A NOÇÃO DE MUNDO EM HEIDEGGER

abertura, ambiente e linguagem

##plugins.pubIds.doi.readerDisplayName##: https://doi.org/10.55028/eleu.v8i14.15680

Résumé

Este artigo pretende trabalhar a noção de mundo no pensamento heideggeriano. Trata-se de pensá-lo como chave de acesso para leitura da filosofia de Heidegger. Vale destacar que a compreensão de mundo heideggeriana permite observar como o autor pretende romper com a tradição ôntico-metafísica. Também é possível notar como Heidegger indica o caminho para reconciliação entre sujeito e mundo. Não há, contudo, intenção de exaurir os elementos aqui tratados. Na primeira seção a noção de mundo será trabalhada no contexto da obra Ser e Tempo, mencionando alguns existenciais como a mundidade. Após, volta-se o olhar para a obra Os conceitos fundamentais da metafísica, buscando distinguir mundo e mundo ambiente (Umwelt). Por fim, abordar-se-á brevemente a última fase de Heidegger a partir da obra A caminho da linguagem. Assim, será possível notar como a linguagem assume uma posição de primazia sem, entretanto, colocar de lado a noção de mundo, apenas modificando-a.

##plugins.generic.usageStats.downloads##

##plugins.generic.usageStats.noStats##

Biographie de l'auteur

Matheus Paiva, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Filosofia, linha Ética e Politica na Universidade Federal do Paraná. Mestre em Filosofia pela UFPR com bolsa CAPES/DS (2022). Graduado em Direito pela Faculdade de Direito do Sul de Minas (2019). Participou do programa de Iniciação Científica pela FAPEMIG nos anos de 2017 e 2018. Realizou estágio em escritório de advocacia nos anos de 2015 e 2016, bem como no Ministério Público Estadual da Comarca de Paraisópolis/MG em 2019. Participa do grupo de pesquisa "Razão Crítica e Justiça Penal" desde 2017; e projeto de pesquisa "Democracia em Crise: violência biopolítica e gestão neoliberal da vida de populações". Além disso, atuou como monitor na disciplina de Sociedade e Criminalidade e também Sociologia e Antropologia nos anos de 2018 e 2019.

Références

AGAMBEN, Giorgio. O Aberto: O homem e o animal. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Revista. 2017.

CABRAL, Alexandre Marques. Heidegger e a destruição da ética. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, Mauad Editora. 2009.

CASANOVA, Marco Antônio. Compreender Heidegger. 2ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes. 2009.

CASANOVA, Marco Antônio. Mundo e Historicidade: leituras fenomenológicas de Ser e Tempo – vol. 1. 1ª ed. Rio de Janeiro: Via Verita. 2017.

DUARTE, André de Macedo. Heidegger e a linguagem: do acolhimento do ser ao acolhimento do outro. Natureza Humana. São Paulo, v. 07, n. 1, p. 129-158, 2005. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302005000200004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 22 mar. 2022.

HALL, Harrison. Intentionality and world: Division I of Being and Time. In: The Cambridge Companion to Heidegger. 1ª ed. Nova York: Cambridge University Press. 1993.

HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 1ª reim. Campinas: Ed. UNICAMP. 2014.

HEIDEGGER, M. Os conceitos fundamentais da metafísica: Mundo, finitude, solidão. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária. 2011.

HEIDEGGER, M. Parmênides. Petrópolis: Vozes. 2008.

HEIDEGGER, M. Introdução à filosofia. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes. 2009.

HEIDEGGER, M. A caminho da linguagem. Petrópolis: Vozes. 2003.

HEIDEGGER, M. Ensaios e conferências. 8ª ed. Petrópolis: Vozes. 2002.

HEIDEGGER, M. Sobre a essência da linguagem. Petrópolis: Vozes. 2015.

HEIDEGGER, M. Seminários de Zollikon. Rio de Janeiro: Via Verita. 2021.

MACDOWELL, J. A. A gênese da ontologia fundamental de Martin Heidegger. São Paulo: Editora Herder e Editora Universidade de São Paulo. 1970.

Publiée
2023-10-17
Rubrique
Artigos