A SOLIDÃO FRONTEIRIÇA
O "ANTHROPOS DA FRONTEIRA-SUL"
Resumo
O presente artigo é um recorte da pesquisa pertencente ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) intitulado “Segredos da solidão: o anthropos a partir de Autran Dourado”, fomentado pelo CNPq, no Núcleo de Estudos Culturais Comparados (NECC), situado na Universidade Federal de Mato grosso do Sul, sob orientação do Prof. Dr. Edgar Cézar Nolasco. A seguinte articulação pretende o exercício do conceito de sujeito anthropos (Mignolo, 2017), que se caracteriza essencialmente por seu subjugamento ao discurso hegemônico moderno. Nesse mote, visamos perceber a narrativa articulada pela modernidade (Quijano, 1992) do que se determina anthropos e relacioná-la com o construto do conceito de solidão a partir do livro intitulado Solidão Solitude (Dourado, 1972), objetivando-a enquanto característica intrínseca às sensibilidades do corpo anthropos, performado pelo alter-ego confesso de Dourado, João da Fonseca. Buscamos, também estabelecer uma crítica à consideração dos conhecimentos de fronteira, partindo do lócus sul-fronteiriço da vigente ponderação, endossados pelo pensamento crítico biográfico fronteiriço (Nolasco, 2015). A metodologia da produção foi feita por meio de revisões bibliográficas pertinentes ao tema, englobando a teoria descolonial. Espera-se como resultados um avanço dos estímulos às leituras de Autran Dourado a partir de uma práxis descolonial, corroborando para o desmonte constante da ficção moderna e assim a valorização dos saberes de fronteira, ademais, também se espera a melhor compreensão das condições impostas pelos diversos centros hegemônicos para que se efetue a caracterização do sujeito anthropos dentro dos domínios discursivos da modernidade.
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