https://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/issue/feedRevista Pantaneira2024-07-30T14:18:15+00:00Emerson Figueiredo Leiterevista.pantaneira@ufms.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A Revista Pantaneira tem periodicidade ANUAL, sendo publicada ao longo do ano, conforme o fluxo de avaliações, salvo em Edições Temáticas e Especiais. Nosso objetivo é publicar artigos originais que divulguem resultados de pesquisas desenvolvidas pela comunidade acadêmica que versem sobre a Geografia e áreas correlatas, a fim de estimular a difusão do conhecimento interdisciplinar e o fomento ao debate entre autores e leitores.</p>https://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21442Comissão Científica - CIGEPPAM2024-06-28T00:31:33+00:00Congresso Internacional de Geoecologia das Paisagens e Planejamento Ambientalefleite@live.com<p> .</p>2024-06-28T00:18:53+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21294Análise do uso da terra em Zonas de Amortecimento de Unidades de Conservação no município do Rio de Janeiro (RJ), no Brasil2024-06-28T00:31:33+00:00Jair Bezerra dos Santos Júniorjairsantos@id.uff.brCaroline Oliveira Liracarolinelira.ufrj@gmail.comJuliane Gonçalves dos Santosjulianegoncalves@alu.ufc.brRita de Cássia Martins Montezumaritamontezuma@id.uff.br<p>O presente trabalho teve como objetivo identificar as principais influências antrópicas através da análise de cobertura e uso da terra nas zonas de amortecimento das unidades de conservação (UC) no município do Rio de Janeiro (RJ), no Brasil. No caso, as áreas de estudos foram as UC Parque Estadual da Pedra Branca e Reserva Ecológica de Guaratiba, além das respectivas zonas de amortecimento. Foram utilizados os Polígonos de Cobertura e Uso da Terra disponibilizados pelo Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro e, para melhor compreensão da dinâmica espacial, trechos rodoviários do estado disponíveis na Bases Cartográficas Contínuas do IBGE. Os resultados estimaram que cerca de 32,9% das zonas de amortecimento das UCs se classificam como Vegetação Secundária em Estágio Médio/Avançado, enquanto 30,3% para cobertura de Área Urbana; e cerca de 115,48 km de trechos rodoviários cruzam tais zonas.</p>2024-06-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21296Variações da temperatura e umidade relativa do ar em diferentes biótopos na Estação Ecológica da UFMG2024-06-28T00:31:34+00:00Matheus de Oliveira Reismatheusor9529@gmail.comCarlos Henrique Jardimdxhenrique@gmail.com<p>A urbanização desprovida de planejamento adequado pode desencadear impactos ambientais como a formação de microclimas quentes e secos, com repercussões negativas para a qualidade socioambiental nas cidades. Logo, a implementação de estudos sobre áreas verdes urbanas visa sanar parte desses problemas. Contudo, é necessário avaliar o real impacto delas nesse contexto. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar a variação da temperatura e umidade relativa do ar em diferentes biótopos da Estação Ecológica da UFMG em Belo Horizonte. A metodologia consistiu na utilização de registradores automáticos de temperatura e umidade relativa do ar e aplicação da Análise Rítmica e Sistema Clima Urbano. Os resultados mostraram variações significativas de temperatura e umidade relativa do ar no interior dos biótopos, concomitante à sucessão do tempo meteorológico, distinguindo situações microclimáticas mais ou menos favoráveis em termos de conforto térmico e hígrico, importantes como parâmetros para aplicação em diagnósticos ambientais e planejamento urbano.</p>2024-06-27T17:52:58+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21305Análise de componentes das paisagens da Chapada Diamantina (Bahia) através de sensoriamento remoto e SIG2024-06-28T15:46:42+00:00Eduardo Silveira Bernardeseduardo.silveira@uesb.edu.brArtur Jose Pires Veiga Veigaveiga@uesb.edu.brDaniela Andrade Monteiro Veigadveiga@uesb.edu.brDébora Leonardo dos Santosdebbyleonardos@gmail.com<p>A Chapada Diamantina, patrimônio natural da geodiversidade do Brasil na Bahia, graças a abundância de geossítios e monumentos naturais, além do registro da história do planeta, é objeto de uma proposta de geoparque. Diante dessa perspectiva, trabalhos realizados com imagens de satélite e radar proporcionaram a análise de seus componentes geossistêmicos, o que fortalece a proposta com bases firmes, como se espera das propostas de geoparques. O objetivo de alcançar novas perspectivas de análise através da geração de mapas e diagramas, com diversas áreas do conhecimento incluídas, vem oferecer uma visão sistêmica desse território. Os resultados trazem novas categorias de análise com diferentes elementos, incluídas ferramentas de topologia e morfometria, e com isso espera-se incorporar tecnologia aos novos trabalhos a serem realizados na região.