ÉTICA E EXISTÊNCIA
o conceito de morte em Rousseau
Résumé
O presente artigo pretende fazer uma análise do conceito de morte no pensamento de Rousseau, em especial nas obras Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, no Emílio e no Contrato Social. Será a morte uma aquisição natural? Ou é ela uma invenção humana? Não são poucas as referências de Rousseau sobre essa questão, tanto nas suas obras políticas quanto nas suas demais obras, encontramos uma filosofia da morte ou seria uma filosofia da vida? A morte aparece nas obras de Rousseau em duas concepções diferentes, uma em referência as questões políticas e a outra em harmonia com os problemas existenciais.
##plugins.generic.usageStats.downloads##
Références
ARCO JUNIOR, Mauro Dela Bandeira. A palavra cantada ou a concepção de linguagem de Jean Jaques Rousseau. 2012. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade de São Paulo, São Paulo.
BÍBLIA. A.T. Gênesis. In: Bíblia: Antigo e Novo Testamentos. Tradução Ecumênica (TEB). São Paulo: Edições Loyola, 1988.
BURGELIN, Pierre. La philosophie de l’existence de Jean-Jacques Rousseau. Genève: Slatkine Reprints, 1952.
CASSIRER, Ernest. A questão Jean Jacques Rousseau. Tradução de Erlon José Paschoal; Jézio Gutier. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.
DERATHÉ, Robert. Le rationalisme de Jean Jacques Rousseau. Paris: PUF, 1948.
DERATHÉ, Robert. Rousseau e a ciência política de seu tempo. São Paulo: Ed. Barcarolla; Discurso Editorial, 2009.
DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 1973.
DERRIDA, Jacques. La linguística de Rousseau. Trad. Alberto Drazul. Buenos Aires: Ed. Calden, 1970.
DOZOL, Marlene de Souza; REIS, Lia Presgrave. Rousseau e o sentimento de existência como recurso autobiográfico e autoformativo. Revista Dialectus, n. 15, p. 122-142, 2019. DOI: https://doi.org/10.30611/2019n15id43140.
ESPÍNDOLA, Arlei de. Rousseau leitor de Sêneca: entre os pressupostos e a originalidade de sua filosofia moral. 2005. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
FORTES, Luiz Roberto Salinas. Rousseau: O bom Selvagem. São Paulo: FTD, 1989.
FORTES, Luiz Roberto Salinas. Rousseau da teoria à prática. São Paulo: Ática, 1976.
GRIMSLEY, R. Kierkegaard and Rousseau. In: Søren Kierkegaard and French Literature. Cardiff: University of Wales Press, 1966, pp. 89-111.
MONTEAGUDO, Ricardo. Rousseau Existencialista. São Paulo, Transformação, v. 27, n. 1, p.51-59, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-31732004000100005.
PAULA, Márcio Gimenes de. Kierkegaard, leitor de Rousseau e da Revolução Francesa: uma brevíssima análise de trechos selecionados dos diários e da resenha duas eras. Sergipe, Cadernos UFS, 2010.
PRADO JUNIOR, Bento. A retórica de Rousseau. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Coleção Os Pensadores. Vol. I e II. São Paulo: Abril Cultural, 1999.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da Educação. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
ROUDINESCO, E. Bataille entre Freud et Lacan: une expérience cachée. In: Georges Bataille après tout. Paris: Belin, 1995, pp. 191-212.
STAROBINSKI, Jean. Jean Jacques Rousseau: A transparência e o obstáculo; seguido de sete ensaios. Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
STREVA, Juliana Moreira. J. J. Rousseau e o existencialismo: uma análise acerca do afeto, da potencialidade humana e da angústia de acordo com Rousseau, Sartre e Nietzsche. São Paulo, Aurora, 2005.
Copyright (c) 2024 Sérgio Bernardo de Almeida
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Todos os trabalhos que forem aceitos para publicação, após o devido processo avaliativo, serão publicados sob uma licença Creative Commons, na modalidade Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License (CC BY-NC-ND 4.0). Esta licença permite que qualquer pessoa copie e distribua a obra total e derivadas criadas a partir dela, desde que seja dado crédito (atribuição) ao autor / à autora / aos autores / às autoras.
