MAS A RUA É RUA, NÉ, ENTÃO A LUTA CONTINUA”
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PAPEL DO MOVIMENTO TRANS BRASILEIRO NA RESISTÊNCIA À VIOLÊNCIA TRANSFÓBICA E NA LUTA POR UMA VIDA VIVÍVEL
Resumo
Neste artigo buscamos analisar a centralidade do movimento organizado de travestis e transexuais no Brasil e, mais especificamente, no Mato Grosso do Sul, frente às constantes violências transfóbicas que acometem suas vidas. Na primeira parte do artigo realizamos um breve resgate histórico do movimento e de associações trans no Brasil e no Mato Grosso do Sul, bem como discutimos um trecho de uma entrevista com uma travesti que fala da importância do movimento social em sua vida. Na segunda parte analisamos alguns dados estatísticos recentes sobre a violência transfóbica no país. Ao nos debruçarmos sobre genealogias, narrativas e dados estatísticos, objetivamos desnaturalizar os atuais processos necropolíticos vigentes no país, ao mesmo tempo em que buscamos evidenciar a importância e atualidade dos transativismos como política de resistência, de (re)existência.
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