INCIDÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES PUERPERAIS NO MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA-SC

  • MONICA PIVOTTO UNC-CONCORDIA
Palavras-chave: Palavras-Chave: Complicações. Puerpério. Enfermagem. Intervenções.

Resumo

RESUMO

Introdução: O presente estudo teve como objetivo identificar as principais complicações puerperais observadas pelos enfermeiros (as) da Unidade Sanitária Central, Policlínica e Estratégias Saúde da Família (ESFs) da cidade de Concórdia -SC. Material e Métodos: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo com abordagem quantitativa. As informações foram coletadas através de questionário no Google Forms®, o qual foi enviado via WhatsApp® para os participantes da pesquisa, a qual contou com dezoito enfermeiros. Resultados e Discussões: Os (as) enfermeiros (as) citaram principalmente complicações relacionadas às afecções da mama, distúrbios psicológicos e infecções puerperais, sendo que 83,3% delas ocorreram no puerpério mediato. Foi possível detectar que a via de parto influencia no desfecho e que a idade e raça das puérperas não interferem diretamente na ocorrência das complicações. Conclusão: Com base nas informações apresentadas, confirma - se que investigar este tema é de extrema relevância para a busca de estratégias de prevenção. Além disso, é importante que a equipe de enfermagem acompanhe todo o ciclo gravídico puerperal, proporcionando mais segurança para as mulheres e consequentemente, diminuindo intercorrências.

 

 

Referências

REFERÊNCIAS

1 Teixeira PC, Simões MMD, Santanna GS, Teixeira NA, Koeppe GB, Cerqueira LCN. Cuidados de enfermagem no período pós-parto: Um enfoque na atuação do enfermeiro diante as complicações puerperais. Revista Nursing. 2019; 22(259): 3436-3446.


2 Lucena TS, Costa LJF, Santos AAP, Silva JMO. Comunidade de remanescentes de quilombolas: práticas culturais de cuidado utilizadas no puerpério. Rev Enferm UERJ: Rio de Janeiro. 2020; 28:e-50968.


3 Caetano JH, Lange C, Santos F, Filgueiras LPC, Lemões MAM, Soares MC. A Atuação de Enfermeiros em Emergência no Período Puerperal. Rev Bras Ciên Saúde. 2020; 24(01):133-146.


4 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida. Brasília: Ministério da Saúde; 2017b.


5 Classificação Internacional de Doenças – CID 10. Disponível em: < https://www.medicinanet.com.br/cid10.htm> Acesso em 21 jul 2021


6 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual de acolhimento e classificação de risco em obstetrícia / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência. Brasília, Ministério da Saúde; 2017a.


7 Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Informações de Saúde. Disponível em: Acesso em 01 jul 2021.


8 Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde; 2016.


9 Monteschio LVC, Marcon SS, Santos RMS, Vieira VCL, Oliveira MD, Goes HLF, Oliveira RR, Mathias TAF. Complicações puerperais em um modelo medicalizado de assistência ao parto. Rev Min Enferm: Belo Horizonte. 2020;24:e-1319


10 Dantas SLC, Rodrigues DP, Fialho AVM, Barbosa EMG, Pereira AMM, Mesquita NS. Representações Sociais de Enfermeiros da Atenção Primária à Saúde Sobre Cuidado de Enfermagem no Pós-Parto. Rev Cogitare Enferm. 2018;(23)3: e-53250.


11 GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6.ed. São Paulo: Atlas S.A.; 2008.


12 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Disponível em: < https://www.ibge.gov.br/pt/inicio.html> Acesso em 01 jul 2021.


13 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.


14 Souza ER, Araújo D, Passos SG. Fatores de Risco da Depressão Pós-Parto: Revisão Integrativa. Revista JRG de Estudos Acadêmicos. 2020; 03(07):463-474.


15 Mascarello KC, Horta BL, Silveira MF. Complicações maternas e cesárea sem indicação: revisão sistemática e meta-análise. Rev Saude Publica. 2017; 51: 1-12.


16 Brasil. Ministério da Saúde. Nota Técnica para Organização da Rede de Atenção à Saúde com foco na Atenção Primária à Saúde e na Atenção Ambulatorial Especializada – Saúde da Mulher na Gestação, Parto e Puerpério. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein; 2019.


17 Fusquine RS, Lino NCF, Chagas ACF, Muller KTC. Adesão e rejeição à consulta puerperal por mulheres de uma unidade básica de saúde da família. Arch Health Sci. 2019; 26(1):37-40.


18 Vilela MLF, Pereira QLC. Consulta puerperal: orientação sobre sua importância. Journal Health NPEPS. 2018; 3(1):228-240.


19 Albuquerque IA, Santos WL. Análise da Orientação Recebida pela Primigesta na Atenção Básica Sobre Amamentação. Rev Inic Cient e Ext. 2018; 1(n.esp):143-147.


20 Pícoli RP, Cazola LHO, Lemos EF. Mortalidade materna segundo raça/cor, em Mato Grosso do Sul, Brasil, de 2010 a 2015. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife. 2017; 17(04):739-747.


21 Recomendação nº 038, de 23 de Agosto de 2019. Disponível em: Acesso em 01 jul 2021.
Publicado
2022-06-11