O ESTADO DO CONHECIMENTO COMO BASE DE FORMAÇÃO DE ALUNOS DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

UMA PESQUISA NAS REUNIÕES NACIONAIS DA ANPEd (2013-2017)

  • Valdênia Rodrigues Fernandes Eleotério
  • Maria Cristina Lima Paniago

Resumo

O tema abordado no artigo é o estado do conhecimento como base de formação de mestrandos e doutorandos nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu. O objetivo geral foi mapear o que foi produzido sobre educação e tecnologia nas três últimas reuniões nacionais da ANPEd (2013-2017) no GT-16, intitulado Educação e Comunicação. A pesquisa é de natureza qualitativa, tipo estado do conhecimento. Esse modelo de pesquisa tem caráter bibliográfico, nos permite o aprofundamento do campo teórico, acompanhar as transformações sociais e de que modo isso reflete no campo educacional. Adotamos como critério a leitura dos resumos dos trabalhos. A análise nos possibilitou perceber que em 2013 o foco das pesquisas era investigar as práticas, os diálogos e as interações com as mídias, com filmes e redes sociais. No ano de 2015 os trabalhos estavam voltados para a compreensão da produtividade e do discurso do sujeito, sua prática e a escuta em relação a essa nova cultura digital, a cibercultura. Já em 2017 a maioria dos trabalhos aborda a prática e a formação de professores para o uso das tecnologias nos diferentes contextos. Finalizarmos ressaltando a relevância dos Programas de Pós-graduação stricto sensu adotarem em suas atividades a construção do estado do conhecimento para a formação de mestrandos e doutorandos. Esse tipo de pesquisa permite-nos apropriar do embasamento teórico e dos conhecimentos produzidos num determinado tempo e comparar sua evolução ou retrocesso em outro tempo/espaço. Essa ação/reflexão nos permite evoluir enquanto pesquisador, enquanto ser social.

Publicado
2021-01-18
Seção
Eixo Temático 4 – Políticas, institucionalização e transformação digital