https://periodicos.ufms.br/index.php/revdir/issue/feedRevista Direito UFMS2025-03-07T18:40:04+00:00Equipe Editorial RDUFMSeditorialrdufms@gmail.comOpen Journal Systems<p><strong>ISSN 2447-2336 (online)</strong></p> <p style="text-align: justify;">A <strong>Revista Direito UFMS </strong>convida autores (as) da comunidade jurídica e afins a submeter artigos científicos e resenhas críticas para sua próxima edição. Destinada ao fortalecimento e aprofundamento dos vínculos entre acadêmicos, docentes, alunos e pesquisadores, a Revista Direito UFMS está aberta ao recebimento de trabalhos com as mais diversas abordagens teóricas, práticas e metodológicas, inclusive interdisciplinares, que se enquadram no eixo temático “<strong>Direitos Humanos e Fundamentais”</strong>. Nesse sentido, o periódico ora apresentado à comunidade científica aceitará contribuições de pesquisadores doutores que identificam tais direitos e a maneira pela qual se materializam, enfrentando as noções de liberdade, igualdade, solidariedade, cidadania, democracia e justiça social, bem como tecendo análises sobre os mais diversos mecanismos jurídicos, sociais e políticos de garantia desses direitos nos planos interno e internacional. A <strong>Revista Direito UFMS receberá os trabalhos em fluxo contínuo</strong>, pelo sistema da plataforma OJS (<a href="https://periodicos.ufms.br/index.php/revdir">https://periodicos.ufms.br/index.php/revdir</a>). Os artigos e resenhas serão recebidos nos idiomas português, inglês e espanhol e avaliados conforme o sistema <em>double blind peer review</em>.</p>https://periodicos.ufms.br/index.php/revdir/article/view/22940Editorial2025-03-06T19:03:00+00:00Lívia Gaigher Bósio Campelloluciana_oliveira@ufms.brLuciani Coimbra de Carvalholuciana_oliveira@ufms.br<p>Editorial</p>2025-03-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Direito UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/revdir/article/view/20187DA GUERRA CONTRA O TERRORISMO AO TERROR DO ESTADO2025-03-07T18:40:04+00:00Sandro Nahmias Melosnmelo@uea.edu.brAndré Ricardo Antonovicz Munhozdpmunhoz@hotmail.com<p>A presente pesquisa teve por escopo desvelar a base teórica da legislação de emergência norte-americana após os eventos de 11 de setembro de 2001, permissiva da prática de tortura em face aos estrangeiros detidos na prisão de Guantánamo. Para tanto, procedeu-se a pesquisa descritivo-dedutiva a partir de base bibliográfica para a referenciação teórica, além de pesquisa documental para a apresentação contextualizada dos fatos que permitem o reconhecimento da prática de tortura pelo governo americano contra os detidos na denominada guerra ao terrorismo. O objetivo foi alcançado ao explicitar a aproximação da legislação emergencial à sistematização do Direito Penal do inimigo de Günther Jakobs e as consequências daí advindas.</p>2025-03-06T17:45:57+00:00Copyright (c) 2025 Revista Direito UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/revdir/article/view/19256MÍDIA E ATIVISMO JUDICIAL NA OPERAÇÃO LAVA-JATO2025-03-07T18:40:04+00:00Macell Cunha Leitãomacellbr@hotmail.comAna Clara da Cruz Mirandaaclaracmiranda@gmail.comCarla Beatriz da Silva Carvalhocarlabeatrizcarv@gmail.comErlany Amorim da Silvaamorimerlany@gmail.com<p>O presente trabalho teve por objetivo analisar o papel da mídia na persecução criminal perpetrada pela Operação Lava-Jato, de modo a verificar em que medida a manipulação da opinião pública legitima a suspensão de direitos fundamentais. A investigação se estruturou com base no método de abordagem hipotético-dedutivo, utilizando as técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Nesse sentido, a hipótese de pesquisa foi testada a partir da análise de decisões judiciais e da literatura científica acerca do tema. A pesquisa constatou que a intensa e permanente midiatização das fases da Operação Lava-Jato não consistia em mera publicização de decisões judiciais tomadas por razões jurídicas, mas em uma verdadeira estratégia