Eleuthería - Revista do Mestrado Profissional em Filosofia da UFMS
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<p><strong>ISSN 2527-1393 (online)</strong></p> <p style="text-align: justify;">A <em>Revista</em> <em>Eleuthería (ελευθερία) </em>é um periódico científico vinculado ao Curso de Mestrado Profissional em Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A revista tem como propósito o incentivo ao debate científico e à investigação na área de Filosofia em seus diversos aspectos e linhas de pesquisa, prestando-se como um instrumento de divulgação do conhecimento e colaborando com o processo de informação, inserção política e cultura e a manutenção de intercâmbio acadêmico. Neste intuito, a revista abre espaço para o debate qualificado em filosofia nos seus diversos temas e questões voltados à Filosofia em geral, a fim de receber diversos artigos de pesquisadores e pesquisadoras do Brasil e de outras partes do mundo. A revista receberá em <strong><em>fluxo contínuo</em></strong> artigos inéditos em filosofia ou áreas afins e os artigos poderão ser enviados em língua portuguesa, inglesa, francesa, italiana e alemã. Além de artigos, o periódico publica resenhas, entrevistas e traduções originais. </p>Eleuthería - Revista do Mestrado Profissional em Filosofia da UFMSpt-BREleuthería - Revista do Mestrado Profissional em Filosofia da UFMS2527-1393<p>Todos os trabalhos que forem aceitos para publicação, após o devido processo avaliativo, serão publicados sob uma licença <strong>Creative Commons</strong>, na modalidade <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/legalcode"><strong><span class="cc-license-title">Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License</span></strong></a> <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.en"><span class="cc-license-identifier">(CC BY-NC-ND 4.0)</span></a>. Esta licença permite que qualquer pessoa copie e distribua a obra total e derivadas criadas a partir dela, desde que seja dado crédito (atribuição) ao autor / à autora / aos autores / às autoras.</p> <p> </p>EXPEDIENTE
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<p>Expediente da <em>Eleuthería - Revista do Curso de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul</em>, volume 08, número 14, ano 2023.</p>ELEUTHERIA
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2023-10-172023-10-17814010410.55028/eleu.v8i14.19206EDITORIAL
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<p>Editorial da <em>Eleuthería - Revista do Curso de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,</em> volume 08, número 14, ano 2023.</p>Ricardo Pereira de Melo
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2023-10-172023-10-178140507ARISTÓTELES E A TRADIÇÃO MEGÁRICA ACERCA DA DYNAMIS
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<p>O presente artigo tem como objetivo principal esclarecer a concepção da tradição megárica acerca do conceito de capacidade (<em>δύναμις</em>), tal como apresentada no livro <em>Theta</em> da <em>Metafísica</em> de Aristóteles. A análise se faz necessária devido à falta de atenção aristotélica na formulação da tese adversária dos megáricos, pois em nenhum momento Aristóteles parece nos oferecer argumentos plausíveis que justifiquem de maneira adequada a tese de seus oponentes. Partindo desta dificuldade de reconstrução do argumento megárico e visando lhe oferecer uma maior dignidade, o estudo irá, em primeiro lugar, destrinchar possíveis argumentos que sustentem a tese no contexto da referida obra. Em seguida, irá provar que, mesmo a tese megárica não sendo tão facilmente refutável como uma primeira leitura poderia sugerir, há em sua estrutura problemas graves, que se evidenciam diante da concepção aristotélica da capacidade.</p>Beatriz Saar
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2023-10-172023-10-17814082010.55028/eleu.v8i14.16149REALIDADE PSICOLÓGICA E PERSONALIDADE EM BERGSON
