Eleuthería - Revista do Mestrado Profissional em Filosofia da UFMS https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu <p><strong>ISSN 2527-1393 (online)</strong></p> <p style="text-align: justify;">A <em>Revista</em>&nbsp;<em>Eleuthería (ελευθερία) </em>é um periódico científico vinculado ao Curso de Mestrado Profissional em Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A revista tem como propósito o incentivo ao debate científico e à investigação na área de Filosofia em seus diversos aspectos e linhas de pesquisa, prestando-se como um instrumento de divulgação do conhecimento e colaborando com o processo de informação, inserção política e cultura e a manutenção de intercâmbio acadêmico. Neste intuito, a revista abre espaço para o debate qualificado em filosofia nos seus diversos temas e questões voltados à Filosofia em geral, a fim de receber diversos artigos de pesquisadores e pesquisadoras do Brasil e de outras partes do mundo. A revista receberá em <strong><em>fluxo contínuo</em></strong> artigos inéditos em filosofia ou áreas afins e os artigos poderão ser enviados em língua portuguesa, inglesa, francesa, italiana e alemã. Além de artigos, o periódico publica resenhas, entrevistas e traduções originais.&nbsp;</p> pt-BR <p>Todos os trabalhos que forem aceitos para publicação, após o devido processo avaliativo, serão publicados sob uma licença&nbsp;<strong>Creative Commons</strong>, na modalidade&nbsp;<a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/legalcode"><strong><span class="cc-license-title">Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License</span></strong></a>&nbsp;<a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.en"><span class="cc-license-identifier">(CC BY-NC-ND 4.0)</span></a>. Esta licença permite que qualquer pessoa copie e distribua a obra total e derivadas criadas a partir dela, desde que seja dado crédito (atribuição) ao autor / à autora / aos autores / às autoras.</p> <p>&nbsp;</p> eleutheria.revista@gmail.com (Ricardo Pereira de Melo) gab.proplan@ufms.br (SEER - Sistema Eletrônico de Editoração de Revista) Fri, 14 Nov 2025 21:53:42 +0000 OJS 3.1.2.1 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 EXPEDIENTE https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/24499 Eleuthería Copyright (c) 2025 Eleuthería https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/24499 Fri, 14 Nov 2025 21:45:59 +0000 EDITORIAL https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/24498 Ricardo Pereira de Melo Copyright (c) 2025 Ricardo Pereira de Melo https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/24498 Fri, 14 Nov 2025 21:38:02 +0000 A DEMOCRACIA COMO UM PARADIGMA DA POLÍTICA EM JACQUES RANCIÈRE https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21649 <p>A discussão referente ao conceito de democracia, como uma estrutura democrática, sobre seus prós e contras ou mesmo sua relação com o próprio conceito de política nunca foi uma exclusividade dos pensadores antigos, modernos ou contemporâneos. O próprio conceito de democracia sofreu alterações que alterarão a sua percepção no decorrer do tempo. Sobre essa justificativa buscamos, no pensamento de Jacques Rancière, realizar uma releitura sobre o conceito e se há uma maneira que ela possa, ou não, ser vista como um paradigma político. Buscamos assim, inicialmente, apresentar um resgate à ideia de democracia grega, em seu sentido original e como era pensada por Platão e Aristóteles. De forma a continuar nossa releitura, apresentamos a discussão rancieriana, na qual a democracia encontra-se descontextualizada no meio contemporânea, tendo sido transformada em um conceito que enfeita os discursos políticos e um <em>véu de maya</em>, na qual esconde a realidade das estruturas políticas contemporâneas.