A (IN)DEPENDÊNCIA CULTURAL E A (IM)POSSIBILIDADE DE UNIVERSALIZAÇÃO DAS CULTURAS E DAS LITERATURAS: REFLEXÕES POÉTICAS EM VERSOS DE EMMANUEL MARINHO

  • Stelamaris Silva Ferreira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo

O objetivo deste artigo é observar como o poeta Emmanuel Marinho traz, em seus poemas da obra Cantos de terra (2016), os sujeitos e as marcas da nação brasileira, reivindicando o lugar da cultura e do povo, principalmente os indígenas, na história e no contexto do país, ao passo que critica a importação acrítica da cultura europeia, ou seja, do colonizador e também norte-americana. Para tanto, as leituras dos poemas serão fundamentadas e articuladas aos conceitos e pressupostos de estudiosos e teóricos como Achugar (2006), Assis (1994), Couto (2011), Santiago (1980), Souza (2002), entre outros que problematizaram, no bojo de suas discussões teóricas, a dependência da literatura e da cultura brasileira em relação à cultura e literatura europeia.

Biografia do Autor

Stelamaris Silva Ferreira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Possui graduação em Letras - Habilitação Português/ Espanhol e suas Literaturas pela UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2017). Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens - PPGEL, da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Desde a graduação se dedica à pesquisa sobre a poesia de Emmanuel Marinho.
Publicado
2020-09-21