Rascunhos Culturais
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<p>Rascunhos Culturais é uma publicação semestral editada pelo Curso de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS/Câmpus de Coxim). Convidamos a todos, todas e todxs a navegarem pelos números da revista na opção "Arquivos", disposta na barra do menu. Visite também nossa página no Facebook.</p>pt-BR<p>Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são todos cedidos à revista. As opiniões e pontos de vista presentes nos artigos são de responsabilidade de seus/suas autores/as e não representam, necessariamente, as posições e visões da Rascunnhos Culturais.</p>revistarascunhos@gmail.com (Geovana Quinalha de Oliveira)revistarascunhos@gmail.com (Júlia Guzman)Tue, 30 Apr 2024 17:01:37 +0000OJS 3.1.2.1http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss60Apresentação
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<p>Apresentação</p>Cláudia Nigro , Flávio Adriano Nantes
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https://periodicos.ufms.br/index.php/rascunhosculturais/article/view/21016Mon, 29 Apr 2024 19:13:26 +0000DECOLONIALIDADE, ENGAJAMENTO POÉTICO E RESISTÊNCIA: O LEGADO DE PEDRO CASALDÁLIGA EM “NOSSA HORA”
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<p>Este artigo se concentra na análise e apreciação da poesia de Pedro Casaldáliga, com enfoque especial no poema "Nossa hora" presente em sua obra O tempo e a espera (2022). Investigando os aspectos estético-literários, históricos, socioeconômicos e de engajamento presentes na trajetória do poeta, a pesquisa adota uma abordagem crítica e contextualizada para desvendar as múltiplas camadas de significado do poema e suas conexões com estudos contemporâneos, como a decolonialidade (MIGNOLO, 2020). A análise revela a complexidade e profundidade do poema, explorando as nuances de sua escrita e as relações entre a palavra e a realidade social. O estudo visa ampliar o repertório de pesquisas sobre a poesia de Pedro Casaldáliga, destacando sua relevância artística, social e seu potencial de mobilização e conscientização.</p>Cristiano Mendes Majewski
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https://periodicos.ufms.br/index.php/rascunhosculturais/article/view/19444Mon, 29 Apr 2024 00:00:00 +0000EM BRANCO E PRETO
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<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho tem como objetivo analisar as representações de corpos brancos e negros, bem como as relações estabelecidas por eles no videoclipe, “This is America”, do artista estadunidense Donald Glover. O ator performa corpos brancos e negros que se opõem, mas que ao mesmo tempo se travestem um do outro em um jogo de ressignificação que acaba sempre reiterando o corpo negro na posição de sujeito marginalizado, por um discurso embebido de uma hegemonia branca. Para tanto, ao compreendermos o trabalho de Glover como uma construção discursiva, carregada de história e, consequentemente, permeada por ideologias, partiremos dos estudos realizados por Michel Pêcheux (1938-1983), estudioso da Análise do Discurso. O recorte teórico se deve pelo entendimento de que a mencionada área, ao pontuar o trabalho da linguagem, busca compreender o funcionamento dos discursos em seus diferentes contextos de uso. Em vista disso, assinalamos que o vídeo ao denunciar o racismo estrutural existente na sociedade norte-americana, pontua a necessidade de um corpo negro que se faz protagonista de sua própria história.</span></p>Ânderson Martins Pereira, Ariane Ávila Neto de Farias
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https://periodicos.ufms.br/index.php/rascunhosculturais/article/view/19430Mon, 29 Apr 2024 00:00:00 +0000Iitokodori e o ethos do anime cyberpunk
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<p>Utilizando da análise do discurso, procura-se compreender como o <em>cyberpunk</em>, subgênero de ficção científica que possui em seu imaginário recorrentes imagens nipônicas, é incorporado no Japão resultando numa expressão própria. Para entender seu <em>ethos</em>, primeiro discorremos sobre o <em>iitokodori</em>, uma estratégia japonesa de adotar elementos estrangeiros a seu modo de ser, e apresentando os principais contextos que dão ao <em>cyberpunk</em> japonês suas características específicas.</p>João Marciano Neto
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https://periodicos.ufms.br/index.php/rascunhosculturais/article/view/19419Mon, 29 Apr 2024 19:03:00 +0000Proteção ou punição? O corpo feminino em Corpo Desfeito, de Jarid Arraes
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<p>Este trabalho aborda questões iniciais relativas ao corpo feminino, a partir de uma análise bibliográfica-analítica, tendo como proposta a discussão sobre os artifícios utilizados para disciplinar o corpo das mulheres, sob diferentes perspectivas, ou seja, tanto das mulheres como dos homens. Para isso, utilizamos como análise o livro<em> Corpo Desfeito</em>, de Jarid Arraes. Partindo do pressuposto de que, historicamente, mulheres têm seus corpos moldados e reprimidos, objetivamos encontrar formas que ainda reforçam tais pensamentos bem como quais os discursos replicados para manter protegido o seu domínio. A análise está dividida em duas etapas: na primeira discutimos os artifícios utilizados pelo círculo familiar da protagonista da obra para disciplinar os corpos das personagens femininas; já na segunda, refletimos, a partir da leitura de livros e artigos publicados, como o pensamento sexista e patriarcal permanece qualificando e moldando comportamentos, vestimentas e relacionamentos afetivo-sexuais de mulheres, especialmente das negras. Se pensarmos nos sinônimos da palavra ‘‘desfazer’’, surge algo como ‘‘destruir’’, ‘‘desmantelar’’, ‘‘alterar’’. Nesse sentido, como conclusão, entendemos que o corpo feminino é desfeito por diferentes estratégias, sendo uma delas a imposição da disciplina e moldagem, para torná-lo menos desejável, especialmente para os homens.</p>Ana Caroline Pereira Duarte
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https://periodicos.ufms.br/index.php/rascunhosculturais/article/view/19409Mon, 29 Apr 2024 00:00:00 +0000DE LITERATURA, POLÍTICA E MUITOS OUTROS AFETOS
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<p>Os temas aqui elencados perpassam pela longa entrevista concedida pela escritora Natalia Borges Polesso que respondeu com afinco e inteligência estética, de forma humorada e política, as perguntas de escritoras e escritores de diversas partes do Brasil que conhecem, estudam e endossam sua literatura.</p>Flávio Adriano Nantes
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