</p> Luis Felipe Garcia Lucas Copyright (c) 2025 Luis Felipe Garcia Lucas https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21649 Fri, 14 Nov 2025 20:17:00 +0000 A DEMONSTRAÇÃO DO ESSE DE DEUS EM TOMÁS DE AQUINO: https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21483 <p><span style="font-weight: 400;">Tomás de Aquino (1225—1274), filósofo medieval cristão, colocou-se diante da questão quanto à existência de Deus. Não ignorou, ademais, o problema epistemológico que tal questão apresenta: se é possível obter tal conhecimento e demonstrá-lo filosoficamente. No presente artigo, levanta-se a problemática sobre o que torna possível, para este autor, demonstrar a existência de Deus, com o objetivo de mostrar que ele responde esse problema epistemológico a nível metafísico, apelando para a causalidade enquanto princípio metafísico fundado na doutrina do ato e da potência. O resultado obtido é de que Tomás de Aquino, apesar de negar a posse de uma </span><em><span style="font-weight: 400;">scientia</span></em><span style="font-weight: 400;"> de Deus mesmo após a demonstração de sua existência, considera essa demonstração certa e absoluta no nível filosófico da razão natural; porque realmente prova a necessidade da existência de uma Causa Primeira e produz um certo conhecimento de Deus enquanto causa própria dos seus efeitos.</span></p> Yan Paixão Willemem Sterck Copyright (c) 2025 Yan Paixão Willemem Sterck https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21483 Fri, 14 Nov 2025 00:00:00 +0000 A FUNÇÃO PRÁTICA DO EGO https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21763 <p>Este artigo tem como objetivo analisar o tema do Ego na obra A Transcendência do Ego: Esboço de<br>uma descrição fenomenológica (1936) do filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980). Mais<br>especificamente, buscaremos evidenciar a concepção do Ego como objeto psíquico transcendente à<br>consciência intencional, constituído pelo saber reflexivo, como também sua função prática, qual seja:<br>mascarar a espontaneidade da consciência. Para tanto, o presente artigo terá dois movimentos: (i) o<br>primeiro corresponde à análise da parte negativa ou crítica da obra, ou seja, as censuras de Sartre às<br>concepções filosóficas e psicológicas que consideram o Ego como um “habitante” da consciência. (ii)<br>O segundo, por seu turno, buscaremos examinar a maneira pela qual o filósofo constitui o Ego e sua<br>relação com a consciência, evidenciando sua funcionalidade prática.&nbsp;</p> Paloma Ferreira Alves Copyright (c) 2025 Paloma Ferreira Alves https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21763 Fri, 14 Nov 2025 20:33:24 +0000 A FUNÇÃO DOS SENTIMENTOS PROFUNDOS E O SENTIMENTO DO ABSURDO NA REFLEXÃO EXISTENCIAL DE ALBERT CAMUS. https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21761 <p>Este trabalho tem como objetivo apresentar a dinâmica entre a noção de sentimentos profundos e o sentimento do absurdo na reflexão existencial de Albert Camus. Tendo em vista que o absurdo é um dos conceitos de maior relevo na obra existencial de Camus, encontramos algumas questões que convergem para o entendimento da dinâmica entre consciência e mundo, que se apresentam na obra como um elemento indispensável para compreender como o autor argelino ilustra a condição humana e a ideia de unidade com o mundo. Na tentativa de elucidar essas questões, este trabalho irá estabelecer um diálogo com a bibliografia fundamental do autor sobre o tema, assim como com obras de comentadores.</p> Alberto Luiz Silva de Oliveira Copyright (c) 2025 Alberto Luiz Silva de Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21761 Fri, 14 Nov 2025 21:24:09 +0000 A OPOSIÇÃO ENTRE O SER SUBJETIVO EM KIERKEGAARD E A REALIDADE ATUAL DA INDIFERENÇA E VIOLÊNCIA. https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/22894 <p>O objetivo principal deste trabalho é compreender a definição do ser subjetivo nas obras de Kierkegaard, como <em>O Conceito de Angústia</em>, <em>Temor e Tremor</em>, <em>A doença para a morte</em> e principalmente na exposição de <em>As obras do Amor – Algumas considerações cristãs em formas de discursos</em>, como a base para a postura da alteridade. Alteridade aqui entendida como uma solução para o combate a realidade violenta que se apresenta na contemporaneidade, resultado da falta de aceitação da diversidade humana. É possível no percurso desenvolvido por Kierkegaard para explicar esse ser subjetivo, observar claramente, o quanto o processo de ser si mesmo e buscar a autenticidade é individual e naturalmente humano, concretizado pelas próprias escolhas. E assim sendo, o foco é mostrar que basicamente o que nos forma e caracteriza igualmente humanos são as diferenças peculiares a cada processo de busca pelo si mesmo.