LUTA PELA TERRA E SOBERANIA ALIMENTAR: O CASO DO QUILOMBO CAMPO GRANDE, NO SUL DE MINAS GERAIS
Resumo
Após conquistarem mais de 9 mil assentamentos nas últimas quatro décadas e de construção contínua da luta pela terra através das ocupações, os movimentos socioterritoriais assumem, na atualidade, uma preocupação também com a orientação das questões alimentares, especialmente por meio do ideário de Soberania Alimentar, elencada pela Via Campesina. Como exemplo, consta o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que tem sido um dos maiores expoentes da luta pela terra e por Soberania Alimentar, onde em Campo do Meio – MG, através do Quilombo Campo Grande, encontramos essas duas facetas de disputa territorial e de desenvolvimento. Juntamente com a perspectiva da indissociabilidade, o trabalho se desenvolveu como parte das ações de programas de extensão da UNIFAL-MG em acompanhamento a visitas de campo, comercialização e manifestações políticas. A principal contribuição que oferecemos com este trabalho é a discussão sobre como a luta pela terra e por Soberania Alimentar têm se constituído no Quilombo Campo Grande e como as duas se entrelaçam com objetivos comuns – de se contrapor ao modelo hegemônico e de alçar modelos justos e sustentáveis de desenvolvimento contrários ao estipulado pelo capitalismo.
PALAVRAS-CHAVE: Questão Agrária; Agroecologia; Campesinato; Soberania Alimentar; Desenvolvimento Territorial.
Copyright (c) 2021 Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas - (ISSN 1808-2653)
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