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<p>Trata-se de analisar alguns aspectos da teoria da personalidade em Bergson. Tal teoria, que foi sendo consolidada desde seus primeiros escritos, considera a realidade psicológica como elemento fundamental para pensar a personalidade humana. Ao levar em conta tal realidade à luz da duração, reformulando a concepção de consciência e repensando a memória, Bergson manteve um diálogo com a psicologia científica, por vezes num tom crítico. Pretendemos analisar alguns aspectos da psicologia experimental de Ribot, psicólogo que também se dedicou ao tema da personalidade e a filosofia de Bergson.</p>Yago Antonio de Oliveira Morais
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2023-10-172023-10-17814214110.55028/eleu.v8i14.15972A NOÇÃO DE MUNDO EM HEIDEGGER
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<p>Este artigo pretende trabalhar a noção de mundo no pensamento heideggeriano. Trata-se de pensá-lo como chave de acesso para leitura da filosofia de Heidegger. Vale destacar que a compreensão de mundo heideggeriana permite observar como o autor pretende romper com a tradição ôntico-metafísica<em>.</em> Também é possível notar como Heidegger indica o caminho para reconciliação entre sujeito e mundo. Não há, contudo, intenção de exaurir os elementos aqui tratados. Na primeira seção a noção de mundo será trabalhada no contexto da obra <em>Ser e Tempo</em>, mencionando alguns existenciais como a mundidade. Após, volta-se o olhar para a obra <em>Os conceitos fundamentais da metafísica</em>, buscando distinguir mundo e mundo ambiente (<em>Umwelt</em>). Por fim, abordar-se-á brevemente a última fase de Heidegger a partir da obra <em>A caminho da linguagem</em>. Assim, será possível notar como a linguagem assume uma posição de primazia sem, entretanto, colocar de lado a noção de mundo, apenas modificando-a.</p>Matheus Paiva
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2023-10-172023-10-17814427010.55028/eleu.v8i14.15680A NOÇÃO DE EXPERIÊNCIA ENTRE A BUSCA PELA DESSUBJETIVAÇÃO E A PRIMAZIA DO SUJEITO
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<p>O presente artigo busca investigar a suposta ruptura que o próprio Foucault identifica no início de sua trajetória filosófica como um distanciamento em relação à filosofia institucional de sua época. Para tal fim, apresentamos uma determinada leitura foucaultiana a respeito da noção de experiência, a qual parte de uma antagonização entre o que o autor considera como a noção de experiência oriunda da fenomenologia e uma outra noção de experiência, a noção de experiência como autoridade criadora, caracterizada a partir de sua interpretação do pensamento de Bataille. Como resultado, delineamos o movimento que instiga Foucault a realizar uma curva nietzscheana em oposição à perspectiva humanista dominante e, com isso, desenvolver todo um empreendimento de dessubjetivação. Por fim, apresentamos o desenvolvimento do pensamento do autor em relação à sexualidade para questionar os indícios de um apagamento da influência de Bataille em seus últimos escritos.</p>Lorrayne Colares
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2023-10-172023-10-17814718910.55028/eleu.v8i14.19237O TERROR COMO ACELERAÇÃO
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<p>O artigo propõe a análise de uma citação de Hannah Arendt nas Origens do Totalitarismo segundo a qual o Terror nos regimes totalitários constitui uma forma de aceleração da história. Além desta obra, o artigo também analisa a relação entre Terror e Aceleração da história na obra Sobre a Revolução. Duas linhas argumentativas são desenvolvidas: em primeiro lugar, procuramos problematizar as modificações do pensamento de Arendt entre uma obra e outra à luz das problemáticas contemporâneas sobre o revisionismo historiográfico e o Terror revolucionário; em segundo lugar, argumentamos que o conceito de ‘aceleração’, que ganhou uma proeminência teórica com os trabalhos de Reinhardt Koselleck, Paul Virilio e Harmut Rosa, encontra-se já implicitamente desenvolvido na obra de Arendt.</p>Romildo Gomes Pinheiro
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2023-10-172023-10-178149011410.55028/eleu.v8i14.15682OS DESCAMINHOS DA RAZÃO
