A (IN)EXISTÊNCIA DO SUJEITO SURDO TERENA FRENTE ÀS POLÍTICAS LINGUÍSTICAS
Resumo
Ao entendermos que as políticas públicas versam sobre as políticas linguísticas, vemos que seu engendramento se firma sob o objetivo de disseminar a língua colonizadora, delimitando, organizando e silenciando os espaços de enunciação das línguas colonizadas. Isso se dá sob relações de poder que categorizam uma língua como hegemônica, representando as demais línguas pré-coloniais de povos autóctones, de sujeitos fronteiriços, de imigração, como minoritárias. Tendo em vista que não há uma prática discursiva que legitime a condição do sujeito surdo terena frente ao processo de constituição identitária, buscamos, como objetivo, compreender como a aplicabilidade das políticas linguísticas considera a (in)existência do sujeito surdo indígena e/ou garante a ele o direito linguístico cultural devido. Para tanto, pautamo-nos no aporte teórico transdisciplinar que comporta estudos advindos da Análise do Discurso de origem francesa e nos alinhavos teóricos sobre Políticas Linguísticas na tentativa de escavar as regularidades identificadas na dispersão do discurso dispostas nas entrevistas gravadas/ filmadas com os surdos indígenas de etnia Terena do município de Miranda/MS.
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