STUDY ON THE NOTION OF FORGETFULNESS IN THE WORK OF PAUL RICŒUR
Abstract
The article analyzes the different aspects that characterize the notion of forgetting in the work of Paul Ricoeur (2012; 2020). Turning to Ricoeur's historical works, in dialogue with historians, we seek to understand the nuances and peculiarities of his concept of forgetting. In pursuit of this objective, we proceed with the comparation of two works by the philosopher, published in 1998 and 2000, respectively. In the final stage of his intellectual production, Ricoeur introduced his conception of forgetting based on his research on memory, psychoanalysis and history. Forgetting, strictly linked to memory, is both a conditioning and a resource for historical research. By presenting itself as a determining factor in the writing of history, in Ricoeur, forgetting highlights important ethical and political problems.
Downloads
References
CHANGEAUX, Jean-Pierre; RICOEUR, Paul. O que nos faz pensar? Lisboa: Edições 70, 1998.
DOSSE, François. A história. Bauru: Edusc, 2003.
DOSSE, François. A história à prova do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Editora Unesp, 2001.
DOSSE, François. História e ciências sociais. Bauru: Edusc, 2004.
DOSSE, François. Paul Ricoeur: os sentidos de uma vida (1913-2005). São Paulo: LiberArts, 2017.
DOSSE, François. Renascimento do acontecimento: um desafio para o historiador. Entre Esfinge e Fênix. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador, volume1: uma história dos costumes. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Os impedimentos da memória. Estudos Avançados, v. 34, n. 98, p. 201-218, 2020.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Uma filosofia do cogito ferido: Paul Ricoeur. Estudos Avançados, v. 11, n. 30, p. 261-272, 1997.
GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
HARTOG, François. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
RENZIKOWSKI, Joachim. Pena e direito penal em Kant: nove teses. Revista do Instituto de Ciências Penais, v. 7, n. 1, p. 1-23, 2022.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp, 2020.
RICOEUR, Paul. Ricordare, dimenticare, perdonare. Bologna: Società Editrice Il Molino, 2012.
RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. Tomo I. Campinas: Papirus, 1994.
ROLLEMBERG, Denise. Resistência: memória da ocupação nazista na França e na Itália. São Paulo: Alameda Editorial, 2016.
SILVA, Helenice Rodrigues da. “Rememoração”/comemoração: as utilizações sociais da memória. Revista Brasileira de História, v. 22, n. 44, p. 425-438, 2002.
SOARES, Martinho. Ricoeur e os clássicos: tempo, narrativa e memória. In: PORTOCARRERO, Maria Luísa; BEATO, José (Org.). Paul Ricoeur em Coimbra: recepção filosófica da sua obra. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016, p. 157-193.
TODOROV, Tzvetan. Los abusos de la memoria. Barcelona: Paidós, 2000.
TRAVERSO, Enzo. Melancolia de esquerda: marxismo, história e memória. Belo Horizonte: Âyiné, 2022.
TRAVERSO, Enzo. O passado, modos de usar: história, memória e política. Lisboa: Edições Unipop, 2012.
UMBELINO, Luís António. O que nos faz pensar: Paul Ricoeur na Escola do Biranismo. In: PORTOCARRERO, Maria Luísa; BEATO, José (Org.). Paul Ricoeur em Coimbra: recepção filosófica da sua obra. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016, p. 63-79.
Copyright (c) 2022 Rodrigo Augusto de Souza
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Todos os trabalhos que forem aceitos para publicação, após o devido processo avaliativo, serão publicados sob uma licença Creative Commons, na modalidade Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License (CC BY-NC-ND 4.0). Esta licença permite que qualquer pessoa copie e distribua a obra total e derivadas criadas a partir dela, desde que seja dado crédito (atribuição) ao autor / à autora / aos autores / às autoras.