</p>2024-06-27T18:19:18+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21315Alterações em hidrossistemas periurbanos em Juiz de Fora – MG: interpretações geoecológicas2024-06-28T00:31:35+00:00Rogério Barrosrbarros14@outlook.comMiguel Felippemiguel.felippe@ich.ufjf.br<p>Hidrossistemas como nascentes, áreas úmidas e cursos d’água estão inter-relacionados através de trocas de matéria e energia advindos de fluxos longitudinais, laterais e verticais, que atuam na distribuição temporal e espacial de águas. Estas trocas estabelecem uma relação de conectividade com a paisagem, a partir de diversos elementos e fatores ambientais. No entanto, rápidas alterações em zonas periurbanas colocam em risco a integridade e a dinâmica desses hidrossistemas ao transformar as formas de uso e cobertura da terra. Este trabalho propõe uma análise integrada dos hidrossistemas presentes no alto curso da bacia do córrego São Mateus, em Juiz de Fora – MG. Utilizando técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, com visitas de campo para validação das informações, o estudo visa compreender as características geoecológicas de nascentes, áreas úmidas e cursos d’água em zona de expansão urbana, assim como as alterações nesses hidrossistemas no recorte temporal de 2005 a 2023. Os resultados mostram que os efeitos da expansão urbana resultaram em alterações na dinâmica de processos e formas dos hidrossistemas locais, afetando a conectividade entre os elementos da paisagem e, portanto, a homeostase sistêmica.</p>2024-06-27T18:39:43+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21361Análise espaço- temporal da dinâmica da Paisagem do Bioma Pantanal Contido na Bacia do Ato Rio Paraguai - MT, Brasil, com foco nos Serviços Ecossistêmicos2024-06-28T00:31:35+00:00Helibera Rita Ramos Capistrano Aquinohelibera@yahoo.com.brSandra Mara Alves da Silva Nevesssneves@unemat.br<p>O Pantanal é maior área úmida aluvial do planeta, sendo reconhecido pela relevância ecológica funcional. O mosaico fitofisionômico que compõe a planície responde ao ciclo sazonal hidrológico, os processos ecológicos dinâmicos de interação são essenciais para a manutenção, preservação e equilíbrio natural do bioma e dos serviços ecossistêmicos. O Pantanal está ameaçado pelo uso indiscriminado e pela mudança climática. O objetivo desse estudo é analisar descritivamente os serviços ecossistêmicos prestados pelo Bioma Pantanal contido na Bacia do Alto Rio Paraguai – MT, baseado na análise de uso da terra. A metodologia é constituída por três etapas: Pesquisas bibliográfica e documental; coleta de dados geoprocessados da área disponibilizados pelo Mapbiomas; e classificação dos serviços ecossistêmicos, utilizando a ferramenta CICES. Conclui-se que todas as classes de serviços ecossistêmicos ocorrem no Bioma, destacando os serviços das classes: Provisão: pastagens; Regulação: regulação atmosférica, climática e hidrológica e manutenção da biodiversidade; e Cultural: pesca e turismo.</p>2024-06-27T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21336Etnoecologia para a Gestão Sustentável de Recursos Naturais: Uma Análise Crítica de Desafios e Oportunidades 2024-06-28T00:31:36+00:00Weldes Santos Alexandreweldessantosalexandre@gmail.comBárbara Sheyla Pereira Lima Moreirabarbarash133@gmail.comGeann Pablo de Sousa Duartepabloduarte@alu.ufc.brFrancisco Casimiro Filhocasimiro@ufc.br<p><span data-contrast="auto">O aumento das temperaturas, evidenciado pelo IPCC em 2019, intensifica eventos climáticos extremos como secas, inundações e ondas de calor, a perda de biodiversidade, estimada pela ONU em 2022, são consequências atribuídas às ações humanas, incluindo industrialização, poluição e desmatamento. A etnoecologia é uma perspectiva valiosa para compreender os ecossistemas, integrando conhecimentos ancestrais