NECESSIDADE, LIBERDADE E TELEOLOGIA EM MARX

Mots-clés: Liberté. Nécessité. Téléologie. Marx. Lukács.

Résumé

Acompanhando as inflexões da trajetória intelectual de Marx, busca-se indicar as diferentes maneiras como foi pensada a liberdade, desde seus primeiros escritos até seus textos de maturidade. O artigo procura esclarecer alguns aspectos acerca da liberdade no pensamento maduro de Marx, a partir das considerações do autor sobre a relação entre necessidade e liberdade, causalidade e teleologia, e do desenvolvimento dado a essa temática por György Lukács. Interessa-nos demostrar como a categoria da teleologia, reconduzida por Marx ao seu terreno legítimo, a esfera das ações humanas, possibilita uma mais adequada consideração acerca da liberdade em sua relação com a necessidade, e afasta-o definitivamente de uma filosofia da história de talhe hegeliano.

##plugins.generic.usageStats.downloads##

##plugins.generic.usageStats.noStats##

Biographie de l'auteur

Ana Selva Castelo Branco Albinati, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1990), graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981), mestrado (1999) e doutorado (2007) em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professora do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Tem experiência na área de Filosofia Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: ética, marxismo e filosofia social, ensino de filosofia. Professora aposentada na rede municipal de educação de Belo Horizonte, tendo experiência no magistério de filosofia no ensino médio. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Marxologia e Estudos Confluentes da Universidade Federal de Minas Gerais vinculado ao Diretório de Grupos de Pesquisas do CNPQ (ref.: UFMG -0253). Possui pós-doutorado pela Universidade de Buenos Aires, com o fomento da Capes.

Références

ALTHUSSER, Louis. Marxismo e Humanismo. In ALTHUSSER et.al. Polêmica sobre o humanismo. Lisboa: editorial Presença, s/d.

ENGELS, Friedrich. Anti-Dühring. São Paulo: Paz e Terra, 1976.

FORTES, Ronaldo V. As novas vias da ontologia em György Lukács. Saarbrucken: Novas edições acadêmicas, 2013.

LUKÁCS, György. Para uma ontologia do ser social. v. I. São Paulo: Boitempo, 2012.

LUKÁCS, György. Para uma ontologia do ser social. v. II. São Paulo: Boitempo, 2013.

LUKÁCS, György. O jovem Hegel e os problemas da sociedade capitalista. São Paulo: Boitempo, 2018.

MARX, Karl. Escritos de juventude. México, Fondo de cultura económica, 1987.

MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo, 2005.

MARX, Karl. Miséria da filosofia. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

MARX, Karl. A questão judaica. São Paulo: Boitempo, 2010.

MARX, Karl. Grundrisse. São Paulo: Boitempo, 2011.

MARX, Karl. O 18 de Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo, 2011b.

MARX, Karl. Diferença entre a filosofia da natureza de Demócrito e a de Epicuro. São Paulo: Boitempo, 2018.

MARX, K./ENGELS, F. A sagrada família. São Paulo: Boitempo, 2011.

Publiée
2020-07-08
Rubrique
Artigos