Résumé
Este artigo propõe uma análise crítica do conceito de formação, com ênfase na formação docente, a partir da articulação entre textos sobre a política educacional brasileira e contribuições teórico-metodológicas de base narrativa, experiencial e reflexiva. Parte-se da compreensão da formação como categoria histórica e situada, atravessada por tensões entre orientações normativas estatais e as experiências formativas vividas pelos sujeitos docentes, marcadas pela implicação subjetiva, pela construção de sentidos e pelo desenvolvimento profissional contínuo. A análise tem como base autores como que deslocam o foco da formação para o campo da experiência, da memória e da autoformação. Conclui-se que a formação pode ser compreendida como práxis reflexiva e situada, em que cada sujeito se constitui na relação com os outros, com a prática e com a singularidade de seu percurso formativo.