das comunidades locais, aliado com a educação ambiental, baseada na visão de Paulo Freire, para conscientização e engajamento da sociedade na proteção ambiental. Autores relevantes destacam a importância desses saberes na preservação ambiental e justiça social. Ao integrar o conhecimento ancestral na educação ambiental, é viável expandir e aprofundar o entendimento sobre a natureza, incluindo dimensões socioculturais e ecológicas frequentemente negligenciadas pelas abordagens científicas tradicionais. A pesquisa propõe analisar os benefícios, desafios e oportunidades da integração do conhecimento étnico na educação ambiental, apresentando experiências exitosas e projetos inovadores que valorizam e incorporam os saberes tradicionais em ações efetivas.</span><span data-ccp-props="{"134245417":false,"335559685":0}"> </span></p>2024-06-27T19:21:23+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21335A energia eólica e sua chegada no município de Serra do Mel (RN)2024-06-28T00:31:36+00:00Magnólia Erivania Moura Jacintomagnoliaerivania@alu.uern.brFábio Ricardo Silva Beserraefleite@live.com<p>A expansão das fontes de energias renováveis tem ganhado destaque nos últimos anos, no Brasil, a energia eólica é a segunda fonte da matriz elétrica renovável (SIGAANEEL, 2024). A região nordeste é líder isolada na geração da fonte, com o Rio Grande do Norte como um dos maiores produtores (BOLETIM ENERGÉTICO, 2022), e entre os municípios, Serra do Mel tem se mantido na liderança na produção de energia cinética (Boletim energético, 2024). A partir disso, esse artigo segue do objetivo de compreender as mudanças ocasionadas no município de Serra do Mel a partir da chegada da energia eólica. Por meio da metodologia quanti-qualitativa, com levantamento de dados secundários, bibliográfico e sítio eletrônicos, e dados primários, observação e entrevistas com os arrendatários de terras. Foram observadas mudanças na paisagem, pela substituição dos cajueiros pelas torres eólicas. Além disso, foram constatadas medidas compensatórias em forma de infraestruturas instaladas pelas proprietárias dos parques nas vilas onde os parques foram instalados.</p>2024-06-27T19:32:48+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21332A Escola Diferenciada do Povo Jenipapo-Kanindé e a Gestão Ambiental de sua Terra Indígena2024-06-28T00:31:37+00:00Aline Macielalinenerisdecarvalho@gmail.comKarinne Menezeskarinnewendy@gmail.comEdson Silvacacauceara@gmail.comAntônio Jeovah Meirelesantoniomeireles4@gmail.com<p>Tendo-se como base uma Gestão Ambiental referenciada numa Educação Ambiental Crítica, buscou-se compreender como se deu a conquista de uma educação diferenciada formal para o povo Jenipapo-Kanindé, habitante da Terra Indígena (TI) Lagoa da Encantada, Aquiraz, Ceará, Brasil. A pesquisa em campo foi realizada predominantemente entre 2014 e 2016. Porém em 2018 houve viagem à referida TI. Entrevistaram-se 13 docentes e duas gestoras da escola indígena local. A partir de análise qualitativa dos resultados, houve compreensão dos processos históricos e vigentes que levaram à conquista e atual fortalecimento da educação escolar diferenciada. Geraram-se condições para reflexões e ações que relacionam a práxis escolar à Gestão Ambiental da TI. Conclui-se que a integração da Gestão Ambiental ao contexto da Educação Escolar Diferenciada Indígena é essencial ao fortalecimento identitário, socioeconômico, cultural e ambiental da etnia, pois a união entre ambas gera condições de protagonismo de educadores em prol da sustentabilidade.</p> <p><strong><em>Palavras-chave</em></strong><strong>: </strong>Escola Indígena; Povos originários no Ceará; Educação Ambiental Crítica.