O SETOR HOSPITALAR PÚBLICO BRASILEIRO: O CASO DO ESPIRITO SANTO

  • Eduardo Henrique loreti UNIGRAN / UFGD
  • Caio Cézar Mariano da Silva UNIGRAN
  • Edilaine Mazolini
Palavras-chave: Administração hospitalar, estatísticas hospitalares, gestão em saúde, hospitais públicos.

Resumo

A história do sistema hospitalar brasileiro mostra que o Brasil tem um sistema hospitalar pluralista e com uma longa tradição em financiar prestadores privados com recursos públicos, além de apresentar grandes problemas, sendo necessário um modelo de gestão adequado. Nesse sentido, as informações em saúde são de grande importância. Assim, esse trabalho teve por objetivo descrever as características da oferta hospitalar, o financiamento e a produção hospitalar no Brasil e no ES contribuindo assim para uma melhor gestão em saúde. O Brasil conta com 6.657 hospitais, já o Espirito Santo (ES) conta com 120 hospitais. 69,3% do gasto hospitalar total foi na média complexidade, demonstrando um problema de gestão. Com relação as características da produção e utilização dos serviços hospitalares o ES apresenta características similares aos de natureza nacional. A prática da gestão hospitalar é um processo complexo que exige o conhecimento de informações de produção e características de oferta para então propor medidas de gestão eficazes.

Biografia do Autor

Eduardo Henrique loreti, UNIGRAN / UFGD

Fisioterapeuta

Doutorando em Ciências da Saúde - UFGD

Referências

Costa RM. Analise do programa de reestruturação dos hospitais de ensino: o caso de minas gerais. 2010. 128f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Pública). Programa de Pós-graduação em Saúde Pública, Fundação Osvaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010.

ORGANIZACION MUNDIAL DE LA SALUD - Funcion de los hospitales en los programas de proteción de la salud. Primer informe del Comitê de Expertos en Organizacion de la Assistência Medica. Série de Informes Técnicos n.º 122. Ginebra, 1957.

Singes, P. Prevenir e curar: o controle social através dos serviços de saúde. 2ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 1981.

Foucault M. Microfisica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

Costin C. Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Castelar, R.; Mordelet, M. Grabois, V. Gestão hospitalar: um desafio para o hospital brasileiro. Rio de Janeiro, 2005.

La Forgia GM; Couttolenc BF. Desempenho hospitalar no Brasil. Em busca da excelência. São Paulo: The World Bank, Instituto Brasileiro para o desenvolvimento do setor Saúde/IBEDESS, Editora Singular, 2009.

Nogueira VMR, Facundes HS, Alonso CN. Políticas de saúde nos países do mercosul: um retorno à universalidade. R. Pol. Publ. 2015 19(1).

Borges FT. Anatomia da privatização neoliberal do Sistema Único de Saúde – o papel das Organizações Sociais de Saúde. São Paulo: Cultura, 2012.

Médici AC. Financiamento público em saúde na América Latina e no Caribe: uma breve análise dos anos 1990. Health technical note 3, 2005.

Paim JS. Reforma sanitária brasileira: avanços, limites e perspectivas. In: Matta GC, Lima JCF, organizadores. Estado, sociedade e formação profissional em saúde: contradições e desafios em 20 anos de SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.

Posnett J. Are bigger hospitals better? Open university press, UK, 2002.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Conta-satélite de Saúde 2010-2013. Coordenação de contas Nacionais, 2015.

WORLD BANK GROUP. Análise da eficiência do gasto público com saúde, 2017. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/maio/26/1.a-Banco-Mundial-Eficiencia-do-Gasto-com-Saude-CIT.pdf. Acesso em 05/01/2018.

Brasil. Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Comparação internacional de gastos governamentais em saúde, educação e previdência, 2015. Disponível em: http://www.planejamento.gov.br/assuntos/planeja/orcamento-federal/noticias/comparacao-internacional-de-gastos-governamentais. Acesso em: 05/01/2018.

CIHI (Canadian Institute for Health Information). Health care in Canada. Ottawa, 2005.

Publicado
2018-05-26