https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/issue/feedEleuthería - Revista do Mestrado Profissional em Filosofia da UFMS2024-08-19T14:54:56+00:00Ricardo Pereira de Meloeleutheria.revista@gmail.comOpen Journal Systems<p><strong>ISSN 2527-1393 (online)</strong></p> <p style="text-align: justify;">A <em>Revista</em> <em>Eleuthería (ελευθερία) </em>é um periódico científico vinculado ao Curso de Mestrado Profissional em Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A revista tem como propósito o incentivo ao debate científico e à investigação na área de Filosofia em seus diversos aspectos e linhas de pesquisa, prestando-se como um instrumento de divulgação do conhecimento e colaborando com o processo de informação, inserção política e cultura e a manutenção de intercâmbio acadêmico. Neste intuito, a revista abre espaço para o debate qualificado em filosofia nos seus diversos temas e questões voltados à Filosofia em geral, a fim de receber diversos artigos de pesquisadores e pesquisadoras do Brasil e de outras partes do mundo. A revista receberá em <strong><em>fluxo contínuo</em></strong> artigos inéditos em filosofia ou áreas afins e os artigos poderão ser enviados em língua portuguesa, inglesa, francesa, italiana e alemã. Além de artigos, o periódico publica resenhas, entrevistas e traduções originais. </p>https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21574EXPEDIENTE2024-08-07T11:31:31+00:00Eleutheriaeleutheria.revista@gmail.com<p>Expediente da <em>Eleuthería - Revista do Curso de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul</em>, volume 08, número 15, ano 2023.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Eleutheriahttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21575EDITORIAL2024-08-07T11:31:31+00:00Ricardo Pereira de Meloricardopdemelo@gmail.com<p>Editorial da <em>Eleuthería - Revista do Curso de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,</em> volume 08, número 15, ano 2023.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ricardo Pereira de Melohttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/19687EROTISMO, TRANSGRESSÃO E GOZO2024-08-07T11:31:32+00:00Giovanni Vieira de Carvalho Novellig.novelli2013@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo sustentar o surgimento do conceito psicanalítico de gozo a partir da obra de Georges Bataille. Nesse sentido, apresentaremos a compreensão batailliana de erotismo e como ela é entrelaçada com as noções de interdito e transgressão, de modo que esses conceitos foram formulados para sustentar uma filosofia fundamentalmente contra o utilitarismo e que sempre rompe com os limites previamente estabelecidos por nossa representação do mundo. Dito isso, tal empreendimento poderá demonstrar como Jacques Lacan se utilizou desses conceitos para apresentar sua concepção de gozo como algo avesso, assim como Bataille, ao utilitarismo e a integridade do corpo de cada sujeito. Sendo assim, apresentaremos, de um lado, a heterologia batailliana que sempre insistiu no caráter transgressivo daquilo que escapa e que é destituído de utilidade e, de outro, a forma como o gozo se utiliza da lei para poder existir como influência batailliana no ensino lacaniano.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Giovanni Vieira de Carvalho Novellihttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/19542ÉTICA E EXISTÊNCIA2024-08-07T11:31:33+00:00Sérgio Bernardo de Almeidabernardofm@hotmail.com<p>O presente artigo pretende fazer uma análise do conceito de morte no pensamento de Rousseau, em especial nas obras Discurso <em>sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens,</em> no <em>Emílio </em>e no <em>Contrato Social</em>. Será a morte uma aquisição natural? Ou é ela uma invenção humana? Não são poucas as referências de Rousseau sobre essa questão, tanto nas suas obras políticas quanto nas suas demais obras, encontramos uma filosofia da morte ou seria uma filosofia da vida? A morte aparece nas obras de Rousseau em duas concepções diferentes, uma em referência as questões políticas e a outra em harmonia com os problemas existenciais.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Sérgio Bernardo de Almeidahttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/20066LOUCURA, ESCRAVIDÃO E NEGRITUDE2024-08-07T11:31:34+00:00Jorge Álvarez Yágüezjorgal10@ucm.es<p lang="pt-PT" align="justify">The Modern Subject is constituted in front of an Other, of which figures such as Madness, Slavery and Negritude are part. The principle of separability, a central part of the modern onto-episteme according to Ferreira da Silva's approach, is central to this constitution. But separability is distancing and imbrication, as is intended to be shown here. The attributes that distinguish Madness, Slavery and Negritude are at the same time associated. And the Modern Subject constituted in front of them, will finally refer to them as its Truth</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jorge Álvarez Yágüezhttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/20295PALAVRAS