</p>2024-06-27T19:53:57+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21316Uso do modelo hidrológico SWAT+ para quantificação e espacialização de processos em apoio ao planejamento ambiental2024-07-30T14:18:15+00:00Fábio Luiz Mação Camposfabiomacao@gmail.comAndré Luiz Nascentes Coelhoalnc.ufes@gmail.comDanielle de Almeida Bressianidaniebressiani@gmail.comIvna Carla Herzog Mação Camposivnachmc@gmail.com<p>O modelo hidrológico SWAT+ é amplamente usado em todo o mundo para quantificação e espacialização de processos hidrológicos em bacias hidrográficas, sendo uma valiosa ferramenta de apoio para processos de planejamento ambiental e metodologias baseadas em geoecologia das paisagens. O objetivo do trabalho foi demonstrar as saídas do modelo e o potencial de uso do modelo para subsidiar o planejamento geoecológico. Para isso, uma pequena bacia hidrográfica do Espírito Santo foi modelada e calibrada. Um cenário base e um cenário alternativo foram simulados para comparação dos processos entre as duas situações. As saídas do cenário base e a comparação com o cenário alternativo demonstram que a quantificação e a espacialização proporcionadas pelo uso do modelo mostraram que essa ferramenta pode ser muito útil na avaliação das complexas relações entre os vários elementos da paisagem, proporcionando uma análise mais assertiva e embasada cientificamente.</p>2024-06-27T20:43:22+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21331Geoecologia e Métricas de Paisagem como Subsídios ao Planejamento Regional da Amazônia no Estado do Maranhão, Nordeste do Brasil2024-06-28T00:31:38+00:00Gabriel Costa da Costagabrielcosttac@gmail.comLetícia Moura Ferreiraleticiamouferreira@gmail.comErick Cristofore Guimarãeserick.ictio@yahoo.comLuiz Jorge Bezerra da Silva Diasluizjorgedias@hotmail.com<p>O objetivo do estudo em questão é elaborar cenários de conectividade entre as paisagens naturais remanescentes através de métricas de Ecologia de Paisagem, visando à indicação de corredores ecológicos regionais nos limites do bioma amazônico no Estado do Maranhão, a partir de técnicas do sensoriamento remoto em ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica. A primeira etapa da pesquisa consiste na revisão bibliográfica, para o levantamento das bases teóricas da ecologia da paisagem. A segunda etapa consiste no processamento das métricas das formações florestais referentes ao mapeamento de uso e cobertura da terra do MAPBIOMAS entre 1985 e 2020. A terceira etapa consiste nas análises e discussões dos resultados obtidos a partir dos cálculos das métricas. Constatou-se, os grandes desmembramentos florestais históricos detectados entre o Oeste e Norte do Maranhão, e a detecção de áreas prioritárias para planos de implantação de corredores ecológicos.</p>2024-06-27T21:26:36+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21327A A importância dos geossistemas na pesquisa geográfica: uma análise a partir da correlação com a geoecologia das paisagens2024-06-28T00:31:39+00:00Glécia Maria de Carvalho Sousagleciacarvalho@gmail.comDebora Ribeiro dos Santosdebyline2007@gmail.comCláudia Maria Sabóia de Aquinocmsaboia@gmail.comFlavio Rodrigues do Nascimentoflaviorn@yahoo.com.br<p>A pesquisa geográfica evoluiu significativamente, integrando análises sistêmicas para entender melhor as complexidades do ambiente terrestre e suas interações com a sociedade. Diferentes abordagens teórico-metodológicas emergem, enriquecendo essa ciência, como a Geoecológica e a Geossistêmica. Este artigo explora a importância dos geossistemas e sua relação com a Geoecologia das Paisagens, comparando ambas as abordagens. A metodologia é a análise bibliográfica de referências fundamentais. As análises indicam que: i) ambas buscam entender a complexidade das relações entre sociedade e meio ambiente, apresentando similaridades e adotando perspectivas distintas conforme o objeto de estudo; ii) os geossistemas são estruturas teóricas essenciais para entender a dinâmica dos sistemas ambientais, desempenhando um papel crucial na pesquisa geográfica contemporânea; e iii) a Geoecologia das Paisagens contribui significativamente para um conhecimento mais profundo dos processos geográficos e da dinâmica socioambiental.</p>2024-06-27T21:42:17+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21320Mudanças na geoecologia das paisagens em áreas rurais da região do Cariri cearense a partir do uso dos sistemas agroflorestais integrados2024-06-28T00:31:39+00:00Francisco das Chagas Barbosa do Nascimentofrancisco.chagas@ifce.edu.brJosé Wilian Pereira Britowilian.pereira2000@gmail.comLetícia Karine de Oliveira Limaleticiak071@gmail.comCicera Kailany Martins da Silvamartinskailany06@gmail.com<p>Rodriguez e Silva (2017) definem a paisagem como a interação entre espaço físico, recursos naturais e sociedades, formando o binômio inseparável sociedade/natureza. O artigo, resultado de uma pesquisa de doutorado em Geografia na Universidade Federal do