ESPACIALIZAÇÃO E ORDENAMENTO DAS PRAÇAS, ESPAÇOS DE RECREAÇÃO E LAZER, NA ESTÂNCIA TURÍSTICA ILHA SOLTEIRA - SP
Resumo
Esse artigo resgata a importância das praças no cotidiano dos que vivem nas
cidades, visto que a praça pode ser considerada espaço para o lazer passivo e
contemplativo. Na locomoção diária entre local de trabalho ou estudo e o
domicílio, percorrer a cidade pode se tornar uma experiência agradável com
valorização do verde e atividades ao ar livre. Este trabalho foi realizado em Ilha
Solteira, cidade paulista construída pela CESP em 1967, emancipada em 1991,
elevada à categoria de Estância Turística em 2000, devido aos seus recursos
naturais e paisagísticos. Teve como objetivo caracterizar as praças, sua
espacialização, aspectos físicos, estéticos e sociais. O diagnóstico desses
espaços, foi feito por meio de metodologia quali-quantitativa, avaliações in loco e
entrevistas. Foram analisados os equipamentos, estrutura, vegetação e formas de
uso. A porção norte da cidade, quanto ao ordenamento e uso do solo, apresenta
grande concentração de blocos de casas geminadas com poucos espaços livres.
As praças se bem reestruturadas poderão constituir-se em áreas de recreação e
lazer no cotidiano da população, contribuir para uma vivência mais rica da cidade,
quebrar a monotonia dos blocos de casas, estabelecer pontos de referência e
vínculos afetivos, e ainda aumentar o potencial turístico da cidade. Enfim, os
moradores das cidades necessitam de espaços de lazer, lugares de
simultaneidade e de encontros urbanos onde as formas de tempo e espaço
devem ser propostas e criadas à práxis.
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