Flexibilização da política ambiental no contexto das mudanças climáticas e os impactos socioterritoriais para o Pantanal Sul-mato-grossense

  • Elisa Pinheiro Freitas Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Leandro dos Santos Pereira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Rafael Rocha Sá Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Vitória dos Santos Pereira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo

Observou-se que diferentes áreas que constituem o bioma Pantanal foram afetadas por grandes incêndios entre 2019 e 2020. A frequência de estiagens, em decorrência das mudanças climáticas, tende a alterar o regime hidrológico dos rios que compõem as bacias hidrográficas do Paraguai e do Paraná. O objetivo deste artigo é demonstrar que a flexibilização da política ambiental ampliou os conflitos entre as populações tradicionais e os setores ruralistas, acelerou a perda de biodiversidade e gerou impactos socioterritoriais para as populações residentes na região do Pantanal Sul-mato-grossense.

Biografia do Autor

Elisa Pinheiro Freitas, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Em 2003 concluiu o Bacharelado e a Licenciatura em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) e em 2005 ingressou no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade de São Paulo (USP) onde obteve o título de Mestre em Geografia Humana em 2008. Doutorou-se em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP) em 2013, tendo cumprido parte do doutoramento junto ao Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa (UL)/Portugal com o aporte financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) através do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE). Atualmente realiza o Pós-Doutorado na Universidade de São Paulo (USP) sendo Bolsista do Programa de Pós-Doutorado Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é Professora na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Campus Pantanal (CPAN) e Professora Colaboradora no Programa de Mestrado em População, Sociedade e Território do Instituto de Geografia e Ordenamento Territorial (IGOT) da Universidade de Lisboa (UL). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Agrária, Geografia Econômica, Geografia Política/Geopolítica e Geografia dos Recursos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: questão agrária, movimentos sócios-territoriais, políticas de ordenamento territorial voltadas para a regulação da produção de recursos energéticos. alternativos, tais como os biocombustíveis. Também possui larga experiência no ensino de Geografia e em políticas voltadas para a educação pública.
Leandro dos Santos Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Licenciado em Geografia e Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços (PPGEF) pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Câmpus do Pantanal (UFMS-CPAN). Atualmente é Bolsista da Fundect-MS desenvolvendo pesquisa sobre o Saneamento básico na fronteira internacional Brasil-Bolívia e Docente na rede estadual de ensino básico de Mato Grosso do Sul.

Rafael Rocha Sá, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Graduado em Geografia – Licenciatura pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – Câmpus do Pantanal (UFMS-CPAN). Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Estudos Fronteiriços (PPGEF-UFMS). Desenvolve pesquisas e estudos na área de Geografia, com ênfase em Geotecnologias, Geografia da Saúde e Geografia Urbana. Atualmente leciona como Oficial R2 no Colégio Militar de Campo Grande.

Vitória dos Santos Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Graduanda do Curso de Geografia - Campus do Pantanal (CPAN-UFMS). Atualmente é Bolsista PIBIC.

Publicado
2023-08-01
Seção
Dossiê: CPAN-55 anos