O ENSINO JURÍDICO PARTICIPATIVO E AS “SOFT SKILLS” NO PROFISSIONAL DO DIREITO

  • Daniel Camurça Correia Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Karla Soraya da Costa Felipe Conciliadora Judicial pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atuando no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de Fortaleza
  • Fabíola Bezerra de Castro Alves Brasil Universidade de Fortaleza

Resumo

Objetiva-se com o presente trabalho averiguar como o ensino jurídico participativo pode contribuir para o desenvolvimento das “soft skills” no profissional do Direito do século XXI. Inicialmente, verifica-se como as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Direito interferem no processo de formação dos discentes das Instituições de Ensino Superior; depois, aponta-se as possíveis contribuições do ensino jurídico participativo para o desenvolvimento das “soft skills” e do Objetivo 4 de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU – Educação de Qualidade e, por fim, identifica-se quais habilidades o mercado de trabalho, influenciado pelas novas tecnologias, demanda do profissional do Direito do século XXI. A metodologia utilizada apoia-se em pesquisa bibliográfica, fundamentada em autores como Horácio Wanderlei Rodrigues, José Garcez Ghirardi e Marina Feferbaum, pesquisa pura quanto à utilização dos resultados e qualitativa quanto à abordagem, classifica-se ainda como descritiva, exploratória e explicativa. Conclui-se que o ensino jurídico participativo, à medida que trabalha com metodologias ativas de ensino-aprendizagem, previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Direito, desenvolve “soft skills” nos estudantes e contribui para o alcance do perfil desejado ao profissional do Direito do século XXI.

Biografia do Autor

Daniel Camurça Correia, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Graduação em História pela Universidade Federal do Ceará (2000). Mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). Doutorado em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2011). Pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Fortaleza (2018). Atualmente é professor do Curso de Direito da Universidade de Fortaleza. Líder do Grupo de Pesquisa em Filosofia do Direito (2013-CNPq/UNIFOR). Líder do Grupo de Pesquisa Justiça em Quadrinhos (2014-CNPq/UNIFOR). Avaliador Nacional e Internacional do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). ORCID: http://orcid.org/0000-0002-8963-2180

Karla Soraya da Costa Felipe, Conciliadora Judicial pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atuando no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de Fortaleza

Pós-graduanda em Mediação e Gestão de Conflitos pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Graduada em Direito (2015-2020) pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Conciliadora Judicial pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atuando no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de Fortaleza. Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Fortaleza - CE; Brasil. ORCID iD: http://orcid.org/0000-0002-5929-5400  Lattes: http://lattes.cnpq.br/5991838235514553  E-mail: karlasorayac@edu.unifor.br

Fabíola Bezerra de Castro Alves Brasil, Universidade de Fortaleza

Doutoranda em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (2018), Mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (2010), Especialização em Direito do Consumidor pela Universidade de Fortaleza (2002). Possui graduação em Direito pela Universidade de Fortaleza (1998). Atualmente é professora Assistente 6 da Universidade de Fortaleza, Coordenadora do Curso de Direito da Universidade de Fortaleza. Advogada. Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Fortaleza - CE; Brasil. ORCID iD: http://orcid.org/0000-0001-5331-3965 Lattes: http://lattes.cnpq.br/0468708354319518

Publicado
2023-03-03