Ceará (UFC) em 2023, explora os sistemas agroflorestais integrados como modelo de agricultura sustentável no Sul do Estado do Ceará. O propósito é evidenciar as principais mudanças na geoecologia das paisagens rurais do Cariri, onde a produção agrícola é conduzida através de sistemas agroflorestais integrados. O cerne deste estudo está na coleta de dados realizada entre os anos de 2020 e 2023 nas áreas mencionadas, revisando as paisagens e experiências de vida dos habitantes locais. A análise de dados e imagens destacou as alterações causadas pela intervenção humana e suas interações sociais, enfatizando a importância da preservação ambiental para a sobrevivência de todas as formas de vida.</p>2024-06-27T23:14:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21321Análise crítica do plano de manejo parque natural municipal das dunas e área de proteção ambiental de Sabiaguaba, Fortaleza, Ceará: à luz da Geoecologia das Paisagens2024-06-28T00:31:40+00:00Ana Carla Oliveira de Barrosanacarla.oliveira@alu.ufc.brFrancisca Laryssa Feitosa Araujolaryssaaraujogeo@gmail.comFrancisco Davy Braz Rabelobrabelo@uea.edu.brEdson Vicente da Silvacacauceara@gmail.com<p>A pesquisa utilizou o arcabouço teórico e metodológico da Geoecologia das Paisagens, difundido por Rodriguez e Silva (2018), com o intuito de realizar uma análise crítica do Plano de Manejo do Parque Natural Municipal e da Área de Proteção Ambiental de Sabiaguaba, Fortaleza (CE). O estudo contou com as seguintes fases: (i) Organização e Inventário, (ii) Análise, (iii) Diagnóstico e (iv) Prognóstico. Os resultados indicaram que após doze anos da criação do primeiro Plano de Manejo das referidas Unidades de Conservação poucas foram as medidas executadas feitas no zoneamento. Através da análise do PM e da pesquisa de campo e observando as principais zonas definidas no Plano de Manejo constatou-se o não cumprimento da maioria de suas normas gerais. Devido aos avanços urbanísticos para áreas litorâneas fica cada vez mais difícil a preservação e conservação dos ambientes naturais e é necessário que realmente sejam executadas as medidas previstas nos PM para que ocorra a sustentabilidade entre o natural e o social.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Geoecologia das paisagens, Plano de manejo, Unidades de conservação.</p>2024-06-27T23:34:02+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21322A complexidade das áreas de preservação permanente em ambiente urbano: O caso de Fortaleza, Ceará2024-06-28T00:31:40+00:00Josafá Melo Nogueirajosafamelo.jm@gmail.comJuliana Azevedo da Silvajulianaazs@alu.ufc.brGabriela Xavier Franco Feitosagabrielaxavierbio@gmail.comMaria Inês Escobar da Costaescobar@ufc.br<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste trabalho é analisar a efetividade e a complexidade das Áreas de Preservação Ambiental no ambiente urbano de Fortaleza. O estudo utilizou-se de dados do MapBiomas e de levantamento bibliográfico e documental. Os dados de uso e cobertura do solo foram processados no QGIS 3.28.15, calculando as áreas de cada classe dentro das Zonas de Preservação Ambiental 1 (ZPAs). Por meio disso, observou-se que o Plano Diretor é crucial para lidar com problemas urbanos, mas necessita ser efetivado, saindo de um marco teórico para incidir na realidade. Além disso, as ZPAs são importantes para a preservação ambiental, mas frequentemente são ocupadas de forma inadequada, comprometendo a qualidade de vida das comunidades locais. Por fim, embora a existência de legislação municipal e federal para a proteção das áreas de margens dos corpos hídricos, a falta de planejamento resulta em ocupações que prejudicam a qualidade de vida.