</p> <p>Palavras-chaves: Alteridade; Violência; Ser subjetivo; Diversidade.</p> Leila Teixeira de Araújo Copyright (c) 2025 Leila Teixeira de Araújo https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/22894 Fri, 14 Nov 2025 20:36:06 +0000 A PERCEPÇÃO E AUTOCONHECIMENTO https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21995 <p>O presente artigo aborda as concepções de apercepção (ou autoconsciência) e autoconhecimento, ambas essenciais para o projeto epistêmico kantiano: consciência de si e conhecimento de si não são equivalentes para o filósofo. Kant considera o autoconhecimento como não sendo imediato, em contraste com a experiência do mundo externo, o que levanta outras questões – se não podemos conhecer a nós mesmos imediatamente, o que podemos afirmar acerca de nossa própria existência? Em que termos é possível afirmar a identidade deste mesmo sujeito? Por fim, o artigo considera se a apercepção, apesar de não ser propriamente um objeto tal como o da experiência externa, pode oferecer fundamento para a filosofia prática e a concepção de um agente livre no contexto do projeto filosófico de Kant.</p> Paola Bauce Copyright (c) 2025 Paola Bauce https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21995 Fri, 14 Nov 2025 20:39:36 +0000 DAS ORIGENS DO ATEÍSMO AO ATEÍSMO MILITANTE https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/19607 <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O artigo fará um recorte sucinto, passando por Jean Meslier, talvez, o primeiro a compor um tipo de pensamento ateu. Onfray e o seu</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em> Tratado de Ateologia.</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> E Richard Dawkins no seu manejo confuso e dogmático do saber científico para corroborar a sua tese ateísta. O problema da comprovação de Deus nos parece menor diante dos efeitos mais nefastos do dogmatismo e do fanatismo, tanto de ateus quanto de teístas. Por isso, as dificuldades do ateísmo militante de se sustentar num nível de argumentação que não seja apenas uma negação contundente e apaixonada do teísmo, ou seja, uma mera reação. </span></span></span></p> Wesley Barbosa Copyright (c) 2025 Wesley Barbosa https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/19607 Fri, 14 Nov 2025 20:44:10 +0000 BROWN, NORMAN OLIVER. CLOSING TIME. VINTAGE BOOKS, NEW YORK: 1973 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21708 Jose Valdir Teixeira Braga Filho Copyright (c) 2025 Jose Valdir Teixeira Braga Filho https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/21708 Fri, 14 Nov 2025 21:02:23 +0000 DISCURSO V: CONHECIMENTO GERAL VISTO COMO UMA FILOSOFIA https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/22283 <p>O <strong>Discurso V</strong> de John Henry Newman, intitulado <em>"Conhecimento Geral Visto como uma Filosofia"</em>, apresenta uma defesa da educação universitária como uma busca por conhecimento integrado e completo. Newman critica a fragmentação e o utilitarismo no ensino superior e propõe uma visão em que o conhecimento geral – visto como uma filosofia unificadora – é essencial para equilibrar as diversas ciências e disciplinas acadêmicas.</p> <p>Neste discurso, Newman argumenta que todas as áreas do conhecimento são interdependentes e que a ausência de uma disciplina central, como a Teologia, resulta em uma formação caótica e desequilibrada. Ele enfatiza que a verdadeira missão da universidade é cultivar todas as ciências de modo harmônico, desenvolvendo o intelecto, a crítica, e a capacidade de julgar, além de ensinar habilidades práticas. Para ele, a universidade é "a mansão da boa família das ciências", onde todas as disciplinas coexistem como irmãs, apoiando-se mutuamente na busca pela verdade.</p> <p>O texto traduzido oferece uma reflexão valiosa para o debate contemporâneo sobre o papel das universidades, destacando a importância de uma formação que vá além das exigências do mercado e promova um entendimento abrangente da realidade.</p> João Victor Maciel Vieira; Victor Hugo de Oliveira Marques Copyright (c) 2025 João Victor Maciel Vieira; Victor Hugo de Oliveira Marques https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/22283 Fri, 14 Nov 2025 21:10:51 +0000