Revista Pantaneira
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<p><span style="font-weight: 400;">A Revista Pantaneira tem periodicidade ANUAL, sendo publicada ao longo do ano, conforme o fluxo de avaliações, salvo em Edições Temáticas e Especiais. Nosso objetivo é publicar artigos originais que divulguem resultados de pesquisas desenvolvidas pela comunidade acadêmica que versem sobre a Geografia e áreas correlatas, a fim de estimular a difusão do conhecimento interdisciplinar e o fomento ao debate entre autores e leitores.</span></p>Editora UFMSpt-BRRevista Pantaneira1677-0609<p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ol type="a"> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ol>Comissão organizadora e científica
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<p> .</p>XXIII ENSUL
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2024-11-302024-11-302511Relação entre clima e internações por doenças que atingem os aparelhos circulatório e respiratório na cidade de Três Lagoas-MS em 2023
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<p>Esta pesquisa apresenta e discute a relação entre fenômenos e condições atmosféricas em episódios climáticos do ano de 2023 e as internações por doenças que atingem o aparelho circulatório e respiratório. A metodologia analisou dados meteorológicos referentes à variabilidade diária das temperaturas máximas e mínimas, da umidade relativa do ar, do acumulado mensal de chuvas, da quantidade de dias sem chuvas de cada mês, além da ocorrência de fenômeno de ondas de frio e/o calor no município de Três Lagoas. Tais dados foram correlacionados com o quantitativo de internações por doenças que atingem os aparelhos respiratórios e circulatórios, sendo para a correção entre as variáveis foi utilizada a técnica estatística de correlação de <em>Pearson</em>. Os resultados correlação entre as internações com todas as variáveis meteorológicas, sendo que as temperaturas mínimas, a precipitação mensal e número de dias sem chuva tem forte influência nas internações em Três Lagoas.</p>Leonardo Ferreira de AraujoMauro Henrique Soares da Silva
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2024-11-302024-11-3025210Sobre a centralidade urbana de Jardim-MS: notas a partir da escala de uma cidade pequena
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<p><strong>Resumo: </strong>O presente ensaio visa lançar reflexões sobre centralidade urbana a partir de duas escalas conceituais, quais sejam: a escala do espaço intraurbano, da cidade, com suas porções espaciais que se articulam dialeticamente na relação parte-todo; e a escala interurbana, ou seja, do conjunto funcionalmente articulado de centros urbanos. Tal reflexão girará em torno da análise de uma cidade pequena, com seu sítio urbano localizado na porção territorial sul-mato-grossense da formação espacial brasileira, mais especificamente no Sudoeste do Mato Grosso do Sul, qual seja, Jardim-MS. Entendendo a centralidade urbana como uma construção social, no âmago do processo de produção do espaço, o escopo desse trabalho visa apreender como essa característica (a centralidade), apreensível na dimensão funcional do espaço, liga-se ao conjunto de formas materializadas pela sociedade no espaço.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> centralidade urbana; produção do espaço; cidade pequena; escala.</p> <p> </p>Igor Ronyel Paredes Gomes
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2024-11-302024-11-30251125Análise espaço-temporal do uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica do Rio Verde - MS
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<p>Neste estudo realizou-se uma análise espaço-temporal do uso e cobertura da terra na Bacia Hidrográfica do Rio Verde (BHRV) em Mato Grosso do Sul, entre 1985 e 2022, utilizando a série histórica da Rede MapBiomas, coleção 8. Em 1985, a vegetação nativa da BHRV, composta por formações florestais, savânicas, campestres e campos alagados, ocupava 57,5% da área total. Em 2022, essa cobertura foi reduzida para 18,3%. As formações savânicas apresentaram a maior redução, passando de 36,6% em 1985 para 9,5% em 2022. O padrão e uso predominante de conversão ao longo do período foi a substituição da vegetação nativa por pastagens. Porém, na última década a pastagem diminuiu devido ao avanço dos povoamentos de eucalipto. Essas mudanças mostram a transformação contínua da paisagem e da dinâmica do estado, indicando a necessidade urgente de estratégias de gestão que contemplem a proteção da vegetação remanescente e a sustentabilidade das práticas agropecuárias.</p>Ilcileia dos Santos SilvaViviane Capoane
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2024-11-302024-11-30252637Precipitação, ondas de calor e focos de incêndios no Pantanal Sul, Região de Corumbá-MS, para o ano climático de 2020