SUBVERSIVAS2024-08-07T11:31:35+00:00Elias Cobraeliazcobra@hotmail.com<p>A linguagem humana é um fenômeno rico de significados e é influenciada por aspectos culturais, sociais e psicológicos. Isto posto, o objetivo deste artigo é propor uma discussão conceitual sobre a questão do tabu linguístico dos palavrões no interior dos discursos cotidianos e sua influência nas interações sociais. Intenta-se evidenciar os mecanismos psicológicos por trás da construção deste lexical obsceno à luz da psicanálise freudiana e da filosofia da linguagem de Wittgenstein. Para a realização desta pesquisa, empreendeu-se uma investigação bibliográfica e teórica na literatura relacionada ao tema em questão, notadamente <em>Totem e Tabu</em> de Freud e as <em>Investigações Filosóficas</em> de Wittgenstein. Assim sendo, chegou-se ao entendimento que os palavrões se tornaram parte integrante dos discursos, evidenciando a relação ambígua do ser humano com o sagrado e o profano. Portanto, é preciso considerar as diversas situações de fala definidas pelos jogos de linguagem, bem como seu fundamento psicológico.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Elias Cobrahttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21100HEGEL EM MOSCOU2024-08-07T11:31:36+00:00Virgínio Martins Gouveiavirginiomgouveia@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O escopo geral deste trabalho é oferecer um panorama do acolhimento da filosofia hegeliana em solo russo, ademais: o entusiasmo generalizado da </span><em><span style="font-weight: 400;">Intelligentsia russa </span></em><span style="font-weight: 400;">com o pensamento de</span> <span style="font-weight: 400;">Hegel. Nos interessa corroborar a fim de lapidar uma imagem circunspecta de como o idealismo alemão fundiu-se com o terreno filosófico nacional da cultura eslava através de tensões históricas e filosóficas - oriundas do século XIX. Isto posto, a conflagração levada a cabo entre </span><em><span style="font-weight: 400;">eslavófilos</span></em><span style="font-weight: 400;"> [славянофилы] e </span><em><span style="font-weight: 400;">ocidentalistas</span></em><span style="font-weight: 400;"> [западники], glosas políticas e estéticas e o manuseio e cotejamento do material filosófico hegeliano farão parte da presente composição textual.</span></p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Virgínio Martins Gouveiahttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/20954ENSAIOS SOBRE A TEORIA DO VALOR DE MARX2024-08-07T11:31:37+00:00Isaak Il'ich Rubinvirginiomgouveia@gmail.comVírginio Martins Gouveiavirginiogouveia@gmail.com<p>O texto é uma tradução do prefácio da 3ª edição do principal livro de Isaak Illich Rubin (1886-1937) publicado em 1928 na antiga União Soviética com o título <em>Ensaios sobre a teoria do valor em Marx</em>. Na tradução brasileira, este prefácio não foi publicado pelas editoras Brasiliense em 1980 e pela Polis em 1987, com o título semelhante <em>A teoria marxista do valor</em>. Além do prefácio, essas traduções brasileiras também não contém a parte final, publicado especialmente para as 3ª e 4ª edições soviéticas, intitulada <em>Resposta aos críticos.</em> Agora, o leitor em língua portuguesa terá acesso ao prefácio e as indagações do grande pensador da Revolução Russa e da teoria do valor de Marx.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Virgínio Martins Gouveiahttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/20845ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA TEORIA DO VALOR DE MARX E COMO ELA DIFERE DA DE RICARDO2024-08-07T11:31:38+00:00Isaak Il’ich Rubinrfpadial@gmail.comRafael de Almeida Padialrfpadial@gmail.com<p>A questão da relação entre a teoria econômica de [Karl] Marx e as de seus predecessores clássicos, especialmente a de [David] Ricardo, é de grande interesse científico. Podemos afirmar com segurança que sem compreender claramente a relação de Marx com Ricardo não podemos entender corretamente as novidades trazidas pelo primeiro à teoria econômica ou o papel ocupado por ele na história do pensamento econômico. À primeira vista, pode parecer que essa questão foi resolvida há muito tempo e não está aberta a dúvidas em nossa época. Um século se passou desde que apareceu a grande obra de Ricardo e mais de meio século desde que o volume I de O capital veio à luz. Seria realmente possível que a questão da relação entre Marx e a economia política clássica ainda hoje não estivesse resolvida? Infelizmente, temos de afirmar que é exatamente assim que as coisas estão. É difícil encontrar dois economistas que estejam em completo acordo nessa questão e o leitor encontrará alguns julgamentos contraditórios sobre isso no livro de Rosenberg que ora trazemos à atenção. Ainda hoje tal questão provoca debates acalorados e a ciência econômica menos do que nunca pode considerá-la resolvida. (da Introdução de Isaac Rubin ao artigo)</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rafael de Almeida Padialhttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/20843A