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<p>A proposta deste artigo é refletir sobre os rumos tomados pela razão moderna. No entanto, aqui não se trata de nutrir um discurso colérico contra a sistematização conceitual do Ocidente. Tem-se como prisma meditativo polemizar acerca da deterioração de uma razão do Esclarecimento que, em seus projetos iniciais, sustentou valores como liberdade, emancipação e perfectibilidade humana, todavia, com o passar dos séculos, instaurou a violência e a fúria contra o outro não-idêntico e externo ao “conceito abarcador”. Para concretizar o programa traçado neste texto, Habermas é o autor com o qual mais dialogo, entretanto, também evoco alguns pensadores críticos de uma Modernidade calculante, narcísica e biopolítica, esta que se opõe ao mundo circundante vital, fazendo da racionalidade um elemento unicamente <em>a priori</em> e, portanto, a-histórico.</p>Rodrigo Amorim Castelo Branco
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2023-10-172023-10-1781411513410.55028/eleu.v8i14.15859TECNOLOGIA, POLÍTICA E HERMENÊUTICA
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<p>Este artigo pretende mostrar o aspecto político do pensamento de Hans-Georg Gadamer. Apesar de ele ser comum- e corretamente associado à filosofia hermenêutica e à fenomenologia, é possível reconhecer em seus escritos críticas de cunho político e social, especialmente no que se refere à ciência e às consequências do desenvolvimento tecnológico. Basta pensar, por exemplo, que o horizonte de <em>Verdade e Método</em>, sua obra principal, é uma crítica ao método científico e, assim, à própria ciência e a sociedade que por ela é conformado. Além de <em>Verdade e Método</em>, o livro <em>O caráter oculto da saúde</em>, conjunto de 13 (treze) artigos que trazem reflexões complementares a essa temática acerca da ciência, da política e da sociedade da técnica, fomentam a reflexão, que pode ser dividida em duas partes. A primeira se baseia no esclarecimento propedêutico de temas e conceitos relacionados à ciência - e ao conhecimento não científicos. A segunda se propõe a apresentar 7 (sete) críticas concretas que Gadamer faz às implicações político-sociais do desenvolvimento tecnológico.</p>Paula Furtado Goulart
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2023-10-172023-10-1781413515710.55028/eleu.v8i14.19265CAROLE PATEMAN
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<p>O presente artigo aborda a nova formulação ou um novo modelo de patriarcado, que passa a ser predominante a partir da modernidade e que Carole Pateman denomina de patriarcado moderno fraternal. Com o auxílio das análises desenvolvidas por Pateman em <em>O contrato sexual </em>(1993 [1988])<em>, </em>a pesquisa buscou expor, sobretudo, como a omissão da história do <em>contrato sexual</em>, anterior e necessário para a consolidação da teoria do contrato original, corroborou para a legitimação do <em>patriarcado moderno fraternal</em>, destinando a mulher à subordinação em todas as esferas da sociedade civil. O esforço neste artigo reside, portanto, em remontar a teoria contratualista, a partir do pensamento de Pateman, a fim de propor que as histórias sobre a gênese da nova sociedade civil moderna podem fornecer-nos as ferramentas conceituais para designarmos a origem do <em>patriarcado moderno fraternal</em>. Também buscamos expor a importância que Pateman deposita no conceito de “patriarcado”, dada a sua relevância para o projeto teórico e político da autora. Por fim, analisamos os modos de argumentação patriarcal apresentados pela autora a fim de evidenciar que há um problema em interpretar patriarcalmente a contínua dominação dos homens sobre as mulheres.</p>Nelsi Kistemacher WelterRafaela Ortiz de Salles
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2023-10-172023-10-1781415817810.55028/eleu.v8i14.16786A ESPECIFICIDADE DO PENSAMENTO ITALIANO SEGUNDO REMO BODEI E ROBERTO ESPOSITO