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<p>O presente trabalho analisou a variabilidade da precipitação, da ocorrência de fenômenos de ondas de calor e presença de focos de incêndio em Corumbá durante 2020. Utilizando dados da estação meteorológica da ANA, foram organizados acumulados mensais de precipitação e número de dias sem chuvas, para cada mês, sendo que para a análise térmica baseou-se em dados de temperatura máxima do CEMPTEC-MS, empregando cálculo para identificar ondas de calor. Para a ocorrência de focos de incêndio foram analisados dados da plataforma BDQueimadas (INPE). O mês de novembro registrou 250,9 mm de precipitação, enquanto a estiagem de junho a setembro evidenciou a falta de chuvas. As temperaturas atingiram picos de 43,4 °C em outubro, com ondas de calor em janeiro e fevereiro. Este cenário, com o aumento de focos de incêndio, sinaliza a necessidade urgente de estratégias de mitigação e adaptação às mudanças climáticas na região.</p>Izabely SilvaMauro Henrique Soares da Silva
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2024-11-302024-11-30253850Entre Limites e Lacunas: Desafios da Saúde Pública Fronteiriça em Ponta-Porã
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<p>Este estudo examina os principais problemas de saúde pública na cidade de fronteira, Ponta Porã, abordando interações entre fatores socioeconômicos que determinam a equidade no acesso aos serviços de saúde. A pesquisa mostra como as particularidades das regiões fronteiriças, como a integração regional e as grandes mobilidades populacionais, aumentam as desigualdades e criam novas faces de atendimento. A análise mostra que as políticas de saúde existentes frequentemente não reconhecem e não se ajustam às especificidades das fronteiras, o que resulta em desigualdades. O estudo sugere que, comparando Ponta Porã com Naviraí, município sem faixa de fronteira internacional, uma abordagem mais abrangente é necessária para desenvolver políticas públicas que atendam às realidades complexas das áreas fronteiriças. Este artigo estimula a discussão acadêmica sobre a necessidade de reformulação das estratégias de saúde pública para garantir uma equidade da saúde.</p>Ariton Antonio Marques CenturiãoEduardo Antonio Rodrigues André
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2024-11-302024-11-30255166A crise da água e a invisibilidade das nascentes: um estudo das bacias hidrográficas que integram a APA Estrada Parque Piraputanga/MS
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<p>Compreende-se, que em face de um contexto sobre as mudanças climáticas, o conhecimento sobre a dinâmica ambiental das reservas hídricas é um fator importante e necessário para a tomada de decisões e a implementação de políticas que visam a conservação e proteção de nascentes e bacias hidrográficas. Portanto, a presente pesquisa apresenta um diagnóstico das condições ambientais e impactos negativos relacionados ao processo de ocupação antrópica próxima às áreas de nascentes que integram as bacias hidrográficas dentro e no entorno da APA Estrada Parque Piraputanga. A metodologia pautou-se em dados bibliográficos sobre o tema, levantamento da legislação pertinente e dos dados já existentes sobre a área da pesquisa. Foram elaborados os seguintes mapas: mapas de uso e cobertura da Terra; rede de drenagem com todas as bacias hidrográficas e seus tributários; além do uso do mapa da vegetação que é produto de fonte secundária. Os resultados mostram a degradação ambiental ao longo de várias nascentes e bacias hidrográficas dentro e fora dos limites da APA. Os impactos ambientais identificados na pesquisa atestam a necessidade de medidas preventivas e corretivas, de modo que possa garantir a proteção e conservação da vegetação, corpos hídricos e dos recursos naturais como um todo. </p>Ivânia Mineiro de SouzaLucy Ribeiro AyachAna Flávia Gomes Fernandes FontesGustavo da Silva
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2024-11-302024-11-30256781O Contexto de Prostituição no Entendimento de Paisagens Políticas
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<p><strong>RESUMO – </strong>A paisagem deve ser compreendida como uma categoria de análise que possibilita percepcionar, pelos sentidos, as interpretações de determinada localidade – visto que paisagem se traduz como um retrato momentâneo do espaço geográfico. Nesse contexto, a prostituição pode ser compreendida como um elemento constituinte de uma paisagem perceptível a partir da interferência humana. Assim, nota-se como a prostituição utiliza de diferentes tipos de paisagem conforme seu tipo, de rua e de casa noturna, trazendo como os elementos contidos em uma paisagem podem instigar libido ou adrenalina bem como possibilita ocultá-los de estigmas pela ocultação da visibilidade de seus elementos humanos, uma vez que, pertencentes à paisagem da prostituição, muitas das vezes, são alvos de percepções de repulsa pela parte externa da sociedade. Essa conjuntura é o que permite compreender como a prostituição emerge sobre o conceito de paisagem política.</p>Vitória de JesusAlexsandro Loureiro da Silva
