HYBRIS E A OFENSA AO DIVINO COMO CAUSA DA RUÍNA DOS GOVERNANTES EM ÉSQUILO

  • PRISCILLA GONTIJO LEITE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Resumo

O artigo tem por objetivo analisar a figura do governante nas tragédias de Ésquilo e como suas ações podem provocar efeitos negativos à cidade. Para a análise, separamos as tragédias Agamêmnon, Sete contra Tebas e Persas, sendo a última analisada com maior atenção. Esses governantes, por seus atos contra os deuses e sua hybris, provocam um desequilíbrio na cidade e, por isso, recebem a devida punição. A punição é vista como a realização da justiça, que é representada pela figura de Zeus conciliador. No poeta, pode-se perceber a confiança na justiça, como sendo a responsável por resolver o dilema trágico.

Publicado
2015-08-15