DOUTRINA DO CAPITAL DE RICARDO2024-08-07T11:31:39+00:00Isaak Il’ich Rubinrfpadial@gmail.comRafael de Almeida Padialrfpadial@gmail.com<p>Abaixo segue curto manuscrito que estava em duas cadernetas de estudo [de Rubin], escritas pelo acadêmico durante seu exílio em Aktobe, salvas para nós por sua irmã, sua filha Mariya e seu filho Valentin. O manuscrito é intitulado A doutrina do capital de Ricardo. Ele foi escrito durante 1936-1937 como uma espécie de ensaio no qual o acadêmico compara as visões dos dois excepcionais economistas ingleses – D. Ricardo e A. Smith – a respeito do capital. Parece que Rubin escrevia esse manuscrito para a sua própria satisfação; ele necessitava de uma válvula de escape, uma garantia de que era capaz de fazer pesquisa no exílio. Quanto a seu nível científico, o manuscrito tem literalmente o mérito e a profundidade de suas obras acadêmicas dos anos 1920. Ele sem dúvida chamará a atenção de economistas e historiadores como um registro final da atividade criativa de Rubin (Nota inicial da edição em inglês, por L. L. Vasina e Ya. G. Rokityanskii).</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rafael de Almeida Padialhttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21640APRESENTAÇÃO2024-08-07T11:48:31+00:00Ricardo Pereira de Meloricardopdemelo@gmail.com<p>Apresentação do dossiê <strong>O Ensino de Filosofia no Brasil e a BNCC</strong> publicado pela <em>Eleuthería - Revista do Curso de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,</em> volume 08, número 15, ano 2023.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ricardo Pereira de Melohttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/18562NOTAS SOBRE O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL2024-08-07T11:49:14+00:00Pedro Leão da Costa Netopedro.costa@utp.br<p>O objetivo do presente texto é problematizar o processo de institucionalização e autonomização do <em>ensino de filosofia no Brasil</em>, que teve como o seu traço mais característico, o caráter retardatário de sua institucionalização. Para contribuir ao entendimento deste processo, procuraremos identificar os seus diferentes períodos e as características correspondentes a cada um. Em linhas gerais, estes períodos correspondem às funções hegemônicas desempenhadas por diferentes ideologias e “aparelhos ideológicos” ao longo deste processo e, podemos identificar quatro distintos momentos, que teve o seu início com o processo de colonização portuguesa.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Pedro Leão da Costa Netohttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/18955FILOSOFIA E ATENÇÃO2024-08-19T14:54:56+00:00Marta Rios Alves Nunes da Costanunesdacosta77@gmail.com<p>Pensar o ensino da Filosofia não é tarefa fácil, pois implica responder previamente a algumas questões fundamentais, a saber, O que é a Filosofia? Qual a diferença entre filosofia e filosofar? Qual a diferença entre professor de filosofia e filósofo? E por fim, o que e como ensinar? Começo, neste artigo, por uma contextualização que nos permite transcorrer as primeiras questões e pontuá-las brevemente. Num segundo momento, exploro a relação entre educação e filosofia, tomando o conceito de atenção como mediador. Farei isso a partir de um diálogo com Simone Weil. No terceiro momento concentro-me na relação entre atenção, emancipação e liberdade, com o propósito de clarificar o desafio do ensino de filosofia em sala de aula. Concluo que Simone Weil é uma referência de contraponto crucial para para pensar o ensino de filosofia como exercício e prática de <em>atenção.<span class="Apple-converted-space"> </span></em></p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Marta Rios Alves Nunes da Costahttps://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/16626A NOVA BNCC TRANSFORMA A FILOSOFIA EM PASTEL DE VENTO?2024-08-07T11:52:22+00:00Leonardo Kusslerleonardo.kussler@gmail.com<p>A filosofia tem um papel preponderante na formação de crianças e adolescentes, acompanhando a jornada de desenvolvimento educacional como disciplina presente em escolas de diversos países. De 2008 a 2017, a filosofia constava como disciplina obrigatória no ensino médio, mas com a reforma de tal período escolar e a nova redação da BNCC, áreas como filosofia, sociologia, artes e literatura passam a se tornar <em>temas transversais</em>, competindo com disciplinas que tratam especificamente de empreendedorismo, inovação tecnológica e profissionalização técnica de estudantes. Com base na análise da legislação educacional brasileira contemporânea e em previsões de especialistas acerca das consequências reais no âmbito educacional, me proponho a refletir acerca de alguns impactos socioeconômicos [in]diretos do <em>novo ensino médio</em>, destacando por que tal projeto de governo traz grandes retrocessos sociais, inibe estudos e investimentos na área de ciências humanas e dificulta muito a prática reflexiva na formação de jovens.</p>2024-08-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Leonardo Kussler