</span><span style="font-weight: 400;"> </span></p>2024-06-27T23:43:16+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21324Importância da definição dos limites espaciais das praias da Ilha do Maranhão como subsídio para gestão ambiental2024-06-28T00:31:41+00:00Alcione Sousa da Silvaalcione.sousa@discente.ufma.brKassia dos Passos Albuquerquekassia.albuquerque@discente.ufma.brPaula Verônica Campos Jorge Santos paula.veronica@ufma.brLeonardo Silva Soaresleonardo.soares@ufma.br<p>A zona costeira é um ambiente de grande dinâmica e amplo potencial social, ambiental, cultural, econômico e paisagístico, responsável pela economia de muitas cidades brasileiras, principalmente pela prática do turismo nas praias. No entanto, estão suscetíveis a impactos ambientais. Diante disto, a gestão ambiental dessas áreas é essencial para a preservação e conservação. O primeiro passo quando se pensa em gestão é a definição dos limites da unidade territorial. Nesse contexto, o objetivo dessa pesquisa foi realizar a delimitação das praias da ilha do Maranhão como forma de gerar subsídio para a gestão eficiente da região. Os mapas temáticos foram desenvolvidos com o auxílio do software Qgis, versão 3.16.09 e Google Earth Pro. Os locais e as delimitações das praias, foram pontuados seguindo o que é predefinido. Foi feito o levantamento das Legislação do litoral e das praias. Foram mapeadas um total de 51 praias para a ilha do Maranhão. Quanto à legislação, as praias apresentam como principal documento, os planos diretores, e os laudos de balneabilidade. A gestão das praias deve ser realizada pelos municípios às quais pertencem, dessa forma a realização da delimitação territorial é um importante instrumento norteador para a promoção de políticas públicas.</p>2024-06-28T00:01:12+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21333Cartografia de Paisagem do baixo curso da Bacia Hidrográfica do Arroio Guaçu (Paraná - Brasil)2024-06-28T00:49:18+00:00Jeferson dos Santosjefer__Santos@outlook.comCarlos Eduardo das Nevescenuerj@hotmail.comLeticia Roberta Amaro Trombetaleticia.trombeta@unifesp.brOscar Vicente Quinonez Fernandezoscarfernandez49@gmail.com<p>Este artigo visa reconhecer as unidades de paisagem no baixo curso da Bacia Hidrográfica Arroio Guaçu (BHAG), Paraná, Brasil, com foco nas áreas compartimentadas de baixa altitude. Utilizando uma abordagem sistêmica, integram-se várias múltiplas variáveis para compreender a estrutura e a dinâmica das unidades de paisagem da BHAG. A metodologia se baseia nos princípios teóricos, metodológicos e técnicos da Cartografia de Paisagens. Por meio de geoprocessamento e trabalho de campo, foram analisados dados físico-geográficos e sociais, resultando na identificação de 132 unidades de paisagens transformadas. Priorizou-se a análise de 18 unidades de paisagens do baixo curso, indicando características morfométricas expressivamente diferenciadas do restante da bacia. Essas paisagens têm declividades que variam de 5% a 30%, solos com uma associação de Neossolos, Chernossolos e Nitossolos, em área de Floresta Estacional Semidecidual Submontana, expressivamente degradada. Indica-se que ações de planejamento, gestão e manejo da bacia deve atender as particularidades das paisagens identificadas.</p>2024-06-28T00:10:34+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneirahttps://periodicos.ufms.br/index.php/revpan/article/view/21443Dinâmica de antropização nas Unidade de Paisagem em uma microbacia hidrográfica do semiárido brasileiro 2024-06-28T15:39:49+00:00Elisa Santos da Gamaelisa.santos@upe.brNatalia Santana Pereira Ramosnatalia.ramos@upe.brFrancelita Coelho Castrofrancelittacasttro@gmail.comAntonio Marcos dos Santosantonio.santos@upe.br<p>O objetivo deste estudo é analisar como a dinâmica de uso e cobertura das terras, da microbacia hidrográfica Doce de Leite, produz diferentes níveis de antropização em suas paisagens. As unidades de paisagem foram mapeadas a partir das características do relevo local e o mapeamento de uso e cobertura das terras foram empregadas imagens de Drone. Para aferição dos diferentes graus de antropização foi aplicado o Índice de Transformação Antrópica (ITA). O maior valor do ITA, está na Unidade de Paisagem I (6,02) com grau de transformação antrópica alto, visto que, há grandes áreas com solo exposto e, destinados para agricultura de vazante e pastagem. Na Unidade de Paisagem II o ITA foi de 3,89 (grau de transformação baixo) devido restrita presença de atividades agrícolas reduzidas pela declividade do terreno. A Unidade de Paisagem III, apesar de estar sobre topos planos, os distanciamentos das fontes hídricas reduziram as práticas agrícolas. O ITA para esta unidade foi de 3,06 (grau de transformação baixo). A presença de água acumulada no período chuvoso, impulsiona diferentes dinâmicas no uso das terras das três unidades e, interfere nos diferentes níveis de antropização.</p>2024-06-28T15:38:37+00:00Copyright (c) 2024 Revista Pantaneira