MAS A RUA É RUA, NÉ, ENTÃO A LUTA CONTINUA”

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PAPEL DO MOVIMENTO TRANS BRASILEIRO NA RESISTÊNCIA À VIOLÊNCIA TRANSFÓBICA E NA LUTA POR UMA VIDA VIVÍVEL

  • Daniella Chagas Mesquita Universidade Federal do Paraná
  • Jow Oliveira Araujo Universidade Federal da Grande Dourados
  • Esmael Alves de Oliveira Universidade Federal da Grande Dourados

Resumen

Neste artigo buscamos analisar a centralidade do movimento organizado de travestis e transexuais no Brasil e, mais especificamente, no Mato Grosso do Sul, frente às constantes violências transfóbicas que acometem suas vidas. Na primeira parte do artigo realizamos um breve resgate histórico do movimento e de associações trans no Brasil e no Mato Grosso do Sul, bem como discutimos um trecho de uma entrevista com uma travesti que fala da importância do movimento social em sua vida. Na segunda parte analisamos alguns dados estatísticos recentes sobre a violência transfóbica no país. Ao nos debruçarmos sobre genealogias, narrativas e dados estatísticos, objetivamos desnaturalizar os atuais processos necropolíticos vigentes no país, ao mesmo tempo em que buscamos evidenciar a importância e atualidade dos transativismos como política de resistência, de (re)existência.

Biografía del autor/a

Daniella Chagas Mesquita, Universidade Federal do Paraná

Mestra em Antropologia Social (PPGAS/UFMS), doutoranda no Programa de Pós-graduação de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Paraná (PPGAA/UFPR).

Jow Oliveira Araujo, Universidade Federal da Grande Dourados

Graduade em direito (UESC/BA), mestrande em Antropologia no Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal da Grande Dourados (PPGAnt/UFGD).

Esmael Alves de Oliveira, Universidade Federal da Grande Dourados

Doutor em Antropologia Social (PPGAS/UFSC), docente do Programa de Pós-graduação em Antropologia (PPGAnt) e do Programa de Pós-graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

Publicado
2021-12-01
Cómo citar
Chagas Mesquita, D., Oliveira Araujo, J., & Alves de Oliveira, E. (2021). MAS A RUA É RUA, NÉ, ENTÃO A LUTA CONTINUA”. Rascunhos Culturais, 12(24). Recuperado a partir de https://periodicos.ufms.br/index.php/rascunhosculturais/article/view/17825