para legitimar a suspensão de direitos fundamentais de indivíduos considerados culpados pela opinião pública antes mesmo de serem submetidos a um processo judicial baseado no devido processo legal. Por essa razão, foi possível destacar as redes de influência mútua que mídia, opinião pública e sistema justiça exercem entre si. Ao demonstrar o papel da mídia na postura ativista da Operação Lava-Jato, o trabalho colabora com a avaliação crítica de um dos principais acontecimentos jurídicos da história recente do Brasil, fornecendo balizas para que o direito não seja instrumentalizado em nome da guerra a sujeitos tratados como inimigos.</p>2025-03-06T17:47:34+00:00Copyright (c) 2025 Revista Direito UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/revdir/article/view/19907DOS CORREDORES E GABINETES AOS PROCESSOS JUDICIAIS 2025-03-07T18:40:04+00:00Silvia Pimentelspimentel.cedaw@uol.com.brMaria Almeida Mendes de Oliveiramariaamendes.oliveira@gmail.com<p><strong>Resumo: </strong><span style="font-weight: 400;">Trata-se de artigo decorrente da pesquisa </span><em><span style="font-weight: 400;">Semente de Repertório: expressões estereotipadas, preconceituosas e discriminatórias em relação às mulheres no cotidiano dos profissionais do sistema de justiça</span></em><span style="font-weight: 400;">. O objetivo principal do trabalho foi evidenciar a maneira como a linguagem é capaz de perpetuar diferentes opressões, com foco na dscriminação de gênero. Para tanto, analisamos normas e documentos jurídicos nacionais e internacionais, a fim de destacar de que forma a eliminação dos estereótipos de gênero está prevista no ordenamento jurídico. Depois, os verbetes e frases coletados na pesquisa mencionada foram analisados a partir da teoria feminista, a fim de demonstrar como a linguagem reproduz os padrões sociais podendo promover a opressão ou a libertação. Concluiu-se que, com base em todo o exposto, é essencial mudar os padrões culturais da sociedade e, para isso, a educação com perspectiva de gênero é a melhor estratégia. </span></p> <p><strong>Palavras chave: </strong><span style="font-weight: 400;">gênero, educação, feminismo, linguagem, violência.</span></p>2025-03-06T17:49:06+00:00Copyright (c) 2025 Revista Direito UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/revdir/article/view/21089DECISÃO JUDICIAL, INTERPRETAÇÃO E JUSTIÇA NA TEORIA DE GADAMER2025-03-07T18:40:04+00:00Carolina Torquato Maiacarolinatorquatomaia@gmail.comLiane Maria Santiago Cavalcante Araújolianemariaadv@gmail.comNagibe de Melo Jorge Netonagibemj@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Compreender e interpretar não são tarefas reservadas à ciência; pertencem à própria atividade existencialista do homem no mundo. No Direito, por trás do conceito de justiça existe uma prática interpretativa mutável e permanentemente aberta que visa à construção das decisões judiciais. A teoria do círculo hermenêutico de Gadamer propõe um olhar para o binômio passado-presente, como oportunidade de ressignificação da norma diante de um dado conflito. Assim, questiona-se: em que medida o significado de justiça segundo Gadamer experimenta um movimento fluido e impreciso capaz de apontar uma verdade decisional diante do binômio passado/presente? Destaca-se a importância da existência simbiótica entre aplicação da norma jurídica, criada no passado, e a análise judicial do caso concreto, no presente. Trata-se de pesquisa bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa, realizada no campo teórico. Em sede de resultados, observa-se que a verdade decisional gadameriana é a “melhor verdade” obtida por meio de um processo circular fluido e impreciso, porém apto a viabilizar a ressignificação de conteúdos normativos, de acordo com a dinâmica dos conteúdos, contextos e processos; e a possibilidade de compreensão e interpretação do teor da norma a partir da vivência do magistrado, que deve estar aberto para o exercício de uma racionalidade ambiental.