PENSAR EM IMAGENS, PENSAR NO ABRANGENTE
Introdução ao pensar na pós-modernidade, ao pensar do Abrangente, ao pensar pré-consciente
Resumo
Trata-se de um esboço das linhas gerais do pensar em imagens, entendido, juntamente com o pensar no Abrangente, como um dos modos do pensar do Abrangente. Busca-se inicialmente apresentar a natureza epistêmica do pensar em imagens, enquanto pensar a um tempo livre e concreto, em contraposição ao pensar por conceitos ou representações e mesmo por imagens, por seu turno servil e abstrato. Em seguida, discutem-se o caráter ontológico e mais propriamente metafísico-normativo daquele pensar; em especial sua homologia com o ser e, em vista disso, o modo pelo qual, no âmbito de tal homologia, o real se impõe como o singular, no qual, em cada caso, o Abrangente se mostra como que o-posto ao ideal. Enfim, tematiza se o elemento operatório do pensar em imagens, seu caráter figurativo, ou antes, figurável.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES. De Anima. Apresentação, tradução e notas de Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Ed. 34, 2006.
ARISTOTLE, De anima. With translation, introduction and notes by R. D. Hicks. Cambridge: Cambridge University Press, 1907
BOTELLA, C.; BOTELLA, S. La figurabilité psychique. Paris: In Press Éditions, 2007.
BOULNOIS, O. Être et representation. Paris: PUF, 1999.
CARBONE, M. La chair des images: Merleau-Ponty entre peinture et cinéma. Paris: Vrin, 2011.
FEIJOO, A. M. L. C. Existência & psicoterapia: da psicologia sem objeto ao saber fazer da clínica psicológica existencial. 1. ed. Rio de Janeiro: IFEN, 2017.
FREUD, S. Gesammelte Werke: Psychoanalytische Studien + Theoretische Schriften + Briefe. E-artnow [Kindle], 2015.
HEGEL, G. W. F. Enzyklopädie der philosophischen Wissenschaften III. Die Philosophie des Geistes. Werke 10. Frankfürt a.M.: Suhrkamp, 1970.
HEGEL, G. W. F. Wissenschaft der Logik, Werke 5. Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1969.
HÖSLE, V. Begründungsfragen des objektiven Idealismus. In FORUM FÜR PHILOSOPHIE BAD HOMBURG (Hrsg.). Philosophie und Begründung. Frankfürt am Main: Suhrkamp, 1987, p. 212-267.
JASPERS, K. Einführung in die Philosophie. Zwölf Radiovorträge. München: Piper, 1953.
JASPERS, K. Von der Wahrheit, München: Piper, 1947.
MARIETTA JR., D. E., Conscience in Greek Stoicism. In Numen, 17, 3 (1970): 176-187.
MERLAN, Ph. From Platonism to Neoplatonism. The Hague: Martinus Nijhoff, 1975.
SCHELLING, F. W. J. System des transcendentalen Idealismus. Mit einer Einleitung von Walter Schulz. Hrsg. von Ruth-Eva Schulz. Hamburg: Felix Meiner, 1957.
SILVA, M. M. da. Prefácio. In SCHELLING, F. W. J. Dedução geral do processo dinâmico. Trad. Gabriel Almeida Assumpção. São Paulo: LiberArs, 2018.
SILVA, M. M. DA. O que é filosofia da manência? Prolegômenos à ideia de uma metafísica pós-moderna. Guarapuava: Projeto Katholou, agosto de 2017. [PREPRINT].
SILVA, M. M. DA. Intencionalidade em Aristóteles? Uma confrontação inicial com a leitura brentaniana de De anima 424a18. In Guairacá - Revista de Filosofia, v. 33, n. 2, (2017): 43-64.
SILVA, M. M. DA. O problema do início e a questão do Abrangente. Linhas fundamentais de uma metafísica pós-moderna. In SILVA, M. M. DA (Org.). Ser e pensar, inícios. São Paulo: Todas as Musas, 2016, p. 221-254.
SILVA, M. M. DA. Sobre a insuficiência da noção hegeliana do Ser e suas consequências na determinação do Conceito puro enquanto a verdade do Ser e da Essência. In CARVALHO, M., FIGUEIREDO, V. (Org.). Filosofia alemã de Kant a Hegel. São Paulo: ANPOF, 2013, p. 411-429.
VAZ, H. C. DE LIMA. Escritos de Filosofia II. Ética e Cultura. São Paulo, Loyola, 1988.
Todos os trabalhos que forem aceitos para publicação, após o devido processo avaliativo, serão publicados sob uma licença Creative Commons, na modalidade Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License (CC BY-NC-ND 4.0). Esta licença permite que qualquer pessoa copie e distribua a obra total e derivadas criadas a partir dela, desde que seja dado crédito (atribuição) ao autor / à autora / aos autores / às autoras.