CRÍTICA COMPARATISTA BIOGRÁFICO-FRONTERIZA CONTEMPORÂNEA:
GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ E EDGAR CÉZAR NOLASCO, ENCONTROS AO (DES)BRITANIZAR A LITERATURA LATINO-AMERICANA
Resumo
Proponho neste artigo – por ancoragem descolonial – o exercício comparatista crítico biográfico-fronterizo contemporâneo assentado na proposta exequível da literatura comparada com dois autores latino-americanos cujo cerne cultural é por eles valorado e potencializado com visada amoderna, descolonial, ou por assim dizer, não eurocêntrica, então atravessada por questões contemporâneas a partir de e com a literatura da nossa América Latina. Por esse viés epistêmico comparatista descolonial aliançamos os autores latinos: o colombiano Gabriel García Márquez e o brasileiro Edgar Cézar Nolasco que não apenas enunciam as suas criticidades sobre a América Latina, mas potencializam, através da literatura, a nossa cultura latino-americana, logo, a nossa latinidade. Assim sendo, ao (des)britanizar friso que a crítica comparatista biográfico-fronteriza contemporânea não replica a literatura comparada tradicional – moderna –, mas sim realiza um exercício crítico que valora os loci, lugares, e o bios, vida, das criticidades latino-americanas que aqui estamos aplicando neste diálogo acadêmico-epistemológico literário.
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