NARRATIVAS DE MULHERES CAMPONESAS NO ARAGUAIA:
ACONTECIMENTO E MEMÓRIA
Resumo
O artigo analisa narrativas de e sobre mulheres camponesas, no contexto da Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Discute a invisibilização desses atores sociais, ignorando seu papel actorial de protagonistas tanto nas produções da literatura, quanto na historiografia e, mesmo, no jornalismo investigativo. Mobilizando categorias da sintaxe narrativa e da semiótica tensiva, são priorizadas na análise relatos de 40 camponesas sobre a repressão empreendida pelos militares na região. Ainda que se definam como adjuvantes dos companheiros, são elas fundamentais nos processos de resistência, mesmo em condições de extrema privação.
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