AGRICULTURA E A SUJEIÇÃO DA RENDA DA TERRA EM MIRANDÓPOLIS/SP
Abstract
Devido ao processo de acumulação – primeiramente nas cidades – o capital monopolista
avança para o campo, na forma das chamadas agroindústrias, modernizando e
tecnificando a base produtiva em busca de lucro. A entrada desse capital monopolista no
campo gera exploração e/ou expropriação do campesinato, deixando a família
camponesa à mercê dos seus interesses de reprodução, visto que sua lógica é apropriarse
da renda da terra por meio da compra ou do arrendamento. Portanto, neste artigo
pretendemos analisar duas questões que parecem fundamentais nesta problemática da
terra e do capital: a primeira é entender como parcelas camponesas localizadas em
Mirandópolis/SP conseguem resistir em meio às dificuldades encontradas nos interstícios
da produção agrícola. A segunda, é saber porque à medida em que parcelas camponesas
resistem ao avanço e expansão do capital monopolista do setor sucro-alcooleiro, grande
número de camponeses deixam que seu instrumento de trabalho (a terra) seja explorada
pelo capital usineiro – mediante contrato de arrendamento – e este, por meio da
apropriação da renda, aufira a mais-valia social.
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