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<p>Este trabalho visa discutir em que consiste a especificidade do pensamento italiano tal qual descrita por Remo Bodei (2004) e Roberto Esposito (2010). A partir desta proposta, partiremos das seguintes questões. É possível falar de uma especificidade do pensamento italiano? Se sim, qual o tipo de especificidade desse pensamento na Itália? De acordo com esses autores, a filosofia italiana se comporta de um modo original se tomada em comparação com as demais tradições europeias. Dito isso, será abordada a especificidade do pensamento italiano no aspecto da linguagem e da razão, nos textos “<em>Pensiero vivente</em>'', de Roberto Esposito e “<em>Italian. a philosophy for Nonphilosophers too</em>”, de Remo Bodei.</p>Isabella Holanda
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2023-10-172023-10-1781417919710.55028/eleu.v8i14.15654CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANDAMENTO DAS IDEIAS E DOS EVENTOS NOS TEMPOS MODERNOS
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<p>Trata-se da tradução do capítulo sétimo <em>(De la formation des langues et des littératures modernes) </em>e do capítulo oitavo (<em>De l'ère des temps modernes et de leur coupure par espaces séculaires</em>) da obra <em>Considérations sur la Marche des idées et des événements dans les temps modernes</em> (1872), de <em>Augustin Cournot</em>. A tradução da presente obra foi realizada por integrantes do Grupo de Tradução do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília, coordenado pelo professor doutor Philippe Lacour. O grupo se propõe a traduzir regularmente obras de filosofia francesa ainda inéditas em língua portuguesa e disponibilizá-las em periódicos de acesso livre. O trabalho de tradução é produzido de maneira colaborativa através da plataforma digital <em>TraduXio</em> (<a href="https://traduxio.org/">https://traduxio.org/</a>).</p>Augustin CournotJade Oliveira ChaiaMichelly Alves TeixeiraRogério Santos dos Prazeres
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2023-10-172023-10-1781419822110.55028/eleu.v8i14.19208TRABALHO ABSTRATO E VALOR NO SISTEMA DE MARX
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<p>O texto é a transcrição estenográfica corrigida de palestra dada por Isaac I. Rubin em maio e junho de 1927, na reunião da Seção Geral de Economia do Instituto de Economia de Moscou. A palestra desenvolve um dos temas principais do livro <em>Estudos sobre a teoria do valor de Marx</em>, de Rubin, provendo assim uma útil introdução ao mesmo. Todavia, vai também além dele em importantes aspectos. A palestra busca tornar mais claro (que nos <em>Estudos</em>) a distinção entre a <em>comensurabilidade</em><em> social do trabalho</em>, característica de qualquer sociedade baseada na divisão do trabalho, e a forma específica pela qual essa comensurabilidade é estabelecida na sociedade capitalista, a forma do <em>trabalho abstrato. </em>A palestra então se centra ainda na investigação do conceito da <em>forma de valor</em> e destaca, numa maneira particularmente clara, o significado das distinções entre valor e valor de troca, trabalho abstrato e trabalho concreto, bem como contribui no debate sobre a metodologia de <em>O Capital</em>. À época que a palestra foi proferida, tais questões eram da maior importância política, pois no período da NEP, quando era grande a influência de Rubin, a questão da aplicabilidade da "lei do valor" sob o socialismo, e assim a correta compreensão do conceito de valor, era de grande relevância para o desenvolvimento futuro da União Soviética.</p>Isaak RubinRafael de Almeida PadialJadir Antunes
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2023-10-172023-10-1781422226110.55028/eleu.v8i14.17729MEMÓRIA DE ISAAK I. RUBIN
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<p>Tradução de relato fornecido pela irmã de Isaak Rubin, B. I. Rubina, décadas após a morte do economista e revolucionário soviético. O forte relato trata dos anos finais de prisão exílio e morte de seu irmão. Fornecemos também ao leitor uma pequena introdução biográfica sobre Rubin, sua atividade política e acadêmica.</p>B. I. RubinaRafael de Almeida Padial
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