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2024-11-302024-11-30258291Fragilidade ambiental de sistemas cársticos, uma proposta teórica-metodológica: as bacias cênicas de Mato Grosso do Sul
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<p>Esse trabalho vislumbra discutir e propor uma metodologia específica sobre fragilidade ambiental de áreas cársticas, trazendo variáveis e critérios estabelecidos que vão determinar com clareza e veracidade a real criticidade de uma região com tais particularidades. No Mato Grosso do Sul a área onde predomina o sistema cárstico padece de um massivo avanço de impactos ambientais, essencialmente diante das lavouras de soja que se utilizam das regiões planas e férteis, que derivaram da dissolução química da rocha e propiciaram o surgimento de solos ricos em carbonato de cálcio. Fatos associados a essa dinâmica desestabilizam a paisagem em meio a ambientes que, marcadamente, são reconhecidos pelo turismo de natureza. Propor uma metodologia que permita identificar a fragilidade em questão torna-se urgente e fundamental para fomentar tomadas de decisões nas esferas públicas e privadas, isso a fim de propor políticas públicas e ações adequadas e convergentes com o ambiente cárstico.</p>Rafael Brugnolli MedeirosCharlei Aparecido da Silva
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2024-12-072024-12-072592107Análise dos impactos socioambientais na reserva indígena de Dourados, Mato Grosso do Sul
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<p>A Reserva Indígena de Dourados (RID), com uma população de 15 mil habitantes, é a maior reserva indígena em área urbana do Brasil. Nesta reserva, observa-se uma dinâmica contrastante: enquanto as relações de trabalho são fluídas e porosas, a segregação socioespacial é rígida e marcante. A composição social, demográfica e cultural da RID é resultado da atuação de diversos órgãos indigenistas, que moldam e sustentam as dinâmicas locais. Esses fatores, juntamente com a pressão pelo uso da terra e a expansão urbana, associada às atividades econômicas tradicionais de Mato Grosso do Sul—pecuária e agricultura—intensificam a pressão sobre áreas mais vulneráveis, como a RID.</p>Patricia Silva FerreiraCharlei Aparecido da Silva
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2024-12-092024-12-0925108118Transformações no espaço urbano de Ribas do Rio Pardo a partir da instalação da Suzano em 2021
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<p>Este trabalho analisa as primeiras transformações no espaço urbano de Ribas do Rio Pardo/MS com a inserção da Suzano Papel e Celulose no município em 2021. Utilizando procedimentos metodológicos baseados em revisões bibliográficas, trabalho de campo e análise de dados primários e secundários, buscamos compreender as dinâmicas atuais na estrutura urbana do município. Constatou-se que as mudanças econômicas e demográficas trazidas pela instalação da indústria têm transformado significativamente a cidade. O surgimento de novos comércios, hotéis, pousadas e loteamentos voltados para a classe trabalhadora são exemplos desse processo de industrialização. A aliança entre capital e Estado, visível nesse contexto, tem impulsionado essas mudanças urbanas, destacando-se pela rápida transformação da cidade em apenas três anos. Assim, o estudo evidencia como a chegada de um grande empreendimento fabril, projetado para ser o maior de seu segmento, está impactando a organização do espaço urbano e alterando profundamente a realidade local.</p>Rafaela Fabiana Ribeiro Delcol
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2025-01-222025-01-2225119130Periferia urbana no Brasil periférico: uma breve reflexão
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<p>O presente artigo foi desenvolvido em 2023 como produto de uma disciplina da pós-graduação. Almejamos relacionar a produção/reprodução de periferias urbanas com o desenvolvimento do modo de produção capitalista no Brasil. Nesse sentido aproveitamos as leituras e discussões realizadas durante a disciplina para refletirmos a periferia urbana em sua totalidade (SANTOS, 2004) , apresentando sua forma e conteúdo em diferentes momentos do capitalismo dependente. Ressaltamos as ações dos agentes sociais que produzem o espaço urbano (CORRÊA, 2011), sobretudo as ações que perpetuam as desigualdades materializadas nas periferias. Durante o processo de pesquisa ficou evidente a importância em considerar a formação socioespacial brasileira para compreender tanto as ações dos agentes sociais quanto as desigualdades tão presentes nos espaços periféricos. Por outro lado, destacamos a discussão acerca das periferias urbanas sob o olhar dos sujeitos periféricos (D’ANDREA, 2013), que sobretudo expõe as subjetividades que conformam as periferias complexas da contemporaneidade.</p>Jaiane Silva Souza
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2025-01-222025-01-2225131139