UMA REFLEXÃO SOBRE A FELICIDADE E INFELICIDADE NO PROCESSO CIVILIZATÓRIO NA SOCIEDADE TECNOLÓGICA DO SÉCULO XXI

Caio Fernando de Castro

doi:10.55028/eleu.v7i13.15452

Caio Fernando de Castro Pontifícia Universidade Católica do Paraná https://orcid.org/0000-0001-9623-137X

DOI: https://doi.org/10.55028/eleu.v7i13.15452

Palavras-chave: Psicanálise. Tecnologia. Felicidade. Freud.

Resumo

Na sua obra “Mal-estar da Civilização” (1930), Sigmund Freud (1856– 1939) desenvolve uma análise de como o prazer e o desprazer se manifestam na psique do indivíduo, suas relações com o mecanismo psíquico desde o inconsciente até o consciente, do Eu ao Supereu; quais são os efeitos que tais sensações podem causar em nível patológico, além de identificar as fontes genéticas que influenciam no estado de infelicidade do indivíduo. A partir de elementos de áreas de conhecimento como a Antropologia, a Mitologia, a Sociologia e da Religião, Freud desenvolve uma investigação acerca de como se manifesta, no processo civilizatório, a felicidade e a infelicidade. Este artigo apresenta os principais conceitos da obra freudiana acerca da construção do prazer (felicidade) e do desprazer (infelicidade), propondo, além disso, uma reflexão embasada por tais conceitos para auxiliar na compreensão da realidade tecnológica no século XXI.

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Biografia do Autor

Caio Fernando de Castro, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Possui graduação em Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2020). Atualmente é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) também pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) desenvolvendo pesquisa na área de Filosofia da Tecnologia. Tem experiência na área de Filosofia Contemporânea, com ênfase em Filosofia da Técnica, atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia da técnica, Ontologia, Martin Heidegger, Gilbert Simondon, Convergência Tecnológica e Transumanismo. Possui interesse também em Filosofia da Psicanálise nos trabalhos de Sigmund Freud.

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