ROQUENTIN, CONTIGÊNCIA E NÁUSEA
Resumo
Neste artigo faremos uma breve análise acerca da náusea e o sentimento de existência no romance, A Náusea, de Jean-Paul Sartre. Pretendemos neste ensaio enfatizar como o sentimento de náusea está ligado à consciência de que a existência é pura contingência, pura gratuidade, ou seja, não ligada a nenhuma causalidade que dê um significado, a priori, para a existência. A inquietação existencial de Roquentin é fruto da consciência que, gradualmente, se depara com sua própria realidade contingente.
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Referências
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