FRONTEIRA BRASIL-BOLÍVIA

GEOSSÍMBOLOS E REGIÕES TRANSFRONTEIRIÇAS

  • Matheus Valadares da Silva Universidade de Brasília
  • Gloria Maria Vargas López de Mesa Universidade de Brasília (UnB)
DOI: https://doi.org/10.55028/geop.v20i38.24555

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar os significados e as manifestações simbólicas de geossímbolos na fronteira entre Corumbá (Brasil) e Puerto Quijarro (Bolívia), relacionando-os aos contextos transfronteiriços. A pesquisa adota abordagem qualitativa, com análise documental, trabalhos de campo e revisão bibliográfica, focalizando no rio Paraguai e Pantanal. Os resultados indicam que os geossímbolos ultrapassam sua dimensão natural, sendo apropriados social e culturalmente pelas populações fronteiriças como referências de identidade, pertencimento e interação. Os geossímbolos constituem ferramentas analíticas fundamentais para compreender a produção de sentidos no espaço transfronteiriço e os modos como a fronteira é vivida, negociada e representada pelas populações.

Biografia do Autor

Gloria Maria Vargas López de Mesa, Universidade de Brasília (UnB)

Possui graduação em Biologia - Universidad de Los Andes, mestrado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo e doutorado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor associado da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Política e Geografia Cultural atuando principalmente nos seguintes temas: território, paisagem e cultura, geopolítica e geografia política.

Publicado
2025-12-02
Edição
v. 20 n. 38 (2025): Revista Geopantanal n.38
Seção
Dossiê: Estudos Fronteiriços
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