</p>2025-03-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Revista Direito UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/revdir/article/view/19289O TERERÉ COMO INSTRUMENTO CULTURAL DO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL2025-03-07T18:40:03+00:00Maria de Fátima Ribeiroprofessoramariadefatimaribeiro@gmail.comAllan Thiago Barbosa Arakakiallanarakaki@hotmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo central identificar se existiria uma relação entre o tereré, bebida típica do Estado de Mato Grosso do Sul, e o desenvolvimento socioeconômico daquele ente federado. Além disso, figura-se como objetivo principal do corrente estudo perscrutar a potencialidade de exploração da erva-mate, com a qual se faz o tereré, para o desenvolvimento da região. Para tanto, utiliza-se da pesquisa bibliográfica, jurisprudencial e documental, fazendo o emprego do método dedutivo. Parte-se aqui da premissa maior com o intuito de contextualizar o leitor por meio da oferta de informações a respeito do que seja a cultura e o fenômeno da desapropriação cultural. Após, ingressa-se no estudo do desenvolvimento socioeconômico como direito fundamental. Por derradeiro, adentra-se à análise da pretensão deste artigo, buscando identificar se haveria alguma relação entre o tereré e o desenvolvimento socioeconômico do Estado de Mato Grosso do Sul e as potencialidades de exploração da erva-mate. A pesquisa se mostra relevante e atual, posto que seu objeto trata da relação entre os instrumentos culturais e o desenvolvimento local. Por fim, empregam-se aqui os referenciais teóricos desenvolvidos por Thierry Verhelst, quanto ao direito à diferença, e por Amartya Sen, no que concerne ao desenvolvimento socioeconômico como expansão das liberdades reais.</p>2025-03-06T17:51:47+00:00Copyright (c) 2025 Revista Direito UFMShttps://periodicos.ufms.br/index.php/revdir/article/view/22881O BRASIL E AS CORRENTES DOUTRINÁRIAS E JURISPRUDENCIAIS SOBRE A INTEGRAÇÃO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO DOMÉSTICO2025-03-07T18:40:03+00:00Vladmir Oliveira da Silveiravladmir.silveira@ufms.brAir Marin Juniorarmajuni@gmail.com<p>O debate sobre a incorporação de tratados internacionais de direitos humanos no ordenamento jurídico doméstico é marcado por complexidade e divergências doutrinárias e jurisprudenciais. A doutrina destaca a dificuldade de integrar esses tratados no sistema jurídico brasileiro, conforme previsto na Constituição de 1988, nos artigos 5º, §§ 2º e 3º. A discussão se intensifica pela falta de consenso entre os estudiosos, com diferentes interpretações sobre a hierarquia dos tratados em relação às normas internas. Duas principais teorias são destacadas: a dualista, que separa o direito internacional do doméstico, e a monista, que defende a unidade sistêmica. Esses debates refletem a necessidade de compreender como os tratados de direitos humanos são incorporados e quais as suas implicações para o Brasil. Além disso, há divergências sobre a hierarquia dessas normas, se superiores à Constituição, se ainda infraconstitucionais ou se estão em patamar de igualdade constitucional. O tema revela o desafio de equilibrar a soberania estatal com o compromisso internacional de proteger os direitos humanos. Assim, embora alguns juristas defendam a supremacia dos tratados internacionais, outros veem neles apenas normas supralegais, subjugadas à ordem constitucional interna. Investiga-se o grau de proteção que o direito internacional oferece ao ser humano e até que ponto a ordem jurídica doméstica deve se subordinar ao sistema normativo global. A questão permanece relevante, desafiando juristas, legisladores e tribunais no Brasil e no mundo. A abordagem é exploratória, reflexiva e descritiva, utilizando o método dedutivo para analisar as teorias monista e dualista, além das correntes identificadas no julgamento do Recurso Extraordinário 466.343/SP.</p>2025-03-06T17:52:56+00:00Copyright (c) 2025 Revista Direito UFMS