Teoria da Autodeterminação na compreensão da motivação da aprendizagem de Química dos alunos da Educação de Jovens e Adultos

  • Brenda Tavella Oliveira Universidade Estadual do Goiás - Campus Ciências Exatas e Tecnológicas
Palavras-chave: Psicologia da educação, ensino de Ciências

Resumo

Em anos recentes, a motivação dos alunos vem se tornando um dos fatores mais prejudiciais à obtenção da aprendizagem na disciplina de Química, além de influenciar diretamente o papel do docente dentro da sala de aula. Neste contexto, a presente pesquisa busca avaliar os diferentes estágios de motivação de um corpo discente de uma escola pública. Com base na identificação da motivação existente nos alunos, como ela surge e/ou fortalece o interesse ou o desinteresse pela Química como ciência. Assim, o objetivo do presente artigo foi analisar e identificar o estágio de motivação existente nos alunos da Educação de Jovens e Adultos da Escola CEJA Professor Elias Chadud da cidade de Anápolis-Goiás. A pesquisa teve como base, os fundamentos da Teoria da Autodeterminação (SDT). Tal teoria mostra ser possível determinar quais os estágios de motivação que um aluno possui dentro da sala de aula, para estudar a disciplina de Química. De acordo com a teoria supracitada, tem-se a motivação extrínseca, que é determinada por influência do meio em que se encontra o aluno e é um grau de motivação subdividido em regulações (não regulação, regulação externa, regulação introjetada, regulação identificada, regulação integrada e regulação intrínseca). E tem-se também a motivação intrínseca, na qual é guiada pelo próprio “eu” do aluno e é determinada como a motivação ideal para criar um aluno autônomo. O instrumento utilizado foi um questionário misto, sendo constituído de perguntas fechadas, baseadas no escalonamento de Likert e com uma justificativa para cada afirmação feita. Com os resultados parciais obtidos pode-se concluir que os alunos não tem a motivação intrínseca como predominante, mas sim a motivação extrínseca com a regulação integrada. Outra motivação, que se mostrou não estar presente nos alunos, foi a motivação extrínseca com a regulação introjetada.

 

Palavras chave: Motivação, Aprendizagem em Química, Teoria da Autodeterminação, Educação de Jovens e Adultos.

Biografia do Autor

Brenda Tavella Oliveira, Universidade Estadual do Goiás - Campus Ciências Exatas e Tecnológicas

Psicologia da Educação

Educação

Ensino de Ciências

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Publicado
2017-03-06