AS MULHERES DAS EXTERIORIDADES: O FEMINISMO EM HELOISA BUARQUE DE HOLLANDA
Resumo
Este trabalho vai em busca de um diálogo crítico entre a escrita autobiográfica da professora, intelectual e escritora Heloísa Buarque de Hollanda e as relações imbricadas nos contextos culturais, sociais e marginais presentes nas regiões (ex)cêntricas do país. Buscando uma maneira de reatualizar problemáticas já delineadas no passado, o enfoque se voltará para as teorizações feministas delineadas pela professora ao decorrer de seu projeto intelectual. Pretende-se aqui mostrar como a escrita do eu revela tensões ideológicas, epistêmicas e críticas na vida de quem se propõe a escrever autobiografias, sendo assim, o objeto norteador será a obra Escolhas (2009). Em síntese, a análise se voltará para a condição das mulheres latinas americanas, precisamente no cenário brasileiro contemporâneo, com enfoque na crescente onda de manifestações feministas, na rua e na academia Os conceitos serão delineados à luz da crítica biográfica fronteiriça com o intuito de aproximar o sujeito crítico no objeto de análise, visto que a escrita e as leituras sempre se constituem no campo do outro. O recorte desta teorização e o processo de construção do pensamento contarão com as seguintes obras: Tempo de pós-crítica (2012) de Eneida Maria de Souza, Planetas sem Boca (2015) de Hugo Achugar, Tendências e Impasses (1995) Heloísa Buarque de Hollanda. Caderno de Estudos Culturais (2010). Explosão Feminista (2018) Heloísa Buarque de Hollanda.
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