THE EGO AND ITS AMBIGUITY IN FREUD
between theory and technique
Abstract
The objective is to expose the contrast between the theoretical consequences of desexualization for the Ego and the place it occupies in psychoanalytic treatment, according to Freud. On the one hand, the identifications of the Ego imply the giving up of sexual objects, desexualization, which generates drive defusion, due to the weakening of the erotic component that binds the death drive. In this way, the Ego acts in favor of Eros, but also of enemy drives, promoting unbinding. On the other hand, one of the main aims of treatment is to strengthen the Ego, which must appropriate the contents of the Id and reconcile its demands with those of the Superego and the external world. In this sense, the ambiguity of the Ego is highlighted by an internal tension in Freudian psychoanalysis, since it reveals the dubious condition of the Ego in the face of drives, at the same time that it unilaterally bets on its ability to unify the psychic life in technique.
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