PERCEPÇÃO SOBRE A CRISE GLOBAL DOS POLINIZADORES POR ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE AQUIDAUANA/MS

  • Artur Állan Machado Christofori
  • Rogério Rodrigues Faria UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campus de Aquidauana, Unidade 2.

Resumo

A polinização refere-se ao processo de transferência dos grãos de pólen da antera para o estigma da flor, seus agentes são chamados de polinizadores. Os mesmos prestam serviços ecossistêmicos importantes ao planeta, no entanto, tais agentes estão em declínio. O objetivo deste trabalho é ver a percepção dos alunos do ensino médio sobre os polinizadores e a crise global dos mesmos. Foi observado que os entrevistados têm conhecimento sobre os polinizadores, mas a maioria desconhece a crise. Mostraram dificuldade de relacionar temas cotidianos com a polinização e a maioria busca informações sobre o tema através da internet. Isto indica a necessidade de estratégias de conscientização e divulgação de informações sobre o assunto dentro do ambiente escolar.

Referências

ALCAMO, Joseph et al. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment 2003, Washington, D.C., Island Press, Millennium Ecosystem Assessment. 236 p.

ARBOCZ, Neuza; IMPERATRIZ-FONSECA, Vera Lucia; ALVES, Denise A. – Revista Horizonte Geográfico – A importância dos polinizadores na agriultura. Mais abelhas, mais alimento, 2016.

BIESMEIJER, Jacob C. et al. Parallel declines in pollinators and insect-pollinated plants in Britain and the Netherlands. Science, v. 313, 351–354. mar/jun. 2006.

Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Importância dos polinizadores na produção de alimentos e na segurança alimentar global, DF: 2017. 124p.

Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Percepção pública da ciência e tecnologia 2015 - Ciência e tecnologia no olhar dos brasileiros. Sumário executivo. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2015. 15 p: il.

COSTA, Caio Cesar de Azevedo; OLIVEIRA, Fabiano Luiz de. Polinização: Serviços ecossistêmicos e o seu uso na agricultura. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Mossoró, v. 8, n.3, p.1-10, jul/set, 2013.

COSTANZA, Robert et al. The value of the world’s ecosystem services and natural capital. Nature, Stockholm, v. 387, p. 253-260, may, 1997.

DELLAPENNA, Dean. Nutritional Cenomics: Manipulating Plant Micronutrients to Improve Human Health. Science, University of Nevada, Reno, NV, 89557, USA, v. 285, p. 375-379, jul, 1999.

DICKS, Lynn et al. Ten policies for pollinators – What governments can do to safeguard pollination services. Science, v. 354, p. 975-976, nov, 2016.

EILERS, Elisabeth J. et al. Contribution of Pollinator-Mediated Crops to Nutrients in the Human Food Supply. PLOS ONE, v. 6, issue 6, p. 1-6, may/jun, 2011.

GIANNINI, Tereza C. et al. The Dependence of Crops for Pollinators and the Economic Value of Pollination in Brazil. Journal of Economic Entomology, p. 1-9, may, 2015.

GOULSON, Dave et al. Bee declines driven by combined stress from parasites, pesticides, and lack of flowers. Science, v. 347, p. 1-9, mar, 2015.

IMPERATRIZ-FONSECA, Vera Lucia; NUNES-SILVA, Patrícia. As abelhas, serviços ecossistêmicos e o código Florestal. Biota Neotropical, Campinas, v. 10, n. 4, p. 59-62, dec, 2010.

IMPERATRIZ-FONSECA, Vera Lucia et al. Polinizadores do Brasil: Contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais. Denise de Araújo Alves (Ed. Associada). Instituto de estudos Avançados da Universidade de São Paulo. 2012.

KLEIN, Alexandra Maria et al. Importance of pollinators in changing landscapes for world crops. The Royal Society, v. 274, p. 303-313, jul/aug, 2006.

LEITE, Raíssa Vitória Vieira et al. O Despertar para as abelhas: educação ambiental e contexto Escolar. Anais do III Congresso Nacional de Educação: 1, 2016.

MARTELETO, Regina Maria. Redes sociais, mediação e apropriação de informações: situando campos, objetos e conceitos na pesquisa em Ciência da Informação. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, Brasília, v. 3, n. 1, p. 27-46, jan/dez, 2010.

NASTRI, Ângela Marino; CAMPOS, Maria José de Oliveira. A Escola e as Áreas Livres Em Seu Entorno Como Laboratórios Para o Ensino de Ciências, Como Ênfase em Temas Relacionados Com Educação Para a Biodiversidade. Departamento de Ecologia do Instituto de Biologia da UNESP, Rio Claro – SP, p. 33-48, 2006.

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Brasil no PISA 2015: análises e reflexões sobre o desempenho dos estudantes brasileiros. São Paulo, Fundação Santillana, 2016.

ORLLETON, Jeff et al. How many flowering plants are pollinated by animals? Journal Oikos, v. 120, p. 321-326, 2011.

PIRES, Carmen Sílvia Soares et al. Enfraquecimento e perda de colônias de abelhas no Brasil: há casos de CCD? Pesquisa agropecuária brasileira, Brasília, v. 51, n.5, p. 422-442, mai, 2016.

SILVA, Fabiana Oliveira da et al. Agrotóxicos e polinizadores: isso combina? Ministério do Meio Ambiente, Rio de Janeiro: FUNBIO, p. 24, 2014.

STEFFAN-DEWENTER, Ingolf et al. Pollinator diversity and crop pollination services are at risk. TRENDS in Ecology and Evolution, v. 20, n. 12, p. 651-652, dec, 2005.

STEINHAUER, Nathalie A. et al. A national survey of managed honey bee 2012-2013 annual colony losses in the USA: results from the Bee Informed Partnership. Journal of Apicultural Research, v. 53, n. 1, p. 1-18, 2014.

TEIXEIRA, Paulo Marcelo Marini. Educação científica e movimento C. T. S. no quadro das tendências pedagógicas no Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 3, n. 1, p. 88-102, 2003.

TOMAÉL, Maria Inês et al. Avaliação de fontes de informação na Internet: critérios de qualidade. Informação e Sociedade, João Pessoa, v. 11, n. 2, p. 13-35, 2001.

YAMAMOTO, Marcela et al. A polinização em cultivos agrícolas e a conservação das áreas naturais: O caso do Maracujá amarelo. Oecologia Autralis, v. 14, n. 1, p. 174-192, mar, 2010.

Publicado
2019-11-26