para as inferências qualitativas, foi desenvolvido um questionário, de forma presencial, tendo como público-alvo os discentes da escola, do 2º e 3º anos do ensino médio, que se inscreveram em cursos técnicos do projeto Trilhas de Futuro na cidade de Pouso Alegre/MG, nos anos de 2021 e 2022. Buscou-se apresentar a visão dos alunos, os limites, as contradições e os possíveis efeitos dessa política. Considera-se o projeto Trilhas de Futuro, além de retirar o investimento da rede pública, não correspondeu a um aumento significativo na formação técnica de nível médio na escola analisada. Os desafios referentes a permanência dos jovens na escola ainda persistem e são de ordem social e econômica.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/19817 O fenômeno da responsabilidade social na educação escolar: influências na oferta educativa e nas demandas parentais das classes privilegiadas 2024-10-30T16:23:26+00:00 Stefania de Resende Negri stefanianegribr@gmail.com <p lang="pt-PT" align="justify"><span style="font-family: Verdana, serif;">Este artigo tem como tema o fenômeno da responsabilidade social, que tem adquirido crescente relevância em vários campos da vida social. Com o objetivo de refletir sobre seus impactos na área da Educação, foram investigadas diferentes formas de apropriação e de adesão a este valor por grupos favorecidos e por escolas que atendem a essas camadas, com destaque para as classes médias altas. Por meio do método analítico descritivo, baseado em técnicas de revisão da literatura sociológica e de análise de resultados de pesquisas empíricas sobre a temática, foram elaboradas duas tipologias, em que instituições de ensino e famílias, respectivamente, foram categorizadas segundo suas diferentes perspectivas sobre o papel social da escola. O estudo indicou que propostas educativas voltadas a um comprometimento social dificilmente se concretizam em experiências pedagógicas democráticas e inclusivas, configurando-se, na maior parte dos casos, como uma estratégia empregada pelas escolas para atrair famílias com o perfil desejado. Uma parcela significativa dessas famílias, por sua vez, interessadas em se mostrarem sintonizadas com os valores legitimados, porém sem abrir mão de sua posição privilegiada na estrutura social, buscam aprimorar as estratégias de escolarização dos filhos, de maneira a garantir que a escolha do estabelecimento de ensino contribua com seus propósitos de reprodução social. Conclui-se que a responsabilidade social escolar é hoje mais um elemento de complexificação das relações entre oferta educativa e demandas parentais, produzindo discursos e práticas paradoxais. </span></p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/19468 Inclusão escolar equitativa: o papel vital do segundo professor em Santa Catarina 2024-10-30T16:23:27+00:00 Ellen da Silva Rufinodos Reis ellen_rufino@yahoo.com.br Flávia Wagner flavia.wagner@animaeducacao.com.br Daniel de Moura 665731@profe.sed.sc.gov.br <p>A inclusão escolar é para garantir o direito à educação de todos de maneira equitativa, é nessa linha que se justifica a existência do segundo professor como apoio a aprendizagem dos estudantes com deficiência no ensino regular no Estado de Santa Catarina. Este estudo teve por objetivo analisar os avanços e retrocessos das políticas de inclusão escolar relacionadas ao segundo professor em Santa Catarina. A hipótese foi que as políticas vigentes não oferecem orientações suficientes para o trabalho desse profissional. Foram examinadas a Lei n° 17.143 (2017), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9.394 (1996), a Resolução CEE SC nº 100 (2016), e o caderno de Política de Educação Especial de Santa Catarina. Foi uma pesquisa documental com análise de conteúdo. Os resultados revelaram que a Lei n° 17.143 (2017) foi um avanço ao tratar das atribuições e direitos do segundo professor, porém em 2019, essa lei foi considerada inconstitucional, e houve um retrocesso, hoje o serviço do segundo professor é embasado na Resolução CEE SC nº 100 (2016). A legislação atual não fornece informações detalhadas sobre o papel desse profissional, deixando-o em uma posição de fragilidade. No entanto, ter essa lei estadual amparando o segundo professor de turma dentro do Estado de Santa Catarina para atender estudantes com deficiência não deixam de ser um avanço de políticas públicas, porém precisa de uma revisão urgente para real efetivação da inclusão, equitativa, e da valorização profissional.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/19490 Educação decolonial e diretrizes curriculares: uma análise da Resolução Nº 8/2012 para a Educação Escolar Quilombola 2024-10-30T16:23:27+00:00 Angelita Rosa de Oliveira Rocha angelitarosabrasil@gmail.com Eliane Maria de Souza Nogueira emsnogueira@gmail.com <p>O presente artigo teve por objetivo de analisar como a atual legislação educacional de Modalidade Escolar Quilombola relaciona-se com o fortalecimento da interculturalidade crítica na perspectiva de uma educação decolonial e qual o papel que o Estado, efetivamente, assume na aplicabilidade dos preceitos legais no âmbito prático das relações socioeducacionais nesses territórios. Trata-se de uma investigação que busca as relações possíveis dos preceitos legais com a perspectiva dos estudos decoloniais, como meio de problematizar as práticas pedagógicas que não reconhecem a diversidade étnico-racial e os saberes tradicionais como conteúdo curricular. A intenção é potencializar a atividade de ensino da capacidade de resposta às comunidades excluídas pela tradição seletiva dos currículos oficiais e fomentar a crítica ao contexto epistemológico da Modernidade presente nos currículos do Ensino Básico brasileiro.</p> 2024-10-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade