A “legitimidade” por trás da avaliação em Língua Inglesa
Résumé
O conceito de “Comunidade de fala” é amplamente discutido dentro da linguística. Para Labov (1972) e Gumperz (1968), tal comunidade é composta por falantes que compartilham os mesmos valores sociais em relação a uma língua e possuem um número específico de interações entre si. Em um mundo altamente conectado e globalizado, as “comunidades” não estão mais restritas a posições geográficas (Kachru, 1982). Neste artigo, chamamos a atenção para como o aspecto extralinguístico das línguas desempenha um papel importante na aprendizagem, avaliação e identidade dos alunos. Os contextos em que uma variedade linguística é usada em uma comunidade são conhecidos como “domínio de uso” (Fishman, 2000). Isso também faz parte do que Wenger (1998) chama de Comunidade de Prática. Tal comunidade é definida por um propósito, que é compreendido e continuamente renegociado por seus membros, com regras específicas de relacionamento e engajamento entre eles. A estrutura social das Comunidades de Prática não é desprovida de relações de poder e prestígio. Sua estrutura e hierarquia fluidas (Eckert e Wenger, 2005) criam papéis de "legitimidade", que exercem mudanças sobre os vários recursos de uma comunidade - incluindo a linguagem. Alguns estudos relataram como as relações de poder podem refletir no uso da língua pelos membros de uma comunidade (Hujala, 2009), mostrando que o inglês como língua estrangeira também tem a influência de elementos sociais, e que a "legitimidade" tem um papel fundamental papel nisso. O conceito de inteligibilidade (Derwing & Munro, 2015) é um dos critérios que pode evitar que avaliações sejam enviesadas.
Copyright (c) 2024 Seminário Nacional de Línguas e Linguagens da UFMS/CPAQ
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.